Eu, Meu Noivo & Seu Crush — Thalico escrita por Helly Nivoeh


Capítulo 11
"Nico e Thalia se beijando em baixo da árvore!"


Notas iniciais do capítulo

Hey people!
Sinto muito pela demora, semana passada eu tava meio chateada e o único trecho que escrevi ficou pesado e desnecessário, então foi pro lixo. Essa semana melhorei, mas por conta da faculdade, não consegui escrever até a tempo, então sinto muito; Além do mais, esse é um dos capítulos que mais esperava e espero que gostem!
Antes de começar o capítulo, adoraria dizer que boa parte dos leitores acharam uma das referências escondidas no capítulo anterior, então boa sorte em acharem nesse também!
Vocês foram tão bons no game poser passado que tive que pedir ajuda novamente, desta vez deixei minha prima e meu irmão realmente escolherem por mim, porque não dava! Vocês são muito bons! Por isso, duas pessoas venceram o game poser do capítulo passado!
Sem mais tardar, boa leitura!



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Narração: Thalia Grace

— Você o quê?! — Annabeth gritou e fiz sinal com as mãos para que falasse baixo.

 

— Tenho que me casar com o Nico. — Repeti, entredentes e surrando, com medo de que alguém nos escutasse.

 

— Casar com o Nico?! — Gritou e eu tampei sua boca com a mão, olhando em volta. Felizmente, não havia ninguém visível.

— Fala baixo! — Vociferei, vendo a loira arregalar os olhos. — Eu vou te soltar e você vai ficar calada, ok?

Ela balançou a cabeça que sim e soltei aos poucos, olhando para os lados novamente com medo de alguém ter ouvido.

— Thalia! O Nico sabe disso? — Annabeth sussurrou, pálida.

— Eu não sei. — Admiti. — Meu pai disse que sim, que ele até aceitou, mas não parece.

— Isso é impossível! Ele nunca aceitaria se casar com você!

— Isso fez tão bem para o meu ego! — Resmunguei, apesar de não ter me abalado com o comentário dela. Pra ser sincera, nem eu via como ele aceitaria isso.

— Não foi isso que eu quis dizer! — Ela tentou explicar, gesticulando nervosa. — Ele nunca se casaria com você, nem comigo ou com qualquer outra!

— Como sabe disso? — Ela apertou, sinal claro de que escondia alguma informação.

 

— Eu apenas sei, Thalia. — Sussurrou, desviando o olhar. — Mas como isso foi acontecer?! — Mudou o rumo da conversa.

— Os deuses estão surtando. — Revirei os olhos e fiquei esperando ser fulminada por um raio, mas nada aconteceu. — Depois das guerras eles ficaram com medo de que mais brigas acontecessem, por isso meu pai teve essa... — pensei em trezentos xingamentos diferentes, mas não era bom dizê-los e ser tostada, por isso preferi usar o bom e velho sarcasmo. — ...brilhante, pra não dizer outra coisa, ideia de me casar com um filho de Hades.

— Faz sentido, a primeira jogada de Cronos foi virar os três olimpianos uns contra os outros. Mas e quanto a Poseidon?

Suspirei, pensando se contava ou não.

— Annabeth, tem mais. — Falei suavemente. — A aliança é feita com meios-sangues que depois se tornam deuses. — Ela abriu a boca e gaguejou:

— Ma-mas... Poseidon só tem um filho...

— E meu pai só tem a mim e Jason. — Quase podia ouvir as engrenagens de seu cérebro funcionando, enquanto ela ficava mais pálida.

 

— Não me diga que eles vão casar o Percy e o Jason! — Ela exclamou nervosa.

— O que? Não! Eca! Percy e Jason?

— Espero que não seja só porque eles são homens... — Ela começou a dizer e franzi a testa.

— Que? Não, não é isso. Já é estranho meu irmão mais novo namorar, imagina casar! Deixa eu terminar de falar! O que eu quero dizer é que em vez de um irmão meu, vai ser uma sobrinha!

— Eles vão casar o Percy com uma sobrinha sua? — Perguntou confusa, arregalando os olhos ao perceber.

— Uma filha de Atena pra ser mais exata. — Completei.

— Eu?! — Assenti com a cabeça. — Como assim virar deuses?! Eles não podem fazer isso! — Exclamou atônita. — Eu não quero ser uma deusa, Thalia!

 

— Por que não? — Franzi a testa. A vida de muitos mortais se resumia a busca da imortalidade, Annabeth estava recebendo isso e o poder de passar a eternidade com o homem que amava.

— Por que não?! — Perguntou em um tom de: “sério que você está me perguntando isso?” — Eu não quero viver pra sempre! É triste, solitário... Não quero ver todos morrerem, não quero viver sozinha, Thalia. Não quero viver no Olimpo rodeada de traições! Quero poder ter filhos e cuidar deles até ficar velhinha! Eu quero envelhecer ao lado de Percy, ter cabelos brancos, ser chamada de vovó... Eu não quero imortalidade, eu prefiro morrer!

 

— Você sabe que sou imortal, certo? — Perguntei, um pouco incomodada com a maneira com o que ela disse.

 

— Eu sei, eu quase me juntei a caçada uma vez. — A loira suspirou, encostando-se na árvore. — Mas foi uma escolha sua, Lia. Você quis assim. Eu não quero ser uma deusa, nada contra, mas… — Balance a cabeça, me comparecendo dela.

 

— Eu sei, Annabeth. — coloquei a mão no seu ombro. — Também não quero ser uma deusa , eu sou imortal, mas é diferente quando se está na caçada. Tem um propósito, sabe?

 

— Por que eles nos colocam em coisas assim? Se querem tanto essas alianças porque Zeus não se casa com Hades e minha mãe com Poseidon? ! Todos os problemas seriam resolvidos! — Olhei para o céu, esperando ser exterminada.

 

— Ou teríamos a destruição do mundo na primeira discussão de relação.

 

Annabeth acabou rindo, aliviando um pouco a tensão. Ficamos um pouco em silêncio até ela se virar pra mim.

 

— O que você acha dele?

 

— Ele quem?

 

— Seu noivo… — Revirei os olhos diante do sorriso malicioso dela. — Qual é, Thalia?! Primeiro que essa pergunta é minha obrigação pelo código dos Bro! E em segundo, você tem que admitir que ele é bonitinho!

 

— Annabeth!

 

— É a verdade!

 

— Deixa Percy saber disso.

 

— Vamos combinar que o Percy é mais. Mas o Nico ainda é fofo, de um jeito meio emo dark das trevas, mas ainda é. Você não pode dizer que não reparou nele. — Senti meu rosto esquentar.

 

— Não reparei. — Menti.

 

— Sério?! Isso faz parte da caçada? Não sentir atração?

 

— Claro que não. — Retruquei apesar de já ter pensado nisso. — Só que nós caçadoras somos jovens, não estamos com os hormônios a flor da pele.

 

— Você já ia fazer dezesseis anos, Thalia. Aí os hormônios começam sim a ficar a flor da pele, como você diz.

 

— De qualquer forma, não é como se vivêssemos cercadas de garotos sem camisa não é? Nem tem o que olhar!

 

— Mas esse final de semana foi bem diferente…

 

— Annabeth! — Pedi, bem incomodada com o rumo da conversa.

 

— Só admite que você acha o Nico bonitinho e eu paro.

 

— E você? — Tentei mudar de assunto. — O que acha dele?

 

— Que ele é bonitinho… — Ela disse dando uma piscadinha. —E ele é um bom garoto.

 

— Bom garoto? — Ergui a sobrancelha. — Isso não é o que você diz quando o cachorro trás a bolinha de volta?

 

— Tenta jogar a bolinha pra ele, quem sabe ele agi como um bom garoto e te recompensa com um beijo? — Ela deu outro sorriso malicioso e lhe dei um tapa leve no braço.

 

— Sério, é isso que o amor faz com as pessoas?! — Retruquei, fazendo um bico. Annabeth devia me apoiar, não fazer graça!

 

— Tudo bem, Thalia. Só tenho mais uma coisa a dizer. — Ela ficou séria novamente, me deixando com medo do que diria.

 

— O que? — Perguntei receosa.

 

— Nico e Thalia se beijando em baixo da árvore! — Ela cantarolou, sorrindo.

 

— Annabeth! — Ela me deu língua e se levantou, correndo e cantando novamente:.

 

— Nico e Thalia se beijando de baixo da árvore!

 

Pelos deuses, que ninguém escute isso!

 

(...)

 

Estava começando a ficar cansada de correr atrás das pessoas para tentar matá-las, o que acabava que eu não fazia. Depois que Annabeth calou a boca ficamos a tarde inteira conversando sobre outras coisas, depois de algum tempo Percy apareceu e se juntou a nós, assim como meu irmão e a namorada.

 

Após a fogueira, Chris pegou a van do acampamento e nos levou — eu, Jason, Piper, Annabeth, Percy, Clarisse, Chuck, Hazel, Will e Nico — para um parque de diversões, uma viagem completamente perigosa e insana, em que fiquei apertada contra a parede e Nico, que Annabeth propositadamente colocou do meu lado. Assim, quando desci do automóvel e pude ver as luzes coloridas do lugar, tive vontade de ficar ali para sempre.

Mais cedo, quando entrei no chalé para pegar qualquer roupa pra tomar banho, encontrei uma nova mensagem no celular:

Oi filhinha!

Espero que se divirta essa noite.

Tem cem dólares dentro da sua mochila. Pega cinquenta e dá metade pro seu irmão.

Juízo rsrs

Beijinhos,

Papai.”

 

Aquilo era estranho? Com toda a certeza do mundo. Eu ia reclamar? De maneira nenhuma. Entreguei o dinheiro pra Jason comprar os ingressos junto aos outros que discutiam quais brinquedos iam primeiro. A desculpa era levar o filho do Treinador Hedger pra se divertir, mas, na verdade, quem ia brincar eram eles.

 

Segui o grupo em silêncio, observando as barraquinhas que impregnavam o ar com o delicioso cheiro de fritura e doce, os brinquedos que subiam de uma vez e/ou giravam, causando gritaria, as pessoas que gargalhavam, comiam e bebiam em grupos, chegando até a dançar com músicas que vinham de barracas. Todos pareciam felizes.

 

Acabei trombando nas costas de Annabeth quando o grupo parou. Arregalei os olhos ao perceber qual era o brinquedo que eles queriam: Era uma estrutura de ferro na vertical, alta o suficiente pra me causar calafrios só de ver, em que uma fileira de bancos horizontais subia e descia rapidamente, parando em locais definidos e girando em semicírculos. De maneira nenhuma eu queria entrar ali, mas todos os meus amigos pareciam animados.

 

Ouvi Chris discutir com o cuidador do brinquedo na frente do grupo, tentei prestar atenção no que eles diziam, mas estava complicado devido aos ruídos. Me aproximei até estar perto o suficiente pra ouvir, ficando ao lado de Nico e Clarisse.

 

Aparentemente Chuck não poderia ir no brinquedo, mesmo acompanhado, e Chris tentava justificar, sem poder dizer que era comum a sátiros gostarem de escalar coisas, uma altura daquela era como subir na calçada.

 

— Chris. — Ouvi a voz de Nico e ele colocou a mão no ombro do filho de Hermes. — Pode ir, eu cuido de Chuck.

 

— Tem certeza? — O outro retrucou, não parecia confiar em Nico, que assentiu com a cabeça.

 

— Cara, eu nem gosto de altura. Podem ir.

 

Chris teve uma rápida troca de olhares Clarisse e acabou por confirmar com a cabeça.

 

— Nos encontramos assim que descermos. — Ele avisou e entregou os ingressos para o funcionário, subindo no brinquedo. Apertei a garganta, o frio na barriga me fazendo tremer, rangindo o dente ao seguir meus amigos.

 

— Hey, Grace. — Ouvi novamente a voz de Nico e em seguida seu aperto no meu braço. Havia pensado que ele falava com meu irmão, mas percebi que estava enganada quando me voltei pra ele. — Por que não me ajuda? Nunca cuidei de crianças.

 

Franzi a testa, não entendendo a reação dele, principalmente quando ele levantou a sobrancelha, querendo me dizer alguma coisa.

 

— É claro. — Assenti e esperei os outros subirem, ficando com Nico e Chuck.

 

— Por nada. — O Di Ângelo falou quando nos afastamos para ligarem. Virei-me para ele, sorrindo ao perceber o porque de me chamar.

 

— Obrigada. — Ele deu de ombros, mas havia um sorriso nos lábios.

 

— Você já me deve três favores, Grace.

 

— Você está contado? — Ergui a sobrancelha.

 

— Vamos, Chuck. — Ele falou para o pequeno sátiro, me ignorando. — Vamos arranjar algo pra você brincar.

 

A alguns metros haviam um conjunto de camas-elásticas coloridas, com vários metros de largura e poucas crianças pulando. Coloquei Chuck lá dentro e fiquei do lado de fora, junto ao Di Ângelo, incitando o satirozinho pular e dar cambalhotas. Segurei suas mãozinhas através do buraco da rede que circulava e protegia as crianças, ajudando ele a pular mais, até que ele desistiu e foi dar cambalhotas.

— Você daria uma boa mãe. — Me virei para Nico, esperando encontrar uma expressão de puro sarcasmo, mas ele parecia sincero. — Sério, você sabe lidar com crianças.

 

— Eu aprendi cuidando de Jason. — Dei de ombros, apesar de um pouco incomodada com a conversa. Olhei para o brinquedo que meu irmão estava, ouvindo os gritos eufóricos. — Ele não era uma criança fácil de cuidar. — Apesar das palavras, sorri, sentindo falta da época que eu podia apertá-lo como um ursinho de pelúcia enquanto assistíamos desenhos animados na televisão.

 

— Você nunca pensou em amarrá-lo?

 

— Talvez eu tenha enrolado ele uma vez num lençol pra ficar quieto, mas eu não aguentava ficar com raiva daquele bochechudo. — Sorri nostálgica, antes de me virar para ele. — E você? Já cuidou de crianças?

 

— Acho que a resposta é bem óbvia. — Acabei rindo do seu comentário. — Eu era a criança que precisava ser amarrada, acho que uma vez Bianca sentou em cima de mim e enfiou um pano na minha boca porque eu tava fazendo pirraça.

 

— É um bom método. — Dei de ombro, voltando novamente meu olhar pro sátiro.

 

— Já pensou em ter filhos? — Nico perguntou, me pegando desprevenida. Virei-me novamente para ele, dando de ombros incomodada com a pergunta.

 

— Acho que a resposta é óbvia. — Respondi, afinal, eu era uma caçadora. Óbvio que filhos era fora de cogitação.

 

— Não estou dizendo se pensa agora, mas se já pensou.

 

— Que diferença faria?! — Minha voz soou um pouco nervosa. Aquele assunto estava me incomodando muito.

 

— Eu não conseguiria isso. — Ele admitiu, virando-se para o pula-pula e olhando Chuck. — Eu quero um dia ter uma miniatura minha. Poder pegar no colo, ser chamado de papai, essa coisas de filme clichê. Eu jamais abriria mão disso, nem pela imortalidade.

 

— Nem pra salvar o mundo? — Ergui a sobrancelha. Era óbvio que ele não sabia doa planos insanos dos nossos pais.

 

— Salvar o mundo pra quem? — Ele deu de ombros e fiquei em silêncio, incomodada.

 

— Se quiserem, podem entrar. — O velhinho que cuidava do brinquedo disse. Ele devia ter uns sessenta anos bem vividos, a julgar pelas rugas de sorrisos e cabelos brancos ralos. — Adoro ver jovens casais se divertindo.

 

Me preparei para dizer que não éramos um casal, mas Nico se adiantou, agradecendo e entregando os ingressos para o homem.

 

— Primeiro as damas.

 

Ele gesticulou para mim subir e acabei aceitando, tirando os sapatos e subindo na cama elástica. Fui até o filho de Hedger, que sorriu ao me ver.

 

— Hey, Chuck! — Ouvi a voz de Nico ao meu lado. Achei que fosse pular mais alto! — Como resposta o menino começou a pular ainda mais, fazendo-nos rir.

 

— Pula, tia. — O pequeno sátiro falou, pulando ainda mais alto.

 

— A tia não consegue, amorzinho. — Sorri para ele, um pouco envergonhada.

 

— Não seja molenga! É fácil! — Ele retrucou, soando com o pai.

 

— Ensina a tia, Chuck. — Nico falou antes que eu respondesse.

 

— É assim óh: você fica em pé, abaixa e depois pula! — Ele fez enquanto falava.

 

Fiz a imitação de uma tentativa má sucedida, fazendo Chuck tentar me ensinar de novo. Depois da terceira vez, o menino desistiu, ficando com raiva.

 

— Você é mole! — Exclamou, pelo jeito herdara de Hedger o humor. — Nico te ensina!

 

— Vem. — Nico me estendeu a mão, dando uma piscadinha. Diante do olhar irritado de Chuck, segurei as mãos do Di Ângelo, as correntes elétricas me fazendo arrepiar. — No três nos pulamos.

 

Assenti com a cabeça e ele contou bem lentamente, no três pulei junto com Nico, fazendo Chcuk bater palmas e abrir um sorriso.

 

— De novo! — Ele pediu e Nico repetiu a contagem, nos fazendo pular e o menino sorrir. —Nós três.

 

Separei a mão direita da de Nico, permanecendo com a esquerda, e segurei a do pequeno sátiro. O filho de Hades contou até três e pulamos várias vezes, fazendo Chuck gargalhar, nos contagiando. O menino escorregou as mãos de tanto rir e caiu na cama elástica, balançando enquanto pulávamos.

 

Segurei novamente a mão direita de Nico e ficamos pulando e gargalhando. Comecei a ficar sem ar de tanto rir, vendo isso ele soltou minha mãos e continuou pulando, me fazendo cair.

 

— Me deixa levantar! — Pedi quando cai pela décima vez tentando levantar enquanto Nico pulava.

 

— Vamos, Grace! Deixa de moleza!

 

Dei língua pra ele e passei a perna por entre as deles, fazendo com que Nico caísse em cima de mim.

 

— Isso é injusto! — Ele reclamou. Usei da surpresa pra inverter nossas posições, prendendo ele com meu corpo, minha mão direita ficando em cima do seu coração..

 

— Isso é vingança. — Retruquei rindo. O rosto dele estava a poucos centímetros do meu, a ponto de que eu conseguia ver alguns cortes pequenos espalhados pelo queixo e pelas bochechas, provavelmente de uma tentativa em se barbear.

 

Podia sentir sua respiração com cheiro de menta, ouvir sua risada rouca e contagiante, que aos poucos diminuía, até que ficasse abafado por um som ritmado que começava a ficar mais rápido e demorei a perceber que se tratava do meu coração acelerando. Percebi que meu riso também diminuía, enquanto fixava meu olhar em suas íris tão escuras e com as pupilas tão dilatadas que poderia ser definido como olhos completamente negros, tão contrastantes aos meus, preto contra azul.

Meus olhos foram atraídos para baixo, percebendo como sua respiração estava acelerada e seus lábios finos estavam levemente aberto, agora sem emitir qualquer risada.

Voltei meu olhar pros seus olhos, quase inconsciente que me aproximava mais, seu perfume me atraindo. Novamente meus olhos voltaram para sua boca, e ela estava tão próxima da minha que até podia sentir a eletricidade que sempre nos percorria, podia sentir um formigamento dessa estranha conexão. Podia até ver porque a irmã louca de Will tinha uma queda por ele, afinal, Annabeth estava certo: Nico era bonito, de uma maneira diferente, que naquele momento parecia me atrair.

Inconscientemente meus olhos foram se fechando, assim como toda a minha sensatez desaparecendo.


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Notas finais do capítulo

Só os deuses surtaram ou alguém mais?

* Vocês já viram que lindo é o twitter da Thalia Grace (@CriadeZeus)? Ela é tão linda que até divulgou a fic! Muito obrigada sweetheart!

* Divulgação: Comecei uma nova fic Thalico chamada Twenty One, está nesse perfil, tem um Nico bi, sexy, misterioso, inspirando em Gabriel Netherby, Niklaus Michaelson, Patrick Petrova e outros "bad boy"s, mas lá pra metade vai falar sobre um assunto sério com bastante tabu, sem romantizar.

* Acharam a referência desse capítulo?

*Game Poser: O que você perguntaria e nunca perguntaria ao Nico? (Sim, são duas perguntas)

*Qual a média de palavras que vocês preferem? Percebi que estou variando muito.

*Como disse, duas pessoas venceram o game poser do capítulo passado.
E os/as campeões/campeãs do game poser do capítulo passado é...
Risurn e Esther Andrade!
Me mandem uma MP, sweets, e discutiremos seus prêmios!


Estou postando esse capítulo a (literalmente) três horas, então até logo!