The Marauder's Map escrita por QueenDoll


Capítulo 23
Visita ao teatro


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo prontinho, amanhã tem outro....



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— Bom dia filho – desejou minha mãe assim que eu desci para mesa do café da manhã, era inacreditável que as férias já estavam na metade, e depois de muita insistência Remo aceitou vir para a minha casa.

— Bom dia – falei a dando um beijo e abraçando o meu pai – Como estão?

— Estamos bem filho – disse meu pai – Os meninos já estavam cogitando a ideia de ir jogar agua gelada em você.

— Verdade Jay – riu Remo – Sirius estava indo até encher o caldeirão.

— Na hora que eu estava indo você apareceu – ele falou rindo

Fizemos nosso desjejum e continuamos conversando, até que por fim meu pai tocou no assunto do nosso passeio de hoje.

— Então é hoje que vocês vão sair com as namoradas? – ele falou

— Namoradas? – gritou Sirius – Jamais, isso não é pra mim!

— Disse o cara que há quase oito meses só tem ficado com a mesma garota. – zombou Remo – E a Emmeline não é minha namorada.

— Emmeline? Não era a Dorcas? – falei e minha mãe riu – Já mudou de novo?

— Nunca mudei, só estávamos brigados continuamos amigos – ele respondeu.

— Amigos? – perguntou Sirius – Vocês já ficaram! Na verdade você já ficou tanto com a Emmeline e tanto com a Dorcas.

— Caramba, depois elas dizem que nós somos os galinhas – falei e todos riram. _ Mas sim pai, é hoje que iremos ao teatro com nossas amigas.

— Bom, depois nos diga como foi está bem? – ele falou rindo – Fico feliz que vocês se divirtam, se eu pudesse iria com vocês.

— E quem disse que não podem? – falei animado com a ideia de meus pais saírem um pouco.

— Não filho, vá apenas com seus amigos – interrompeu minha mãe – Eu sei muito bem o que você está pensando e a resposta será não. Talvez depois de você nos contar essa experiência poderemos ir na próxima apresentação.

— Vocês prometem? – perguntei

— Claro meu amor – falou minha mãe apertando minha mão

...

— Caralho Pontas anda logo! – gritou Sirius esmurrando a porta do meu quarto.

— Já vou! – gritei em retribuição.

— Eu estou com fome – resmungou Remo do outro lado.

Quando sai, eles me olharam de cima abaixo sorrindo. Sirius fingiu ser uma menina e se aproximou de mim imitando a voz de uma garota, que na mente dele seria Lily.
— Potter, como você está bonito com esse traje social. – ele falou segurando o riso – Olhando assim, até parece um burguês idiota da Sonserina.

— Cala a boca – falei o empurrando – Vocês também estão de social, então não me julgue.

— Eu cresci usando essas merdas de roupa – disse Sirius – Já você...

— Chega de implicância Sirius – interrompeu Remo – James você está bastante cortês hoje. Só faltou pentear o cabelo.

— Para né, você sabe que isso é impossível – resmunguei e assim que fechei a boca vi meus pais parados na porta do quarto deles.

— Meu Merlin, Fleamont olhe como nosso menino já é um homem – falou minha mãe meio às lagrimas.

— Bonito como o pai – ele respondeu e eu sorri – Filho é inacreditável como esse cabelo não se comporta. Sofri muito com isso e por isso criei a nossa querida poção. Vamos testar?

— Pai você sabe que não dá certo.

— Não custa tentar novamente – assim que eu me aproximei ele passou um pouco da poção no meu cabelo, e que por sinal abaixou ficando penteado – Eu disse que daria certo! – disse meu pai orgulho enquanto Sirius e Remo aplaudiam, assim que me pus de pé meu cabelo se levantou junto – Oops!

— Eu disse que não funciona – falei e eles riram – Bom temos que ir,  eu creio que já estamos atrasados.

— Você pegou o dinheiro e as chaves do carro? – perguntou meu pai

— Carro? – perguntou Sirius  e Remo juntos.

— Sim, hoje tá liberado – disse minha mãe.

— Nem sabia que tínhamos carro – disse Sirius

— Somos Potter, lembra? – falei rindo

— Tradução: eles são ricos! – disse Remo

...

POV LILY ON*

— Que inferno! – gritou Lene – Eles estão atrasados.

— Calma Lene, a casa do James é distante – disse Emmeline – Deixa o estresse pra Lily.

— Eu estou calma, só estou preocupada – avisei e elas me encararam – Qual é? Nos dias atuais vale se preocupar com quem gostamos.

— Epa! – gritou Emmeline – ‘..Com quem gostamos’? Só o Remo no seu caso né?

— Os outros também – falei, ignorando a cara delas – Não é comum o James se atrasar. Ainda mais para um encontro comigo...

— Encontro? – perguntou Lene rindo – Finalmente vai dá uma chance para ele?

— Não disse isso, embora desde o ano passado eu reparasse que ele mudou – falei pela milésima vez. Elas tinham passado as férias inteiras me atormentando com esse assunto. Mais um ano eu teria que conviver com esse extremo fã-clube Jilly (sim, Lene disse que nosso nome de casal seria este. Já que James a apelidou junto a Sirius de Blackinnon).

— Será que a peça já começou? – perguntou Emmeline parecendo chateada

— Espero que não, se não teremos vindo atoa – disse finalmente a voz de Remo, que surgiu do nada sorrindo. E depois ouvi a gargalhada de Sirius e um belo palavrão vindo com a voz de James.

— Olá meninas, e nos desculpe pelo atraso – falou Sirius sorrindo de orelha a orelha – O Pontas estava se arrumando.

Quando olhamos para ele, eu fiquei petrificada. Desde quando James Potter usava traje social? Desde quando ele ficava tão lindo daquela forma?

Eu senti uma pontada, e uma onda de calor percorreu todo o meu corpo me fazendo ter um espasmo, quando ele sorriu e desejou boa noite. Desde quando eu tinha espasmo por causa dele? Eu estava paralisada, literalmente avoada olhando para cada detalhe do rosto de James, vendo como os músculos dele ficavam volumosos dentro da blusa social. Nem me dei conta de que estavam falando comigo, só retomei consciência quando James estalou os dedos próximo ao meu rosto.

— Estupefada Evans? – ele perguntou – Eu sei que sou bonito, mas não precisa babar.

— Pode me chamar de Lily – falei e me vi ofegante – O seu ego te deixa ridículo.

— Lily você está com as entradas? – perguntou Remo sorrindo fraco

— Estou sim, Remy! – respondi – É proibido lanchar dentro do teatro.

— Jura? – perguntou James incrédulo

— Sim, o barulho das embalagens e ate mesmo do movimento da mandíbula pode atrapalhara a concentração dos atores e a do publico – respondi e ele pareceu entender, enquanto Sirius lançou uma acusação.

Assim que entramos e escolhemos nossos lugares, a peça começou. Era a centésima vez que eu estava vendo Romeu e Julieta, eu amava a historia. As meninas pareciam emocionadas durante toda a peça, já os meninos com exceção de James pareciam um tanto desatentos em alguns momentos. James analisava tudo, ele parecia maravilhado ou apenas curioso.

Assim que a peça terminou saímos e fomos para uma lanchonete e ficamos conversando lá.

— Achei a peça linda – disse Emmeline – Amei muito.

— Eu também Emme – falou Lene

— Achei melosa demais – disse Sirius – Mas até que é legal.

— O engraçado e que eu custei a entender que eles eram menores de idade – falou Remo rindo – Foi assistindo a ela que eu percebi que eu sou lerdo.

— Que nada, é uma historia muito complexa – falei, e continuamos com nosss pontos, e escolhemos quais nossas cenas favoritas. Até que por fim, percebi que James estava quieto até o momento, ele nem ao menos tinha tocado em seu lanche direito. – E você James? O que achou da peça?

— Legal – ele respondeu parecendo vago

— Aconteceu algo? – perguntou Sirius – Se estiver preocupado com seus pais, já, já vamos embora.

— Não é isso. – ele respondeu – Eu estou bem, só estava um pouco distraído absorvendo o que eu aprendi hoje com a peça.

Continuamos conversando até que eu aleguei termos que ir embora. E mesmo com muita me recusa não consegui tirar da cabeça de James a ideia de me levar em casa. Depois que ele mostrou estar de carro as meninas, mal me esperou terminar de formular uma desculpa e já entraram no automóvel. E assim ficou combinado, Sirius e Remo esperariam por James em frente ao teatro enquanto ele nos levava em casa. Não demoraríamos, estávamos a poucas quadras de distancia.

Assim que James virou com o carro na esquina da minha casa, começamos a agradecê-lo. Ele parou em frente minha casa e quando eu ia descer ele segurou minha mão me pedindo pra ficar.

— Bom, Lily nós vamos na frente – disse Lene puxando Emmeline – Boa noite James, e muito obrigado por nos trazer sã e salva.

Ele deu um sorriso e um tchau para as meninas, e assim que elas foram andando em direção a porta, ele me chamou.

— Lily...

— Sim? – perguntei assustada. Já vi essa cena em filmes antes, e essas coisas sempre acabam em beijo.

— Me esclareça uma duvida? – ele pediu e seus olhos brilharam de forma intensa – Mas promete não rir de mim?

— Sim, prometo. Agora diga!

— É daquela forma que tem que ser então? – ele disse abaixando a voz e fixando seus olhos nos meus.

— Assim o que?

— A expectativa de amor que os trouxas tem, deve ser daquela forma? – ele falou e eu corei

— Nem sempre, acho que todos querem um amor profundo independente de ser trouxa ou não. – eu falei e ele sorriu de forma leve.

— É assim que você quer? – ele perguntou e eu travei. Não conseguiria responder nem se eu quisesse praticamente minha língua havia sumido literalmente o proverbio cairia bem ‘ o gato comeu minha língua’ e no meu caso a pergunta do gato comeu a minha língua.  – Seu silencio é ensurdecedor. Mas eu entendi...

— Acho que eu ainda não sei o que eu quero – falei, não queria que ele se culpasse por algo que não tinha culpa. Ele estava sendo simpático e eu estava sendo fria.

— Quando descobrir me diga – ele falou e logo depois sorriu me fazendo sentir o ar quente de novo.

— Será o primeiro a descobrir, na verdade – respondi e me inclinei em sua direção o dando um beijo no rosto – Bom, tenha uma boa noite, e obrigado.

— Não há de que – ele falou me abraçando

— Sem piadinhas? – perguntei

— Acho que não, estou a fim de ser um cara sério – ele respondeu sorrindo

E assim ele se foi, e eu fiquei parada olhando o farol do carro sumir em plena escuridão da noite. Vi Lene e Emmeline na janela olhando aflitas, e quando entrei, choveu perguntas sobre minha rápida conversa com James.

Eu as respondi, mas nada me fazia pensar mais do que meus espasmos. Desde quando eu prendia o folego por ele? E eu tinha que negar para mim mesma que no momento em que ficamos a sós no carro, eu desejei profundamente que ele me beijasse.

POV LILY OFF*


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Notas finais do capítulo

até o proximo...



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