Miraculous Dragons escrita por April Criatividade Brooke, HeloiseC


Capítulo 8
I was just trying to be the best for you...


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo! YAY!



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Eu estava apenas tentando ser o melhor para você...

 

 

Tanto a taxa de criminalidade quanto a mortalidade e acidentes diminuíram com a chegada dos novos heróis para ajudar a população, mas o que ainda não se sabe é como e o porquê tantos supervilões vêm aparecendo em Berk, alguns exemplos como: Sugilite, Twin Skeleton, Encyclopedium, Expectra e muitos outros.

                As pessoas por trás destes vilões alegam não se lembrar de absolutamente nada, num efeito diagnosticado como amnésia traumática, os melhores profissionais vem atuando nesta área para que possamos saber o que está acontecendo.

                Nenhum repórter conseguiu imagens concretas e físicas destes heróis em ações, todavia a população agradece pelas ruas mais seguras e a segurança de suas crianças em casa. Então a questão para Fúria da Noite e Nadder mortal é: O que está acontecendo? E como podemos ajudar?

                Quem vos fala é Clarisse Lake e fiquem ligados para mais notíci...

 

                Desligo a TV.

                Era justamente nessas horas que eu adoraria ter o numero da Nadder Mortal no telefone, precisava falar com ela, tínhamos de conversar sobre isso. O povo merece saber o que está acontecendo por aí, mas nunca conseguíamos resolver isso porque usar nossos poderes especiais gastava nossa ultima gota de energia daí era uma questão de minutos antes de se transformar de volta ao normal.

                - Acha que devíamos contar as pessoas sobre os Nano dragões, Banguela?

                Ele levantou a cabeça do meu lado e fechou meus olhos com suas patas minúsculas, era hora de dormir, sem duvida. Banguela estava cansado depois de termos salvado centenas de pessoas de um incêndio pouco tempo atrás.

                Mas no dia seguinte ele não escapou desta pergunta logo cedo, tive de obrigá-lo a falar logo de manhã, coisa que ele odiava, e seu humor não foi o dos melhores:

                - Ora, façam o que acharem melhor! Me alimente!

                - Banguela...

                - Ok, ok, mas estou falando sério. Fale com sua namoradinha sobre isso, pensem bem sobre o que fazer... - Ele engatinhou para debaixo do meu travesseiro e sua voz ficou abafada – É raro encontrar heróis do tipo de vocês, mas eu não entendo esse novo século mesmo...

                Banguela soava com uma senhora de idade emburrada com o mundo no asilo, reclama que nem sente... Nunca mais o faço falar de manhã.

                As aulas passaram lentamente hoje, Asgard ficara mais com Heather hoje e eu fiquei com Astrid como parceira na aula de biologia e laboratório químico até o fim do semestre, mas parece que minha cabeça está recebendo mais informações do que pode processar e eu teria mais duas aulas depois da escola, meu professor de francês já começara a notar que eu estava indisposto às vezes por conta das batalhas e ele não era dos mais compreensivos...

                - Atencion! Soluço o que está acontecendo com você, rapaz? Terei de alertar seu pai sobre isso?

                Eu peguei no sono sentado durante minha aula particular, isso nunca aconteceu antes e eu não tinha energia nem para e sentir culpado. Andava dormindo no carro, no intervalo, em pé... Não tinha tempo para descansar, eu estava fazendo muita coisa ao mesmo tempo.

                Um terremoto interrompeu o sermão do meu professor, espero não ser o que eu penso que seja.

                - Hã... Professor? Posso ir ao banheiro?

                - Depois de dormir na minha aula, nem pensar! Ignore isso, deve ser outro daqueles super vilões ridículos!

                - Mas eles são perigosos, não devíamos ver o que está acontecendo? Sugilite tinha dezessete metros! – Questionei.

                - Deixe que Fúria da Noite balance aquela varinha mágica dele e voltaremos ao normal – A veia em sua testa estava prestes a explodir – Agora voltemos para a aula, estamos num dos lugares mais seguros de Berk, pare de tentar procrastinar, meu jovem! – Gritou o professor Bolor.

                Precisava sair dali.

                - Não! Preciso ir! – me levanto pegando minha bolsa – Sinto muito professor!

                - Soluço Haddock Horrendus volte já aqui, pode ter certeza de que seu pai vai saber disso! Quanta indisciplina!

                “Outro ataque não... Agora não...” pensei.

                Mas não adiantava reclamar, um Melequento de 23 metros aterrorizava a cidade. Sim, estou falando sério. Eu não acredito que ele também decidiu entrar nessa, será possível que virou moda ter um Nano Dragão?

                Por sorte, a aula hoje fora em casa, o professor ficou na sala com a maioria do pessoal que trabalhava lá em casa enquanto o sistema de segurança fora ativado, não fazia a menor ideia de onde Banguela poderia estar nessa situação e estava morto de cansaço.

                “Vamos lá, Nadder vai precisar de mim!” Me motivava andando pelos corredores.

                Banguela apareceu correndo como um pequeno rato nos corredores.

                - Emergência grande! Espinha de peixe, temos que correr muito! – Ele pula no meu colo.

                - Sim, sim, mas antes... vamos dar uma passadinha no laboratório.

***

            Corri em direção onde se encontrava o Melequento gigante que aterrorizava todos esmagando tudo o que via pela frente. Carregando dois objetos comigo. Nadder já se encontrava no local tentando parar o Melequento gigante com suas flechas de espinhos, mas nada parecia funcionar, ele nem sentia.

— Olá, m'lady. 

— Por que demorou tanto? - Nad parou de atirar suas flechas e analisou Melequento G come se tentasse encontrar o Nano Dragão.

— Fui pegar essas coisinhas aqui. - Mostrei os objetos. Nad me olhou esquisito.

— Um óculos de sol e essa coisa esquisita? - Perguntou confusa.

— Os óculos são para seus olhos não ficarem feridos quando tiver muita luz. - Entreguei os óculos.

— E essa "coisa"... - Prendi em minha cauda. - Vai me ajudar a voar.

Nadder encarou os óculos, que possuíam um modelo diferente dos normais, indiferente. E depois encarou minha cauda com o mesmo olhar preocupado, mas sorriu com incentivo.

— Loucura, mas pode funcionar. - Vestiu os óculos e encarou o gigante que destruía a cidade, e saiu correndo. - Vamos logo, antes que a situação piore!

— Algum plano? - Corri atrás dela. 

— Você é o garoto dos planos. - Pude vê-la sorrir mais uma vez - Mas você poderia distraí-lo enquanto procuro o Nano Dragão.

— Como sempre. - Revirei os olhos. Nadder sorriu novamente.

— Foi você que perguntou! - Disse e logo em seguida decolou.

Não deixei de sorrir, mas fiquei sério rapidamente ao ver o Melequento gigante se aproximar da ponte principal. No outro lado ainda havia pessoas "evacuando" o local. 

— EI! - Gritei para o gigante que procurou de onde vinha a voz. - Não acha que já destruiu coisas de mais? 

Melequento finalmente me avistou e sorriu maldosamente, se bem que ele vivia com esse sorriso.

— FÚRIA DA NOITE! ESTAVA TE ESPERANDO! - Gritou quase me deixando surdo. Não entendo qual é desses gigantes sobre ficar gritando ao invés de falar. Ele se virou para mim.

"Por favor, funcione..." Rezei em minha mente.

Bati minhas asas para decolar e saltei para cima. Subi uns dois metros com meu grande esforço e caí de volta ao chão. Olhei ara minha cauda percebi que ela não permanecia "aberta".

— Os deuses devem me odiar...

— FURY! - Escutei a voz da Nadder.

Olhei para cima a tempo de ver um pé gigante se aproximando de mim, cambaleei correndo para fora do alcance de seu pé e pulei caindo sentado.

Melequento agora sabendo a presença da Nadder, tirou algo de seu bolso e mirou nela. Uma luz branca cercou a Nadder. Implorei para os óculos terem funcionado, mas o vi refletindo a luz ainda mais forte.

—Argh!! - Escutei e vi Nad cair desnorteada no chão.

— Nad! - Segurei minha cauda artificial tentando fazê-la abrir, desesperado, mas não funcionava.

Melequento riu num som estrondoso olhando para nós dois.

— VOCÊS SÃO TÃO INÚTEIS! FOI FÁCIL DEMAIS!

Melequento vinha até mim batendo o punho na outra mão com um sorriso maldoso.

— PRIMEIRO ACABAREI COM O TÃO FAMOSO FÚRIA DA NOITE, DEPOIS VEM A NADDER E, POR FIM, ASTRID HOFFERSON SERÁ MINHA!

— Funciona, vai, vai, vai, vai... - Fiquei desesperado mexendo na cauda.

— Largue isso e faça do seu jeito! - Nadder exclamou ainda sem conseguir enxergar – Largue isso e faça do seu jeito!

Encarei Melequento que se aproximava e optei por escutar a Nad. Me levantei ignorando a cauda e corri/planei longe do gigante.

— VOLTE AQUI! - Rosnou Melequento.

Evitei me aproximar dele, o fiz esquecer por um instante a Nadder, tempo o suficiente para ela recuperar sua visão e procurar pelo Nano Dragão.

— Quem tá parecendo o inútil aqui é você! - Irritei o Melequento. - É difícil assim me pegar?

— CALE A BOCA! 

Nadder pousou ao meu lado e juntos desviávamos do gigante.

— Atrás da orelha esquerda. - Disse Nad.

— Certo... - Olhei a nossa volta e percebi a ponte loga a frente. - Prepare sua flecha, destruiremos uma ponte!

Nadder pareceu entender. Atravessamos a ponte “Live Street” com certa vantagem de Melequento e Nad pegou sua flecha.

 - Arrow forbannet (flecha amaldiçoada) - Seus olhos se dilataram completamente, e soltou a flecha acertando o chão entre as pernas de Melequento. A ponte desmoronou com o gigante que caiu no grande em pleno o mar aberto que cortava a cidade.

Corri até a beira da ponte quebrada.

— Plasma eksplojon (explosão de plasma). - Fiz o movimento com minha espada, mirando onde o Nano Dragão se encontrava. Logo o dragãozinho sumiu, as coisas e a ponte destruídas voltaram ao normal e Melequento começou a encolher. Nadder voou até ele e o retirou da água, mas ele não era o Melequento.

"Gustav...?" Pensei atordoado.

— O que aconteceu? - Perguntou também atordoado.

Suspirei ao olhar a bagunça que havia feito, esse fora um dos meus piores dias... Mas conseguimos ajudar o pobre garoto a voltar para casa em segurança, não trocamos uma palavra, não queria falar nada depois do perigo que nos expus.

Fitei o horizonte da cidade anoitecida do alto do hotel “Behind the Horizon” (onde lutamos contra Skelenton) com receio, frustrado com minhas invenções idiotas e por tantas fraquezas. Suspirei cansado. Me sinto um inútil sem o poder de cura. Sem essa roupa sou apenas um garoto adolescente normal reclamando da vida, apenas como Fúria da noite me sinto importante, mas nem tanto...

Nadder se aproximou e sentou ao meu lado também fitando o horizonte.

— Hey, Fury?

— Sim? - A encarei.

— Você sabe que tem nenhuma razão para estar preocupado, não é? - Desviei o olhar enquanto ela falava. - Somos um time! – Nadder segura meus ombros com aquele sorriso que eu gostava tanto - E isso significa que podemos contar um com o outro! Eu posso ser suas asas e você os meus olhos... Não vê que não há razões para preocupação?

Nadder me olhou ainda com um sorriso no rosto e, ao terminou sua fala, bagunçou meus cabelos me chamando de bobão. Não pude de deixar de devolver o sorriso, compreendendo completamente o que ela havia dito.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo: 06/05/ 2016 muahahahahah
Eu to preparando uma coisa tããããããããão diabólicas (mentira :-) Não cheguei lá ainda )



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