Partners escrita por Fe Damin


Capítulo 4
Capítulo 03




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/686553/chapter/4

Ron Pov

Eu não conseguia conter a satisfação com a minha pequena vitória enquanto eu chegava à entrada do parque, deixar a miss mau-humor sem palavras foi como uma recarga de ânimo. Se ela estava pensando que eu ia levar todas as patadas dela em silêncio, estava muito enganada. Eu já tinha percebido que seria impossível evitar confrontos e para ser sincero era muito engraçado ver a cara dela de irritada.

Um sorriso involuntário surgiu em meus lábios na hora em que a expressão de espanto que ela tinha quando a deixei surgiu em minha mente. Eu sabia dar respostas espertinhas também!

Conforme passei pelo portão de entrada do local, tive que abafar um palavrão de espanto, quem falou que aquilo era um parque? Eu estava na entrada de uma merda de uma floresta inteira! A clareira que continha a casa que, provavelmete abrigava a central de pesquisas da área, logo dava lugar a uma mata cerrada sem fim que não podia ser vista de fora.

Ótimo, não bastava eu ter que aturar aquela anti-social durante essa missão, teria que fazer isso na porcaria de um lugar que, com a minha sorte, teria todo tipo de coisas terríveis. Passei a mão pelos cabelos, exasperado, essa missão tinha acabado de ficar mais complicada, eu não tinha me preparado pra uma trilha dessas. Os estudos para ser auror acabaram me colocando diversas vezes em contato com a natureza, mas eu não podia negar que preferia mil vezes um bom chão de asfalto.

Ouvi passos atrás de mim e sabia que a Hermione tinha saído do seu estado de espanto e finalmente me alcançado. Me livrei da expressão de desconforto que tomava conta do meu rosto, substituindo rapidamente por uma que passava muito mais confiança do que eu estava realmente sentindo. Não deixaria que ela soubesse que a ideia de entrar em uma floresta me deixava com vontade de correr de volta pra casa, jamais! Pelo pouco que eu já a conhecia, eu sabia que isso seria um item a mais para ela adicionar à lista de coisas que já não gostava em mim, e meu orgulho não permitiria, eu era bom no meu trabalho e uma vozinha lá no fundo da minha consciênica queria que ela visse isso também.

Eu senti, mais do que vi, que ela tinha parado ao meu lado, em nenhum momento dirigi meu olhar a ela, por um instante ficamos olhando para o destino que nos esperava. No momento em que aquele silêncio estava começando a ficar constrangedor, ela me supreendeu dizendo:

—Esse lugar é certamente maior do que eu esperava – seu tom não deixava transparecer se isso a deixava incomodada ou não.

Tudo o que eu conseguia pensar era “olha ela fala de livre e espontânea vontade!”, mas dessa vez eu segurei a minha língua. Não dava pra estragar a primeira interação minimamente pacífica que ela tinha se disposto a fazer com uma respostinha irônica, por mais que ela merecesse. Eu precisava manter claro na minha cabeça que o sucesso da minha missão dependia dela.

—Não se preocupe, é apenas uma floresta, tenho certeza que eles devem ter um mapa ou algo do tipo no centro de pesquisas. A gente vai achar fácil a tal caverna – respondi olhando em sua direção, mantendo a cordialidade.

—Eu não estou preocupada, Weasley – ela rebateu revirando os olhos, impressioante como ela não conseguia ser agradavél por mais de alguns segundos – Não fique aí parado, vamos! Temos um trabalho a fazer.

Quando me dei conta ela já estava a meio caminho do centro de pesquisas, me apressei para alcançar seu passo. Eu já via uma rotina se formando ali, ela mandava e eu ia atrás, definitivamente não estava gostando daquilo. Calma, Ron! Pelo bem da missão. Chegamos na porta de entrada que estava aberta, sem ninguém a vista.

—Estranho, não tinha ninguém no portão de entrada e aqui também não – observei pensativo – Eu achei que o ministério teria arranjado alguém para nos recepcionar. Além disso, onde estão os trabalhadores trouxas?

—É evidente que o Ministério não mandou ninguém, saberíamos se esse fosse o caso. Quanto aos trabalhadores, devem estar nas salas internas fazendo seu serviço, é isso que as pessoas responsáveis fazem, deixe de ser tão desconfiado - o seu tom de acusação não passou despercebido por mim, mas resolvi ignorar, muito maduro de minha parte.

—Melhor a gente entrar e procurar alguém para nos indicar o caminho, se não vai ser dificil achar o local – dessa vez eu fui mais rápido e saí na frente, mais um ponto pra mim, eu sabia que no placar eu estava perdendo, mas fiquei feliz em aumentar minha pontuação.

Percorremos um dos corredores que tinha salas dos dois lados, eram escritórios e salas de pesquisa, todas estavam desertas. Algo me dizia que aquilo estava realmente estranho, como não tinha ninguém lá? Eu já ia comentar minha preocupação quando o barulho de um objeto caindo ecoou ao longe.

—Acho que o barulho veio do lado de lá – falei apontando para o lado do corredor que ainda não tinhamos explorado – fique quieta e venha atrás de mim – eu já estava com minha varinha a postos, afinal eu não sabia o que esperar.

—Ir atrás de você? – eu consegui escutar sua risadinha de deboche – confio na minha habilidade proteger a mim mesma, obrigada.

Ela saiu decidida a ser a primeira a ir de encontro à origem do barulho, mas não seria tão fácil dessa vez, garantir a segurança dela era meu trabalho e eu não ia deixar que as coisas dessem errado logo de cara. Eu consegui alcançá-la antes que ela pudesse virar na curva do corredor e agarrei seu braço. Um milésimo de segundo depois de o meu cérebro computar o que eu tinha acabado de fazer, eu sabia que ela ia ficar uma fera com a minha atitude, mas eu precisava fazê-la parar e obviamente apenas palavras não seriam o suficiente.

Eu estava certo, ela arregalou os olhos, furiosa, olhando na direção em que a minha mão ainda estava, teimosamente, segurando seu braço.

—Tire suas mãos de mim! – ela respondeu me empurrando no peito com seu braço livre.

Aquele era o momento do tudo ou nada, se eu não conseguisse botar na cabeça dela que a minha função ali era a sua proteção, eu não precisava nem pensar muito pra saber que seria ignorado durante toda a duração do nosso trabalho, então ao invés de soltá-la assim como ela exigiu, eu fiz o oposto, firmei ainda mais minha mão em seu braço e a aproximei até que estivéssemos a menos de um palmo de distância. No fundo eu estava com medo de irrita-la tanto a ponto de ela querer ir embora, ou pior, de acabar sofrendo uma retaliação, mas a hora de hesitar já tinha passado.

Seus olhos ameaçadores estavam grudados nos meus, sua mão ainda estava em meu peito, agora presa entre nós, e eu podia sentir sua respiração acelerada em meu rosto. Aproveitando seu silêncio, que não duraria muito, falei com a voz baixa, mas séria:

—Preste atenção, ninguém aqui está duvidando da sua capacidade pra nada, mas te proteger é o MEU trabalho então não se intrometa, assim como você não vai ver eu me intrometendo na sua função assim que a gente encontrar o artefato. Para uma pessoa que gosta tanto de falar em responsabilidades, você devia cuidar das suas e me deixar cuidar das minhas, entendido?

Eu devia tê-la largado imediatamente, mas a irritação que eu estava sentindo acabou me dando uma coragem a mais que eu não fazia ideia de onde estava vindo. Eu estava esperando a resposta dela, se ela podia ser orgulhosa, eu também podia jogar esse jogo. Eu não desviei meu olhar nem por um instante do dela, assim tão de perto eu conseguia ver que seus olhos não eram tão castanhos assim, aquele dourado todo sempre esteve lá? Por isso ela tinha olhos tão brilhantes... Eu estava me distraindo, meus pensamentos indo por um caminho que só iria me causar mais problemas. Retomei meu foco e repeti a pergunta:

—Entendido? – ela se moveu pela primeira vez desde que eu a tinha puxado para perto de mim, um simples franzir das suas sobrancelhas foi suficiente pra me dizer que ai vinha um furacão em resposta, eu só queria permanecer com todos meus membros intactos. Eu estava esperando uma tempestade, mas tudo que recebi como resposta foi um “entendido” murmurado. Foi com uma certa surpresa que eu enfim a soltei, de repente a distância entre nós pareceu muito grande, estávamos tão perto assim?

Eu ainda estava meio distraído quando ela respirou fundo e se dirigiu de novo a mim, tinha que ter algo errado, ela não ia me deixar sair tão fácil dessa.

—Trate de cumprir sua função direito então, porque eu não estou disposta a ir para casa com nem um fio de cabelo sequer a menos – as palavras saíam por entre seus dentes, eu conseguia ver o quanto eu a tinha enfurecido – e nunca mais encoste essa suas mãos em mim! Ou da próxima vez eu posso garantir que você não sairá ileso.

Ela cruzou os braços, um gesto um tanto infantil, e virou de costas para mim olhando para a direção em que ela tinha tentado seguir antes.

—Ande logo, vá na frente e faça silêncio – ela mandou, com um tom de quem tinha dado o assunto por encerrado, ao menos naquele momento.

Como sempre ela tinha que ter a última palavra, mas eu já tinha conseguido o que queria por hora e, além disso, a adrenalina já estava diminuindo carregando junto minha coragem e me deixando com imagens de feitiços horríveis - que eu tinha certeza que ela não hesitaria em usar em mim se eu fizesse mais algum comentário - flutuando em minha mente.

Passei calado ao seu lado e tomei a dianteira, nossa pequena batalha tinha durado alguns poucos minutos nos quais novos barulhos abafados surgiram do mesmo local. Cheguei perto da porta, gritei para saber se tinha alguém lá e recebi uma resposta afirmativa. Escutei passos apressados vindos de dentro e ao abrir a porta, dei de cara com dois homens pouco mais velhos que nós com expressões assustadas, que com toda certeza eram trouxas. A julgar por suas roupas de trabalho eram pesquisadores da área, ainda bem que eu tinha decidido não entrar logo apontando minha varinha, isso teria sido bem estranho para eles e uma coisa a mais para explicar.

Não gostei muito da cara daqueles dois, mas isso não era necessário, eu só precisava de direções e o quanto antes melhor. Se esse trabalho demorasse muito, ele poderia muito bem acabar com um assassinato e ao ver o olhar irado que a Hermione ainda tinha, eu não estava gostando das minhas chances de permanecer vivo.

—Olá, vocês são? – perguntou o pesquisador que estava mais perto de nós, ele era mais alto do que o outro e tinha cabelos loiros.

—Desculpe a gente ir entrado assim sem avisar, é que chegamos e não tinha ninguém na recepção. Eu sou Ronald Waesley e essa é a minha colega Hermione Granger, nós somos os arqueólogos que chamaram para dar uma olhada em um objeto que acharam aqui. – nos apresentei, esperando receber alguma indicação de que estavam nos aguardando, não foi o que aconteceu.

—Meu nome é Frank e aquele é o Ben – falou apontando para o outro pesquisador – não estávamos esperando vocês hoje, nossos chefes não falaram nada, desculpe a nossa falta de organização. Por isso que está tudo vazio, já estávamos até de saída, mas já que vocês estão aqui, ajudaremos no que pudermos.

Aquela história estava cada vez mais estranha, se eles não estavam nos esperando, como iam nos ajudar assim sem nenhuma prova de que a gente estava dizendo a verdade? Provavelmente era só paranoia minha, problemas de comunicação acontecem, eu só nunca tinha ouvido falar de acontecer durante uma missão do nosso departamento, e se eles estavam dispostos a nos ajudar eu é que não ia reclamar. A Hermione continuava calada ao meu lado, eu percebi que ela mexeu sutilmente na sua varinha, que estava por dentro do casaco, sem tirar os olhos dos dois, o que será que ela estava fazendo? Depois eu perguntaria.

—Nós só precisamos de algum tipo de indicação até o local onde está o artefato que viemos avaliar – falei tentando ser o mais convincente possível, não que eles estivessem desconfiando de nada, quem foi que falou mesmo que eu não conseguiria me passar por um arqueólogo? Eu teria que me segurar para não jogar isso na cara da enfezadinha que estava ao meu lado.

—Ah, claro! Temos um mapa do local aqui em algum lugar não é Ben? – os dois se entreolharam como se buscassem uma confirmação um no outro – Só um momento, já vou achar.

Eles começaram uma busca totalmente aleatória para encontrar o tal mapa, cada minuto que passava eu tinha menos esperanças de que aqueles dois atrapalhados serviriam de alguma ajuda. Se eu já estava ficando impaciente, com certeza a senhorita “não gosto de esperar pelos outros” já devia ter perdido a paciência toda. A ideia de alguma coisa que não fosse eu a deixá-la brava até que não era ruim. Os dois patetas que aguentassem aquele mau-humor um pouco, pensei me divertindo.

Não demorou muito mais para ela reclamar em voz alta.

—Quanta desorganização, será que não existem pessoas capazes de executar um simples trabalho com eficiência? Eles trabalham aqui e nem sabem onde as coisas estão – seu tom permitia que apenas eu escutasse seu comentário.

Dessa vez até eu fui obrigado a concordar, aqueles dois pareciam perdidos demais para duas pessoas que trabalhavam regularmente no local, nem eu era tão desorganizado.

Finalmente, depois de quase vinte minutos, o Frank apareceu todo sorridente com o que parecia ser um mapa na mão.

—Desculpe a demora, somos novos aqui e ainda não estamos familiarizados com tudo – ele disse se justificando – aqui está o mapa da floresta e esse x indica o local onde estão sendo feitas as pesquisas.

—Temos apenas que chegar ao local indicado, então? Lá estará o artefato? – a Hermione perguntou, tirando o mapa da mão dele de uma maneira que me dizia que as desculpas deles não foram suficientes para ela.

—Sim, exatamente. Não é muito tempo de caminhada, umas duas horas no máximo. Queríamos muito poder acompanha-los, não é Ben? Mas como não sabíamos que vocês estavam a caminho já marcamos outros compromissos. Estamos de saída, mas o vigia do parque chegará daqui a pouco, ele abre os protões para vocês saírem.

Eu não entendia como eles podiam chamar uma caminhada de duas horas numa floresta de rápida, mas não iria contrariá-los. Esses dois suijeitos com certeza levariam uma bronca dos chefes pela manhã, não que isso fosse problema meu, a minha missão seria cumprida. Nos despedimos rapidamente e seguimos na direção da saída. Estávamos a alguns passos da casa quando a Hermione falou:

—A hora do almoço está se aproximando, e se o que aqueles dois parvos falaram é verdade, teremos uma boa caminhada pela frente. Eu sugiro que comamos antes de entrarmos na floresta, o que você acha? – ela fez aquela pergunta num tom tão casual que nem parecia ela.

Levei alguns segundos para responder, confesso que aquela atitude me deixou confuso: ela estava pedindo a minha opinião para alguma coisa. Antes que ela pudesse se irritar com minha demora respondi concordando. Nos sentamos, um em frente ao outro, em uma das mesas que existiam ao lado do centro de pesquisa e começamos a desembrulhar a comida que tinhamos trazido.

Aquela situação estava sendo exatamente o que eu previa, silenciosa e incômoda, pelo menos de minha parte. Ela parecia saber lidar muito bem com o silêncio e principalmente com ignorar a pessoa que está a sua frente, o mesmo jamais poderia ser dito de mim. Quando você cresce em uma família tão grande quanto a minha, é impossível aprender a se aconstumar com momentos de quietude, simplesmente não estava no meu DNA.

Enquanto ela conseguia facilmente se distrair com a sua comida que, aliás, parecia saída de um comercial de televisão, numa tentativa de me manter de boca fechada aproveitei para observá-la novamente. Podia ser que eu estivesse só imaginando coisas, mas eu achava que ela não parecia mais tão brava pelo episódio que aconteceu no corredor, pelo menos eu já não sentia a fúria irradiando dela, talvez o encontro com os dois cientistas tenha sido suficiente para distraí-la da sua raiva por mim.

Percebi que ela realmente não ia abrir a boca, eu tentei de verdade ficar calado, me distrair com qualquer outra coisa pra evitar levar mais patadas, mas parece que eu já estava até me acostumando com elas. Além disso, o sanduíche que eu trouxe, que fazia aqueles que minha mãe me madava na viagem para Hogwarts parecerem feitos num restaurente cinco estrelas, não estava descendo. Minhas habilidades na cozinha deixavam muito a desejar. Pousei minha comida na mesa e decidi, novamente, começar uma conversa, e fosse o que Deus quisesse:

—Se a informação estiver correta e o que nos espera são duas horas de caminhada nessa floresta, acho que vai escurecer antes de voltarmos... – uma observação vaga e sobre nosso trabalho, não era possível que eu fosse irritá-la com isso, mas era bem provável ela me ignorar completamente.

A minha sorte devia estar mudando, pois quando ela finalmente levantou seus olhos da comida à sua frente, sua expressão não mostrava desagrado e ela respondeu por fim:

—Suponho que sim, se é que aqueles dois podem ser confiados com qualquer tipo de informação, esse mapa pode muito bem nos mandar a lugar nenhum. – sua expressão assumiu um ar de desafio e ela continuou - Mas qual é o problema, Weasley, você tem medo do escuro?

—Claro que não! – só depois percebi que respondi rápido demais, mas eu não estava disposto a deixá-la pensando que eu tinha medo de algo tão bobo quanto uma floresta no escuro, mesmo que fosse inteiramente verdade. – Eu só estava preocupado que você fosse se incomodar – falei dando de ombros.

—Se tivermos que ficar até o anoitecer, paciência. O que não podemos é voltar sem terminar o serviço – seu olhar abaixou até onde meu sanduiche estava tristemente abandonado – Você não vai terminar de comer?

—Não estou com muita fome – respondi tentando parecer indiferente, eu não ia dizer que o problema era que a minha comida estava horrorosa. Nota mental: da próxima vez comprar os sanduiches ao invés de fazê-los.

—Eu também não estaria se minha unica opção fosse esse sanduíche que nem de longe seria considerado comestível. – ela revirou os olhos e com um suspiro colocou uma parte da sua comida na minha frente – Ande, coma. Eu trouxe muito e você claramente não comeu o suficiente.

Por essa eu não esperava, comecei a achar que ela não era tão egocêntrica quanto eu pensava. Não foi uma surpresa descobrir que a almoço dela estava uma delícia, tinha alguma coisa que ela não soubesse fazer?

—Está delicioso! Obrigado por se importar – não resisti ao último comentário, eu e minha lingua grande... sempre falando a coisa errada.

Ela se endireitou na cadeira e pude ver que suas bochechas estavam um tom a mais de vermelho.

—Quem disse que me importo, Weasley? Se você não comer, não vai aguentar até o fim do dia e consequentemente dificultará minha vida. Não coloque ideias erradas nessa sua cabeça oca – respondeu com uma indignação que me soou forçada.

Era tarde demais para ela tentar esconder seu embaraço, eu tinha achado uma pequena rachadura naquela armadura.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Olá a todos, mais um capítulo postado. O Ron já está começando a ver além das aparências! :)
O que vocês estão achando? Comentários e críticas são muito bem vindos.
Beijos



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Partners" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.