Inconscientemente meus olhos foram se fechando, assim como toda a minha sensatez desaparecendo.

Senti o toque de Nico na minha cintura. Uma corrente elétrica, mais forte do que qualquer outra trocada por nós, tomou meu corpo, ao mesmo tempo em que minhas costas se chocavam com o tecido elástico do pula-pula, quando Nico empurrou meu corpo para o lado, invertendo as posições e ficando em cima de mim. Abri meus olhos de uma vez, encarando seu sorriso e a testa franzida.

— Você também sentiu isso? — Ele perguntou, a voz soando rouca e baixa. Eu não sabia ao quê ele se referia, se ao clima anterior que quase me fez beijá-lo, ou ao choque quando ele tocou minha cintura.  De qualquer forma, assenti e engoli em seco, ainda sentindo meu coração martelar. Desviei os olhos do rosto do Di Ângelo, ainda em cima de mim, e vi as lâmpadas colocadas a cima do brinquedo, que piscavam como se fossem afetadas pela energia que existia entre nós.

— Perdeu a fala, Grace?  — Nico perguntou, seu rosto havia se aproximado do meu, sua a voz ainda soava rouca, o que me causou arrepios. Me preparei para retrucar, mas Chuck foi mais rápido.

— Eco! Vocês vão beijar? — Arregalei os olhos diante da pergunta do pequeno sátiro e esperei que Nico também ficasse embaraçado, mas ele gargalhou e rolou pro lado, saindo de cima de mim.

— Não, pequeno bode. Se você beijar uma caçadora você vira uma mula sem cabeça.  

Observei o di Ângelo se equilibrar em pé e falar para Chuck, enquanto afagava-lhe a cabeça como se ensinasse uma valiosa lição.

— E se você beijar um fantasma. — Retruquei — Vira a noiva cadáver.  

— Tenho quase certeza que não é essa a história.  — Nico respondeu e estendeu a mão pra mim. Balancei a cabeça negando a ajuda, afinal, estava confortável focar deitada ali. — Vamos, Thalia, está atrapalhando os outros pularem.

— Só têm a gente aqui. — Apesar das minhas palavras, peguei na mão dele e me puxei pra colocar de pé, enquanto o Di Ângelo me puxava para si com mais força que o necessário, fazendo-me bater contra seu peito.

— Aliás, o filme é sobre  um casamento por conveniência que não saiu como esperado. — Ele falou perto do meu ouvido, soltando minha mão e se afastando um pouco.

O encarei em choque por alguns segundos, percebendo seu sorriso no canto dos lábios enquanto começava a pular na cama elástica, provavelmente pra me fazer cair novamente.  

— Já esqueceu como pula? — Chuck brigou, com raiva. Mesmo que afilhado de Clarisse, um sátiro não deveria ser mais doce?

— O que você disse? — Ignorei o pequeno, perguntando à Nico.

— É só um filme, Thalia.  — Ele deu de ombros e mudou de assunto. — Hey, Chuck. Vamos apostar quem pula mais alto? Aposto como vencemos da filha de Zeus aí.

O garoto assentiu gritando e pulando o mais alto possível.

— Pula, Thalia. — Ele pediu em um sorriso contagiante, estendendo a mão. Sorri e a peguei, pulando junto ao garoto e Nico, que havia se juntado a nós pegando minha mão e a do pequeno sátiro. Tentei desviar os olhos do Di Ângelo, mas, mesmo enquanto ria da alegria de Chuck, não podia deixar de questionar se Nico sabia ou não do nosso casamento.

(...)

— Por Zeus, que cena mais fofa! — Ouvi a voz de Annabeth e fiz uma careta. Se ela já havia feito graça com minha situação, agora eu estava perdida.

Soltei as mãos dos meninos e cai de bunda no pula-pula, arfando pelo esforço de pular e de tanto rir. Nico fez o mesmo, havia um leve rubor nas suas bochechas e ele tirava a jaqueta.

— Vocês não tem mais nada pra fazer, não?  — Ele retrucou, diante das risadas e provocações de nossos amigos.

— Eles desligaram todos os brinquedos elétricos.  — Jason explicou. — Parece que aconteceu algum pane.

— Por que eu acho que vocês tem algo a ver com isso? — Chris questionou.

— Por acaso eu sou filho de Zeus?  — Nico deu um sorriso sarcástico, enquanto se dirigia pra saída do brinquedo.

— Thalia? — Jason perguntou, enquanto eu seguia do Di Ângelo.

— Me dê um bom motivo para fazer isso. — Retruquei, uma maneira de não precisar mentir dizendo que eu não tinha nada a ver com isso. Chris ainda me olhou desconfiado, enquanto Annabeth me lançava um olhar malicioso.

— O casal bonito já vai? — O senhoriznho do brinquedo questionou. Seu sorriso simpático me fez descer o mais rápido possível do pula pula, antes que se tornasse uma armadilha de fogo pra nos consumir, o que sempre acontecia quando alguém era legal com um semideus.

— Depois voltamos. — Nico prometeu com um sorriso, depois de calçar os tênis.  — Temos que falar com nossos amigos.

Adicionei o fato dele não desmentir sobre não sermos um casal a lista de pistas sobre ele saber do casamento e calcei meus coturnos rapidamente.

— Eu quero pipoca! — Chuck gritou, descendo do pula pula correndo, sem calçar os pés falsos.

— Ainda não.  — Nico o repreendeu, enlaçando-o pela cintura e levantando-o para carregar até o brinquedo. — Primeiro os sapatos.

Ajudei o filho de Hades a calçar o menino o mais rápido possível, o que era complicado quando ele agitava as perninhas nervoso.  

— Quero pipoca! — Ele gritou novamente, correndo até Clarisse a alguns metros de distância.

— Pipoca não.  — Ouvi Nico resmungar, enquanto nos reuníamos ao grupo.

— Vem, vamos comer alguma coisa. — Clarisse segurou na mão do menino e foi em direção as barraquinhas de alimentos. A segui, junto ao grupo. Paramos na barraca de pastel e conseguimos uma mesa, infelizmente acabei sentando na cabeceira, entre Will, que estava ao lado de Nico, e Annabeth, ao lado do namorado.

A conversa até que fluia animadamente, eu assistia rindo das brincadeiras, até Percy fazer um comentário provocador para Annabeth.

— Repita isso e vou me juntar a Thalia na caçada. Vou ser bem vinda, não é?

Percy pediu silenciosamente que eu negasse, balançando a cabeça e "falando" sem voz "não”.

— Eu adoraria. — Sorri para minha amiga. — Mas acho que você não pode mais.

As bochechas da minha amiga se tornaram vermelhas, assim como as do namorado, que desviou o olhar. Lembrei-me de que ela havia dito não ser mais virgem e como soava embaraçoso.

— Tem um limite de idade. — Completei, tentando melhorar o clima. Hazel havia desviado o olhar do casal, assim como seu irmão e Will. Felizmente, Chuck não percebia nada e comia sua pipoca todo feliz, enquanto Clarisse e Chris haviam se afastado em busca de churros e guacamole, um desejo estranho da grávida. Jason e Piper haviam se afastado de nós há alguns minutos também.  — Até dezesseis anos.

— Então se você fosse um dia mais velha não poderia ir?  — Meu primo perguntou, voltando a sua cor normal.

— Não.  Eu sou a mais velha da caçada.  Mas eu acho que Hylla te aceitaria com todo o amor do mundo, Annabeth.

Sorri pra minha amiga, retornando a primeira questão dela se "livrar" do namorado.

— Não tenho tanta certeza. Mesmo achando outra casa, não sei se ela nos perdoou por destruir o Spa de Circe.

— Mas ela me transformou num porquinho da Índia.  — Percy lembrou.

— Eu devia ter deixado você daquele jeito. — Annabeth implicou, causando um bico no meu primo. — você estava tão fofo!

— Não sei porque as caçadoras ficam longe dos homens. — Percy murmurou.  — As garotas são mais malvadas.

— Por que elas escolhem entrar na caçada?  — Hazel perguntou, atraindo nossos olhares. — Só pra constar, eu amo o Frank e eu já fico longe o suficiente do meu irmão.

Para confirmar o que disse, ela apertou a bochecha de Nico que murmurou um "ai" e abaixou a cabeça envergonhado.

— Vários motivos…  — Respondi, tentando me lembrar das história de algumas meninas;  — Imortalidade, principalmente. A maioria é porque foi magoada por algum homem, seja pai, namorado, amigo. Outras só querem viver caçando monstros, menos feras pra caçar semideuses.  Algumas tem um dom natural para isso. — Dei de ombros. Esperava que ninguém me perguntasse o porquê que entrei.

— Bianca tinha? — A voz de Nico me pegou de surpresa.  Ele me fitava nos olhos, a expressão séria.

— Você está brincando? — Perguntei retóricamente. — Ela salvou nossas vidas sem pensar duas vezes. Podia ter deixado pra mim, Zoe, Percy, até Grover, que éramos bem mais experientes. Nunca vi alguém com tanta coragem.

Nico deu um sorriso de lado, o que me fez sorrir.

— Bianca foi incrível. — Percy confirmou. — Só de aceitar ir naquela missão... Qualquer um que fosse era muito corajoso ou estúpido.

Annabeth deu um tapa no braço dele.

— Você foi escondido, Percy. É ainda mais estúpido. — Respondi, revirando os olhos.

— Annabeth estava em perigo! — Ele exclamou. — Como eu ia deixar ela?!

— Isso até que é fofo. — Minha amiga deu de ombros. — Estúpido, corajoso e fofo.

Ele sorriu e se virou para ela.

— Por favor, sem beijos! — Murmurei enquanto eles davam um selinho. — Beijos são coisas íntimas. Vocês deviam fazer isso só quando estão sozinhos.

— Thalia, nós já nos beijamos em frente ao acampamento inteiro, de uma legião inteira, até dos inimigos.  Então se achar ruim, vai beijar uma árvore. — Annabeth retrucou.

Eles riram, dando mais beijinhos para implicar. Cruzei os braços e virei a cabeça para o outro lado, ignorando-os e causando risada nos demais.

— Thalia, posso te fazer uma pergunta bem estranha? — A voz de Will me chamou atenção.

— Solace… — Nico o repreendeu, parecia que Will tinha um histórico sobre perguntas inconvenientes.  

— Por que não?  — Respondi a Will, que sorriu.

— Como é ser uma árvore?

— Will! — Nico brigou, não gostando de assunto.

— É que, como médico, me veio essa curiosidade. Se você tinha consciência, sentia alguma coisa, se doía ser podada...

Acabei rindo do garoto, enquanto Nico fazia um bico.

— Completamente inconsciente. — O filho de Apolo fez uma expressão triste, diante da minha resposta.

—  Isso não é algo que se pergunte, Solace.  — Nico revirou os olhos. Por que ele se sentia tão incomodado com aquilo?

— Nico, você não virou uma planta uma vez? — Percy perguntou e forcei minha memória.  Aquilo me parecia familiar.

— É verdade… — falei. — Lembra aquela nossa missão no Hades?  Perséfone falou algo sobre isso.

— Vamos mudar de assunto?! — Nico tentou, perguntando e respondendo em seguida:  — Vamos! Vamos falar sobre tekpix!

— Na verdade era na missão do Argo… — Percy o ignorou. — Alguém me disse algo sobre isso…

— Tinha algo com a Itália… — Annabeth completou.

— Veneza.  — Hazel se intrometeu.

— Até você?! — Nico reclamou para a irmã.

— Eu tenho certeza que ouvi outra história.  — Murmurei, as lembranças da missão em busca da espada de Hades surgindo na minha mente.  —Perséfone que te transformou né?  Foi numa margarida?

— É mesmo! — Percy exclamou.

— Uma linda margarida amarela! — Joguei verde, fazendo o Di Ângelo ficar vermelho.

— Foi um dente de leão!  — Ele brigou, nos fazendo rir.

— Mas em Veneza também!  — Hazel sorriu. — Trip te transformou em um pé de milho!

— Por que vocês fazem isso comigo? — Nico murmurou, se encolhendo com um bico.

—  Poxa, Nico. Se eu soubesse das suas experiências podíamos ter trocado altas conversas sobre a melhor forma de fazer fotossíntese!  — Brinquei, fazendo os outros gargalharem.

Will se virou para ele e assoprou, em seguida fez um bico como o amigo.

— Não funcionou.

— O que exatamente você está fazendo? — Nico questionou, franzindo a testa.

— Assoprar dente de leão dá sorte. Mas você não voou. — O filho de Apolo explicou, tentando conter a gargalhada.

— Quer pipoca, tio? — Chuck estendeu um pacotinho branco com o alimento caramelizado. O Di Ângelo balançou a cabeça que não.  Hazel ficou séria e se virou para o garotinho.

— Tio Nico não pode comer pipoca, amorzinho . — Ela explicou.  

— Por quê? — Percy perguntou, enquanto Chuck só assentia.

— Canibalismo é crime. — Ela falou tão séria que acabei caindo na risada novamente, junto aos outros, até Percy que parecia confuso ainda.

— Então Thalia não come pinha? — Annabeth brincou, mas entrei na bagunça.

— Claro que não!  — Retruquei, rindo. — está no guia de como ser uma boa plantinha solidária!  Até ia te mostrar o artigo, mas emprestei ele pro Nico e nunca mais vi!

— Poxa! Vocês formam um belo casal! — Will falou e senti um calafrio no meu corpo, como se me chamassem de volta a realidade. — Esse jeito meio dark, emo das trevas, mas que no fundo adora ficar no sol fazendo fotossíntese.
Abaixei o rosto, fingindo ainda rir, enquanto ouvia a risada dos meus amigos concordando.
— Qual seria o nome do casal?  — Annabeth, na sua função de minha melhor amiga, ajudou a debochar. — Pé de milho e Pinheiro? Milhopinha?
— Pipopinha! — Will gritou como se fosse uma grande descoberta científica juntar pipoca e pinha, e tenho que admitir que acabei rindo. — Melhor casal!
— O que está acontecendo? — Jason se aproximou, sentando ao lado de Percy. Há alguns minutos que ele havia saído pra comprar uma torta com Piper.
— Estamos planejando o melhor casamento do ano. — Percy brincou.
— De quem?
— Pipopinha!  — Will explicou e meu irmão franziu a testa.
— Quem? — Piper repetiu a pergunta e Annabeth apontou para Nico e eu.
— O casal mais bonitinho de emos apaixonadinhos! — Sorriu e eu revirei os olhos, apesar de ainda sorrir.
— Ignore. — Avisei ao meu irmão, antes que inventassem mais apelidos constrangedores para nós.
— Repito: de quem? — Jason tentou novamente.
— Meu e da sua amada irmã. — Nico se pronunciou, dando uma “piscadinha” para mim. Havia um leve sorriso de canto em seus lábios.
— Casamento? — Perguntou, erguendo a sobrancelha. Esperava que ele soubesse que não passava de uma brincadeira… Pelo menos para meus amigos. — Tudo bem, se eu for o padrinho. — Ele abriu um sorriso, dando de ombros.

— Ei! — Will brigou. — Isso não é justo! Eu sou o melhor amigo do noivo, eu vou ser o padrinho!

— Melhor amigo? — Jason fez um bico, olhando para Nico.

— Você vai levar Thalia no altar, não pode ser o padrinho. — O Di Ângelo justificou, fugindo da questão sobre quem é seu melhor amigo. Ele se virou pra mim e sussurrou um “Socorro”.

— Ah. — Meu irmão deu um muxoxo de brincadeira.

— Poxa, Jason, achava que acompanhar sua irmãzinha fosse mais importante do que ficar do lado do Nico. — Eu imitei meu irmão, fazendo um bico.

— Vou ter que usar um terno? — Jay voltou a falar, como se pensasse no assunto.

— Não. — Balancei a cabeça.

— Sim. — Nico respondeu ao mesmo tempo. O encarei erguendo a sobrancelha, mas ele abriu um sorriso. — Vai ficar parecendo um pinguim e levar sua irmã em um florido e rodado vestido branco até o altar. Além de ajudar ela a se equilibrar em cima de enormes saltos.

— Vai nessa. — Retruquei. — Se tentarem tirar meu all star vão descobrir um lugar bem melhor pra colocarem qualquer especie de salto. E se alguém vai usar vestido de noiva, é você querido.

— Nico de vestido de noiva? — Will riu. — Vai ficar muito gato!

— O importante é que eu sou a dama de honra! — Hazel se intrometeu.

— Isso é injusto! Eu sou a melhor amiga da noiva! — Annabeth usou o mesmo argumento de Will.

— Nós fazemos dois casamentos. — Nico revirou os olhos dramaticamente. —Nos casamos, temos três pipopinhazinhas e separamos, casamos de novo e vamos viajar o mundo fazendo fotossíntese!  

— Poxa! Eu não quero mais viver de luz!  Somos das trevas! — Entrei na brincadeira.

— Podemos viver de fast food! — Nico sugeriu animado.

— Burguer King! — Concordei, no mesmo tom.

— Mc Donald! — O Di Ângelo exclamou.

— E é por isso que vamos nos separar. — Dei de ombros, fazendo os outros que nos observavam rirem

— Não teremos problemas com fotossíntese! — O filho de Hades argumentou. — Por isso nos casaremos de novo!

— Mas eu quero fotossíntese com coca cola! — Fiz um biquinho.

— Nossos filhotes vão viver a base de coca cola? — Ele questionou.

— De suco de pinha, não vai ser!

— Eu posso ser o padrinho das pipopinhazinhas?! — A menção dos nossos “filhotes” fez Will mudar de assunto.

— Não!  Eu sou irmão da Thalia! —Jason retomou a discussão anterior. Por que todo mundo quer ser padrinho?

— Eu vou ser, já que nem padrinho do casamento vou ser. — Percy argumentou.

— Vamos ter uma pipopinhazinha pra cada um ser padrinho. — Nico adaptou a solução dos padrinhos do casamento.

— Só se você quem parir! — Retruquei, arrancando algumas risadas. Annabeth começou a gesticular como se tivesse tido uma ideia brilhante.

— Percy podia entrar com as alianças! — A loira explico, fazendo o namorado franzir a testa. —  É só pedir pra Circe transformar ele, ele fica um porquinho da índia tããão fofo! — Ela sugeriu e me lembrei da história que Circe havia transformado meu primo no animalzinho peludo anos atrás.

— Annabeth! — Percy reclamou, mas quando minha amiga deu um beijo na bochecha dele como se dissesse “desculpa”, ele apenas deu de ombro. —  Eu sou fofo de qualquer jeito mesmo.

— Contemplem os maiores heróis gregos, filhos dos três grandes: — Will ironizou, como se estivesse narrando em um filme clichê. — Thalia, O Pinheiro Elétrico; Percy, O Porquinho Aquático; e Nico, a florzinha da morte! —  Diante do olhar de Nico, ele se corrigiu: —  Digo, Nico, o Mal Humorado Dente de Leão!

—  Por isso que sou romano! —  Meu irmão brincou.
— Jason, vai comer uns grampeadores! —  Retruquei rindo.

— Nossa! Eu realmente sou a salvação dos nossos pais nessa geração!  — Hazel brincou.

— Só tenho uma coisa a dizer sobre isso: —  Annabeth falou, tentando ficar séria. — Espero que as pipopinhazinhas se saiam melhor que os pais!