Flashbacks escrita por Beks_


Capítulo 2
2


Notas iniciais do capítulo

certo, Aí está o segundo capitulo.
Espero que não estejam detestando essa fic ;-;



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Aquele som torturante das máquinas que estavam ligadas a ele ecoava pelos meus ouvidos e era como se cortasse em pedaços qualquer esperança de um dia poder ser feliz ao lado de Teru sem precisar conter qualquer tipo de sentimento.

~

Ambos estamos suados, entrelaçando nossas línguas banhadas em whisky.

Eu sabia que não devia ter dado bebida demais para Teru­. Eu o guiei até a cama e desabotoei parte da sua roupa, sem romper o ligamento entre nossas bocas.

Ele fez o mesmo, só que mais lentamente. Nossas bocas se distanciaram e eu dei pequenas mordidas pelo seu pescoço deixando um rastro fraco de saliva.

-Kaa...  – Teru tentou me empurrar, mas estava fraco demais para conseguir me tirar de cima dele.

Talvez, se eu continuar ele aprecie. E caso contrário, ele nem se lembrará da noite de hoje. Vou aproveitar ao máximo o momento de poder toca-lo sem nenhuma restrição

-Eu...Não.. Aah – Ele me empurrou com mais força Talvez ele realmente não queira isso. E se ele se lembrar e nunca mais falar comigo?

Não, não é isso que eu quero. Não quero um falso amor. Não quero um amor vindo de uma manipulação. Nem sóbreo ele está. Provavelmente amanhã se esquecerá de tudo. Não, não é pra ser assim. Era para ser algo mágico, não quase um estupro. Preciso sair daqui, esquecer o que aconteceu e guardar meus sentimentos.

Sair. Esquecer. Guardar.

~

Quando meus olhos encontram seu rosto sofrido e seu corpo frágil largado na cama branca como um defunto, é como se uma faca fosse enfiada profundamente em meu coração.

-Fique bem... – Sussurrei meio rouco sentindo em minhas mãos cada fio de seu cabelo liso e macio.

~ 

- Minha cabeça está literalmente explodindo. Eu estou com frio. Mas estou suando. Maldita febre.- eu Reclamei-   Eu quero é entrar naquele palco e fazer esse show mesmo com febre, mesmo com dor, mesmo nem conseguindo levantar direito. Eu quero fazer esse show.

-Fique quieto, sim?  Trate de tomar esse seu remédio e descansar. Ou quer ficar doente até mês que vêm? – Ele sentou no canto da cama e colocou a mão sobre a minha testa para medir minha febre, e eu arrepiei com seu toque leve.  – Acho que a febre aumentou...

-Que ótimo. – Bocejei no meio da frase. Estou  realmente acabado.

*triim*

-Eu atendo! – Teru foi correndo ao telefone e atendeu segurando com o ombro enquanto pegava um termômetro. – Ah... Sim, entendi. Mas não pode deixar para semana que vem? Estou com um probleminha... Aaah, vou ver o que posso fazer. Tá, tchau. – Ele desligou e me deu o termômetro.

-Aconteceu alguma coisa? – Afinal, quem estava ligando uma hora dessas?

-Nada demais, mas um dos organizadores disse  que precisa falar com a banda.

-Vamos entã—

-Nem pensar! Você vai ficar aqui quieto. – Tudo bem eu estar doente, mas ele quer me privar de qualquer atividade? – Kamijo! Você está com 42 graus de febre, você realmente quer sair?

-Se for para ajudar a banda, sim.

- Eu e os outros podemos muito bem resolver isso. Não me obrigue a ligar para a sua mãe. – Minha mãe? Isso é chantagem. Mas talvez seja melhor eu ficar aqui.

-Vai me deixar sozinho?

-Você não quer que eu vá? Posso cancelar e ficar aqui para cuidar de você. – Acabei de lembrar o porquê de eu gostar tanto dele.

*triim*

-Oi? Urgente? Hm, ok.

-Kamijo, eu realmente vou ter que ir, parece ser urgente. Ë melhor eu ir. Quer dizer, se você não se importar.

-Não... Você tem mesmo que resolver as coisas. É melhor ir. Eu me viro.

-Tem certeza?

-Sim, não precisa se preocupar.

-Ok, melhoras. Qualquer coisa ligue. – Senti seus lábios encostarem na minha testa, e depois seu toque macio na minha face. Cerrei os olhos e o vi sair.

....

*trim* *trim* *trim*

Telefone não.

*trim* *trim* *trim*

*trim* *trim* *trim*

Agora não, você pode esperar. Vou desligar essa coisa.

...

-Kamijo! Kamijo!

-Ahn..... – Quem é que estava atrapalhando meu sono?

-O que você tem na cabeça!?

-O que? Teru? – Ah não! Devia ser ele no telefone.

- Eu te liguei várias vezes e você não atendeu. – Ele me abraçou e acariciou meu cabelo – Quer me matar de preocupação? Nunca mais faça isso, por favor.

~

Ficar ao lado dele me fazia ter mas melhores e as piores lembranças. Eu me sinto envergonhado em pensar na maioria delas. 

 


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Notas finais do capítulo

Tá, eu sei que é paradona '-'



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