Partners escrita por Fe Damin


Capítulo 16
Capítulo 15


Notas iniciais do capítulo

Chegou a hora de saber o que a Mione tinha na cabeça quando deixou o Ron sozinho. Sejam legais com ela huahuaha
Espero que gostem ;)



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Hermione Pov

 

Eu entrei rapidamente no trem sem nem olha-lo partir, ou talvez fosse justamente para não ver. Foi fácil achar uma cabine vazia já que eram poucos passageiros. Instalei-me em uma delas, fazendo questão de trancar a porta, eu não queria ninguém me incomodando. “Finalmente está acabado” pensei. Nada mais de missão, nada mais de Ronald Weasley para me atormentar, mas então por que eu sentia como se tivesse deixado alguma coisa para trás?

Essa manhã quando eu acordei, aconteceu exatamente como eu havia previsto. Senti os braços dele me envolvendo e a vontade de nunca mais sair daquele lugar onde eu me sentia tão segura foi substituído pelos gritos de pânico de meu cérebro que diziam que dessa vez eu tinha ido longe demais. Eu precisava ir embora, para o mais longe possível daquele sorriso que me encarava mesmo dormindo, pois eu não conseguiria pensar com toda essa proximidade. Estando ao lado dele, eu não me sentia certa de que veria as coisas com clareza, e provavelmente tomaria decisões erradas, como por exemplo: ficar.

Saí da cama o mais gentilmente que pude para não acordá-lo, agradeci aos céus por ele ter um sono tão pesado, me arrumei e em menos de dez minutos minhas pernas estavam correndo para bem longe daquele endereço. Eu tinha levantado muito cedo, não precisaria estar no Ministério por algumas horas, então era o momento que eu tinha para decidir o que fazer. Entrei no único café que eu encontrei aberto naquelas cercanias, sentei-me à mesa mais escondida, juntamente com um chocolate quente que seria a minha desculpa para estar ali.

—Ok, Hermione como você conserta a besteira que fez? – perguntei a mim mesma em voz baixa.

Por que era uma besteira, não era? Tudo o que eu tinha intenção de não fazer quanto aceitei essa missão eu acabei fazendo e muitas coisas mais. “E você adorou cada uma delas!” a vozinha irritante da minha consciência sibilou. Mas essa não era a questão, eu tinha um plano muito bem delineado de como a minha vida seria, e em nenhum planejamento haveria espaço para alguém como aquele auror. Ele era irresponsável, teimoso e nunca pensava antes de agir, nem de longe o tipo de pessoa que se enquadraria nas minhas expectativas. O problema era que essa imagem inicial havia se modificado, além de tudo isso, ele se mostrou dedicado, leal e alguém que enxugou as minhas lágrimas quando eu precisei chorar, algo que há muito tempo eu não tinha, tanto tempo que na verdade nem me lembrava de como era.

Eu conquistei tudo o que prometi a mim mesma e aos meus pais que conquistaria, havia sido uma batalha árdua, mas eu cheguei onde queria estar, no entanto, nos momentos em que eu passei achando que ele havia morrido nada daquilo me importou mais e isso era o que mais me assustava. Se alguém tivesse me perguntado naquela hora se eu trocaria tudo o que eu havia conseguido para poder vê-lo de novo a minha resposta seria uma afirmação sonora, e eu não queria isso para mim. Eu sabia muito bem como era depender de alguém, e depois ter esse alguém tirado de você. Eu não estava disposta a me deixar aproximar e ganhar de presente a preocupação de que algo pudesse acontecer, já bastava de perdas na minha vida.

Eu era feliz e satisfeita com a existência que eu tinha e não ia deixar que um par de olhos azuis me fizesse duvidar de tudo o que eu acreditava, eu regressaria a Hogwarts e tudo voltaria ao normal. Essa foi a minha conclusão final: retornar ao ponto de partida, à minha vida de três dias atrás. Contudo, as evidências se acumulavam declarando sem piedade que as minhas escolhas feitas perto do Weasley tendiam a não durar muito tempo, e a mudar com o poder de meras palavras que ele dizia, só existia uma solução para esse entrave, eu teria que partir sem vê-lo outra vez. No fundo da minha consciência, eu sentia que isso era insensível, beirando a crueldade na verdade, mas eu precisava me defender e aquela era a melhor maneira que eu havia encontrado.

Depois de tomada a minha decisão, fui direto para o Ministério, pois assim eu poderia cumprir minhas obrigações sem que isso significasse ter que esbarrar com ele de novo. Cheguei ao departamento de aurores onde eu era esperada e fui recebida por um dos funcionários que entrou no mesmo momento que eu.

—Bom dia, posso ajudá-la? – me perguntou o rapaz de olhos verdes e cabelos escuros que qualquer bruxo do mundo reconheceria.

—Sim, eu tenho que dar algum tipo de relatório sobre a missão que eu acabei de participar, pode me indicar com quem devo falar? – pedi.

—Ah! Você é a consultora do caso de contrabando, certo? – ele se adiantou estendendo a mão para me cumprimentar.

—Sim, Hermione Granger.

—Harry Potter – ele se apresentou, não que fosse necessário, mas eu tinha certeza que devia ser muito incômodo as pessoas sempre te conhecerem, então eu apenas assenti como se não estivesse a par da informação – eu recebi a mensagem do Ron e fui o mais rápido possível, mas vocês já tinham sido atingidos quando chegamos lá.

A explicação dele me fez lembrar que além de ser um dos bruxos mais famosos de todos os tempos, aquele era o melhor amigo da pessoa que eu estava tentando evitar a todo custo, era melhor agir naturalmente, porém com cautela.

—Eu lhe devo um agradecimento então, Sr Potter – disse formalmente.

—Por favor, nada de senhor, só Harry está bom – ele balançou as mãos dispensando o tratamento.

—Tudo bem então, obrigada Harry eu certamente não estaria aqui se não fosse a sua ajuda – sorri ao agradecê-lo.

—Que nada, não fiz nada de mais, de verdade! Levei outras pessoas comigo que deram conta de tudo – ele era uma pessoa muito simpática, era fácil ver porque todos pareciam gostar dele.

—Me ocorreu que eu nem sei como as coisas acabaram, alguém foi preso? – minha mente esteve tão ocupada desde a hora em que acordei no hospital que nem parei para pensar no real fim daquela missão.

—Todos foram capturados, ainda bem porque se não o Sr Weasley teria tido um ataque – ele riu provavelmente lembrando-se de alguma cena engraçada.

—Sr Weasley? – antes que eu pudesse controlar a minha língua, a pergunta saiu, mas escutar aquele sobrenome me deixou curiosa.

—Sim, Arthur Weasley pai do Ron, ele foi junto comigo no resgate e estava querendo matar alguém pela existência de um esquema desse tamanho bem debaixo do nariz do Ministério – ele se aproximou e falou baixinho como se estivesse me contando um segredo – mas eu acho que era mais pelo Ron mesmo.

Ele riu e eu acabei me juntando a ele, aquela era realmente uma família unida e eles se importavam uns com os outros, claro que o pai dele não gostaria de ver o filho em perigo. Aquela linha de pensamento ameaçou trazer a tona memórias que eu preferia manter guardadas, então decidi terminar logo o que tinha vindo fazer e ir embora sem mais delongas.

—Obrigada pela explicação, Sr... Harry, mas eu realmente preciso ir, tenho que dar esse relatório logo, não posso perder o trem de volta.

—Ah claro, a sala do nosso chefe é a porta no final daquele corredor – ele apontou a direção correta – pode ir que com certeza ele está lá.

Fiz como ele me indicou e passei uma boa parte da próxima hora conversando com o chefe dos aurores e contando tudo o que tinha acontecido. Ele parecia muito satisfeito com o desfecho da nossa missão, eu não deixei de frisar o quão eficiente havia sido o trabalho do funcionário dele, pois por mais que tivéssemos tido as nossas diferenças, era a mais pura verdade, se eu estivesse ali sozinha, não teria voltado para casa, pois a minha teimosia não me permitiria sair com vida daquela caverna, eu provavelmente estaria agarrada àquela caixa até agora. Ele elogiou o nosso serviço, o que me deixou internamente satisfeita, e antes que eu partisse me entregou um envelope me fazendo prometer que eu pensaria no assunto contido ali, por mais que eu o tivesse assegurado de que eu não estava interessada.

Eu cheguei a pensar que meu plano realmente daria certo, que eu seria bem sucedida em voltar para a minha vida sem ter que travar mais nenhum tipo de batalha com aquele auror que conseguia me tirar do sério com tanta facilidade. Num momento de fraqueza, esse pensamento me causou uma pontada de tristeza, pois seria a confirmação de que nada do que havia acontecido tinha significado alguma coisa e por mais que eu me odiasse por isso mais tarde, o fato de não vê-lo mais mexeu com as minhas certezas, eu tentava me convencer de que nada demais havia se passado, mas meu coração batia apertado.

Ao ouvir a voz dele me chamando na estação eu senti um misto de alívio e desespero, raiva e felicidade, meus sentimentos eram tão opostos que tive dificuldade para lidar com tudo ao mesmo tempo. Entretanto, eu precisava me manter firme e levar a diante o que eu achava ser a decisão correta, escondi toda a minha hesitação por de trás da minha habitual máscara de indiferença e acidez e dei as respostas certas para que ele deixasse de vez a ideia de que eu e ele éramos qualquer coisa além de duas pessoas que passaram alguns dias juntos e nada mais.

Eu não sabia como ele conseguia, e para o bem da minha sanidade pretendia nunca descobrir, mas ele tinha o dom de escolher as palavras certas e combiná-las com a voz e o olhar que me faziam querer aceitar tudo o que ele dizia. Quando ele declarou que não estava me pedindo o mundo, apenas uma chance, eu senti meu estômago afundando, minha garganta contraindo e o meu pulso acelerando. Eu me vi correndo na direção dele e dizendo que eu daria quantas chances ele quisesse, me assustei com a ferocidade do desejo que eu sentia de aceitar a oferta, e foi justamente isso que me parou. Medo, medo e medo. Medo de deixar alguém entrar na minha vida, medo de alterar a ordem da minha vida onde eu tinha o controle de tudo, medo de abrir as portas do meu coração.... a lista era infinita.

Então eu fiz a única coisa que eu pude, pedi para que ele fosse embora, rezando para que ele atendesse à minha súplica, pois eu não me sentia capaz de fazê-lo ir sozinha. O olhar de decepção que ele me lançou foi o suficiente para roubar os últimos pontos de apoio que eu tinha dentro de mim, eu precisava sair dali. Não fiquei o aguardando partir, me virei para obter um abrigo dentro do trem, a última declaração dele me dizendo que eu ainda ia me arrepender e que poderia ser tarde demais, permaneceu ecoando em minha mente por uma boa parte da viagem.

Eu não consegui evitar as lágrimas que caíram assim que eu me achei segura dentro de uma das cabines. Eu não saberia precisar o motivo exato do choro, mas eu me sentia como se tivesse saído de uma batalha, se por acaso eu tinha a impressão de ter ganho, a vitória não tinha um gosto agradável, era amargo e pungente. Me permiti desmoronar durante os momentos em que ninguém estaria presente para julgar se o que eu tinha feito era certo ou errado, me forcei a não pensar em nada. A viagem passou como um borrão, quando dei por mim, já conseguia avistar os jardins da escola. Limpei o rosto e botei um fim definitivo àquilo tudo, a partir daquele momento eu era Hermione Granger, professora de Hogwarts de novo e agiria como tal, bastava de pensar nas situações que passaram e principalmente de deixar os meus pensamentos voarem para perto de qualquer coisa que me fizesse lembrar o Weasley. Eu tinha tomado a minha decisão, e era a correta, eu estava melhor assim.

Retomei as minhas aulas e a minha rotina costumeira, me confortando com a volta ao mundo onde eu tinha domínio sobre tudo o que dizia respeito a mim. Era onde eu me sentia segura, onde eu me sentia contente. Eu sempre havia sido boa em convencer os outros de que não me importava com coisas que deveriam me machucar, cheguei a tal ponto em que passei a acreditar nas minhas próprias mentiras. Funcionou por um bom tempo depois que eu retornei da missão do Ministério, porém minha habilidade parecia não estar mais funcionando a todo vapor, ou talvez dessa vez o que eu sentia fosse forte demais até para a minha determinação. As aulas pareciam não me dar mais a satisfação de antes, e as paredes daquele castelo começaram a ter um aspecto sufocante.

Eu tentei ao máximo me enganar dizendo a mim mesma que nada havia mudado, eu era a mesma Hermione que meses antes tinha partido para uma missão com um auror atrapalhado, mas os momentos em que eu estava sozinha, onde eu deixava os meus pensamentos vagarem sem rumo, me levavam sempre de volta ao mesmo par de olhos azuis iluminados por um sorriso petulante. Em geral eu me irritava todas as vezes em que eu me permitia baixar a guarda desse modo, mas os lapsos passaram a ser tão constantes que eu me peguei imaginando como ele estava, e o que teria sido se eu não tivesse ido embora. Uma vez dada a permissão para esses pensamentos se instalarem, não demorou muito para que o arrependimento resolvesse se alojar bem ao lado do medo que eu ainda sentia. A luta entre os dois havia começado, e eu não tinha ideia de quem ganharia: a vontade que eu tinha de voltar e consertar o meu erro ou o medo de fazê-lo?

Aceitar a possibilidade de que talvez eu tivesse cometido um erro não foi fácil para mim, mas isso não quis dizer que eu conseguiria simplesmente voltar atrás. Dúvidas e mais dúvidas rondavam a minha mente: era isso mesmo que eu queria? Eu deveria ir atrás dele? Ele aceitaria me ver depois de tanto tempo? A última delas era a que me atormentava mais, eu tinha quase certeza que já era tarde demais se eu decidisse fazer qualquer coisa. Toda essa confusão alterou significantemente o meu humor, eu não conseguia passar incólume.

Meu ponto de virada aconteceu quase quatro meses depois do meu retorno, os professores do colégio estavam na reunião mensal que era presidida pela professora Mcgonagall. Assim que terminou o encontro, ela dispensou a todos, mas pediu para que eu ficasse mais um pouco.

—Venha cá, Granger sente-se aqui comigo um pouco – fomos até a sua sala pessoal, onde nos sentamos nas cadeiras que ficavam em frente a escrivaninha e esperamos uns minutos em silêncio enquanto ela preparava um chá.

—Posso saber do que se trata essa conversa, Professora? – eu já trabalhava no colégio há algum tempo, mas nunca tinha conseguido me desvencilhar do hábito de me dirigir assim a ela.

—Sabe, Granger eu tenho estado preocupada com você ultimamente.

—Comigo? – eu me surpreendi com o assunto que me tinha trazido ali.

—Sim, você não tem me parecido você mesma esses tempos, nada de discursos durante as reuniões ou os milhares de projetos que você geralmente gerencia – ele me olhou inquisitiva por cima da xícara de chá.

—É só impressão sua, eu... – a mentira morreu na minha garganta.

Fiquei por alguns minutos bebericando o chá e a professora Mcgonagall me deu o silêncio que eu precisava para pensar e finalmente me decidir sobre o que falar.

—Professora, posso fazer uma pergunta? – quebrei o silêncio e ela assentiu, me incentivando a continuar – você é feliz vivendo aqui? Nunca se arrependeu de não ter escolhido outra vida?

—Ora, foram duas perguntas, mas vou relevar – respondeu com um sorriso – bem, sou muito feliz aqui sim, mas quem foi que lhe disse que eu não tive outra vida? Eu não nasci nesse castelo, Granger.

Arregalei os olhos, um tanto espantada com a revelação de que ela não esteve sempre dando aulas ali, eu não conseguia imagina-la em qualquer outro lugar que não fosse Hogwarts.

—Pelo jeito o problema está ai – ela pousou o pires na mesa e me encarou profundamente – eu não quero me intrometer, Granger, mas você deve ter notado que a maioria das pessoas que trabalham aqui são as que não tem nada mais esperando por elas lá fora, todos nós já vivemos a nossa vida e descobrimos, por uma razão ou outra que essa vida não existe mais, estamos contentes aqui.

Eu balancei a cabeça, notando pela primeira vez a verdade em suas palavras, eu realmente era a mais nova ali.

—Eu acho que esse não é o seu caso – ela continuou.

—Não! Eu estou muito bem aqui, adoro ensinar – ela levantou a mão me interrompendo, fazendo o favor de não me fazer inventar mais desculpas.

—Do meu ponto de vista, você é uma mulher jovem e inteligente que tem toda a vida pela frente bem longe desses muros, ultimamente você não me parece mais tão contente por estar aqui.

—É que... – eu queria explicar, mas não consegui encontrar as palavras.

—Tudo bem, querida não precisa me dizer o que causou esse mudança – ela me disse com gentileza pouco costumeira.

—Eu não sei se consigo – minha voz saiu trêmula, e eu não sabia se estava falando para ela ou para mi mesma.

—Consegue o que?

—Ir embora, e se não houver nada para mim fora daqui e eu perder o que tenho?

—Se tem uma coisa que eu sei, Hermione – pela primeira vez a escutei usar o meu nome – é que Hogwarts vai continuar onde está se você for e ainda vai estar no mesmo lugar se decidir voltar, não baseie as suas decisões em se você tem ou não um lugar aqui e sim se você é feliz estando aqui, mas lembre-se que não é a única vida que existe.

—Eu sei, mas mesmo assim é difícil – confessei.

—Sempre é difícil trocar o certo pelo duvidoso, querida, mas isso não quer dizer que seja menos recompensante. – ela fez uma pausa e sorriu antes de continuar -  Levando em consideração que eu já me intrometi bastante, vou lhe dar mais um conselho, use o seu dia de folga para decidir se o que tem lá fora pode ser maior do que o que você tem aqui dentro, medo é normal, mas não podemos fazer da nossas vidas reféns dele. Você sempre foi uma das pessoas mais brilhantes que tivemos aqui e seria uma pena para essa instituição perde-la, mas o que importa é o que você quer. E para ser sincera, eu acho que você já sabe o que é.

—Obrigada, Professora a senhora está certa, acho que eu só estive me enrolando – concordei por fim.

Sai da sala dela direto para os meus aposentos, a conversa tinha sido de muitas maneiras esclarecedora. Precisei que outra pessoa me chamasse atenção para o fato de que eu estava mantendo a minha vida prisioneira do medo que eu sentia. Decidi que não iria continuar vivendo sem saber o que poderia existir para mim fora do casulo que eu tinha criado em Hogwarts, estava na hora de me desafiar e pela primeira vez, deixar as vontades que vinham do meu coração falarem mais alto do que as que vinham do meu sempre tão lógico cérebro, afinal a professora McGonagall estava certa, Hogwarts sempre estaria ali se eu precisasse, mas era hora de fazer as malas e ir atrás da pessoa que se recusava a sair dos meus pensamentos.


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Notas finais do capítulo

Parece que alguém se arrependeu! No fim das contas foi o medo que a impediu de ficar, a Mione se apavora só de pensar em perder mais alguém. Mas graças aos céus nossa querida professora Minerva apareceu e pelo que parece colocou um pouco de ordem nas ideias dessa garota tão teimosa.
O que será que ela vai fazer agora?
Me contem o que acharam dos motivos dela, estou ansiosa pela opinião de vocês
Bjus



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