I'm here escrita por Romanoff Rogers


Capítulo 16
Shield




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— Natasha, vou chamar seus pais. Mas consegue andar? – ela tentou falar, mas fracassou. – Tudo bem, tudo bem, eu te levo pra dentro. – a segurei mais firme, e me levantei, com minha ruiva no colo. Skye abriu a porta e fez uma cara confusa. – Pega água, por favor Skye. – a garota assentiu.

— O que aconteceu? – Hill disse me observando deitar Natasha no sofá. Olhei com cara de pena pra Hill, e dei o jornal pra ela, e por um segundo achei que ia ter de segura-la. – Tudo bem, só acalma ela por favor Steve. Pode leva-la pro quarto?

— Sim senhora. – a peguei no colo de novo, e subi as escadas escuras. Não perdi o momento em que Natasha começou a chorar. Isso doeu.

— Steve...

— Espera mais um pouquinho, ta chegando. – Abri a porta do quarto dela, e a coloquei na cama. A cobri com o grosso lençol que estava em sua cama e sentei  no chão a seu lado.

— Steve, prometa pra mim que quando ele chegar, não vai se meter com ele... Por favor

— Não posso prometer isso Natasha. – ela fechou os olhos, deixando as lagrimas caírem. Els olhou para baixo e continuou.

— Você não entende. Ele matou Cooper! Vai matar você também, porque ele é um psicopata que não quer que eu seja feliz! E eu estou feliz com você e ele vai se livrar disso. Não se meta, é melhor assim. Prometa Steve. – ela me encarou por um tempo, com uma cara que dizia‘’Vamos, antes que eu mesma te mate’’ – Rogers por favor! Faça isso por mim, por você, pela nossa vida! – seus olhos estavam cheios de lágrimas. - Olha, quando ele chegar vamos deixar Hill e Fury expulsarem ele, e dizer que nunca mais querem vê-lo. Vão fazer de tudo para nunca mais termos de se preocupar com ele. Por favor, fique fora disso. Por mim.

— Eu prometo. – cruzei os dedos atrás das costas.

— Ele é perigoso – ela fungou, brincando com os dedos.

— Eu também sou. – sorri. Natasha começou a rir. – Mas não posso prometer que se ele tentar te tocar, eu vou fazer ele se arrepender. – Natasha sorriu.

— O que eu faria sem você? – ela se acomodou em meus braços. – E não esquenta. Esse psicopata varrido não pode simplesmente me levar pra Russia. Existem leis sobre adoção. E eles tem minha guarda.

Passaram-se, minutos, horas, anos. Não sei, não me importo. A chuva começou, e ficamos encostados na parede roxa, do grande quarto de Natasha. As gotas escorriam no vidro dando as nuvens brancas uma cor a mais.

POV Narrador

— Ele não pode fazer isso! – Maria disse a Phill. O homem e a esposa haviam chegado de uma viajem a Suécia junto com o inspetor.

— Bem, se ele for sensato... Ele abandonou Natasha naquele orfanato. O lugar era tão precário que não fornecia um procedimento de adoção valido aqui nos Estados Unidos... Então vocês não tem a guarda de Natasha. Estou errado?

— Não. – Fury suspirou.

— Então esse psicopata varrido pode levar Natasha? – May perguntou incrédula.

— Mas o processo já está sendo carregado pelo sistema de adoções externas e internas aqui de Washington. Mas o processo está meio lerdo. Mais dois meses aproximadamente, isso se um caso mais grava não entrar na frente. – Hill cruzou as pernas.

— Sim, mas ele já está em Nova Iork e provavelmente virá atrás de Natasha. – May disse.

— Talvez não. Talvez, ele nem saiba que não tem guarda dela, e só queria se livrar dela mesmo. – Phill falou. - Bom, de qualquer jeito, chamei amigos que trabalham nesta área para analisarem o caso. – disse. A campainha tocou, e Fury tocou na tela em sua mesa. O microfone do interruptor se ligou.

— Senhor Nick somos nós. Phill deve ter dito que viríamos. – Uma voz de mulher

— Podem entrar, estamos esperando no meu escritório. – Passaram alguns minutos, e um homem que parecia ser mais novo e nerd do que é entrou, acompanhado de uma moça bonita.

— Sou Fitz, prazer. Já ouvi falar do senhor, mas provavelmente não ouviu falar de mim. – Nick apertou a mão do garoto.

— O prazer é nosso. – Hill apertou a mão da garota.

— Sou Simons. – ela sorriu. Depois de 4 horas de conversa, Hill serviu chá enquanto Nick e Fur contavam tudo que sabiam de Natasha, e sua relação com Robert.

— Ela sabe que não tem a guarda dela? – Fitz perguntou. Hill e Fury se olharam.

— Não.

— Ela precisa saber.

— Sim.

— Vamos arrumar um jeito de incrimina-lo. – Simons disse confiante.

— Iremos mandar uma equipe e se infiltrar na HIDRA, que sabemos que existe. Mas para leva-lo a justiça, temos de ter provas. – Phill disse. Ele era chefe da SHIELD, Uma inteligência supersecreta de proteção e espionagem dos Estados Unidos. Apenas pessoas de alto escalão na casa branca sabem que existe. Fury era o chefe aposentado do em segredo. Fitz e Simons eram cientistas especializados em investigações da SHIELD. E Maria era o ex olho de Nick, que o mesmo não tinha.

— Podem chama-la? Seria bom te-la aqui.

— Eu chamo. – Hill disse. A morena foi até o quarto de Natasha e bateu na porta.

— Entra! – Steve disse, evitando se mexer e acordar a ruiva que conseguiu dormir em seus braços.

— Olá. Steve precisamos dela lá. A situação é complicada. Você pode ir pra apoia-la.

— Tudo bem. Eu acordo ela.

— Obrigada – Maria fechou a porta e saiu, os notificando que eles já iriam pra lá.

— Nat... – Ele a cutucou. – Bela a dormecida...

— Hm? – ela abriu os olhos

 vermelhos e o fitou.

— Nossa presença é solicitada na conversa chata de adultos que durou quatro horas.

— Quatro horas? Eu dormi quatro horas?

— Em cima de mim. Confortavel? – ele sorriu.

— Muito.

(...)

A ruiva abriu a porta, seguida pelo loiro.

— Oi.

— Nat, querida, esses são Fitz e Simons – Hill disse.

— Devia saber quem são.

— Não. Mas vamos ajudar no caso de seu tio. – Simons disse.

— Sentem.

— Esse é Steve meu namorado. – Natasha disse.

— Oi. Bom que se juntou a nós. – Fitz disse. – Bem, quem vai contar?

— Hill... – Fury murmurou.

— Natasha... Certo, não vou enrolar. Natasha não temos sua guarda de verdade. – Quando acharam que Natasha não ia surtar, ela começou a gritar em russo.

— É claro que ela fala russo.

— Por que não me contaram?! – ela disse pela primeira vez na língua deles.

— Não queríamos que se preocupasse. Você tinha 10 anos. E não conseguimos  contar depois quando ficou maior.

— Robert me ligou há um mês mais ou menos e disse que ia me visitar. – ela cruzou os braços.

— O QUE? – Fury disse.

— Porque você não contou?!

— Não sei, vai que eu senti que me escondiam algo? – ela ruigiu.

— Natasha, se soubéssemos mais cedo poderíamos ter colocado o pedido de revisão de adoção no topo do ranking de irregularidades de adoções! Estaríamos prontos pra quando ele viesse aqui e exigisse te levar, porque sua guarda inda está no nome dele! – Natasha arrancou o casaco dos braços e jogou no chão, e começou arregaçar a manca da blusa até o ombro. Havia uma cicatriz de chicote.

— Ta vendo? Tem mais por toda as costas! Eu não tive coragem de ameaça-lo desse jeito! – Natasha saiu correndo.


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