Um último Adeus! escrita por Lucylara


Capítulo 5
Cap. 05. Surpresas e Surpresas.


Notas iniciais do capítulo

Ultima parte do Flasback do Bill.
Desculpem a demora pra postar! Reta final.
Boa leitura.

Ps.: Me pergunto que tipo de autora leva mais de dois meses só pra postar 7 capitulos!
Pss.: Novidades... Dark of the sun vai ganhar clipe. Alguém ai não sabia? =/
Pra quem tinha o twitter do @BillKaulitz_ lamento informar, mas ele fechou a conta tem 6 dias.



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"Com o fim da tour, eu e a banda estávamos com a agenda bem livre, fora uma entrevista aqui, e um prêmio ali para receber. Além de uma nova tour em mente."

Dois meses depois começamos a namorar. Finalmente me senti seguro de que ela também me amava. Minha felicidade era tanto quanto minha tristeza. Tom continuava contra meu namoro com Nicolle. Ele dizia que ela estava apenas se aproveitando de mim e que eu iria acabar muito machucado no final, e isso sempre nós levava a uma discussão, e quase a uma briga seria. Com isso decidi não mais levar ela para minha casa, e sempre que queríamos ficar juntos íamos para sua. Antes dessa decisão, Tom sempre saia assim que chegávamos.
Com o tempo tentei convencer Nicolle a sair do trabalho na boate. Não que eu estivesse com muitos ciúmes, afinal era seu trabalho, mais era que ela estava exposta de mais. Um sentimento de ódio muito grande tomou conta de mim quando ela me ligou pedindo que eu a buscasse por que um cliente que queria sair com ela não aceitou receber um não seu, e a derrubou de cima do balcão. Havia um leve corte no seu lábio inferior e uma marca forte e vermelha de dedos em seu braço. O infeliz ainda estava lá dentro, mais nem meus seguranças e nem os seguranças da boate me deixaram entrar lá. E sim, era por causa de ciúmes também. Eu era extremamente possessivo com Nicolle.
Pequenos acidentes como esse, como ela chamava, aconteceram mais algumas vezes. Eu não queria forçá-la a nada. Eu não tinha esse direito, mais também não conseguia esconder minha frustração. Então não sei se foram minhas indiretas, ou no fundo ela estava cansada de tudo, só me lembro que um dia ela me deu uma das melhores notícias dos tempos.

– Bill? – eu estava no quarto terminando de me trocar depois de um dia de entrevistas quando ela me chamou.
Daqui três meses iniciaríamos nossa breve tour no Brasil e estávamos com a agenda lotada de entrevistas.
– Sim? – eu disse aparecendo na porta do quarto.
– Vem cá, tenho uma noticia que eu acho que vai te deixa vibrante.
Uma noticia que me deixaria vibrante. Eu poderia esperar tudo vindo de Nicolle.
– Tudo bem. – disse eu indo para sala e a abraçando por trás. – O que você quer me contar?
– Não, não. Senta no sofá e fecha os olhos. – me disse ela, me empurrando pro sofá.
Nicolle era cheia de manias, e isso era uma das coisas que eu mais amava nela. Obedientemente me sentei no sofá e fechei os olhos, não antes de ver que ele parou em frente à estante de livros.
– Esta com os olhos bem fechado? – ela perguntou e eu balancei a cabeça que sim.
Segundos após senti ela colocando o que parecia um envelope no meu colo e dizendo que eu podia abrir os olhos.
– O que é? – perguntei curioso.
– Abra e descubra!
O modo como ela falou me deixou muito curioso, e seu sorriso também denunciava que o que havia no envelope era algo muito bom. Com cuidado rasguei o topo do envelope e lá de dentro tirei dois ofícios. Pelo que estava escrito Nicolle foi aceita em duas das principais faculdades da Alemanha: A Freie Universität em Berlim e a Ludwig-Maximilians-Universität em Munique. Eu estava totalmente surpreso.
– Entao, o que achou da noticia? – ela me perguntou.
Tudo o que eu fiz foi puxa-la para um beijo. Eu estava feliz demais por ela.
– Nossa! Isso foi so por que eu passei? Imagina no dia da formatura. – disse ela rindo depois de recuperarmos o folego.
– Parabéns Nicolle. – eu falei a abraçando de novo, mas uma coisa me veio a mente – Mas quando foi que você fez a prova?
– Uma semana antes de começarmos a namorar. – ela sorriu – Era pra ser uma surpresa caso eu passasse.
– Uau! Agora voce tambem precisa contar a novidade a outras pessoas, não é? – eu disse olhando para ela, e ela sorriu de canto entendendo o que eu queria dizer.
– Eu sei. Bom, se vamos mesmo contar a novidade aos meus pais é melhor eu tomar uma dose extra do meu remédio, já que as emoções vão ser fortes. – é, eu sabia do problema de Nicolle desde o inicio.
– Deixa de ser boba! Uma noticia dessa é tão boa que só pode fazer bem ao coração. – eu disse beijando-lhe a base de seu pescoço, e levantando-me. – Agora vamos, temos que ligar pros seus pais e marcar um jantar.

Katte nos recebeu de braços bem abertos e um enorme sorriso no rosto as nove daquela mesma noite. Ela ficaria muito feliz com a notícia que tínhamos para lhe dar, talvez ate mesmo mais do que eu. E eu acertei. Jantamos e na hora em que estávamos a comer a sobremesa Nicolle contou a boa nova. Não só Katte, mas como também Karlisley ficaram muito orgulhosos e felizes por Nic. Katte chorava de emoção.
Ao fim daquele momento, sai um pouco para varanda para deixá-los um pouco mais a vontade. Minutos após Katte veio falar comigo.
– Bill, posso falar um minutinho com você?
– Claro, sobre o que quer falar? – eu disse me virando para ela.
– Na verdade não é bem uma conversa, na verdade eu quero te agradecer Bill.
– Agradecer? – fiquei confuso. Por que ela queria me agradecer?
– Sim. Agradecer por trazer minha Nicolle de volta para nós. Eu já não sabia mais o que fazer para ajuda-lá a sair daquela vida. – Katte parecia mesmo emocionada.
– Sr.ª Campbell eu não fiz nada. Na verdade, nunca pedi a Nicolle que fizesse isso. Ela fez isso por ela. – eu respondi olhando para sala, onde Nicolle estava sentada ao lado de seu pai e eles conversavam animadamente.
– Por isso mesmo Bill. Você conseguiu fazer o que nem eu e nem o pai de Nicolle conseguimos: dar espaço para que ela crescesse sozinha e com suas próprias idéias. Sempre a tratamos como uma princesa, e nunca nos importamos se era isso que ela queria, se isso a deixava feliz. – ela disse dando um sorriso tímido. – Acho que sempre a protegemos demais por ser a caçula e esse foi nosso erro.
– Não sei se os posso culpar por querer protegê-la, e com certeza Nicolle também não os culpa. A decisão dela de trabalhar na boate foi apenas uma forma radical que ela encontrou pra crescer. Na verdade eu ate que não vejo isso como algo ruim, afinal, se não fosse por isso talvez eu nunca a tivesse conhecido. – falei sorrindo para Katte.
– Você é mesmo um grande rapaz, meu filho. – ela disse e depois me abraçou, e falou algo que nunca saiu da minha cabeça. – Obrigada por trazer minha Nicolle de volta, obrigada por salva-lá.

Uma semana depois Nicolle começou seus estudos na faculdade de Freie Universität no curso de relações internacionais. Como Berlim ficava a uma hora de carro de Hamburgo e o curso dela era de manha, Nicolle ia e voltava todos os dias, e nos dias em que não havia ensaios ou entrevistas eu mesmo a levava.

Era nossa ultima semana juntos antes da tour no Brasil então decidimos aproveitar ao máximo. Marcamos então de sair Nicolle, Gustav, Georg e eu para relaxar. Ela adorou a ideia de conhecer os outros integrantes mais de perto. Mesmo aproveitando o dia não pude deixar de sentir falta de Tom ali com a gente. Senti falta até um incidente lamentável.
Por ideia de Gustav resolvemos levar Nicolle para ver os nosso últimos preparativos para a nova tour, e claro, ela adorou. Então quando chegamos lá ficamos surpresos. Já eram nove horas da noite e o estúdio de gravação principal estava com as luzes acesas e com uma música soando entre as paredes quase inaúdives do lado de fora.
– Quem será que esta aqui? – comentou Georg.
– Não sei! – eu respondi enquanto destrancava a porta.
– Deve ser alguém da equipe de produção de vocês. – disse Nicolle.
– Talvez. Mas acho melhor você ficar atrás de mim. – eu respondi para ela. Não podímos ter certeza se era mesmo alguém da produção.
Entramos no estúdio e caminhamos com cuidado para o estúdio principal, que ficava no segundo andar, e qual não foi nossa surpresa quando vi que era Tom que estava lá dentro.
Ele estava sentado perto da bateria, com sua Gibson. Nas caixas de som tocava Koom, uma das suas músicas preféridas. Não demorou muito tempo até que ele percebesse nossa presença.
E como costumava acontecer em casa, ele simplesmente nós lançou um olhar frio e começou a se levantar, provavelmente para ir embora, isso, se Nicolle não o tivesse impedido.
– Não precisa ir embora só por que nós chegamos. – disse ela ficando na minha frente.
Tom já estava com as chaves nas mãos quando parou e olhou para Nicolle e riu. Juro que não entendi qual era a graça.
– Desculpe garota, mas eu não estou indo embora por que eles chegaram, eu estou indo embora por que 'você' está aqui. – disse ele deixando bem claro que estava falando de Nic.
– Se não quer ficar no mesmo lugar que Nicolle ótimo Tom, mas não a insulte na minha frente. – eu disse.
– Eu não a insultei. Ela me fez uma pergunta e eu respondi. Agora, se me dão licença, eu vou indo. – ele fez menção de passar por nós, mas Nicolle lhe falou novamente.
– Não precisa ir embora por minha causa. Eu, eu posso ir embora se você preferir. Só não quero que você e o Bill briguem por minha causa. – sua voz estava triste quando ela disse isso.
Tom balançou a cabeça e riu sem humor. Eu nunca o havia visto daquela forma.
– Acho meio tarde para isso garota. Você o tem como um cachorrinho, e não ha mais nada que eu possa fazer. – disse Tom com a voz baixa, tentando controlar uma fúria que eu só havia presenciado uma única vez. Eu o conhecia e sabia o quão cruel ele poderia ser apenas com palavras. – Além do mais, já não há o por que de eu ficar aqui, a noite já foi perdida mesmo.
– Pare com isso Tom. Se quer descontar sua raiva use-a em mim, e não em Nicolle. – eu gritei para ele, enquanto a puxava para mais perto de mim.
– Chega os dois. – disse Gustav. – Tom, não tem por que você e Bill estarem brigando assim. Acho melhor você ir embora e relaxar. Talvez seja melhor usar essa energia toda enquanto toca, nos próximos shows.
– Que seja. – ele disse, então lançou um olhar frio novamente para nós e saiu.
– Eu vou atrás dele. – disse Georg para mim, eu agradeci e ele saiu atrás de meu irmão.
Nicolle, que até agora tinha permanecido firme, sentou-se em uma das caixas de som, que agora tocavam That Day. Eu a abracei, enquanto Gustav desligava o som. Tudo o que menos precisavamos agora era de uma música como That Day para deixar a noite mais fria do que estava.

A tour foi um sucesso. Não acreditavamos na imensidão de fãs que tinhas lá no Brasil, e por aquelas poucas horas em que tocavamos, eu e Tom esqueciamos completamente de nossa briga e nós fundiamos a emoção de nossos fãs. Poucas horas que eu tentava aproveitar o máximo possível.

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_Flashback – OFF _*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

Naquela noite eu havia entendido que nunca mais poderia ter Nicolle e Tom juntos, sem que os três saissemos machucados. Pelo menos, até hoje.
Não sei exatamente quanto tempo fiquei perdido nesses pensamentos, mas quando percebi Katte, Karlisley e De'Blass já haviam saido e estavam a me observar do lado de fora, enquanto Tom me chamava.
– Está tudo bem Bill? – ele me perguntou curioso.
– Sim! Eu só me distraí com uns pensamentos. – respondi.
– Bem, acho melhor vocês entrarem. – De'Blass começou a dizer. – Hoje não podemos ficar muito, mas amanhã as visitas já serão liberadas por mais tempo.
– Ok! Vamos? – eu disse olhando para Tom, Georg e Gustav que concordaram.

Três dias já haviam se passado desde que Nicolle havia sido levada para o quarto no quinto andar. Eu teria ficado com ela todo o tempo, porém Katte achou que seria melhor que eu só viesse depois dos ensaios, assim provavelmente Nicolle se sentiria melhor. Eu sabia que ela não iria ficar muito contente por saber que eu estava abandonando os ensaios. E claro, Tom, Gustav, Georg e David viam comigo sempre que possível. Na verdade, Tom sempre via comigo. Eramos uma dupla novamente.
Então nossa semana era assim: acordavamos cedo, ensaivamos e depois passavamos a tarde no hospital. O horario de visita acaba as cinco e meia. Por decisão de nós quatro e apoio de David, decidimos por ensair só na parte da manhã, já que as visitas só eram permitidas depois das nove e meia, eu só perdia duas horas e meia de visita. Em todas as visitas levava sempre um ursinho e um pequeno novo buque de rosas brancas para Nic.

Eram sete horas da manhã quando meu celular tocou. Levei um certo tempo até ouvir.
Devido á alguns problemas no estúdio, atrazamos com as gravações ontem, então tivemos que adiar e gravamos depois das seis, e só terminamos as onze e meia, e mesmo assim, depois que terminamos eu e Tom ainda fcamos ate as quatro e quinze da manhã discutindo sobre o novo albúm.
Pensei em não atender o celular, mas mudei de ideia pelo simples fato de que somente poucas pessoas tinham esse número. Pessoas que só me ligariam a essa hora da manhã se fosse algo importante.

"Alô?" – estava com muito sono para me lembrar de verificar de quem era a ligação no visor.
"– Bill?" – uma voz feminina sussurrou, uma voz feminina muito familiar.

Todo o meu sono sumiu na hora, substituido por uma alegria quase infantil. Me sentei de um pulo na cama. Podia ser apenas minha impressão, mas eu queria me apegar a ela.

"– Ni- Nicolle?" – era impossível controlar a emoção na minha voz. Por mais que a voz fosse baixa e fraca eu sabia que era dela.
"– Bill... Meu amor..." – epois eu só pude ouvir sua emoção em pequenos soluços e lágrimas.

Continua...

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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Quero mesmo reviews.
Não custa sonhar que eles pensem em vir para o Brasil. =’)

Desculpem a demora pra postar, mais é que com a mudança de colégio eu to meio perdida. Tive que por muita coisa em dia, e meu PC ainda tinha resolvido entrar em greve. Bem, mas voltei e espero que vocês continuem gostando.
Ps.: Aff’s com uma semana em casa eu me lembrei de por que fui morar com a minha madrinha! =’(