Manual de Uma Adolescente Grávida escrita por Baby Boomer


Capítulo 7
Dica 7 - Possibilidades


Notas iniciais do capítulo

E AÍ? BELEZA? O nascimento está bem pertinho, viu? Talvez, assim... próximo capítulo? UHEUEHUEHEUHE Espero que gostem.
Música do cap: https://www.youtube.com/watch?v=NSNWloqc5cQ



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∞ 7 meses ∞

POV Katniss

A almofada de gestante que Peeta havia me dado vinha a calhar, tanto para dormir quanto para esconder meu rosto quando nossos pais reagiram à notícia de que eu e ele estávamos…

Namorando? — falaram em uníssono.

— Incesto… isso é que é fetiche – tio Haymitch murmurou. Claro que sua mulher lhe deu um tabefe no braço depois disso.

— Nós ainda não consumamos o fato – Peeta se exasperou em dizer. – Katniss está toda dolorida por causa da gravidez. Combinamos de não fazermos nada penetrativo até ela ter o bebê e se recuperar.

— Penetrativo? – meu pai perguntou, fazendo eu me esconder no travesseiro. – E quanto às coisas não penetrativas? O… resto?

— Aí receio dizer que não há nada a fazer, pai – avisei, saindo do esconderijo. Eu geralmente não confrontava meus pais daquele jeito. – Eu posso viver mil vidas e nunca vou merecer Peeta, mas eu gosto dele de uma maneira bem específica e, ao mesmo tempo, ampla. Mas… assim que o bebê nascer, nós vamos usar métodos contraceptivos.

Meu pai praguejou coisas que preferi ignorar e voltar minha atenção para tia Effie.

— Bem… não há nada que possamos fazer para impedir vocês. Não pudemos impedir o concebimento de nosso neto nem vamos poder impedir isso, mas espero que tenham aprendido a lição depois dessa. Agora vem cá, Katniss, deixa eu sentir meu neto chutar.

Peeta e eu nos entreolhamos receosos. A família não apoiava, tudo bem, mas aceitava. Era, de certa forma, melhor que nada. Então deixei meus tios e pais paparicarem minha barriga um pouco e subi para o meu quarto, onde Peeta já estava, ajeitando mil e umas coisas de bebê nas instantes e cômodas anexadas à minha antiga mobília cuja maior parte de peças havia sido retirada. Meu quarto agora era um berçário, com berço, trocador, banheira… Estava mais do que óbvio que quando o bebê crescesse, teríamos que nos mudar, mas estávamos indo com um passo de cada vez e era o suficiente.

Então, peguei meu notebook e me sentei na cama ao lado de Peeta, que já havia organizado algumas coisas do bebê. Glimmer e Marvel haviam postado um vídeo, mostrando o dia a dia com as gêmeas. Dava pra ver que era muito cansativo, mas eles estavam superfelizes. A mãe da Glimmer ajudava muito e Marvel era quem fazia as mamadeiras e colocava as roupas sujas para lavar. Glim… coitada da Glim, sempre descabelada e com cara lavada de quem acordou há cinco minutos, o que é uma grande mentira, porque ela mal dormia. Tinha dias que ela não podia ir à escola porque não tinha ninguém para cuidar das gêmeas, uma vez que a mãe dela tinha reuniões no trabalho pela manhã e a de Marvel sempre estava trabalhando nesse período. Já os pais deles, humpf… o de Glimmer não “existia” e o de Marvel não sabia nada de como cuidar de crianças.

Já Clove, sua mãe passou a trabalhar de apenas um período e ainda assim tinha que deixar Tyler com a avó de Marvel, para que fosse trabalhar e o bebê ficasse com alguém até os dois malucos saírem da escola. Tyler era o bebê mais gordo que eu já vira na vida inteira. Nasceu pesando cinco quilos! Cinco! Coitada da Clove, deve ter feito um estrago… Mas eu não podia falar nada, porque meu bebê estava bem gordinho também, de acordo com o que a Dra. Coin dizia. 

Então nós abrimos as redes sociais e checamos os comentários sobre o namoro entre mim e Peeta. Postamos, na semana anterior, uma foto em que nós estávamos nos beijando, e isso causou muita polêmica. Tinha gente que apoiava, achava lindo nosso relacionamento, e outros que desaprovavam pelo simples fato de sermos primos. Só que esse último era minoria. Nas fotos, dava pra disfarçar que eu estava mais gordinha. Na vida real, eu pré cada vez mais largas, principalmente por causa do monte de fãs que me abordavam nas ruas, pedindo fotos e abraços. Era muito difícil disfarçar, mas eu conseguia.

— Borboletinha… o que você acha de futuramente a gente achar um cantinho pra nós três? Uma casinha ou até mesmo um apartamento?

Olhei para ele surpresa. Peeta queria morar comigo? Apenas comigo e nosso filho, como marido e mulher?

— Peeta, é uma ótima ideia, mas e quanto ao dinheiro?

— Eu… eu estou pensando em desistir da Medicina pra assumir a padaria – ele falou sem olhar para mim.

— O quê? Abdicar do seu sonho? Não, Peeta, a gente… a gente pode dar um jeito…

— Katniss – Ele me olhou sério –, é necessário. Vou fazer isso pelo nosso filho, vou deixar de me favorecer apenas por causa dele. Quero que ele cresça num ambiente espaçoso, tranquilo, comigo e você nele. Abrir mão das coisas que queremos será o que mais vai acontecer agora, daqui por diante. Você sabe disso.

Meus olhos se encharcaram. Era um gesto nobre por parte dele.

— E eu vou fazer faculdade em casa – decidi. – Vou estudar Direito em casa. Tem uns cursos à distância e acho que dá pra fazer.

— Tudo bem – ele concordou. – Mas se vermos que não dá certo, um de nós para de trabalhar, porque eu quero…

— Que nosso filho cresça com os pais. Eu sei, entendi isso. Isso, essa coisa de trabalho, a gente pensa depois, vamos nos concentrar no nascimento dele primeiro.

Peeta assentiu e suspirou, pegando seu violão – que ele por caso trouxera – e colocando-o em seu colo, olhando para mim com um olhar maroto.

— Lembra daquele filme que a gente assistiu no começo desse ano? A Nova Cinderela: Era uma Vez uma Canção?

Eu assenti, morrendo de amores, porque eu adorava aquele filme. Peeta sorriu e começou a dedilhar no violão.

Don’t break my heart before I give it to you (não quebre meu coração antes que eu o dê para você)

Don’t tell me no before I ask you to (não me diga não antes que eu pergunte)

Don’t say it doesn’t fit before you try it on (não diga que não cabe antes de tentar) 

There’s too much to lose to be wrong (há muito a perder para ser errado)

Meus olhos, de novo, começaram a se encharcar, fato que tem sido bastante comum, considerando que eu estava com um bucho para acolá e muitos hormônios loucos e irregulares. Era linda a homenagem que ele fazia, mas me fez relacionar minha vida a esse filme. Era um filme de adolescentes, e eu já não era mais adolescente. Tá, eu era, mas não podia ser. Tinha que ser adulta agora, tinha que amadurecer.

Eu ainda era uma garota de quinze anos com desejos bobos, ambições fúteis. Eu ainda amava assistir filmes juvenis e seriados, como se eles fossem a coisa mais importante da minha vida. Eu ainda vivia louca para saber quem havia matado quem em Pretty Little Liars e quem seria o próximo a ter relações sexuais em Grey’s Anatomy. Eu ainda adorava ver os contos de fadas se entrelaçarem em Once Upon a Time e isso me fazia parecer tão infantil, tão besta…

Eu iria ter um bebê! Como podia me preocupar com coisas assim? Eu não era madura o suficiente e isso era péssimo, porque agora eu tinha muitas responsabilidades, coisas que eu geralmente não tinha antes. Coisas de magnitude gigante. Entretanto, eu já podia ver um pouco mais de maturidade em mim e em Peeta. Eu já não fofocava mais e os problemas dos outros não passavam de detalhes para mim. Agora, para mim, era foda-se se Darius namorava a menina mais feia da escola ou se Johanna Mason estava com um esmalte terrível nos dedos.

And it feels like there’s something here (e parece que há algo aqui)

But I wanna see it before it disappears (mas eu quero ver antes que desapareça)

And if there’s something real between me and you (e se há algo real entre eu e você)

Well are we both open to? (bem, estamos abertos a isso?)

Aquele cara sabia mesmo tocar, meu Deus! Talento divino! Eu estava tão maravilhada com aquela serenata que comecei a cantar também.

All these possibilities (todas essas possibilidades)

So many little possibilities (tantas pequenas possibilidades)

Right in front of us (bem na nossa frente)

Close enough to touch (perto o suficiente para tocar)

Far enough to have some time to see (longe o suficiente para ter tempo de ver)

Realmente, nossa vida estava muito incerta naquele momento e se baseava em possibilidades, porque tudo podia acontecer, tudo podia dar errado. Era a Lei de Murphy fazendo sua magia.

All these possibilities (todas essas possibilidades)

Oh, these possibilities (oh, essas possibilidades)

Are written on the stars (estão escritas nas estrelas)

We are who we are, baby (nós somos o que somos, baby)

And I can’t help but think that possibly (e eu não posso ajudar, apenas pensar que possivelmente)

There’s possibilities (há possibilidades)

Então ele tirou o violão do colo e deixou que eu me aproximasse. Não hesitei em colar nossos lábios, em me deixar provar de seu gosto único. Meu Peeta, meu primo… meu namorado… meu tudo. Eu morreria se algo de ruim acontecesse com ele. Eu não ia suportar não agarrar os cabelos da sua nuca quando quisesse beijá-lo, não poder beijá-lo de fato, ter sua boca no meu pescoço daquele jeitinho que ele estava fazendo no momento, sua mão na minha cintura me tirando o fôlego e a sanidade e a virtude e… e tudo. Eu era toda dele naquele momento, eu queria ser toda dele.

O bebê parecia pular dentro de mim. Parecia adorar a dopamina que recebia. E, porra, Peeta! Que ideia foi essa de pôr a língua dentro da minha boca? Agora eu não consigo mais pensar nem respirar. Revirei os olhos por dentro das pálpebras de puro deleite e respirei fundo. Com muita força de vontade, desgrudei nossas bocas.

— Dentre todas as minhas possibilidades, você foi a melhor que aconteceu comigo – falei, olhando para aquele rosto afilado com todo o amor que eu conseguia. – Você e ele…

Minha barriga foi tocada pelas nossas mãos, acariciada e amada com um só gesto. Peeta me olhava surpreso.

— Bebê, o seu pai estava certo quando disse que eu te amava. Eu sempre te amei, só demorei um pouquinho pra perceber isso e peço desculpas. Não tem como não amar o pedacinho de alguém tão especial na minha vida, mesmo que você me dê dor nas costas e pés inchados. Eu te amo, muito, muito mesmo, cada movimento que você faz, cada aula que você assiste comigo… e agora eu e seu pai vamos jogar videogame porque senão eu começo a chorar e, do jeito que você atiça meus hormônios, eu não vou parar.

∞ 8 meses ∞

POV Peeta

— Eu vou ficar doido, meu Deus! Eu já estou ficando doido! – Finnick choramingava para a câmera enquanto sua filha recém-nascida, Hazel, chorava em seus braços. Ele tentava acalmá-la, mas sem sucesso. – Eu vou ser um péssimo pai! Hoje eu acordei mijando no jardim, gente! Meu Deus, filha, para de chorar!

Clove estava ocupada demais trocando a fralda de Tyler para conseguir ajudar, assim como Glimmer, que se virava com Marvel e as gêmeas que tentavam dormir. Madge, eu e Katniss éramos os únicos que estávamos mais desocupados e sem bebês no colo, pois Annie dormir (finalmente. Ela não tinha descanso há dias e nós estávamos ali para ajudar ela e Finn).

— Finnick, pensa um pouco – Katniss disse. – Se o bebê está chorando é porque precisa de alguma coisa. De quê?

— Da mãe? – ele disse, fungando.

— Também – minha namorada deu de ombros. – Pensa em outra coisa…

— Leite?

— Bingo! – Madge falou. – Agora você vai na geladeira, pega o leite que Annie tirou com a bombinha de leite e dá pro bebê.

Finnick, respirando fundo, assim o fez, só que voltou com uma cara de pato aterrorizada porque o pote de leite estava vazio.

— Ai, Cristo, deixa de drama, Finnick! – Clove falou, pegando Hazel e seus braços e deixando Tyler com Marvel. – Eu dou de mamar pra ela e você trata de se acalmar.

Clove alimentou a filha de Finnick com a maior facilidade do mundo e descobrimos que, não apenas por isso, conseguimos 3 milhões de inscritos.

Então nós deixamos os bebês com seus respectivos avós e bisavós e fomos para a escola, onde Madge e eu tentamos ao máximo esconder A Barriga dos olhares curiosos dos outros alunos.

— Katniss, eu preciso que faça algo pra mim, às custas do seu segredo – Cashmere chegou falando.

Katniss ficou vermelha de raiva.

— Pode espalhar meu segredo, Cashmere, eu não vou fazer nada por você.

— Tem certeza, Everdeen? – a loira desafiou com o olhar.

— Tenho, inclusive – falou minha namorada bem alto –, gente, eu estou grávida mesmo. Estou grávida do meu primo! Sim, eu tenho quinze anos e transei com meu primo!

Todos ficaram alarmados por causa do grito dela.

— Satisfeita, Cashmere? Todos sabem que eu sou uma puta que dorme com o próprio primo, mas quer saber? Eu estou muito feliz desse jeito! Meu filho vai ter um pai maravilhoso e vai crescer feliz! É a única coisa que me interessa agora.

O diretor Snow apareceu na mesma hora para ver o que era toda essa gritaria. Ficou óbvio o desfecho da situação, né?

— Então, por que não contaram à direção da escola? Poderíamos ter ajudado, oferecido apoio… – o conselheiro disse.

—Já temos apoio suficiente, obrigada – respondeu Katniss, ríspida.

— Nós podemos ajudar vocês quanto à escolha de faculdade, porque é difícil conciliar a vida universitária com a criação de um filho – o diretor tomou partido.

— Com todo respeito, senhor – comecei –, eu e Katniss já frequentamos um grupo de apoio e já procuramos organizar nossos planos com as possibilidades que temos. Eu irei assumir a padaria de meus pais enquanto Katniss faz Direito por um curso à distância e, se não der certo, ela assume o ateliê de moda dos meus tios ou até mesmo para de trabalhar para conseguir cuidar melhor do nosso filho. Nós… nós vamos dar um jeito. O bebê vai nascer em junho, durante as férias, e nós vamos tentar deixá-lo com nossos pais enquanto estamos na escola, e, quando não der, num berçário.

Então Katniss se enfureceu e se levantou, bufante e irritada.

— Acham que posso não ser uma boa mãe, mas eu vou provar o contrário. – E saiu da sala do diretor, batendo a porta com força.

Fiquei meio sem graça.

— Hormônios. – Dei de ombros, vendo o conselheiro e o diretor darem um sorriso amarelo.

—… isso mesmo, ela disse isso bem alto, para a escola toda… Gale ficou furioso… ele é bonito, quem dera eu… aquela garota é sortuda… ela é bonitinha…

Sim, todos olhavam para mim, cochichando mil e uma coisas sobre minha vida e a de Katniss, que conversava animadamente com Madge em seu armário. As duas pareciam falar de alguma série ou filme de TV, ou alguma fofoca de famoso, se não me engano. Elas eram cinéfilas de carteirinha.

— Oi, meu anjo – Katniss disse, me dando um abraço apertado (só que não, pois A Barriga nos impedia) e um selinho –, pronto pra ir ao médico comigo? Você sabe que minha mãe ia tentar ir, mas as coisas estão complicadas no ateliê. Eles receberam o pedido de um vestido que alguma mulher famosa aí vai usar no tapete vermelho.

— Devem estar loucos – eu afirmei.

Arriégua, Finnick – Madge falou de surpresa, vendo Finn chegar até nós esbaforido. – Acordou mijando aonde hoje?

— Na moita do vizinho, e ainda fui mordido pelo cachorro dele.

Nós rimos da loucura do nosso amigo. Eu acabei me engasgando com saliva durante o processo.

— Mija na moita e tenta matar meu namorado… – Katniss resmungou, alisando minhas costas.

— Annie veio hoje? – perguntei, recuperando o fôlego.

— Não, ela ainda está com muitas dores por causa da cesariana.

— Hm, que pena, Finn – Kat disse. – Bem, manda abraço pra ela e pede pra ela te prender na cama com uma corrente. Assim tu não mata o jardim dos outros. Vamos, Peeta, quero passar no salão de beleza ainda.

E lá fomos nós. Chegamos no consultório, falamos com a atendente e fomos instruídos a esperar sentados (avá) até que a doutora Coin pudesse nos atender. Nós fizemos o que nos foi aconselhado e eu aproveitei para pegar um copo de água para Katniss, porque não havia visto ela ingerir do líquido naquele dia.

Ao nosso lado esquerdo havia uma mulher com seu bebê no colo, uma menina linda de olhos cor de avelã. Do outro lado, uma mulher grávida de uns oito ou nove meses com um bebê de um ano no colo, um menino. Ambas as mulheres olhavam discretamente para mim e Katniss. Eu sabia que ela percebia, porque a carranca denunciava sua irritação.

— Está com quantos meses? – a mulher da esquerda perguntou.

— Oito – minha namorada respondeu.

— Suas costas devem estar matando – a moça da direita se intrometeu.

— E a bexiga também. Vou no banheiro umas trinta vezes por dia, no mínimo. – Katniss riu, não acreditando no que acabara de dizer.

— Poxa, mas mal dá pra ver sua barriga com essa roupa – comentaram.

Ela levantou o blusão e mostrou a barriga para as mulheres.

— Está enorme! – exclamaram. – Seu bebê será grande e gorducho, eu aposto. Papai – a moça olhou pra mim –, não deixe ela segurar muito esse menino, viu? Ela vai morrer de dor nos braços.

Eu assenti sorrindo e acatando a ordem de modo brincalhão.

— C-como sabe que é menino? – Kat perguntou.

— Sua barriga é pontuda – falou a da direita. – É menino, assim. Mas há outro jeito de saber. Abre sua mão.

A moça tirou o colar do pescoço e estendeu em cima da palma aberta de Katniss. Mesmo com a mão parada, o colar fez um movimento pendular.

— Isso quer dizer que é menino.

Ela tirou o colar dali e passou ele três vezes entre o polegar e o indicador dela, de cima pra baixo, em seguida colocando de novo na posição inicial. O colar fez um movimento circular.

— Seu próximo filho será uma menina.

— Hein? – me engasguei.

Comecei a tossir feito louco, entalado, e foi necessário mil e um tapas pra eu conseguir voltar a viver com sobriedade.

— Próximo filho? – Katniss falou sorrindo. – O que acha disso, Peeta? Será que rola?

— Se você… – tentei buscar ar – se você quiser, Borboletinha… a gente pode planejar, daqui a alguns anos.

Então nós sorrimos reciprocamente e fomos chamados para entrar na sala de ultrassom, onde a médica nos esperava. Assim que vi a imagem do meu filho dorminhoco na tela, desabei em lágrimas, assim como Katniss. Nós estávamos morrendo de medo, mas não podíamos negar que aquela coisinha era linda, era…

— A cara do pai! 

Katniss e Alma Coin riram do meu comentário.

— Aqui, papais, é a genitália do bebê de vocês e… bem, ele já tem quase quatro quilos. Opa, vejam! Ele está bocejando! E é muito cabeludo.


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Notas finais do capítulo

Música do cap: https://www.youtube.com/watch?v=NSNWloqc5cQ
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