A fada dos contos de fada escrita por Dreamer


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

oiiii amorass como vcs estão? espero que gostemm...



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– Por escolha sua?
– É claro que sim.
– Sendo filha de quem você é, pensei que seria cheia de amigos.
– Sou diferente de minha mãe- falei firme- Iguais apenas na aparência.
– Wendy é conhecida na terra do nunca por ser uma garota encantadora.
Dei de ombros como se não me importasse com aquilo, mas eu me importava. Me importava com o fato de minha mãe ser uma personagem de contos de fadas e não falar nada, me importava com o fato de ela ser uma mentirosa.
– Sabe- Suriah continuou- Não converso com uma garota a muito tempo.
– Posso dizer o mesmo- confessei.
– Mas não falo com garotas por motivos obvieis- ela apontou ao redor mostrando que só existiam meninos por lá.
– Como é morar aqui?
– Eu acho incrível- ela sorriu- Peter me ensinou a ler e a escrever, me mostrou a diversão e também os contos de fadas.
– Parece mais divertido do que minha casa...- confessei.
– Esse é o objetivo.
– Suriah!- Peter apareceu de repente- Tenho um boa e uma má notícia.
– Quero saber da má.
– Hook realmente nos trancou na terra do nunca.
– E como pode haver uma boa notícia?- perguntei me intrometendo.
– Existe um jeito de trazermos alguém para a terra do nunca, mas é um pouco duvidoso.
– Que jeito?- Suriah perguntou.
– Tinker falou que se existir algum objeto que foi feito na terra, trazido para a terra do nunca e ter retornado para a terra, podemos com um feitiço trazer uma pessoa se ela tocar nesse objeto.
– Mas como vamos saber quem vai tocar no objeto?- perguntei.
– Ou se alguém vai tocar- Suriah me corrigiu.
– Temos que trazer a Wendy- Peter anunciou- Ela que me ajudou com James Gancho e pode me ajudar de novo.
– Não acha mesmo que minha mãe tem idade para lutar com piratas, acha?
– Sua mãe é uma ótima guerreira.
– É claro que é- falei no tom mais irônico possível e virando o rosto.
– Jenny!- Suriah me chamou- Você sabe dizer se existe algum desses objetos?
Parei um pouco para me lembrar em tudo que a Sinny já me disse. Algum objeto que veio pra terra do nunca d voltou para a terra.
– Já sei!- falei me lembrando- Tem o chapéu do meu tio João e o urso do meu tio Miguei- parei por um instante- Agora eu sei porque ele ainda guarda aquela coisa...
– Podemos enfeitiçar os dois- Suriah sugeriu- Algum deles vai ter que funcionar.
Peter não falava nada. Ele estava sentado na mesa com a mão na boca analisando a situação.
– Agora é só rezar para a Wendy tocar em algum dos objetos.
Suspirei ainda irritada por Peter querer trazer a minha mãe para lutar ao seu lado. Isso era mais que bizarro.
– Então vamos- Suriah chamou indo em direção a porta.
– Tem algo que posso fazer por vocês?
Peter olhou ao nosso redor procurando algo, mas depois fez uma careta.
– Vou chamar alguém pra ficar com você- ele andou, mas se voltou para mim novamente- Não saia da toca.
Falando isso os dois sumiram pela escuridão da porta e eu voltei a me sentar na cadeira.
Algum tempo depois, o menino que veio avisar Peter entrou na sala sorrindo.
– Oi mamãe- ele sentou na minha frente.
– M-mamãe?
– É, aquela que cuida da gente e conta histórias para dormir.
Soltei uma risada ao ouvir aquilo.
– Achei que essa fosse Suriah.
– Ela é mais como uma irmã mais velha e é péssima para contar histórias.
– Minha mãe faz isso melhor do que eu.
– Não conheci a Wendy, mas gosto mais de você.
Aquilo foi bom de ouvir, não ser comparada com minha mãe e melhor, ser melhor que ela. Sorri alegre.
– Que história você quer ouvir?
– Você escolhe mamãe- o apelido começou a soar bem.
– Há muito tempo atrás uma guerreira que lutava contra lobisomens, ela adorava usar uma capa vermelha...- contei a história na versão de minha mãe.
– Uau- o garoto falou quando terminei- Será que ela era bonitona?
– Acho que sim- falei rindo- Qual seu nome?
– É Phillipe, mas todos me chamam de super Phill.
– Isso não é verdade- ri ainda mais.
– Poxa, pensei que acreditaria...
– Jenny!- Peter me chamou descendo pela porta do teto seguido de Suriah.
– Funcionou?- perguntei empolgada.
– Creio que sim- ele deu de ombros- Enfeitiçamos o urso e o chapéu.
– Acha que minha mãe vai se tocar que é um chamado nosso?
– Um urso ou um chapéu brilhante?- Suriah riu- Acho que ela suspeitaria.
Depois de um tempo sentados esperando qualquer coisa acontecer, um vento enorme tomou conta do lugar onde estávamos. Peter veio para o meu lado e me protegeu da tempestade de vento.
– O que é isso?- gritei apavorada.
– Eu não faço ideia- Peter respondeu.
Então parou e na nossa frente apareceu uma imagem de uma pessoa, mas não qualquer pessoa, um membro da minha família segurando o velho urso.
– James?- meu irmão me olhava apavorado.


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Notas finais do capítulo

por favor comentem!!!



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