The mine word: Fire Gates. escrita por gurozu


Capítulo 14
Capítulo 13: Guerra: Parte 1.


Notas iniciais do capítulo

Eai galera, tudo bem? Hoje, como prometido, eu trouxe o capítulo.
PS: "Visão de ninguém" é uma visão que não está centrada em nenhum personagem e sim no meu ponto de vista, digamos assim.
Bora lê?



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Visão de ninguém:

As cornetas de guerra soavam por toda fortaleza. Os vigias se espantavam com a visão que tinham. Uma enorme criatura branca surgia no horizonte, e, atrás dela, vários soldados inimigos.

A criatura avança rapidamente e, antes de perceberem, ela já estava em frente ao primeiro portão. Os golpes da criatura fazem a estrutura da fortaleza tremer a cada novo golpe.

—Você acha que consegue manter a barreira por tempo suficiente, Pheal? –Perguntou Sekka.

—Eu vou tentar o meu melhor. –Pheal entrou em posição e criou o campo de energia roxa.

—Vamos começar? –Perguntou Skel.

—Vamos. –Responderam Pompo e Sekka.

Os três se posicionaram um ao lado do outro e começaram a recitar o encantamento. Todos estavam concentrados no que faziam, pois, se alguém errasse, todos teriam que recomeçar o encantamento do zero.

A criatura continuava a golpear o portão quando os primeiros soldados saiam da fortaleza e começavam um confronto com os outros soldados que ali estavam para defender a criatura. Os Whiters lutavam com os soldados enquanto os Blazes tentavam destruir a criatura que, aparentemente, era feita de neve e gelo.

Enquanto isso, Rhoku e Steve corriam pelos corredores da fortaleza. Steve estava armado com a espada que ganhara do Skel e Rhoku estava com a espada que ganhara da Hiffe.

—Qual é o plano? –Perguntou Rhoku.

—O plano era tirar você daqui. –Respondeu Steve.

—Mas e depois?

—Isso a gente pensa mais tarde.

—Não! –Ela para de correr. –Precisamos ajudar a Hiffe! Conhecendo ela eu diria que ela pensa em fazer alguma loucura.

—Você entende o quão valiosa você é? Você é a única que pode suceder o seu pai. Se você morrer os soldados não terão pelo que lutar.

—Mas...

—Ela vai ficar bem. Se precisasse da nossa ajuda ela teria pedido.

—Você tem razão, mas... Precisamos impedir o meu pai! Se o matarmos a guerra acaba.

—Isso está além das minhas capacidades.

—Por isso que nós precisamos da Hiffe, com ela do nosso lado nós conseguiríamos vencer o meu pai.

 –Talvez nós...

—Ora, ora, ora, olha se não são dois coelhinhos perdidos que eu encontrei aqui.

Enquanto isso, a criatura continuava a golpear o portão enquanto olhava para Skel e os outros a espera do sinal. Skel olha para a criatura e pisca o olho direito, esse era o sinal. A criatura grita muito alto, avisando aos soldados para que saíssem da frente do portão. Todos abrem caminho e Pheal remove a barreira. –Bast! –Uma enorme esfera de energia é lançada em direção ao portão. A explosão racha grande parte da estrutura de obsidiana e destrói os três primeiros portões, sobrando apenas o último intacto.

—Parece que eu errei nos cálculos. –Disse Skel.

—Não tem problema, a gente só precisa disparar outro desses. –Disse Pompo.

—Você dois vão ter energia para isso? –Perguntou Skel.

—Deixa com a gente. –Respondeu Sekka. –Coloca a barreira de novo, Pheal.

—Certo!

Pheal cria outra barreira, mas agora os soldados já sabem oque devem atacar. Eles param de se preocupar com a criatura e voltam sua atenção para os quatro dentro da barreira da Pheal.

A criatura grita novamente e se desmancha em uma onda de neve e gelo sobre parte do exército inimigo. De dentro dos destroços, surge Kabi, completamente nua e com sede de sangue nos olhos. Ela começa a matar os soldados presos pela sua neve e depois volta sua atenção aos soldados que tentam atacar seu mestre.

A barreira começa a rachar com os constantes golpes sobre ela. A dor é transmitida dela para a Pheal, que já não estava aguentando mantê-la de pé.

O exército aliado está sendo eliminado rapidamente pelos reforços do exército inimigo. O encantamento está quase completo e o próximo disparo será em questão de segundos.

Enquanto isso, Steve e Rhoku tentavam derrotar Annj a todo custo. Steve já estava com uma feriada no braço esquerdo e Rhoku já não aguentava mais lutar.

—Oque foi? Não aguentam isso? –Ele cria uma caveira negra de energia em sua mão direita e lança ela em Steve.

Esse é um craft de corrupção, se for atingido a sua carne começa a morrer e a apodrecer em algumas horas, a menos que você beba leite para cortar o efeito. Rhoku é imune a ele por ser uma Whiter, mas Steve precisava ser curado o quanto antes.

—Foge daqui, Rhoku! Eu me viro. –Gritou Steve.

—Eu não vou deixar você para trás. A Pompo me mataria se ela descobrisse.

—Tem razão. –Concordou Steve.

—O rapaz está sendo um cavalheiro e você recusa o pedido dele? Típico de uma garota fraca como voc... –Uma espada atravessa o peito de Annj.

Ele vira a cabeça e vê Hiffe segurando a espada que o perfura. –Nunca mais fale assim com a minha garota. –Ela incendeia a espada e queima o corpo de Annj de dentro pra fora. Seu corpo cai morto no chão e Hiffe limpa sua espada. –Nunca gostei desse cara mesmo.

—Hiffe! –Gritou Rhoku correndo em sua direção.

—Eu mesma. Pensei que vocês haviam fugido.

—Encontramos esse idiota no caminho. –Disse Steve segurando seu braço esquerdo que sangrava muito.

—Que horror! Precisamos cuidar de você. –Disse Hiffe.

—Deixa isso pra depois. Vamos sair desse lugar primeiro.

—Não, vocês podem se esconder no meu quarto enquanto eu pego o leite pra você.

—Mas, Hiffe...

—Vão logo! –Ela se virou e correu.

Steve levou Rhoku até o quarto da Hiffe, mesmo que fosse contra a vontade dela. O lugar estava uma tremenda bagunça e tudo que passava na cabeça dos dois era: “Como a Hiffe consegue viver nesse lugar?”. Steve caiu sobre a cama, seu braço estava doendo muito e ele parecia estar se esforçando para não começar a gritar de dor. Rhoku retirou a armadura que Steve usava e a jogou em um canto do quarto, rasgou algumas roupas e cobriu o ferimento do Steve com elas.

—Espero que a Hiffe volte rápido. –Disse Rhoku.

Enquanto isso, Hiffe corria em direção a cozinha para pegar o leite. Ela encontra alguns soldados de patrulha, mas nenhum deles deu problema para ela. Ao adentrar a cozinha, ela caminha até a despensa e pega um latão de leite.

—Isso é pesado! Espero não encontrar ninguém no meio do caminho. –Falou Hiffe ao erguer o latão de leite.

Enquanto saia da cozinha um enorme tremor ocorreu, toda a estrutura chacoalhou e grãos de poeira caíram do teto. As trombetas soavam mais alto do que nunca e algo a mais parecia estar acontecendo.

Enquanto isso, Skel, Pompo e Sekka haviam acabado de derrubar o último portão e, junto da Pheal, da Kabi, do meio Whiter meio Blaze e do que restou do exército tentavam eliminar o exército inimigo.

Pompo e Sekka estavam muito cansados devido a toda energia que usaram nos dois disparos anteriores, Skel estava ficando sem flechas e Pheal estava quase em seu limite de teleporte. Somente um milagre poderia salva-los naquele momento.

—Ouviram isso? –Perguntou Skel aos outros.

—Ouvi. –Respondeu Pompo. –Você acha que...

—RETIRADA! –Gritou Skel para o restante do exército. Todos se afastaram o quanto foi possível, mas os inimigos continuavam avançando. –Proteja todos, Pheal!

—Mas...

—AGORA!

Pheal respira fundo e cria uma barreira para proteger todo o exército. Todos parecem confusos com a decisão do Skel.

—Oque você pensa que está fazendo?! –Perguntou um dos comandantes.

—Escutem. –Todos ficam em silêncio. –São cavalos.

O barulho vai ficando mais alto até que várias flechas começam a cair e atingir os inimigos e cavaleiros surgem por detrás das colinas e adentram no campo de batalha. Aparentavam serem soldados da fortaleza do Skel. Eles eliminam rapidamente o exército inimigo e tomam a frente da batalha.

Pheal remove a barreira. Um homem se aproxima do Skel e se curva para ele.

—Senhor! Seu avô nos enviou para ajudá-lo.

—Meu avô? M-Mas como ele...

—Aqui não é lugar para falarmos disso, senhor. Precisamos nos proteger e aguardar o restante do exército chegar.

—Restante do exército? –Pergunta Skel surpreso com a situação.

—Um pequeno exército de Creepers foi convocado pelo seu avô. Eles devem estar vindo em direção a esse lugar nesse exato momento.

—Um exército Creeper? –Perguntou Pompo. –Você sabe de mais alguma coisa?

—Não, eu só sei que eles fazem parte do exército que derrubou a capital dos Whiter.

—Precisamos ir procurar o Steve e a Rhoku. –Sugeriu Pheal.

—Verdade, eles não voltaram ainda. –Disse Skel. –Cuide dos feridos e do restante do exército. Nós vamos procurar o nosso companheiro.

—Sim, senhor.

Os seis se prepararam e foram em direção a fortaleza onde Steve estava, mas oque eles enfrentariam não chegava nem perto do que conseguiam imaginar.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem um comentário. Não gostaram? Deixem um comentário também.
Eu realmente não sei se dessa forma ficou bom, mas foi o único jeito que encontrei de descrever esse monte de fatos sem ficar muito confuso. Deixem a sua opinião se dessa forma é melhor ou se centrar a visão em alguém poderia funcionar melhor. Até o próximo capítulo.