De Corpo e Alma escrita por Regina Rhodes Merlyn


Capítulo 55
Uma longa e inesperada viagem.


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas lindas,voltei!! Sentiram minha falta?? Não né!!?? Conforme prometi ontem...hoje ..na madrugada, estou de volta para att Connor e Sarah...depois tem Cait e Tommy..em VT! Perfect! mais tarde(na madrugada,quem sabe, só pra não perder o hábito! ;).
Mas para de enrolação e vamos ao que interessa....Boa leitura..Rewiews,always...Bjinhos flores.



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"...If only saw What I can see;

You'll understand Why I want you so desperately;

Right now I'm looking at you and I can't believe you don't know,oh,oh;

You don't know you're beautiful ,oh,oh;

But that's what makes you you beautiful.."

What Makes You Beautiful

One Direction

 

Três semanas depois

Narrador

—Não acredito que isto está acontecendo!!!-- Sarah exclama, sentando na cama, parando de arrumar a mala, suspirando, erguendo os olhos para encarar o marido, que brinca com a filha deitado sobre a mesma---Mal nos casamos, não tivemos a chance de viajar juntos,nem mesmo por um final de semana, e agora vou Ter que ficar quase um mês fora, longe de você...De vocês dois!!! Como pode ficar tão calmo?? --reclama, dando um tapa na perna dele, que a olha,sorridente.

—Pra quê sofrer por algo que não tem jeito?...Como diz o ditado: o que não tem remédio,remediado está-- diz, erguendo-se , colocando a filha sobre a cama-- Vai passar rápido, você vai ver-garante, beijando o ombro da esposa--Além do mais, deveria estar orgulhosa, como estou, de você mesma. Não é todo dia que David Downey se dispõe não apenas a conseguir uma vaga para um pupilo seu  em um dos mais renomados hospitais do país e ainda por cima vai acompanhar,pessoalmente, os primeiros dias!!--frisa, segurando a filha pela perna, puxando-a de volta para junto de si--Devagar ai,mocinha!! Quer levar um tombo pra deixar sua mãe mais ansiosa e tensa do que está? Além de por em dúvida minha capacidade de cuidar de você sozinho,é??--fala, o rosto perto da menina,que sorri, soltando gritinhos eufóricos, colocando as mãos e pés em seu rosto.

—E ainda tem esse detalhe!!--relembra,mordendo o lábio--Não seria melhor Valentina ir comigo??

—Viu o que eu disse?-- fala Connor, mordendo a barriga da filha, que rir gostoso, fazendo-os rir junto--Sarah Rhodes, está insinuando que eu, um cirurgião formado, graduado e especializado, não vou ser capaz de cuidar dessa coisinha com cerca de dez quilos aqui,é???

—Acontece que essa coisinha de sete quilos e seicentos gramas, para ser mais exata, aqui está começando a se soltar, a descobrir que consegue fazer algumas coisas sozinha e não esta nem ai pra suas qualificações!--assegura, pegando-a nos braços, erguendo-a acima de sua cabeça--E não quero nem saber se vai gostar ou permitir minhas travessuras,viu papai?? Aliás, nem vou me dar ao trabalho de pedir sua permissão!!--fala,imitando voz de criança, fazendo-o rir.

—Ok,me rendo!--ergue as mãos, deitando-se--Reconheço que não será o mais fácil dos trabalhos....

—Acredite, realizar uma cirurgia em um coração aberto, sem transfusão ou controle, vai parecer fichinha perto de cuidar dessa pequenina aqui!!!--garante, pondo-a sentada apoiada no corpo do marido--No final do dia, quando chegar do plantão e ao invés de tomar seu banho e dormir sossegado tiver que passar horas alimentando, brincando e tentando fazer alguém dormir pra poder dormir também, vai saber do que estou falando--diz, rindo ao vê-lo por as mãos dramaticamente sobre o peito, fingindo ter sido esfaqueado.

—Oush!!! Magoei!! Até parece que te largo sozinha fazendo isso tudo!--ralha, encarando-a-- Tá, de vez em quando faço isso mesmo. Pode me bater--diz, estendendo as mãos em sua direção, que as segura,levando uma a boca, mordendo-a--Ai, falei bater, não comer!! ...Ainda por cima no mau sentido da palavra!--fala, recebendo vários tapas sobre o ombro--Ai,Ai, Tina, socorro, sua mãe que me matar!-brinca, escondendo-se por trás da menina.

—Falo sério, Connor! Talvez seja melhor ela ir comigo--insiste.

—De jeito nenhum!  E vou ficar sem minha duas garotas de uma só vez? Nem pensar!--protesta, voltando a segurá-la, impedindo que chegue perto da beirada da cama--Viu, você nem tinha notado que ela estava indo pra lá!!--diz, Sarah fuzilando-o com o olhar-- Fique tranquila meu amor. Não sou arrogante a ponto de não gritar por socorro, caso precise-- fala, ficando sério-- David vai exigir muito de você enquanto estiver por lá e depois que voltar a cobrança será ainda maior. Sei o que digo. Passo por isso toda vez que alguém vem até aqui esperando ser operado por ele e sou eu a fazer a cirurgia-- revela-- Mesmo ele me acompanahndo, o que vem sendo cada vez mais raro, as pessoas me olham com desconfiança-- apoia a mão sobre o colchão, erguendo o tronco até toca seus lábios em um beijo terno-- Não quero que se prejudique. Terá que se deidicar totalmente. Vou dar conta. Fique tranquila. Pode pedir pra Nat, Maggie e Claire me fiscalizarem,se quiser. Além da Susan e Marta olsen....-para,pensativo--Pera, pensando bem, não vai nem precisar pedir! Tenho certeza que vão dar plantão na porta do nosso apartamento, se brincar,  aqui dentro tamb...

—Nem tanto assim! Não quero ninguém perambulando aqui dentro, de olho em você!--resmunga, fazendo-o rir alto.

—Ciúmes senhora Rhodes???-- provoca-a.

—Lógico!! Tirando Nat, Maggie, April, Lilian e Claire,as demais candidatas a babá de nossa filha ficam da porta pra fora! -afirma, séria-- Na creche, lá no hospital, caso precise,por algum motivo,levá-la pra lá algum dia. Fui clara?-- questiona-o, segurando as mãos de Valentina.

—Mesmo a Susan??- questiona,arqueando a sobrancelha.

—Mesmo ela. A não ser que  Marta esteja junto-- diz, olhando-o.

—Ok. --concorda, esticando os braços preguiçosamente.

—Falo sério,Connor. Não quero mulher nenhuma aqui na minha ausência-- repete.

—Sarah, desse jeito vou ficar ofendido. De verdade-- apoia o cotovelo na cama,  a cabeça sobre a mão-- Não deixe que as coisas que sua mãe disse fixem em sua mente. Não sou seu pai. Não vou colocar uma mulher aqui dentro, na nossa cama,assim que der as costas. Não vou te trair! - afirma, tranquilo--Nem aqui dentro, nem em lugar nenhum. Esta na hora de deixar essa insegurança de lado. Eu te amo!-- diz, beijando-a demoradamente.

—Eu sei. Me desculpe!--pede, a testa colada a dele-- Mas é que...Bem, você é ...-para,refletindo-- É Você!! Pensa que é fácil ver aquelas estágiarias se atirando em cima de você todos os dias, mesmo sabendo de sua condição e sabendo que trabalhamos no mesmo ambiente?

—Minha condição??  Que condição?--provoca-a,fazendo uma careta ao receber o beliscão no braço--Sei sim como se sente. Ou está esquecendo do seu amiguinho repórte? -relembra-- E não pense que é o único. O tal amigo de David, que vai te acompanhar lá ficou bem entusiasmado,pelo que soube. Além de uns dois estagiários que já flagrei te secando. E tem  seu eterno apaixonado, Joyel. Outro que tive que colocar no devido lugar dia desses--revela.

—Sei! -diz, duvidosa.

—Falo sério. Pergunte ao Will ou ao próprio David, se não acredita-- para, fitando-a por um longo momento-- Por que é difícil pra você acreditar que é uma mulher atraente, bonita? Que pode e provoca desejo nos homens,Sarah?

—Nunca fui o tipo mulher fatal!!- exclama, dando de ombros.

—Você é especial,Sarah. Não fatal--diz, tocando o rosto dela com carinho--Eu vi isso, assim como Joyel e Thomas também viram. Assim como David vê. Sabia que ele é seu admirador?-diz, fazendo-a corar-- E não apenas por ser uma boa cirurgiã. Várias vezes elogiou sua beleza para mim,chamando minha atenção,dizendo para ter cuidado e cuidar do nosso amor--senta-se de frente para ela, estirando as perna em volta de seu corpo, aproximando-se até ficar perto o suficiente para envolver sua cintura com os braços, Valentina entre os dois--Amo esse seu jeitinho timido, seu riso doce, a forma como prende seu cabelo deixando alguns fios cair, displicentemente, sobre o rosto--leva sua boca a dela, depositando vários beijos rápidos ali, juntando sua testas, sorrindo--Minha feiticeira!!!

—Bobo!!--exclama, envolvendo-o pelo pescoço, retribuindo os beijos--Te amo, tanto, tanto, que chega a doer! --diz- Prometo que vou tentar...Não, vou controlar esse ciúme tolo!

—Pode ter ciúme,eu gosto! Enche meu ego!- provoca-- Também tenho. Só não deixa ele te dominar, criando coisas que não existem, fantasiando....A menos que seja alguma coisa que possamos fazer juntos!!--sugere, fazendo-a rir--Quem sabe, na volta não realizamos alguma!!

—Quem sabe!!!--provoca, mordendo o canto da boca do marido, beijando-o a seguir.

Connor solta um gemido rouco,trazendo-a para mais perto, ambos sentindo falta de algo, separando-se rapidamente, Connor segurando a filha pelo pé, impedindo-a de cair da cama.

—Ok, mocinha, nos próximos vinte e cinco dias a senhorita vai ficar amarrada a mim,está ouvindo?  E não adianta reclamar!--diz quando ensaia um choro manhoso.

—Tem certeza de que quer ficar com ela? Posso dar um jeito por lá. Contratar uma babá--sugere, preocupada.

—Sarah, nós dois estavamos aqui e ela quase nos passou a perna. O que lhe dá tanta certeza de que não fará isso com você ou com uma babá desconhecida? Instinto materno?- -questiona, segurando a filha firme.

—Também.--sorri -- É que as mães são equipadas com dectores de perigo que os pais não possuem!-brinca.

—Uma ova que não!!- defende-se Connor-- Se fosse assim, metade dos filhos de pais solteiros teria morrido antes do primeiro ano de vida. Pode parar com sua teorias feministas!-fala, levantando-se, levando Valentina com ele.

—Fugindo da briga,Connor Rhodes??- pergunta, levantando-se também.

—Não. Mas meu nariz está funcionando melhor do que o seu,com certeza! Alguém aqui fez caquinha. Muita, pelo cheirinho...Ou devo dizer mau cheiro?- questiona, esticando os braços, mantendo a filha distante de seu rosto--E ai, quem vai trocar? Eu ou você?

—Você, é claro!--afirma--É uma ótima oportunidade de provar sua eficiência, doutor Rhodes!--provoca-o--Além do mais,tenho que terminar de arrumar essa mala ou perco meu vôo--diz, voltando a concentrar-se na arrumação.

—Certo. Vamos senhorita. Hora de tirar essa sujeira, tomar um bom banho e trocar de roupa para levar a mamãe ao aeroporto--conversa com a filha, a caminho do banheiro--Afinal, não queremos que ela perca seu vôo,não é mesmo? Ou queremos??- deixa a pergunta no ar, entrando no box.

Sarah ri, continuando a arrumar sua mala, espiando os dois de vez em quando, atenta.

Depois de dar e tomar banho junto com a filha, Connor veste o roupão,indo até o quarto da neném, enxugando,passando creme contra assadura, colocando pó, vestindo e perfurmando a filha sob a supervisão da esposa, que o observa recostada no batente da porta.

—Aprovado??- pergunta, parando a sua frente, Valentina nos braços.

—Totalmente!!--diz, pegando a filha em seus braços, beijando-o--Agora vá você se arrumar se quer me levar ao aeroporto--ordena.

—Poderia me ajudar? Sabe o que é, estou tão cansado..-brinca,deitando a cabeça no ombro da esposa, recebendo o carinho da filha, que passa as mãozinhas em seu rosto, sorridente---Obrigado,meu amor! Papai estava precisando disso!-exclama, dando um beijo estalado na bochecha da menina, que ri, divertida.

—Vamos, vou te ajudar-- diz, saindo do quarto, Connor abraçado a sua cintura.

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Aeroporto de Chicago

Connor

—Finalmente! Estava começando a pensar que havia acontecido alguma coisa grave!-- David reclama assim que nos  aproximamos--Já fez o chek in? A última chamada deve ser feita em breve--avisa

—Desculpe doutor Downey. Foi só o trânsito mesmo-- Sarah justificanos--E já fiz sim, pela internet. É só despachar a bagagem.

—Faço isso pra você amor--me ofereço,pegando suas malas, me dirigindo ao guichê da companhia aérea, deixando-a conversando com David no momento em que o sistema de som anuncia a última chamada par o embarque do vôo dos dois.

Nos dirigimaos para o portão indicado, onde me despeço de David com um abraço e um aperto de mão.

—Tome conta do meu amor por lá,David. Não deixe nenhum palhaço querer bancar o esperto,ok?- digo - Isso vale pros colegas também!

—Connor!!- Sarah protesta, entregando-me Valentina-- Tenha cuidado pra nunca deixar nada pequeno ou quebravel perto dela. Não a deixa engatinhar livre pela casa ou vai acabar aprotando alguma ou se machucando. Não esqueça de lavar as roupas dela separadas das suas, nem de testar a temperatura antes de dar a mamadeira.Nem de colocar pelo menos duas roupinhas na bolsa da creche além da que ela for vestida...-para um segundo, respirando--Estou esquecendo algo--morde o lábio soltando-o assim que vê o olhar do marido.

—Está. De embarcar--David provoca- Vamos Sarah. Seu marido e sua filha vão sobreviver sem você por perto por uns dias. Vai fazer bem pra ele. Quem sabe fica mais responsável!!--me provoca, rindo.

—Ha, ha ha, engraçado!!--revido, puxando-a para um beijo--Vá tranquila, meu amor. Se percisar peço ajuda de Na....- sou interrompido pela voz da mãe dela as minhas costas.

—Posso ajudar, se for o caso--escuto-a dizer, me afastando para que pudesse falar com Sarah--Soube, no hospital, que iria viajar hoje. Vinte dias é isso?- pergunta, abraçando-a.

—Vinte e cinco- informa.

—A princípio--David fala--Pode ser que precise permanecer mais dois ou três-- completa-- Agora vamos ou os passageiros vão querer nos matar por estarmos atrasando o vôo-- chama, caminhando portão adentro.

—Boa viagem. Espero que tudo corra bem--Joanne diz, largando-a.

—Obrigada,mãe--responde, vindo até mim, me dando um novo beijo - Se cuide, amor--pede, acariciando meu rosto.

—Sarah!! Por isso não gosto de despedidas. Parece que não vão se ver nunca mais!! --comenta com a comissária, parada a seu lado, que lhe sorri, tranquila--Queria ter essa sua calma, minha flor! De todos vocês comissários,por sinal. O mundo pode estar pegando fogo e vocês estarão ai, com esse sorriso perfeito! Irritante!- resmunga, caminhando, Sarah juntando-se a ele, voltando-se para acenar uma última vez antes de sumir no túnel que leva ao avião.

—Pode contar com minha ajud...-Joanne começa, mas a corto.

—Não, obrigada.- digo, virando-me, caminhando de volta para a saída.

—Connor, é sério. Posso ajudar se precisar. Basta me ligar-- insiste,apressando o passo a fim de me acompanhar-- Tome, meu cartão--diz, colocando-o dentro do bolso de minha camisa--Se não atender no celular, pode ligar no escritório que receberei o recado. Basta se identificar.

—E de que forma devo fazer isso? O marido canalha,fujão de sua filha ou o marido traidor ?-- digo,abrindo a porta do carro, colocando Valentina no bebê conforto, ajustando o cinto, prendendo-a firme--Sim, porque na sua cabeça devo ter no minímo,  o quê, umas duas ou três amantes, correto?--pergunto, dando a volta, abrindo a porta do motorista.

—Tudo bem, eu mereço-- diz, colocando a mão atravessada a minha frente, impedindo-me de entrar no carro. Volto o rosto em sua direção, encarando-a --Mas se trata do bem estar de minha neta. Gostaria que superasse isso tudo e me ligasse, caso precise--pede, sustentando meu olhar e pela primeira vez vejo sinceridade nela.

—Não vou. Se me dá licença..-peço,indicando seu braço com um gesto, fazendo-a retirá-lo-- E caso precise, tenho a quem recorrer. De qualquer maneira, obrigado- digo, fechando a porta, pondo o cinto, ligando o carro e saindo logo em seguida.

Vejo-a, pelo retrovisor, permanecer parada onde a deixei até sumir do meu campo de visão, Valentina chamando minha atenção, sacudindo o mordedor.

— É isso pequena. Somos só eu e você pelos próximos dias! Vamos aproveitar a ausência da mamãe pra fazer bagunça,hein? O que acha?-- falo, olhando-a pelo retrovisor, rindo de seus gritinhos eufóricos.

 

"...Baby, you light up my world like nobody else;

The way that you flip your hair gets me overwhelmed;

But when you smile at the ground it ain't hard to tell, you don't know,oh,oh;

You don't know you're beautifull..."


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Notas finais do capítulo

Eita que ficou longo sô!! Foi a saudade!!! Até mais tarde com VT e P!
Bjinhos flores.



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