Just The Way You Are escrita por Clever Girl, Kali


Capítulo 1
Capítulo 01 - The Beginning of Everything


Notas iniciais do capítulo

Hey meus queridos :) Eu e a Himiko tivemos essa ideia, e como escritoras de fanfics e shippers a extremo, tivemos que fazer essa história. Espero que gostem dela o tanto que nós fazemos. Beijinho...



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Barry Allen

"Aventuras épicas que seriam contadas e recontadas por gerações. Um herói amado pelo povo. Um bravo cavaleiro voltando para casa em sua armadura brilhante depois de mais um de seus feitos gloriosos; encontrando em sua chegada, o amor, e admiração de sua doce amada."

Esse poderia ser eu, exceto que não, é apenas um personagem das inúmeras histórias que costumo ler antes de me deitar. Não sou um cavaleiro, não sou um herói, e definitivamente, não tenho o amor e admiração de minha bela dama.

Magro demais para me tornar um guerreiro; e desastrado demais para seguir os passos de meu pai e me tornar um médico respeitado. Essa é minha sina, ser o homem que nunca atinge as expectativas, ou que alcança seus objetivos. Sou apenas o rapaz responsável por cuidar e organizar livros; sou apenas um mero bibliotecário... Real, mas ainda assim, apenas um bibliotecário.

Não me estendam errado, amo meu trabalho. Viver cercado por todo esse conhecimento e fantasia, é algo pelo que me sinto privilegiado, mas no mundo em que vivo, onde existem príncipes perfeitos, heróis e lendas, fazer o que faço não traz honra... Ou respeito. Pelo contrario, apenas me torna invisível aos olhares alheios.

Todo dia sonho em ser diferente, em ser como um dos personagens dos fantásticos contos pelos quais sou apaixonado. Talvez assim eu finalmente consiga o que mais quero: Um final feliz ao lado de meu único e verdadeiro amor. Só que agora, como em todos os sonhos, tenho que acordar e encarar realidade de que ela nem me nota, que não me enxerga como gostaria que me enxergasse, como um homem que pode ama-la e fazê-la feliz pelo resto de sua vida.

Desperto de meus profundos sonhos com o ruído de pássaros cantando a minha janela. Como usual, sigo minha velha rotina perfeitamente. Lavo meu rosto na água de uma tigela de barro posicionada em uma pequena mesa de madeira ao canto de meu quarto. Escolho um traje simples de algodão vinho escuro e desço as escadas para preparar meu desjejum, antes de sair em rumo ao grande castelo.

Vivo em uma pequena casa encontrada nas imediações do palácio real, perto o suficiente para que consiga chegar sem o auxilio de nenhum tipo de transporte. Não sou um funcionário tão vital a ponto de obter um quarto na ala de empregados, então quando consegui o cargo de bibliotecário real, designaram-me essa moradia.

Caminho calmamente pelas ruas, criando um grande contraste com a maioria das pessoas ali presentes. O reino, pelos últimos dias, anda em polvorosa. A noticia que o rei esta planejando um baile para seu filho e que este talvez escolha uma esposa nele, esta deixando todos alvoroçados. Jovens damas de classes mais nobres estão quase se matando a procura do vestido perfeito e das joias mais deslumbrantes, na busca de impressionar o príncipe quando a hora chegar. O restante da população aldeã não tem a ingenuidade de tentar casar suas filhas com o herdeiro do trono, entretanto, o grande baile esta movimentando o comercio de uma forma muito benéfica.

Chego aos grades portões do palácio e cumprimento os dois guardas parados impecavelmente em ambos os lados da entrada. Não sei porquê me dou ao trabalho. Sei que eles me ignorarão completamente e continuaram a fazer seu trabalho como se nada tivesse acontecido.

Tenho que andar uns bons 20 minutos até chegar a discreta entrada lateral designada aos empregados. Ando pelos corredores que me são tão familiares e sigo em direção ao meu posto. Passo por muitos outros funcionários em meu caminho, incluindo John Diggle, chefe da guarda pessoa de Vossa Alteza, acompanhado por mais dois guardas. Pela maneira em que estava sério dando ordens os seus dois subordinados, presumo que o príncipe deu mais uma de suas escapadas.

Oliver Queen é um bom homem, e um dia será um bom rei, porém, para ele, a coroa é mais um fardo do que um privilégio. Apesar de ser mimado e ter tudo sempre na palma de sua mão, ele não é alguém arrogante, muito pelo contrario. Nós dois somos amigos... Bons amigos; me arrisco a dizer os melhores. Para ele não é um príncipe a ser amigo de um plebeu, e sim Oliver a ser amigo de Barry.

Chego a minha amada biblioteca e coloco a bolsa de couro que trouxe comigo em cima da mesa. Olho para a pilha de cinco livros que deixei para restaurar as antigas e danificadas capas e começo meu trabalho, tentando tomar coragem para o ato louco que farei mais tarde.

(...)

Arrumo o arranjo de margaridas em minha mão mais uma vez, enquanto caminho lentamente pelos corredores da ala leste, na esperança de encontrar a dama que retém meu coração numa das salas de música existentes ali.

Conheci Iris West ainda em minha infância. Meu pai, um dos mais famosos curandeiros do reino, e o seu - na época um dos guardas com uma carreira promissora a sua frente - eram amigos de longa data. Iris e eu brincamos juntos, crescemos juntos e eu - é claro - não pude deixar de me apaixonar pela garota maravilhosa que ela era.

O tempo foi passando e ela foi se tornando uma jovem ainda mais formosa, entretanto meus sentimentos não parecem que foram correspondidos. Ela me vê como apenas um amigo e nada além disso. Eu, porém, não posso mais continuar assim, ansiando por ela no anonimato. Então, seguindo o conselho de meu grande amigo - o príncipe - irei lutar por ela.

Hoje seu pai se tornou chefe de treinamento de guardas iniciantes, e se tonou vital para a segurança real. Por consequência disto, ele e sua família vivem dentro dos limites do palácio. A jovem West então, acabou por se tornar umas das damas de companhia da própria princesa.

Quando não estava na presença de Vossa Alteza, geralmente gostava de se esconder em meio aos instrumentos de uma das salas menos movimentadas de todo o palácio. Aquela lugar era sempre calmo, silencioso e principalmente, pouco movimentado. Iris, apesar de não tocar, amava a privacidade que ele lhe concedia.

Ando um pouco mais devagar, pensando seriamente em desistir de toda aquela loucura. Meu coração parece que irá sair pela boca, e sinto como se fosse vomitar a qualquer momento. Repasso a declaração que planejei minuciosamente em frente ao espelho por toda a semana, na esperança que isso venha a me acalmar. Troco o buque de mãos e enxugo a palma molhada em minha calça, notando que já havia chegado ao local que queria. Respiro fundo algumas vezes e com toda a coragem existente em meu ser, abro a porta silenciosamente.

O que vi assim que entrei, porém, não foi algo que estava preparado para. Iris West - minha amada – estava escorada na parede, aos beijos com um dos aprendizes de seu pai. A forma com que se beijavam ferozmente, e o modo como as mãos do rapaz passeavam quase que indecentemente sobre seu corpo, mostravam-me que aquilo era algo que ambos estavam muito confortáveis em fazer.

Meu coração havia se partido em mil pedacinhos e me senti mais insignificante do que nunca. Resolvo sair de fininho, enquanto pelo menos minha dignidade se encontra intacta. A porta, entretanto, tem outros planos para mim. Honrando minha onda de azar, ela range no momento em que estou fechando-a.

— Barry?! O que esta fazendo aqui? — Ela me pergunta assustada, logo após empurrar o homem que estava beijando-a para longe.

— Hum...Nada... Eu não... Não estava fazendo absolutamente nada — Responde e me retiro rapidamente da sala, sentindo meu rosto em chamas. Tento andar o mais rápido possível, na pressa de sair dali, porém ao que tudo indica, fugir não será uma opção.

— Barry! Barry, espere! — Iris grita correndo atrás de mim.

Quero continuar a andar e não olhar pra trás, fingindo que não a escutei, potém não faço isso.

— Sobre o que você viu, não é o que parece. — afirma assim que me alcança

— Eu não vi absolutamente nada.

— Sei que viu... E eu posso explicar..

— Não há nada a ser explicado.

— Há sim.

O que eu tenho que fazer para ela compreender que não quero ter essa conversa com ela? Que quero apenas ficar sozinho para poder afundar-me em um mar de auto piedade? Mas como não disse nada, recebo suas explicações de todo o jeito.

— O nome dele é Eddie, e nós estamos juntos. O único motivo de não dizermos a ninguém é para não criarmos problemas com meu pai, já que ele ainda é o responsável por seu treinamento. Eu gosto dele, Barry... E ele gosta de mim. Eddie é o tipo de homem que toda a mulher sonha em ter consigo. Só te peço uma coisa: Guarde esse segredo pra mim. Por favor, não conte a ninguém, muito menos ao meu pai. — Praticamente me implora com seus olhos suplicantes.

— Não contarei a ninguém. Pode ficar tranquila em relação a isso

— Obrigada! Obrigada! Obrigada! — Exclama pulando em meus braços em uma abraço eufórico.

Acho que esta é a primeira vez em toda minha simples vida, que desejei que ela não estivesse me abraçando. Que a queria bem distante de mim.

— Você é o melhor, Barry. Sabe disso, certo? Eu não poderia ter um amigo melhor.

A palavra amigo machucou mais do que se ela tivesse enfiado um punhal em meu peito. Vejo ela sorrindo radiante, e sinto vontade de gritar. Será que é isso? Essa é minha sina? Ser sempre apenas o amigo?

— Barry? Você trouxe um buque? Por que? — Ela me pergunta dessa vez preocupada, assim que nota pela primeira vez as margaridas em minha mão — O que você veio fazer aqui exatamente?

Engulo seco, tento freneticamente pensar em uma maneira de escapar dessa situação. Obviamente não direi a verdade. Ainda tenho orgulho o suficiente para não admitir o que realmente estava fazendo ali. Agora se a mentira que iria contar seria convincente, isso já é um assunto completamente diferente.

"Por favor Barry fale algo inteligente... Algo coerente. Dê uma desculpa convincente, só dessa vez. Não estrague tudo. Não seja como você. Não se embole com as palavras", peço a mim mesmo.

— Eu... Eu ia te pedir ajuda na verdade. Conheci uma garota e não queria estragar tudo, então passei aqui antes para te pedir uma dicas... Você é boa com isso... Relacionamentos e cosas assim.

"Obrigado", agradeço-me por minha mentira. Ela foi convincente, certo? Me pareceu convincente... Eu espero que tenha sido. Sei que atingi meu objetivo, quando vejo a preocupação deixar seu semblante e um suspiro aliviado escapar de seus lábios. Será que seria tão terrível assim ser amada por mim?

— Que bom! Por um momento eu... Esquece. Agora eu tenho que ir, antes que notem que sumi, mas... Legal. Outra hora você me fala mais sobre ela. — Dito isso, deposita um beijo em minha bochecha e sai em disparada.

"Isso, Barry, agora você ta ferrado. Vai ter que falar sobre sua garota misteriosa e adivinha só... Ela não existe. O quê é que eu vou fazer agora?"

— Uma garota então? — Ouço uma voz masculina falar comigo. O tal de Eddie, para ser mais exato. — Espero que isso seja verdade, por que se não for... — Caminha até perto de mim com um olhar realmente... Mas realmente mesmo, zangado.

É tarde demais pra correr? Pois se não for, é isso que vou fazer. Dizem que o medo e a adrenalina são capazes de te fazer mais rápido. Se isso for verdade, evaporarei daqui na velocidade da luz. Não que eu tenha medo desse brutamontes com os ombros duas vezes mais largo que os meus, e provavelmente conhecente de vários modos de quebrar uma pessoa ao meio. É obvio que não tenho medo. Eu, um cara magrinho que não sabe direito nem como dar um soco em alguém. Por que teria medo dele? Não vejo motivo algum para isso.

Quando Eddie chega próximo o suficiente de mim, utiliza sua força resultante do treinamento extensivo da guarda, para me empurrar em me lançar com força contra a parede do corredor.

— Leve isso como um aviso. Fique longe da minha garota.

Assim que ele vai embora também, sinto vontade de socar a mim mesmo. Porque tenho que ser tão indefeso? Por que não posso ser mais como ele? Por que não sou diferente? Talvez assim fosse notado; respeitado; amado. E não bastava Iris se interessar por outro homem, ele tinha que ser um completo idiota. Desejo ser capaz de fazer algo; de lutar, mas eu não sou. Talvez meu destino seja sempre perder. De repente me sinto sufocado nesse gigante castelo. Quero apenas sair daqui e ter um pouco de ar. Ninguém quase nunca vai a biblioteca mesmo, talvez possa tirar uma hora para espairecer.

(...)

As avenidas de pedra parecem tão cinzentas aos meus olhos. Até o fluxo de pessoas sorridentes e animadas me parecem monótonos e sem sentido. Estou cercado de pessoas e mesmo assim me sinto tão solitário. Será que é assim que uma pessoa se sente ao ter seu coração partido?

As imagens da mulher por quem sou apaixonado beijando outro; as palavras que ela me disse depois; todo aquele momento fica se repassando em minha cabeça em um replay infinito e cruel.

Chuto uma pedra solta o mais longe possível, esperando que essa pequena extravasada aliviasse esse sentimento. Não sinto só dor, sinto raiva também. Raiva do "senhor perfeito", desses sentimentos, do mundo e por fim, de mim mesmo. Por que a vida tinha que ser assim? Acho que o universo tem algo contra mim, só pode.

Caminho sem direção e quando vejo já estou afastado de toda aquela movimentação, andando em uma estreita viela. O sol brilha intensamente, alheio aos meus sentimentos. O dia estaria lindo se não...Parece que tudo que penso me leva pra aquele mesmo momento, me sugando sem a mínima piedade.

Um grupo de crianças passa correndo em disparada por mim, distraídas em suas brincadeiras despreocupadas. Era tão mais fácil quando era como uma delas, alheio aos problemas que a vida adulta traria, mas afinal, todos temos que crescer eventualmente.

Ouço o som de metal se chocando com as pedras do chão. Levo meu olhar até o local de origem no chão e vejo uma anciã tentando se curvar com dificuldade para juntar os objetos que se esparramaram no chão, dentro do sacola de tecido que carregava com sigo. Corro até ela, para ajuda-la em sua tarefa. Uma senhora de tal idade não deveria estar a fazer tanto esforço.

— Deixe que eu lhe ajudo — Me ofereço assim que chego perto e começo a juntar os objetos para ela.

Não tinha nada de muito impressionante. Eram mais bugigangas de metais velhos e embaçados.

— Obrigada menino. Não se acham mais jovens como você hoje em dia. — Ela comenta enquanto termino de colocar os últimos objetos na sacola.

— Esta pesado. — Constato — Não gostaria de ajuda para carregar?

— Não precisa se incomodar. A minha carroça esta a apenas há mais algumas quadras para cima. — Aponta para a subida.

— Não é incomodo algum. Pelo contrario,é um prazer ajudar.

A senhora me dá um sorriso agradecido e lidera o caminho. Ela anda devagar, claramente debilitada pelo tempo. No caminho ela me conta feliz, histórias sobre sua juventude e sobre os netinhos que não vê a muito tempo. Por um momento me esqueço do completo inútil que me sentia anteriormente e fico feliz por estar sendo útil para alguém.

— É aqui. — Ela aponta para a carroça de madeira parada já no começo de uma rua mais larga.

— Você me parece triste, rapaz. — Comenta enquanto coloco a sacola dentro do baú na parte frontal do veículo. — Há algo que possa fazer para ajudá-lo?

— Não, eu estou bem.

— Do mesmo jeito que você enxergou uma velhinha precisando de ajuda, eu também enxergo um jovem rapaz precisando de ajuda.

— São assuntos do coração, ninguém pode me ajudar com isso, mas agradeço mesmo assim. Agora devo ir, foi um prazer conhecê-la. — Me despeço, mas antes que possa ir-me embora, ela pede que eu espere.

Vejo-a mexer em seus utensílios e tirar uma velha lâmpada que um dia fora dourada de lá.

— Pegue, é pra você doce rapaz. — Me estende o objeto.

— Eu não posso aceitar. — Recuso

— Claro que pode. É um presente. Uma forma de dizer obrigado

— Não te ajudei por uma recompensa. Apenas fiz o qualquer um teria feito, o certo.

— Você tem um grande coração, e eu sei. Ainda assim insisto que pegue. É um presente de coração. Sou uma pessoa muito sensitiva e sei que precise dele mais que eu. Ficarei muito chateada se não aceitar. Não quer magoar os sentimentos de uma velha senhora, o quer?

— Hum... — A encaro enquanto ela estende a lâmpada pra mim com um olhar quase que suplicante.

Espere, ela acabou de fazer chantagem emocional em mim?

— Por favor...Fique. Eu insisto.

Pego a lâmpada de sua mão, afinal que mal tem em fazer uma velhinha feliz. Não quero deixa-la chateada.

— Obrigada. — Me agradece assim que pego o objeto.

— Eu é que agradeço... Pelo presente.

A senhora vai embora em sua carroça, contente por ter me convencido. vejo o veículo sumir no horizonte e analiso bem o meu "presente". É um belo suvenir. Uma pequena polida e seria um lindo enfeite. Coloco a lâmpada em minha bolsa, deixando pra resolver isso mais tarde. Agora eu realmente devo voltar ao trabalho. A biblioteca pode não ser muito movimentada, mas nunca se sabe. Já fiquei tempo demais longe,e não posso abandonar minhas obrigações toda vez que tiver meu coração partido. Amo meu trabalho e odiaria perde-lo também.

(...)

Chego em casa com os últimos resquícios de luz solar já se dissipando. Tiro da minha bolsa o mais novo conto que trouxe para ler e neste momento me lembro do presente da senhora ainda esquecido no meio das outras coisas. Seguro a lâmpada firmemente com minha duas mãos e a observo minuciosamente. Já vi objetos como esse antes, mas ainda sim, parece que há algo peculiar neste em particular.

Decido limpá-la ainda hoje. Sei que poderia deixar a tarefa para amanhã, ou qualquer outro dia. Chamem de intuição ou o que quiserem, mas existe algo nela me deixando ansioso. Muito mais do que as magníficas histórias que me esperam depois.

Limpo-a com cuidado, revelando o metal brilhante por baixo da camada de sujeira. Assim que termino meu trabalho, vejo que ela é ainda mais bonita do que achei que seria. Sinto o metal esfriar em minha mão, e subitamente uma espécie de areia dourada como ouro, flui intensamente de dentro de meu mais novo suvenir.

Deixo cair a lâmpada no chão com o susto, e fico sem reação, principalmente quando a areia toma forma e se transforma em uma mulher de belos olhos e cabelos castanhos, trajada com um *salwar kameez e com uma pequena pedrinha azulada no centro de sua testa.

— Você amassou minha lâmpada? — Ela pergunta incrédula, para um incrédulo eu — Esse não é um bom começo.

— Qu... Que... Quem... Quem é... Você? — Gaguejo ainda decidindo se poderia confiar no que meus olhos viam, ou não.

— Eu sou Caitlin e agora, seu gênio. Então qual é seu desejo?


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Notas finais do capítulo

*salwar kameez: Vestimenta tradicional do sul da Ásia.
Bom, é isso pessoal, espero que tenham gostado e até mais



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