À Espada Pelo Sangue escrita por LahChase


Capítulo 72
Capítulo 59 - Rainhas Destemidas, Reis Patéticos


Notas iniciais do capítulo

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
BROTEI
MEUS AMOREEEESSS QUE SAUDADE
A vida tá tão louca (e eu sei que essa é a desculpa de sempre, sorry, mas parece que loucura é a regra da minha vida agora) que não estava tendo tempo e muito menos inspiração para escrever.
Mas ganhei um PC AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
To feliz pakas
Mas o capítulo é triste, então tô só jogando a bomba aqui e saindo fora
Amo vcs!
(e Ary, MUITO OBRIGADA PELO COMMENT, TE AMOOOO)



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A chuva caía. 

Era cruel. Os céus não davam a mínima para o fato de que já seria difícil o suficiente sem aquela torrente fria aumentando minha desolação. As palavras de Michael ecoaram em minha mente, mas feriram todo o meu ser. 

"Estou suplicando".

A súplica também era minha. Como ele podia me pedir isso? Como podia me pedir sabendo o quanto eu sofria por tudo aquilo que já perdera? Foi em seu ombro que chorei quando fui controlada para matar meu pai. Se aquilo me despedaçou, fincar minha lâmina em seu espírito me reduziria ao pó. 

Deixei a angústia se expressar com um soluço, e segurei a mão que agarrava meu braço.

— E-eu não posso, Mike. - chorei - Você entende, não é? Eu não conseguiria... Não poderia viver comigo mesma se matasse você.

Ele balançou a cabeça, com uma expressão dolorosa.

— Eu já estou morto, May. - disse com a voz sumindo - Eu morri naquele dia. O que me segura são as garras terríveis de Gaia. Ela está me oferecendo uma vida de novo, mas não é o tipo de vida que eu queria... Não posso morrer como herói e então me tornar um monstro. Não estou pedindo pra me matar, May. Estou pedindo que me salve. 

Meu peito subiu e desceu com mais um soluço desesperado. Eu não conseguia. Jamais poderia fazer isso. Impossível. 

Balancei a cabeça em negação novamente, fechando os olhos com força. 

— Eu não... Eu não posso...

Michael se virou para Ian, os olhos dourados da hospedeira implorando. Os dois se encararam por alguns segundos longos, nos quais tudo o que pude fazer foi chorar, e pedir mentalmente por ajuda. Qualquer ajuda. 

"Atena, Apolo, qualquer um..." rezei desesperada "Nunca pedi nada..." 

Não consegui completar a frase, engolida por meu próprio medo. Eles não ouviriam. Eles nunca ouviriam. Estávamos sozinhos.

Michael tremeu e soltou minha mão para agarrar o braço de Ian.

— Por favor. - implorou ao meu parceiro - Não me deixe virar um monstro.

Ian apertou os lábios em uma linha fina e disse em um tom grave:

— Mesmo que ela use a espada, sua alma não desaparecerá. Ficará preso à lâmina, que usará você como fonte de força, até que Maya morra. Só então seu espírito retornará ao Mundo Inferior. É isso mesmo que você quer?

Mike sustentou o olhar do filho das águas por mais tempo, apesar de seu hospedeiro começar a ter pequenos espasmos.

— Estou disposto a tudo para não me tornar um deles. Então não importa como, apenas salve esse pedacinho de mim que ainda sobra. Por favor.

Para meu assombro, Ian assentiu. 

— Não, não... - murmurei e toquei o braço dele com os dedos trêmulos - Não faça isso, Ian...

Ele me fitou com um ar firme, mas compassivo. Suas mãos seguraram ambos os meus braços e me ergueram de pé, então me conduzindo para longe do corpo. Fiquei encarando o garoto à minha frente, as lágrimas rolando e todo o corpo tremendo.

— Ian...

— Maya.

Calei-me. Ele pousou a mão quente na minha nuca, transmitindo força, e se inclinou para ficar da minha altura.

— Preciso que se acalme agora, okay? Você é uma filha de Atena, sei que pode fazer isso. Respire fundo.

Eu não tinha forças, mas algo na voz dele me fez obedecer, e minha respiração foi chegando mais perto de estar normal.

— Agora quero que se lembre de algo por mim, okay? 

Com os olhos fechados, assenti.

— O que viu quando sonhou sobre Himeko? - a pergunta me pegou de surpresa. 

Engoli em seco e falei rouca:

— Mitsuki virou um eidolon... Ele a pediu para matá-lo, mas ela não... Ela não conseguiu.

— E o que aconteceu depois?

Funguei.

— Ela foi possuída.

— E por causa disso muitas pessoas que ela também amava sofreram. - ele completou e fez seus dedos passearem por meu rosto, tirando dele o cabelo molhado. Continuou: - Agora preciso que se lembre... O que me disse quando viu o meu passado? 

Não consegui segurar um soluço, e respondi mesmo sabendo não ser a resposta certa:

— Que você não é um monstro.

— E o que mais? - incentivou, paciente.

Colei meus lábios, sem querer dizer. 

Ver a morte de Kai não havia sido fácil, mas eu tinha conseguido falar a verdade para Ian. Só que agora eu me negava a fazê-lo. Não queria admitir...

— Eu disse que você fez a coisa certa. - respondi, chorando e segurando seu braço - Eu sei... Eu sei que é a coisa certa! Mas... É muito difícil, Ian! - desabafei.

Ele me puxou para um abraço, enterrando meu rosto em seu peito novamente. 

— Eu sei. - essas palavras eram mais verdadeiras do que qualquer coisa que ele pudesse dizer - Mas precisa fazer. Maya, não pense só na sua dor. Seu amigo está sofrendo muito, e só você pode acabar com a dor dele.

— Mas não vai acabar! - exclamei, a voz abafada - Ele vai ficar preso à minha espada e...

— E será sua força. - Ian interrompeu - Ele servirá para um propósito maior, e não sentirá mais a dor de ser consumido pela inveja e vingança. Se está preocupada com todos os anos que ele viverá lá, continue as pesquisas, não pare de buscar uma solução. - ele me afastou de si para olhar em meus olhos - Mas, para isso, você precisa fazer algo aqui e agora. Precisa acabar com sua luta e dor. Tem que usar Prostátida.

"Ele tem razão".

Minha consciência gritava para que eu me apressasse e acabasse com o sofrimento de Mike. Eu tinha visto o que Gaia fizera com ele, todas as suas mentiras e sugestões, e sabia que era difícil resistir. Para ter vindo até mim daquela forma, Michael devia ter precisado de todas as suas forças. 

Mas agora eu o estava fazendo esperar por causa do meu egoísmo. 

Apertei os olhos com força, incapaz de parar de chorar. E foi por isso que, quando puxei Prostátida de meu pulso, apertava seu punho com mais força ainda. Meus braços e pernas tremiam, meus olhos vertiam lágrimas, mordia meus lábios com tanta força que começaram a sangrar, eu suava fria.

A determinação que brotou em meu coração fraco me custava sangue, suor e lágrimas. Pagando esse preço, dei os últimos passos que levavam até o fim de Mike. E fiz o que tinha que fazer. 

 

 

 

 

 

Não me lembro de ter chegado ao hotel naquela noite. Não me lembro de ter dormido, nem de ter acordado no dia seguinte. Também não me lembro de ter viajado para Phoenix. Mas lembro de ter tido pesadelos todas as noites, nos quais eu repetia para Michael aquelas palavras cruéis e injustas. Eu me recolhi para dentro de mim, num estado que dificilmente se poderia chamar de vivo. Tanto estática quanto agitada. Uma fera por dentro presa à fortaleza impassível que era o meu exterior. E às vezes um rio que fluía de dentro para fora. E às vezes eu simplesmente estava lá, vazia. Por dentro e por fora.

E então, no branco completo que foram os primeiros dias depois daquela noite, houve um momento em que despertei sem nenhum motivo. 

Começou com um lamento. Por que eu era tão miserável? Por que todos à minha volta sofriam? Por que eu sofria? Por que tinha que ser assim? Eu nunca havia pedido por nada daquilo, então por que...? 

"Por que você sente tanta pena de si mesma?" foi o pensamento que me saltou à mente, quase como uma voz externa chacoalhando todo o meu cérebro. "Por que é tão miserável a ponto de sentir pena de si mesma a cada vez que sofre? Por que continua olhando para si mesma sem perceber que não é a única que perde pessoas? Você se acha algo especial? Nem consegue sair desse casulo para o qual se recolheu. Nem consegue querer superar. Tudo o que faz é se lamentar e ser um fardo para Ian". 

Primeiro, chorei sob o lençol. Ian já estava acostumado, então apenas veio e segurou minha mão como vinha fazendo desde o incidente. No entanto, isso me fez sentir uma contradição tão grande - alívio e culpa - que não serviu exatamente de consolo. Mas serviu como um empurrão.

Depois disso, comecei a reagir. Comi direito pela primeira vez em dois dias. Na manhã seguinte acordei sem que Ian precisasse me chamar. Na terceira noite parei de recusar seus pedidos para sair do quarto e fomos a uma praça, onde tomamos sorvete mesmo estando frio. 

Ian foi paciente. Ele me estendeu a mão e me tirou aos poucos da dor. Comentava sobre o céu azul, ou contava sobre alguma aventura no mar. No quinto dia depois daquela noite, ele me comprou um tênis novo. Um All Star preto. Fez isso e me entregou o presente com uma carranca no rosto.

— Os seus estão tão desgastados que me enojam. - foi sua desculpa.

Quanto à missão, fiquei alheia a ela durante aquele tempo, ignorando-a de propósito, mas à medida que ia deixando a dor silenciar, ela voltava a fazer uma ou outra aparição em meus pensamentos. Depois de alguns dias, notei que Ian saía e voltava várias horas depois, suado e sujo, com cortes pelo corpo. Foi quando me dei conta de que ele estava fazendo tudo sem mim. Pesou em minha consciência. Pesou de mais. Mesmo assim, ainda não consegui tocar Prostátida. Não estava pronta ainda. Não podia nem vê-la sem paralisar, e por isso ela estava enfiada no fundo da minha mochila. Então tentei outra forma de aliviar a preocupação que via nos olhos de Ian cada vez que ele me fitava. 

No sexto dia, depois que ele voltou de mais uma expedição, falei voluntariamente pela primeira vez. Estive esperando por ele, sentada na beira da cama, com uma caixa de madeira no colo. 

Ian entrou no quarto quando já era crepúsculo. Como vinha fazendo, disse assim que chegou:

— Tadaima, Maya. 

Eu não sabia o que significava, mas gostava de ouvir toda vez que ele voltava. Era uma palavra que me colocava um passo mais distante da solidão. 

Ele entrou, tirando os sapados logo na entrada, e caminhou até mim, agachando-se à minha frente. Fitou meus olhos.

— Tudo bem, Maya? - perguntou. 

Assenti. Ele me olhou por mais alguns segundos, alternando o olhar entre meu rosto e a caixa em minhas mãos, mas logo se pôs de pé e pegou sua toalha pendurada no encosto de uma cadeira. 

— Vou tomar um banho, okay? 

Franzi a testa para a toalha, o que o fez inclinar a cabeça para o lado. 

— O que foi? 

Baixei o olhar e permaneci calada. Dando de ombros, Ian rumou para o banheiro. Fiquei quieta na mesma posição, ouvindo o chuveiro jorrar água pelos dez minutos que se seguiram. Ian sempre demorava no banho, já que para ele era literalmente renovar as forças, mas daquela vez a espera pareceu me matar. Apertei os dedos contra a madeira da caixa ao escutar sua mão na maçaneta. Ele saiu tranquilamente, de bermudas e regata, o cabelo preto molhado e a toalha ao redor do pescoço. Acho que foi a primeira vez em seis dias que o notei daquele jeito. Ian era bonito. Mas decidi guardar isso bem no fundo da minha consciência.

Baixei o olhar de novo. Respirei fundo. "Agora vai".

— Você quer jogar xadrez? - murmurei. 

Ian ergueu os olhos arregalados para mim quase como se quisesse se certificar de que não estava ouvindo coisas. Demorou infinitos segundos para perceber que eu havia mesmo falado, e mais outra eternidade para responder. Quando falou, parecia que tinha medo de que eu quebrasse se ele falasse muito alto:

— Claro. 

Nós sentamos à mesinha e eu montei o tabuleiro. Gostava das peças pretas, então ele ficou com as brancas. 

— Você... Sabe jogar? - perguntei.

Ele não tirou os olhos de mim.

— Sim, aprendi com Taiga. 

Assenti. Começamos o jogo. Ele era um adversário formidável, como esperado. Afinal, se fora Taiga que o ensinara, não poderia esperar menos. Forçou meu cérebro a sair cada vez mais de sua reclusa e confortável dormência, e aos poucos todos os pensamentos começaram a se concentrar no aqui e agora, no jogo e no garoto à minha frente. Comecei a observar seu estilo, os padrões e as tendências. Foi um processo tão natural e fluente que nem percebi acontecer. E foi por isso que, ao decidir que precisava distrair um pouco a mente de Ian para atrapalhar seus movimentos, fiz minha voz soar numa pergunta que já havia decidido guardar para mim: 

— Ian... - chamei num murmúrio, ao mesmo tempo que terminava minha jogada.

Ele ergueu a cabeça imediatamente.

— Sim? 

Umedeci os lábios. 

— Você... Por que usa uma toalha se pode simplesmente ficar seco usando seu poder? 

Ele piscou, ficou me encarando por alguns segundos. Eu cheguei a pensar que ele hoje parecia meio lento. Até que levou a mão à nuca. 

— Ah, bem... É que eu apenas... - parou e pensou mais um pouco - Na verdade, é uma boa pergunta. 

Assenti, e apontei para sua torre como quem não quer nada.

— É sua vez. 

Ainda de testa franzida, ele moveu a torre. 

— Pensando bem, acho que é porque não me enxugo direito, na verdade. Apenas o rosto. E deixo meu corpo absorver o restante da umidade. 

— Ah. - retruquei, derrubando sua torre. 

Ele franziu a testa novamente diante da jogada, e então olhou para mim.

— Você... Acabou de me distrair para fazer isso? - perguntou. 

Deixei a sombra de um sorriso passar por meus lábios. Foi muito pequeno, mas senti como se fizesse uma eternidade desde a última vez que sorrira. Esse fato deixou meus olhos úmidos. 

Continuamos o jogo, até que o tabuleiro contasse com pouquíssimas peças. Nossas rainhas se moviam, atacando e defendendo nossos reis num jogo acirrado e cheio de movimentos arriscados. Ver isso me fez reflexiva. Quando minha vez chegou, pousei o dedo sobre a coroa da minha rainha negra, apoiando o queixo na mão. 

— As rainhas... - murmurei - Não acha que elas são figuras um pouco lamentáveis...? 

Ian me olhava.

— Por que? - sua voz saiu rouca.

Nós dois parecíamos ter medo de deixar a voz soar muito alto, e, por isso, elas apenas abriam um pequeno e fino rasgo no silêncio que caía sobre nós como um véu longo e frágil. Nós não o quebrávamos, mas buscávamos um meio de gentilmente abri-lo.

Umedeci os lábios, pensando.

— Elas fazem tanto por seus reis. Mas, no entanto, talvez nenhuma das duas sobreviva, e os esforços de uma delas certamente será inútil, já que seu rei morrerá no final. 

Ian fitou o tabuleiro. 

— Não é pior para o rei, então? - perguntou - No fim das contas, o xadrez é assim: uma rainha fazendo de tudo para proteger o seu rei, e um rei sempre com medo de perder sua rainha. Ele permanece em suas proteções enquanto sua amada luta. Fica escondido como um covarde sem poder fazer nada. Acho que ele é a figura lamentável. 

Mordi o lábio inferior, em seguida me arrependendo disso. O corte que fizera naquela noite ainda doía um pouco. 

— Talvez ela também queira que seja assim - meditei - Porque ela sabe que tudo estará perdido se ele se for, então quer que ele permaneça em segurança. Talvez seja o jeito dela de proteger.

— Proteger? 

— A si mesma. Por que ela sabe como será destroçada se ele cair. 

Ian pensou mais um pouco.

— Então o rei simplesmente deveria deixá-la ir sozinha? - perguntou - Ele mesmo também será destroçado se ela cair, então porque não luta ao lado dela? 

Fiquei em silêncio, e então finalmente movi minha peça. Deixei que Ian pensasse tranquilamente em seu movimento seguinte, enquanto eu permanecia com os olhos no tabuleiro. Quando ele moveu a peça, não prestei atenção. Não pensei em que estratégia ele estava usando, nem no que eu faria para me defender. Quando ele moveu a peça, fiquei imóvel, e meus lábios se moveram sozinhos, a voz saindo baixa:

— Ian... 

— Hm? 

— Eu... - hesitei, mas forcei a saída das palavras - Eu acho... Que Michael para mim era o rei, e eu sua rainha. Mesmo que eu me arriscasse, mesmo que eu sofresse, não queria que ele fosse envolvido nisso. Mas, nessa história, eu fui apenas uma rainha lamentável que perdeu seu rei apesar de seus esforços. 

Fitei seus olhos de brilho cálido. 

— No entanto, com você, eu não sou a rainha destemida. Não estou sendo nem mesmo a rainha lamentável. - continuei - Com você, acho que estou sendo o rei patético que deixa sua rainha lutar sozinha, enquanto se protege covardemente. - respirei fundo - Me desculpe por te deixar sozinho esses dias. Eu vou... Parar de me isolar agora. 

Ian ficou quieto por um momento, olhando-me com profundidade. Quanto tempo fazia desde que eu o havia encarado assim, perguntei-me. Parecia que havia passado dias tão cinzas apenas por não ter visto o verde de seus olhos. 

— Maya... - disse ele, estendendo a mão e tocando as pontas dos meus dedos.

Foi um contato mínimo, mas fez meu mundo se aquietar. 

— Esqueça os reis e rainhas. - continuou - Deixe esse posto para quem estiver disposto a viver a vida nas regras que lhes impuseram. Eu e você não somos pessoas que podem ser encaixadas em definições rasas assim. Muitas vezes você foi o meu rei, outras foi minha rainha. Em alguns momentos, você foi ambos. Portanto, não pense que é uma pessoa patética apenas porque precisou me deixar agir como uma rainha no momento. Esqueça os reis e rainhas, e apenas seja Maya. Vamos apenas lutar juntos como temos feito. 

E minha tempestade começou a se esfarelar. Meus lábios se moveram em um sorriso muito breve e muito pequeno, mas consegui responder apesar da lágrima solitária em minha face:

— Okay. Então, leve-me de volta, Ian.

— De volta? 

— Sim. Leve-me ao campo de batalha.

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Vocabulário:
*Tadaima: Japonês; Pode ser traduzido como "cheguei em casa". É uma frase dita no Japão sempre que se volta para casa depois do trabalho ou da escola. A resposta normalmente dada por quem já está em casa é "Okaerinasai".


Eu de novo!
To triste pela morte do Mike, mas feliz por postar esse capítulo depois de tanto tempo.
Infelizmente, não sei se postarei o próximo muito em breve. O ENEM tá chegando e to estudando bastante (Torçam por mim, porque, se eu não passar esse ano, adeus Nyah! no próximo).
Como vocês estão indo de vida?
Oque achou do capítulo? Deixa ao menos um "OI" pra eu matar a saudade :3
Love y'all
~jaa ne!



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