Um último Adeus! escrita por Lucylara


Capítulo 3
Cap. 03. Alivio na sala de espera.


Notas iniciais do capítulo

Ok! Acho que o Bill ta muito Emo... Fala sério... Acho que eu preciso parar de sonhar um pouco... Bom, mais sinceramente espero que gostem...
Boa leitura.

Ps.: Descobri que sou uma autora muito insensível. Fato. = [
Estou com um projeto de mudar isso, então começarei por perguntando
como vocês estão? Tudo bem?
Como anda a vida de vocês? Lendo muito, escrevendo



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Acordamos todos a sete horas da manha. Apesar do horário de visitas ser apenas as nove e meia, não conseguimos mais dormir.

Desci depois de terminar minha higiene pessoal, e quando cheguei ao restaurante do hotel Gustav e Tom já estavam lá, Georg apareceu logo após mim. Não falamos muito durante o tempo em que levamos para tomar nossos cafés, poucas palavras foram trocadas entre nos quatro. Nossas mentes estavam longe, pelo menos a minha estava em Nicolle.

O hospital ficava a vinte minutos do hotel onde estávamos porem saímos às oito e meia por que iríamos passar no apartamento de Nicolle antes. Ela iria precisar de pelo menos uma pequena mala com seus produtos pessoais.

Assim que chegamos ao prédio, Sam veio imediatamente ao nosso encontro. Percebi que ele estava agitado, e logo entendi o porquê quando ele me pediu noticias do estado de Nic.

No começo eu tinha muitos ciúmes de Nicolle por isso, mas com o tempo aprendi que todos que a conheciam acabavam por se simpatizarem com ela, todos a adoravam. Contei tudo o que De'Blass me disse e Sam se mostrou muito aliviado, e muito mais otimista do que eu.

– Desculpe senhor Kaulitz, eu não tenho certeza se é ruim mais os outros moradores também já estão sabendo do que aconteceu, uma vizinha da senhorita Nicolle viu quando o senhor saiu às pressas, – falou Sam com um suspiro e me pegando de surpresa, eu não me lembrava de ter visto alguém no momento em que sai, mas também nem reparei, – mas todos estamos torcendo muito pela senhorita Nicolle. E o que o senhor precisar o senhor pode contar comigo, digo isso em meu nome e de todos. – terminou de dizer Sam, me deixando não mais surpreso, mas sim emocionado.

– Obrigado Sam, mesmo. – eu respondi apertando a mão que Sam me estendia.

Terminado esse momento, meu irmão, meus amigos e eu entramos no elevador, onde eu fui para o fundo, ficando de costa pra porta.

– Qual o andar Bill? – me perguntou Gustav.

– Décimo, no décimo andar. – eu respondi encostando minha cabeça no frio metal do elevador, e segundos após ele começou a subir.

À medida que o elevador subia aquela sensação estranha que eu senti ontem tomou conta de mim novamente e ao lembrar-me de Nicolle naquele estado lá no hospital quase me fez cair novamente em lagrimas. Eu queria acreditar que Nicolle ficaria bem, que Nic iria conseguir sair dessa sem problemas, mas por mais que eu tentasse sempre que a imagem dela naquele hospital me vinha a mente eu só conseguia pensar o pior. Uma das piores sensações que eu já tive.

Assim que a porta do elevador se abriu passei a mão no rosto me virei e sai com as chaves do apartamento já em mãos.

 

Meus movimentos foram automáticos. Abri a porta, joguei as chaves em cima da mesa de centro e fui ate a janela, que permanecia entre aberta, da mesma forma que eu havia deixado no dia anterior. Terminei de abri-las para deixar que a brisa e o sol da manhã entrassem na sala.

Também fui ate o som e o liguei em uma das musicas preferidas dela, Reden. Acho que tudo isso deixa a presença dela mais presente ali.

Quando percebi Tom, Georg e Gustav me olhavam com curiosidade, então eu expliquei.

– Nicolle dizia que o silencio é triste, então deixávamos o som ligado nas nossas musicas preferidas.

– Bom, eu tenho que concordar que ela tem um bom gosto para música. – brincou Tom, sempre descontraindo o ambiente.

– Tratando-se de uma de suas musicas preferidas também, não é mesmo Tom. – zombou Georg.

– Ninguém merece vocês dois! – falou Gustav fazendo que todos nos ríssemos.

– Concordo com Gustav. Eu vou ao quarto buscar umas coisas para Nic e já volto. – eu disse depois daquele momento de descontração e indo em direção ao quarto.

Arrumei uma pequena mochila com os produtos pessoais de Nic e três pares de roupa. Peguei ainda um porta-retrato com uma foto nossa. Tiramos na casa de minha mãe, Nic sentada na grama e eu deitado com a cabeça em seu colo.

Eu sentia que ela não ficaria naquela clinica por muito tempo, mais ainda sim queria que ela se sentisse bem lá. Terminei de arrumar a mochila de Nic e voltei para sala sem ao menos perceber direito o quarto, isso ficaria para depois.

 

Faltavam ainda dez minutos para o horário de visitas começarem quando finalmente chegamos a clinica. Enquanto no aproximávamos da sala de espera pude ver que os pais de Nicolle já estavam lá, Karlisley sentado com Katte abraçada a ele. Assim que me aproximei mais e Katte me viu ela se soltou de Karlisley e me abraçou, e quando percebi suas lagrimas já estavam transpondo minha camisa. Eu então a abracei o mais forte que pude, tentando lhe passar um pouco da nova esperança que eu havia ganhado de meus amigos.

– Oh, me desculpe querido, eu ainda estou tão abala com o que aconteceu que nem perguntei como você esta. – disse ela se afastando um pouco de mim e secando seu rosto com o lenço que Karlisley lhe estendera.

– Não se preocupe Katte, – eu disse sorrindo, e depois respondi sua pergunta. – e eu estou bem, apesar de tudo estou bem. Eu... Eu preciso estar bem por Nicolle.

– E nos agradecemos por isso Bill, agradecemos mesmo por tudo que tem feito por nossa filha. – me disse Karlisley.

– Senhor Campbell, eu amo a Nic e tudo o que faço por ela é uma pequena foram de demonstrar todo o amor que eu tenho por ela. Eu daria minha vida por ela se isso fosse preciso. – eu respondi.

– Oh! Que bom ver que estão todos reunidos. – ouvi De'Blass dizer, e quando me verei, o vi vindo em nossa direção.

– Então David, como Nicolle esta? – perguntou Karlisley.

De'Blass olhou atentamente para todos nos, então sorriu e disse.

– Podemos relaxar, o pior já passou. – e assim que ele disse isso, Katte saiu do nosso abraço e abraçou o médico.

Na verdade todos nós nos abraçávamos, todos nós estávamos muito aliviados.

O nosso alivio era visível ate mesmo em Tom, que sem cerimônia nenhuma deu um forte abraço em Karlisley e Katte. Ambos sabiam da implicância de Tom com Nicolle, mais sinceramente, na hora ninguém se importou.

– Obrigada De'Blass. Muito obrigada por salvar minha Nicolle. – disse Katte se afastando de De'Blass e ficando perto de mim e Karlisley novamente.

– Ora Katte, eu e minha equipe fizemos apenas o nosso trabalho – ele respondeu, depois olhou para mim e completou. – e Bill também merece os créditos, por que se ele não tivesse agido rapidamente não sei se Nicolle teria as mesmas chances de agora.

– E não é a primeira vez David, não é a primeira vez que ele a salva. – disse-me Katte, me olhando com ternura ao mesmo tempo em que me abraçava de lado.

 

O pior já havia passado, mais Nicolle continuava em coma, o que segundo De'Blass era sinal de que o corpo dela estava se esforçando para mantê-la bem enquanto ele se recuperava. Por sua melhora Nic saiu da área de observação intensiva e foi transferida para um quarto no quinto andar.

Agora Tom, Georg, Gustav e eu estamos esperando nossa vez para entrar e vê-la, já que Katte,  Karlisley e De'Blass haviam entrado primeiro.

Enquanto esperávamos, as últimas palavras de Katte não me saiam da cabeça.

 

“... não é a primeira vez que ele a salva”.

 

E isso me levou a lembrar de quando eu a conheci, a mais ou menos dois anos atrás.

 

 

_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_Flashback – ON (2anos)_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_*_

 

Andreas iria se casar, então Tom e Georg lhe prepararam uma despedida de solteiro, sob os protestos dele, mais eles não ouviram. Seria em uma boate que tinha sido aberta há pouco tempo, a Streep Dance.

Já pelo nome não me animei muito, mais resolvi ir para dar apoio moral a Andreas. Gustav, sortudo, estava na casa dos pais em uma visita, então ele não seria alvo do que aqueles dois estavam armando. Chegamos a boate por volta das dez e meia.

Como o nome já dizia, era uma boate de Strip-Tease. Por todos os lados havia mulheres dançando o Poli Dance em cima de palcos elevados. Todas vestidas ainda, já que provavelmente meu irmãozinho havia cuidado pra que elas só começassem o show quando nos chegássemos. Tom havia reservado a boate inteira somente para nós quatro e mais oitenta convidados, entre eles a maioria eram mulheres. Essa seria uma longa noite.

Discretamente Andreas e eu saímos de perto de Tom e Georg e fomos ao bar. Decidimos não beber nada muito forte, assim não ficaríamos bêbados e aqueles dois não nós fariam fazer nada de que não tivéssemos consciência.

E assim como eu presumi, não demorou muito para o “verdadeira” show começar.

Uma melodia lenta e sensual invadiu o ambiente e as dançarinas começaram com suas danças e seus movimentos. Uma coisa eu tinha que concordar: todas eram lindas e talentosas, mas eu duvidava muito que alguma delas fosse do tipo certo, do meu tipo certo. Eu não estava interessado em uma noite apenas, não, eu queria uma vida.

– O que vão querer rapazes? – perguntou à linda barman, Gabrielle era o nome em sua blusa.

– Um Red Bue para mim. – respondeu Andreas.

– Um conhaque. – eu pedi, e quando ele me olhou tive que explicar, – relaxa, não vai ser uma simples dose que vai me derrubar.

– Espero. – disse ele e olhando pra frente disse. – A não, lá vem o seu irmão.

Eu tive que me virar para ver para onde ele apontava.

Tom vinha em nossa direção com duas garotas, provavelmente convidadas, já que não estavam vestidas como as dançarinas da boate.

– Aí estão vocês dois. – disse ele com um sorriso de canto, e depois fingindo indignação com Andreas. – Eu tenho todo o trabalho de preparar uma despedida de solteiro inesquecível e é assim que você me agradece, sumindo.

– Eu só vim beber algo Tom. – respondeu Andreas revirando os olhos.

– Sei. Bom, garotas esses são Andreas, o homenageado da noite, e esse é meu irmão Bill. E essas são Marcelli e Annabela. – disse ele olhando para as garotas e depois para mim e Andreas.

Cumprimentamos as garotas e eu ri com curiosidade quando a ruiva, Annabela se não me engano, prendeu um pouco a respiração quando eu lhe dei um beijo no rosto.

Ela olhou para Tom e ele sorriu de volta para ela, respondendo alguma pergunta silenciosa que ela lhe fazia.

– Vai, pode pedir. – disse ele, depois piscando para mim. E eu entendi tudo.

A pegar uma mini câmera e uma caneta em sua bolsa.

– Pode tirar uma foto comigo? – ela me pediu.

– Claro. – eu respondi e ela ficou bem vermelha.

Muito feliz ela entregou a câmera para a amiga e sentou-se ao meu lado puxando meu braço para sua cintura, olhou para a câmera e sorriu. Eu também sorri, sabendo muito bem quais seriam os comentários sobre aquela foto no dia seguinte.

Quando Gabrielle trouxe as bebidas, eu lhe pedi que me arrumasse um papel, e assim que ela conseguiu eu o assinei e entreguei para Annabela, que não pareceu tão feliz quanto com a foto. Eu iria lhe perguntar o que foi se ela não tivesse sido chamada por uma outra amiga. Nós despedimos e ela e Marcelli se afastaram. Tom começou a rir depois disso.

– O que foi? – Andreas perguntou.

– Nada, é que o Bill cortou a garota.

– E como eu fiz isso? – eu perguntei.

– Bom, não era em um papel que ela queria seu autógrafo. – disse ele e eu ri também.

– Isso não muda nunca. – eu disse.

– Eu espero que não. Agora, vamos para pista de dança, tem cada gostosa aqui que fica difícil de escolher. – disse Tom já puxando Andreas.

– Vão vocês, eu vou continuar aqui. – eu disse.

– Não acredito que você vai ficar sentado a noite toda Bill. – resmungou Tom.

– Eu já disse que só vim dar meu apoio moral para o Andreas, Tom.

– E que belo amigo você é, vai me deixar sozinho lá com seu irmão. Michelly vai me matar se souber onde eu estou. – falou Andreas.

– Eu nunca disse que iria participar. Agora vão lá e divirtam-se. – eu falei.

– Ok! Vamos Andreas. – disse Tom, e eu ainda pude ouvir algo antes deles se afastarem. – E relaxa cara, e sua despedida de solteiro, então não é na minha companhia que você vai ficar.

 

Quarenta minutos e mais duas doses de conhaque se passaram, ate que eu resolvi ver se Andreas estava bem, e quando eu o procurei o vi na pista de dança abraçado a Marcelli, Georg estava logo atrás com Annabela, e Tom não estava à vista. É ele já havia ganhado a noite.

Andreas estava muito bem acompanhado então resolvi ir embora.

Despedi-me de Gabrielle, com quem conversei parte da noite. Eu iria sair pela porta lateral da boate e caminharia ate o ponto de taxi mais próximo, passando pelo estacionamento.

Esse era meu plano quando algo me deteve na saída.

 

Continua...

 


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Notas finais do capítulo

Ta bom, admito que não foi tão esclarecedor assim,
mas juro que do próximo não passa.

Beijlitz e ate o próximo...

Ps.: Alguém reparou que eu adoro parar a fic na parte mais crucial da trama? Nossa eu preciso mudar isso, às vezes o drama faz mal.
Obsimp.: Vou deixar de ser má e no próximo capitulo o Bill finalmente vai explicar como conheceu a Nic e o porque da implicância do Tom com ela. Ok?

Ps.: Ah mein Got... Ah mein Got... Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Alguém ai ta sabendo do livro que o Tokio Hotel lançou?
Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Gente se as músicas são perfeitas imagina o livro... O LIVRO...
Alguém, POR FAVOR, se alguém tiver noticias desse livro me avisa...
Serio mesmo. Eu preciso dele... POR FAVOR!
Ajudem essa pobre leitora/autora...