SuperHero escrita por RockyRacoon


Capítulo 17
Capítulo 16 - As Preparações


Notas iniciais do capítulo

oiee~~ pessoinha linda que lê a fanfic! sentiram minha falta? espero que sim!
demorei pra postar hoje porque chegue absolutamente MORTA do colégio, e fui puxar um ronco. quando acordei, era hora de ir pra academia, e quase não voltei mais '-'. mas enfim, aqui está, espero que vocês gostem e boa leitura!



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Elsa suava, mesmo sabendo que isso era quase impossível, dado seu dom. Sua espiração estava ofegante, suas pupilas contraídas a níveis dolorosos, e seus pensamentos estavam a mil. Seu corpo inteiro queimava, de dor e expectativa, e sua mente borbulhava com o poder que corria por suas veias. Seu sangue estava frio, e só não congelava porque ela não o permitia. Qualquer parada para olhar em volta a desesperaria: o ambiente estava completamente congelado, estacas de gelo grossas e afiadíssimas espalhadas e encrustadas em todos os objetos e paredes arredondadas da Sala de Treinamento. Seus pulmões queimavam com a respiração pesada do ar gélido à sua volta, e ela tinha hematomas espalhados pelo corpo.

Mas isso não era nada comparado a Edmund.

O homem de cabelos cinzentos e olhos arranjados (mais tarde Elsa fora descobrir que ele usava lentes azuis, mas por causa da cor natural de seus olhos eles ficavam castanho-acinzentados) a observava do outro lado da sala, bumerangue em mãos. Diferentemente do que ele carregava consigo a todo o tempo, o que ele usava para treinar Elsa era de bronze, um metal leve e afiadíssimo, que deixava leves cortes na pele dela se qualquer coisa a distraísse por um mero momento. Edmund era habilidoso o bastante com o instrumento em suas mãos para não machucar verdadeiramente Elsa quando a atacava, mas ainda assim os cortes doíam como cortes de papel. Ainda assim, mesmo ele sendo extremamente mais forte, mais rápido e mais habilidoso, Elsa aprendia rápido, e logo Edmund entrou em desvantagem contra a moça de cabelos platinados. Ela passou a mirar, não nele, mas no ponto para onde ela sabia que ele desviaria se ela o atacasse, e era por pouquíssimos milímetros que Edmund não era empalado em estacas de gelo grossas como troncos de árvores. Apesar disso, ele também se adaptava muito rápido, e a luta entre eles ficava sempre equilibrada.

Fada e Sandy ajudavam Elsa na parte do controle. Em menos de uma semana, Elsa já aprendera a moldar e manipular o gelo que ela queria que aparecesse, e em pouco tempo a neve e o vento também eram seus aliados. Ela não era leve o bastante para planar como Jack fazia, tampouco traumatizada o bastante para ter reflexos tão rápidos quanto os dele, mas todos sabiam que seria uma luta um tanto injusta se eles decidissem lutar.

Norte ensinava Elsa a disfarçar. Ele a ensinou truques de maquiagem para mascarar sua palidez, luvas especiais para esconder suas mãos azuis, como manter o ar à sua volta consideravelmente aceitável a níveis humanos, e etc.

Elsa adorava treinar com os Guardiões, mas sentia saudades de sua irmã.

Por ser agora um membro do grupo deles, Elsa precisou manter o blog off-line por alguns meses enquanto ela concluía seu treinamento. Nenhum dos quatro a permitia sair da fábrica, pois aparentemente a Gangue dos Pesadelos ainda estava na ativa. Mas o que Elsa sabia era que mais ataques foram feitos, e poucos foram parados pelos Guardiões em si.

Os Quatro Grandes estava dominando as ruas de Guardian City e o coração do povo.

Persephone – Rapunzel, Elsa tinha certeza – era a mais frágil do grupo, mas nem por isso a mais fraca. O que ela não tinha em força física, ela compensava em habilidades usando seu próprio cabelo de chicote. Ela era rápida e tinha uma mente engenhosa, boa para sair de situações de risco em pouco tempo. Ela também ajudava quando alguém se feria durante as batalhas, usando seu cabelo mágico para curar doentes e feridos. Seu uniforme era rosa-claro e roxo, e era lindamente bordado e claramente feito à mão, assim como os uniformes de todos os outros.

Eros, ou Cupido – obviamente Mérida -, era a mais ágil e etérea do grupo. Literalmente uma anja com asas fabulosas e meio exageradamente grandes, cupido usava também um arco e flecha mortal para qualquer inimigo, mas inofensivo para humanos comuns, claramente um artefato mágico. Seu uniforme era uma túnica de seda branca bem fina que não deixava muito à imaginação, e um shortinho rente às pernas grossas por baixo. Só.

Dragon King – Richard, por incrível que pareça – era o mais poderoso deles. Ele literalmente controlava um fucking exército de dragões. Seu dragão principal, Banguela, era um dragão negro de olhos verdes extremamente perigoso, que ao invés de soltar fogo pelas ventas, soltava raios. Seu uniforme era um traje negro de tecido que à distância brilhava como as escamas de seus dragões com uma capa verde-clara por cima. Ele não se importava muito em usar máscara, uma vez que seu dom, quando utilizava, deformava levemente seu rosto, dando-lhe escamas e chifres.

Frostbite continuava o mesmo. Ainda era misterioso, ainda aparecia nos momentos mais críticos, ainda desaparecia sem deixar vestígios após as batalhas, ainda conquistava corações sem dizer uma palavra e, apesar de tudo, ainda procurava por Elsa incessantemente dia e noite. Ela sabia disso, e estava ansiosa por ter uma séria conversa com ele.

Mas por hora, tudo o que ela podia fazer era ficar mais forte.

—Elsa? Alô! Elsa?! Terra chamando Elsa, Houston, temos resposta?

Elsa, imersa em pensamentos, é arrancada das profundezas de sua mente pela voz impaciente de Edmund, que a chamava já há um tempo.

—eu, ahn, desculpe. Estou distraída hoje. – Elsa diz, saindo da posição de luta e ajeitando os cabelos. – podemos encerrar mais cedo?

—desde que não se torne uma rotina... – Edmund diz, se ajeitando também. – Norte quer falar com você. Parece sério. Tome um banho e vá vê-lo.

—okay.

Enquanto andava em direção a seu quarto, Elsa tentava se focar no pensamento “o que diabos Norte quer comigo?”, mas tudo no qual ela conseguia focar no momento era “sinto falta de Anna...”, e isso estava estampado em seu rosto, em suas feições tristonhas. Se Tathiana tivesse visto, muito provavelmente culparia a si mesma, tratando Elsa como a uma criança, algo que seria irritante, mas a morena conseguia deixar absolutamente adorável.

Enquanto isso, uma sombra observava do lado de fora da fábrica. Um sorriso surgiu no que seria o rosto do claro formato de um homem na parede.

está prestes a começar...

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Notas finais do capítulo

oiee~~ pessoinha linda que leu até o final! gostou? deixe-me saber! não gostou?! me explique o porquê! mas com carinho, sim? sou frágil~~

galera, aproveitando aqui na fic o gancho, eu queria avisar que eu estou postando uma nova fic às terças-feiras, e ela é original, fala de internatos, sociedades secretas, viadagens e pah. se estiverem interessados, mais por causa da maneira que eu escrevo, o nome é Academia Dos Perfeitos. é isso! beijinhos, beijinhos, até o próximo capítulo!