Bicho-papão. escrita por Secret


Capítulo 13
Depois da festa, confusão.


Notas iniciais do capítulo

Eu nunca soube dar títulos, mas acho que piorou...
Bem, pelo menos eu não demorei!
Nada como uns dias sem internet para obrigar a gente a escrever ou morrer de tédio.
E eu detesto o tédio, então...
Aproveite!



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                —Eu quero namorar você. — Daniel disse do modo mais claro possível, e Gabriel pareceu finalmente entender.

                —Espera... Então você “gosta mesmo” de mim? — Ou não... Daniel pareceu meio frustrado com a pergunta, mas não surpreso. E quanto a Gabriel, este se esforçava para tentar fazer as coisas voltarem a ter sentido. Por algum motivo, essa tarefa estava bem mais difícil do que deveria. Fala sério, ele era lerdo, mas nem tanto!

                — É, eu gosto mesmo de você. — O outro repetiu e segurou a cintura de Gabriel, este se perguntava quando o amigo havia se aproximado tanto. — E repito isso quantas vezes você quiser. — Completou e colou seus lábios.

                Gabriel não soube como reagir, aliás, ele demorou a processar o que estava acontecendo. Seu melhor amigo o estava beijando. Daniel se aproveitou dessa hesitação para aprofundar o beijo e o garoto, mais por não saber o que fazer, permitiu. Após alguns segundos, Gabriel percebeu o que estava acontecendo e quebrou o beijo, afastando-se do amigo.

                — Nós... Eu... O que aconteceu?! — Ele exclamou, achando difícil formular uma frase. Daniel apenas sorriu compreensivo.

                — Nós nos beijamos. — Ele explicou como se fosse óbvio... O que, na verdade, era.

                — Não! Você n... A gente... — De novo, o garoto não conseguiu terminar a frase. Vendo isso, Daniel tomou a palavra para si:

                — Calma. Eu sei que deve ser confuso ou até estranho, e que você diria que isso não dá certo, mas me deixa explicar! — Exclamou. Gabriel grunhiu para mostrar que estava ouvindo. — Olha, eu sei que isso é inesperado. E eu concordo que não é fácil de processar. Mas eu também sei que você gosta de mim.

                — Quê? Não! — O garoto reclamou. Ele não gostava assim de Daniel, gostava? E, mesmo se gostasse, Daniel não podia saber antes dele... Podia? Ele murmurou algo em frustração, aquilo era complicado demais para ele.

                — Ora, você gosta de mim. — Daniel repetiu confiante. — Afinal, você fica o tempo todo comigo. Formamos dupla juntos desde o maternal. Dividimos o lanche. Você sempre conversa só comigo entre as aulas. E eu já vi o jeito que você me olha. Além do mais, você deixou eu te beijar, e você beijou de volta, admite. Por que faria tudo isso se não gostasse de mim? — Ele argumentou.

                Gabriel ficou pensativo. Daniel estava certo? Ele gostava de Daniel? Não... Não? Talvez. O que ele disse tinha muito sentido. Sim. Era lógico, não era? Ah! Por que era tão difícil pensar? Mas ele realmente beijou Daniel de volta? Bem, ele realmente havia permitido o beijo... Isso significa que ele queria namorar o amigo?

                — Eu... Eu não sei. — Admitiu enquanto punha as mãos na cabeça, como se isso fosse ajudá-lo a entender o que estava acontecendo. — Mas... Se eu “gosto mesmo” de você... Eu... Eu saberia!

                — Ah, você sempre foi tão tímido. — O outro deu de ombros e seu braço voltou à cintura de Gabriel. Quando ele se aproximou tanto de novo? — Sempre quieto. Sempre invisível. Você nunca admitiria isso sem um “empurrãozinho”. Por isso eu te dei um pouquinho de licor, para você se soltar um pouco. E nós nos beijamos. Não é prova o bastante para você?

                — Espera... Aquele refri estranho...? — Gabriel perguntou, ou ao menos começou a pergunta. Agora a dificuldade em raciocinar fazia sentido! Mas isso significava que...? — Você me embebedou? — Ele disse em voz alta a última parte de seu pensamento.

                — O quê? Embebedar você? Nunca. — Daniel pareceu ofendido. — Você só tomou dois copinhos, só para se soltar. Já viu alguém ficar bêbado com menos de uma garrafa de bebida? — Ele se defendeu. — O assunto é delicado e está tarde, talvez seja isso. Mas eu não fiz nada! — Finalizou.

                — Uh... Tá bem. Desculpa. — O garoto decidiu que era o melhor a dizer, seu amigo parecia realmente ofendido e ele com certeza não precisava disso! Brigar nunca era a melhor solução.

                — Claro, tá desculpado. Deve ser muita coisa para você entender agora. — Ele sorriu tranquilo. — Vamos fazer assim: eu te dou uns dias para pensar e, quando estiver pronto, pode me dar sua resposta. Sem pressa. — Garantiu. —Tchau e, lembre-se, eu falo sério. Realmente quero ser seu namorado. — Finalizou e beijou a bochecha de Gabriel antes de sair.

                O garoto ficou parado no canto, escorado ao muro e estático enquanto observava seu amigo se afastar. De certa forma estava grato por aquela cena esquisita ter acabado, mas também sabia que teria muito para pensar no dia seguinte. Ele não esperava aquela declaração, muito menos o beijo! Por fim, ele decidiu dar de ombros e deixar o assunto para depois. Para que se estressar agora?

                Com esse pensamento em mente, Gabriel andou em direção às barraquinhas para voltar à festividade. Talvez fosse hora de procurar o Lucas e voltar para casa, afinal, ele estava meio cansado. Entretanto, enquanto caminhava, o garoto percebeu uma coisa: Daniel não foi em direção à festa quando se afastou. Pelo contrário, ele foi em direção à igreja que, obviamente, estava fechada essa hora. O que será que ele foi fazer lá? Por que não voltar para a festa? E por que justo um lugar tão isolado?

                Mesmo estranhando o súbito lampejo de pensamento, Gabriel decidiu dar meia volta e seguir Daniel. Pois, se não o fizesse, a curiosidade ficaria o atormentando pelo resto da noite, e ele provavelmente ainda tinha tempo antes de Lucas o procurar.

                Ao se aproximar da Igreja, o garoto avistou alguém encostado na lateral da construção. Estava escuro demais para saber quem era, então Gabriel se esquivou e deu a volta no prédio, se escondendo atrás da parede nos fundos da igreja. Após alguns segundos tomando coragem, ele espiou discretamente a pessoa parada ao pé do prédio.

                Era André.

                Gabriel não pôde conter a surpresa em encontrar o valentão da escola ali, mas se lembrou de permanecer em silêncio para não chamar atenção. Pouco depois, Daniel chegou e se aproximou de André. O garoto rapidamente se escondeu de novo atrás da parede para não ser visto e ficou apenas escutando. Logo os dois começaram a conversar:

                — Está atrasado. — André reclamou.

                — Eu dei uma parada na barraca de algodão doce antes. Para de reclamar, eu estou aqui agora, não estou? — Daniel retrucou um pouco rude.

                — Tá, que seja. Devolve minha jaqueta e eu caio fora. — O outro respondeu surpreendentemente educado... Bem, ao menos para os padrões de André. Se Gabriel o respondesse daquele jeito, tinha certeza que acabaria na enfermaria da escola.

                — Por quê? Ela fica mil vezes melhor em mim que em você. — Zombou.

                — Já te disse para parar de pegar minhas coisas. Principalmente essa jaqueta, sabe que é minha favorita. — André o repreendeu.

                — Tá, tá. Foi por uma boa causa. — Daniel não pareceu se importar com a bronca.

                — Que boa causa?

                — Não te interessa. Já disse para parar de se meter na minha vida. Mas se quer tanto esse casaco velho, pegue.

                Gabriel ouviu o som da jaqueta sendo atirada no chão e os passos de Daniel se afastando.

                — Aliás, não se preocupe. Sua preciosa foto ainda está no bolso. Devia tomar mais cuidado com essa idiotice, já que é tão importante para você. — Ele ironizou antes de se afastar, deixando André sozinho.

                O garoto, ainda escondido atrás da parede, ouviu um suspiro frustrado de André e se perguntou se devia ir até lá e, quem sabe, oferecer uma mão amiga? Então André deu um forte soco na parede da igreja e Gabriel desistiu imediatamente da ideia. Aparecer agora com certeza seria suicídio!

                Ele apenas se esgueirou para longe da construção e voltou para a festa. O que foi aquilo? Sua cabeça até doía só em tentar entender o que aconteceu essa noite! Ele bebeu, beijou o melhor amigo, foi pedido em namoro e flagrou Daniel conversando com André. E ele estava certo, aquela jaqueta era a de André! Seus pensamentos foram cortados quando se lembrou de um pequeno detalhe: provavelmente estava atrasado para se encontrar com Lucas.

                O tempo passou tão rápido!

                 Gabriel apressou o passo e procurou a barraca de cachorro-quente, onde o irmão marcou de se encontrarem. Agora que reparava bem nas coisas a seu redor, o garoto percebeu que várias barraquinhas foram desmontadas e muitas pessoas já haviam ido embora. O festejo estava bem próximo do fim.

                Quando chegou à barraquinha, Gabriel encontrou seu irmão olhando impacientemente para o relógio de pulso e batendo o pé no chão num ritmo frenético.

                — Vai acabar abrindo buraco no chão assim. — O garoto comentou. Se Lucas já era agitado normalmente, imagine preocupado!

                — Onde você estava? Está mais de meia hora atrasado! — Lucas o repreendeu e Gabriel não conseguiu evitar uma risada, o que fez o mais velho cruzar os braços. — Qual é a graça?

                — Nada. É só engraçado te ver tentando agir como adulto. Afinal, você sempre se atrasa uma ou duas horas quando sai pras suas festinhas e agora fica brigando comigo. — O mais novo explicou. — Além do mais, não dá para te levar a sério quando você tenta parecer sério! Só não combina com você.

                — Tá legal. O que você bebeu, maninho? — Ele permaneceu com os braços cruzados, mas um sorriso irônico já aparecia em seu rosto.

                — O quê? Como você...? — O garoto foi pego de surpresa pela pergunta. Será que o irmão estava apenas “jogando verde” ou sabia algo? Bem, em todo caso, ele já se entregou com a última parte da pergunta.

                — Ora, mano, eu vou a mais festas num mês do que você vai num ano. Eu conheço gente alta, drogada ou bêbada. Então, o que foi?

                —... Licor. Mas foi só um pouquinho. — Ele tentou se defender.

                — Relaxa, eu sei. Você só tá meio alterado. Rindo muito fácil, falando demais... Nem um pouco como você é normalmente. Então... Eu te deixo sozinho, você bebe licor e se atrasa pra voltar para casa. — Lucas resumiu a situação. — Tudo bem, vamos para casa agora. — Concluiu e pegou o irmão pela mão enquanto andavam.

                — Espera. Só isso? “Tudo bem”? — Gabriel ficou surpreso. Ele sabia que Lucas era irresponsável, mas não brigar com ele por isso era um pouco demais!

                — É, tudo bem. E fica de boa que eu não vou contar para a mãe. — Ante o olhar do irmão, ele decidiu explicar. — Acredite, perto da minha primeira vez sozinho numa festa, você se comportou até bem demais!

                O mais novo aceitou essa explicação, com certeza soava como algo que Lucas faria. Ele se perguntava como foi a primeira festa do irmão... Por fim, só deixou o assunto para lá. Ele estava cansado, a noite com certeza foi exaustiva. Quando percebeu, eles já haviam chegado em casa.

                — Muito bem, maninho. Põe o pijama e vai dormir, melhor descansar um pouco. — Lucas sorriu. — E eu vou para o meu. Boa noite!

                — Boa noite. — Ele respondeu no automático e foi para o quarto.

                *

                Gabriel trocou de roupa e apagou a luz, caindo na cama logo em seguida. Ele se sentia aliviado por poder descansar um pouco e pôr a cabeça no lugar. Afinal, teria muito para pensar no dia seguinte. Mas seu alívio acabou com duas simples palavras:

                — Dia cheio? — O Bicho-papão apareceu ao pé da cama, próximo ao garoto.

                Gabriel grunhiu algo e se virou na cama, sentando-se e abrindo os olhos. Ele havia se esquecido desse detalhe: a noite ainda não acabou.

                — É. — O garoto respondeu simplesmente enquanto esfregava os olhos, pressentindo que aquilo não acabaria bem.

                — “É”? — O sorriso habitual foi substituído por uma expressão desconfiada. — Você está estranho. O que aconteceu?

                — Nada. — Ele se esquivou da pergunta e sentiu a criatura sentando-se ao seu lado na cama, os olhos amarelos o encarando, o analisando.

                — Nada. — O ser repetiu após alguns segundos em silêncio. — Da última vez que me respondeu assim, tinha um moleque te atormentando. E nós dois lembramos como essa história acabou. Então, vai me contar que aconteceu ou quer tentar esconder isso também? — Ele concluiu com um sorriso desafiador e Gabriel murmurou um “tá bom”, o garoto lembrava bem de André quase caindo sobre os cacos de vidro. E do medo que sentiu na ocasião. Com certeza, não queria que nada parecido acontecesse de novo.

                — Eu bebi e acabei beijando uma pessoa. — Admitiu, mas omitiu os detalhes. — Foi isso que aconteceu.

                — Hm... Quem te deu bebida e quem te beijou? — Ele sorriu irônico.

                — Ei! Por que alguém tem que ter feito isso?! — Gabriel exclamou um pouco na defensiva. Ele podia muito bem fazer essas coisas sozinho!

                — Porque — O Bicho papão se aproximou do garoto. — você é bonzinho demais para buscar beber sem permissão e, com certeza, nunca tomaria a iniciativa de beijar alguém. Disso eu sei bem. — Gabriel corou nessa última parte, mas esperava que a escuridão escondesse isso. Ele se lembrava bem das vezes que beijou aquela criatura... Ou melhor, que foi beijado por ela. A primeira durante a paralisia do sono e a segunda enquanto discutiam sobre André.

                — Eu sou capaz de beijar alguém! — O garoto reclamou. — E eu posso muito bem beber escondido! Eu tenho 16 anos! Sou quase um adulto!

                — Aham. Claro que é... — A descrença era palpável no tom de voz do outro. — Então, quem foi? — Retomou o assunto.

                Gabriel suspirou, não dava para discutir com aquela coisa! E ele conseguia fazer algumas coisas erradas e ousadas! Depois pensou no que diria ao Bicho-papão, ele com certeza não acreditaria que o garoto fez tudo isso sozinho. Talvez pudesse dizer que um estranho ofereceu a bebida e ele aceitou por mera curiosidade, depois beijou uma garota qualquer da festa... Sim, parecia uma boa história. Ele com certeza não queria mencionar Daniel para o Bicho-papão!

                — Então... — O garoto hesitou diante dos olhos amarelos que o encaravam fixamente, mas decidiu insistir na mentira. — Tinha um cara na festa que me ofereceu um copo e...

                — Pode parar. — O ser feito de trevas o interrompeu. — Você é realmente um mentiroso ruim, e já devia saber que não pode mentir para mim. — Completou com uma expressão séria, talvez até decepcionada. — Você tem bom senso demais para aceitar qualquer coisa de um estranho. Aliás, desconfiado como é, aposto que recusaria até de colegas menos próximos. Então, qual é a verdade?

                — A verdade... — O garoto pensou em inventar outra coisa, mas desistiu ao ver a criatura o observando com um olhar atento. Ele conhecia Gabriel bem demais, não dava para enganá-lo tão facilmente. — Um amigo me ofereceu uma bebida, e era estranha, mas boa, e bem doce. Depois descobrir que era licor...

                — E...? — O Bicho-papão incentivou.

                — Ele se declarou e me pediu em namoro. Nos beijamos. — Gabriel resumiu a história, sentindo certo alívio ao revelar isso. Em parte porque mentir para o ser que o assustava até pouco tempo parecia uma péssima ideia, em parte porque dizer aquilo em voz alta o ajudava a processar que realmente havia acontecido.

                — Hm... E você aceitou? — Ele perguntou parecendo estranhamente calmo.

                — Não... Eu disse que ia pensar e dava a resposta depois.

                — Ótimo. — Seu sorriso voltou e seus olhos cintilaram em satisfação. De repente, Gabriel tomou consciência da mão da criatura sobre a sua e da proximidade entre eles.

                — Por que “ótimo”? — Gabriel disse meio irritado, mas não afastou sua mão.

                — Porque, Gabriel — A criatura deu ênfase no nome do garoto. —, você já é meu. — Completou e o beijou vorazmente.

 


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Notas finais do capítulo

Notas finais... Vejamos o que eu tenho para tagarelar hoje.

Primeiro: caso alguém se pergunte, o desenho meio tosco é meu.
Mas eu tenho o selo paint de qualidade!
(e dá para ver porque eu apontei para ele em vermelho)
Fiquei sem fanarts e, bem, arriscar nunca matou ninguém.
Já é o segundo desenho meu aqui!
Não sou incrível no desenho como alguns por aqui, mas dou para o gasto!
Pelo menos ficou engraçado!
E eu gosto de coisas bobas mas divertidas.

Segundo: A enquete da "escala de popularidade" mostrou o que todo mundo já sabia:

Personagem favorito: Bicho-papão (sete votos a favor, zero contra)
Personagem menos favorito: André (sete votos contra, zero a favor)
Uau... Agora que notei que ficou o inverso.

Também descobri que muita gente não gosta do Lucas!
E alguns votaram nele como favorito, então ficou de boa.
E outros só não dão a mínima.
Lucas ficou com 3 votos a favor e 3 contra.

Vanessa, 1 a favor e 2 contra (e olha que ela não fez muita coisa nessa fic)

Daniel, 6 a favor e 2 contra.

Gabriel, 4 a favor e 0 contra (incrivelmente, pouca gente lembrou dele. Bem, o nome da fic é "Bicho-papão", certo? Já sabemos quem está em foco)

Lembraram até da mãe deles! Só que ela não ficou numa posição muito boa...

Na dúvida, tive 12 comentários, 9 participaram da enquete.

Mas fui eu quem contou os pontos, então há uma grande chance de estar tudo errado!
(Sim, autoconfiança é tudo!)
Por curiosidade: eu desenhei uma tabelinha no paint e fui contando. (esse é meu nível de mentalidade! Coloquei até carinha feliz e carinha triste.)

Aliás, recebi muito comentário e tinha até gente nova comentando!
Então, agradeço a todo mundo! Vocês são demais!

Minhas férias estão acabando... E a de vocês?
Segunda feira volto às aulas!
Mas vou manter um tempo legal para atualizar a fic.

Aliás, chegamos longe, não?
Eu jurava que isso aqui teria menos de 10 capítulos!
Bem, vamos ver onde vai dar!

Só para saber, vocês me acham previsível?
Depois de tanta gente inteligente montando teoria aqui E ACERTANDO EM CHEIO, eu fiquei meio na dúvida.
Sério! Tem teorias precisas demais!
Aí eu fiquei meio para baixo porque ser previsível e ser clichê são as piores coisas para mim!
Mas já superei!

E acho que vou parar por aqui.
Eu até tenho o que tagarelas, mas é aleatório demais até para mim!

Enfim, agradeço a quem leu até aqui! (ou você é muito paciente ou não tem o que fazer)

Bye!