O amor vem devagar escrita por Asuna yuuki


Capítulo 22
Capítulo 22 - As coisas seriam tão mais simples se...


Notas iniciais do capítulo

Eu estou de volta finalmente, depois de um bom tempo sem postar eu volto aqui na maior cara de pau, espero que não me matem por causa dessa demora toda, e como sempre a minha criatividade para título foi zero
Chega de enrolação até porque estou caindo de sono aqui
Me desculpe pelos erros, tenham uma boa leitura



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Lucy acabou acordando naquela manhã com a claridade do sol batendo em seu rosto, o que a fez resmunga em descontentamento. Ao abri os olhos ela logo os fechou rapidamente soltando um palavrão em seguida; a sua cabeça parecia que estava a ponto de estourar de tanto que doía, também a claridade que tomava conta do quarto não ajudou em nada.

Ela tinha acordado tão desnorteada que ela se quer notou o Natsu dormindo ao seu lado enquanto a abraçava de uma maneira possessiva.  A loira continuou com os olhos fechados sem um pingo de coragem de levantar e procurar um remédio para a sua dor de cabeça.

Vendo que a preguiça era maior e a coragem parecia não chegar tão cedo ela achou melhor voltar a dormir; porém essa ideia foi descartada imediatamente quando ela finalmente sentiu um braço forte entrelaçado em sua cintura, e uma respiração no seu pescoço.  A Heartfilia arregalou os olhos e empalideceu com o coração batendo celeradamente.

— Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh!

Sua reação não foi outra a não ser gritar como se o mudo estivesse acabando, contudo, o grito que ela deu não foi o suficiente para acordar o Natsu que dormia feito uma pedra.

— Ahhhhhhhhhh...

 Ela parou abruptamente de gritar ao constar mais detalhe que ainda não tinha percebido, esse detalhe só fez ela ficar mais pálida ainda se é possível.

— Tem alguém me abraçando e eu estou peladaaaaa! – sussurrou em um fiapo de voz. – Essa não.

A Heartfilia não sabia o que fazer, ela nem ao menos teve a coragem de se virar para ver quem era a pessoa que abraçava.

— Isso não está acontecendo, não está acontecendo, é apenas um pesadelo!

Foi então que ela conseguiu ver algumas de suas roupas que ela vestia noite passada espalhada no sofá próximo a cama; seus olhos se arregalaram mais uma vez ao ver também as roupas do Natsu misturadas com a suas. Só isso bastou para ela sabe quem estava deitado com ela na cama.

— Não...não.... Não... –murmurou já sem folego puxando o lençol até o seu pescoço.  – Tudo menos isso. – ela deu uma olhada para o braço bronzeado que a segurava com tanta firmeza, ela ficou parada sem mover se quer um músculo. – Não dormir com ele.... Não dormir...

Os poros da loira exalavam aflição, sua vontade era de sair correndo para o banheiro e se trancar para nunca mais sair de lá, ou até mesmo cair fora daquela fazenda na caminhonete caindo aos pedaços do seu querido avô. Para completar finalmente ela começou a sentir uma grande dor no corpo, principalmente em sua intimidade.

— Não acredito nisso!

Ao juntar toda coragem que tinha lentamente ela foi se virando em direção do Natsu, só para comprovar que era realmente ele que estava junto a ela na cama. Já aos prantos a loira se viu perdida, depois de uns longos minutos a única saída que ela achou foi acordar o Natsu para pode jogar a culpa toda nele, ela não conseguiria suportar tudo aquilo sozinha.

— Natsu acordaaaar! -  gritou e esmurrou o rosado com toda as suas forças, os seus olhos ardiam pela vontade chorar.

— Me deixa dormir só mais cinco minutinhos mãe, ainda está cedo para eu me arrumar para a escola. – murmurou sonolento.

— Eu não sou sua mãe coisa nenhuma e você não estuda em escola mais, acordar seu pervertido de uma figa! – esgoelou no ouvido dele, os batimentos cardíacos dela estava mais descontrolado ainda. - Acorda logo Natsu!

— Porquê de tanta gritaria? – o rosado resmungou virando de costa para ela. – Não se pode nem dormir mais!

— Natsu estamos pelados na mesma cama! – Lucy tentou controlar os seus batimentos cardíacos, enquanto chorava rios de lágrimas.

— Humrum.

— Como assim humrum? Você ouviu o que eu acabei de disser? – perguntou indignada, ela acabou recebeu a apenas o silêncio em troca. – Natsu me responde.

— Eu quero dormir. – respondeu ainda de olhos fechados. – Tentar dormir também, e me deixa em paz!

— Não tem como eu dormir diante do que está acontecendo. – ela empurra o ombro do Natsu sem piedade quase o deslocando.

— Deixa de ser importuna Luce, quero dormir que saco.

— Natsu por favor acorda, não sei o que fazer. – disse empurrando ele mais forte ainda. – Acordaaa!

— Pronto estou acordado. – ele disse se virando na direção dela sem ao menos encara-la. – O que você quer tanto me.... – não pode terminar a frase ao ver o motivo que tanto afligia a loira, ele sentou rapidamente na cama não acreditando na situação em que se encontrava. – Por que diabos estamos pelados, e na mesma cama? – perguntou franzindo a testa.

— Será por qual razão hein Natsu?  – Lucy indagou de volta enfurecida. – Talvez seja porque tenhamos transado na noite passada!

— Eu e você transamos? – o rosado indagou apontando francamente para a loira e para si mesmo, logo ele começou a gargalhar. – Tá legal isso só pode se pegadinha sua Lucy, você que se vingar de mim por causa do apuro que você passou na mata.

— Não é uma pegadinha, eu nunca iria brincar com uma coisa séria assim. – a loira exclamou irritada. – Para de rir!

— Então aconteceu mesmo? – perguntou parando de rir.

— Sim, infelizmente foi isso que aconteceu.

— Hum então beleza, nada demais, você não precisava ter me acordado. – deu de ombros recebendo um olhar incrédulo da loira.

— Oi? Você realmente acabou de me disser isso ou eu escutei errado?

— Realmente falei isso. – falou voltando a se deitar na cama.

— Como você é tosco Natsu, você por acaso parou para pensar que você acabou de dormir com a garota que você odeia tanto? – a loira não escondia o seu desespero.

— Olha Lucy não sei o motivo desse escândalo todo apenas transamos não vejo nada demais nisso. – Natsu fala fazendo pouco causo do desespero dela. – Bebemos muito na noite passada e comentemos esse erro que não irá se repetir.

— Você não entende... – disse segurando fortemente o lençol. – Como iria entender, não é?

— Entender o que Lucy? – ele devolveu com outra pergunta. 

— Nos odiamos Natsu, não deveríamos ter feito aquilo. – essas palavras saíram praticamente rasgando da garganta da Lucy. – Nem ao menos eu me lembro de como foi!

— Sabe Lucy acho que você está mais é preocupa por não se lembrar que transamos, do que termos transado. – o rosado não escondeu certa arrogância em sua fala. - Talvez um outro dia podemos repetir o que fizemos, embora para isso acontecer eu precisaria está bem bêbado novamente, só assim para ter que te aturar.

— Cretino, como você atreve a me disser algo assim? – Lucy sibilou com amargura, uma forte dor crescia em seu peito e o sentimento de não possuir valor algum a dominava.

— Pelo visto você senti atração por quem você diz tanto odiar Lucy. - sorriu malicioso, o sorriso dele se abriu mais ainda com ideia que ele acabou tendo.

— Eu não sinto nem um pingo de atraç...- ela se interrompeu ao ver o rosado levantar da cama sem se preocupar com a sua evidente nudez. – Ahhhhhh Taradooo! –  a Heartfilia   gritou tampando os seus olhos.

— Vai me disser que você não apreciou a vista Luce?

— Seu idiota, porque você levantou da cama sabendo de sua nudez? – a loira corou violentamente.

— Achei que a nossa conversa estava encerada, então eu me levantei com a intenção de ir tomar um banho.

— Não está encerada não, precisamos muito conversar sobre isso que aconteceu! – ela descobriu os olhos e levantou da cama enrolada no lançou branco, porém ela tratou de olhar para a parede ao invés do rosado. – Temos que resolver esse nosso problema.

— Nos dois sabemos que... - Sua voz foi morrendo aos poucos, e seus olhos se arregalaram quando ele olhou para a cama e viu uma mancha de sangue.- Você...

Ficaram em silêncio devido o constrangimento que surgir ali, eles ao menos conseguia se encarar. Lucy sentia um turbilhão de coisas que só fazia ela ter uma imensa vontade de chorar sem se importar se pareceria patética na visão de Natsu. As coisas seriam tão mais simples se ela precisasse apenas ter que lidar com uma ressaca do dia seguinte, mas aquilo era demais para ela suportar.

— Você era virgem? – Natsu perguntou o obvio, essa tinha sido a única pergunta que ele pareceu conseguir formular naquele momento.

— Você tinha que estragar com tudo outra vez! – a loira praticamente cuspiu essas palavras.

— Luce eu...- ele não sabia como terminar a frase.

Esquecendo de toda dor no corpo a loira correu para o banheiro e se trancou; o Dragneel não teve nem tempo de alcança-la, quando ele tinha feito menção de correr atrás dela já era tarde demais.

— Droga! – ele chutou a cama antes de ir atrás da loira. - Lucy eu não sabia!

— Como se isso fosse muda alguma coisa. – Lucy disse em meio ao choro, ela se sentia frustrada por ter se entregado assim de bandeja para o Natsu, e mais frustrada ainda por não lembra de nada. - Lucy abre essa porta, precisamos conversar!  - o rosado gritava enquanto batia na porta, podendo ouvir os ruídos do choro dela. – Abre logo essa porta Lucy.

— Me deixa em paz Natsu! – ela gritou de volta com a voz embragada pelo choro.

Vendo que a Lucy não abriria a porta tão cedo o Dragneel desistiu de conversar com ela por enquanto, daria um tempo para ela poder processar o que tinha acabado de acontecer, ele também sabia que seria em vão pedi perdão para Lucy nesse momento em que ela com certeza sentia mais ódio ainda por ele.

— Tudo bem Luce você venceu dessa vez. – disse se sentando no chão ao lado da porta do banheiro. – Mais eu vou ficar aqui sentado nesse chão frio, esperarei até que você esteja preparada para conversar comigo, nem que para isso eu tenha que ficar plantado do lado dessa porta o dia todo. – ele proferiu cada palavra com toda calma que possuía. - Só espero não morrer de fome até lá. – fez uma careta sentindo o seu estômago roncar.

*********

— Luce você está muito tempo nesse banheiro. – Natsu resmungou.

Fazia umas quatro horas em que Lucy permanecia trancada no banheiro, nesse meio tempo o Natsu tinha saído do quarto para comer alguma coisa, pois ele estava faminto. Ele aproveitou para buscar alguma coisa para a loira, e também para inventar uma desculpa do porquê da Lucy permanecer no quarto.

A desculpa que ele deu não serviu para deixar Layla menos preocupada, ela queria ir ver a filha, porém o rosado a impediu dizendo que a Loira precisava descansar e que já tinha até tomado um remédio para dor de cabeça.

— Lucy eu estou começando a ficar entediado, e a comida que trouxe para você já deve ter esfriado, não dava para eu deixar na porta do banheiro iria ser muito ante higiênico você comer no banheiro.

Quando ele voltou para o quarto ele tentou mais uma vez fazer a Lucy abrir a porta, não obtendo sucesso de novo; porém ele percebeu que ela tinha pego a muda de roupa que ele tinha deixado para ela antes de sair do quarto. Agora ambos permaneciam sentados no chão escorados na porta do banheiro, separados apenas por uma mínima distância.

— Eu não vou ficar mais plantado aqui feito bobo não Lucy.  – Natsu vociferou se levantando no chão ficando parado em frente a portar. - Continue mofando dentro desse banheiro!

Para a sua surpresa a Lucy abre a porta, mas ele desejou que ela não tivesse aberto aquela porta depois de ver o seu semblante devastado, rastro de lagrimas marcava seu rosto delicado que estava vermelho de tanto chorar, o rosado sentiu um forte aperto no peito em vê-la naquele estado, ele pela primeira vez quis abraça-la e nunca mais a soltar, só que infelizmente o seu orgulho continuava falando bem mais alto.

— Luce.... – ele entrou no banheiro fechando a porta logo atrás de si.

— Estou assustada Natsu. – confessou alarmada voltando a se sentar no chão, sendo logo em seguida acompanhada pelo rosado que se sentou bem perto dela, a ponto deles terem apenas um braço de distância. – Me diga que isso não passar apenas de um terrível pesadelo? – ela fazia um enorme esforço para não voltar a chorar.

— Não posso te disser que é um pesadelo, pois essa não é a verdade. - proferiu segurando a mão dela, numa forma de transmitir conforto.  – Lucy se serve de consolo eu também estou assustado.

— Porque você está assustado? – ela perguntou com a voz falha. - Não foi você que perdeu a virgindade em uma noite de bebedeira. – Lucy não conseguiu segurar mais lagrimas que desceram pelo seu rosto como uma cascata. - Eu me preservei tanto para o cara certo, e veja só fui perder a minha virgindade justo com você! O destino só pode está de brincadeira comigo…Porque tinha que ser assim Natsu? Porque bebemos tanto sendo que isso não é do nosso feito?

— Às vezes fazemos atos indecifráveis Lucy, não podemos calcular sempre o que acontecerá na nossa vida.

— Mas o que fizemos ontem a noite nunca deveria ter acontecido! – Lucy chorou mais ainda. – Faça alguma coisa Natsu, por favor...

— Você queria que eu fizesse o que Lucy? – o rosado indaga nervoso, contudo fez o possível para se controlar. - Eu não posso voltar no tempo para mudar o que fizemos ontem.  Agora só no resta a seguir em frente, não temos outra opção!

— Você vai me pedi para esquecer o que aconteceu entre nós dois? – a voz dela saiu quase inaudível, porém o rosado conseguiu ouvir claramente. – Quer que eu finja que não houve nada Natsu?

— Nunca eu te pediria isso Lucy, se eu fizesse isso estaria sendo mais canalha ainda do que eu fui ao tirar a sua virgindade. – o Natsu disse seriamente. - E mesmo se eu quisesse a bebedeira já fez isso não é?

— Como você sabe que eu não consigo me lembrar de nada?

— Porque é nítido que você não se lembra de absolutamente nada da noite que tivemos, e você também fez que estão de me lembrar naquela hora. – ele fez o possível pra esconde a sua frustação da loira não lembra do que eles fizeram na noite passada, só não sabia o porquê de está tão frustrado.

— Natsu obrigada por não está sendo um canalha nesse momento como você foi quando acordou, e nos viu naquela situação.

— Lucy acredite se eu pudesse voltar ao tempo eu mudaria o modo em que eu agi com você mais cedo, não foi a minha melhor atitude, aquela minha atitude foi de um moleque de quatorze anos. – disse envergonhado por sua atitude de mais cedo. – Me desculpe pela minha atitude de antes, não fui nada gentil com você.

— Você está desculpado. - ela não conseguia não o perdoar.

— Engraçado mais uma vez eu estou me desculpando com a garota que eu tanto odeio, parece até um daqueles déjà vu. - ele tentou descontrair um pouco.

— Também pode se dizer que é engraçado nos dois tendo uma conversa civilizada.

— E que enchemos a cara de cachaça juntos ontem.

— Para no fim eu ir para a cama com a pessoa que me odeia e que eu tanto odeio. – ela disse com uma enorme amargura.  – Pelo menos não nos lembramos do que fizemos. 

O clima pesou ali, ambos se sentiam culpados pela noite passada, mas de toda forma a que mais estava desnorteada era a Lucy. Se a noite deles foi carregada de paixão o dia deles não está sendo nenhum mar de flores, está mais para um dia trágico.

  - Me pergunto se eu fui carinhoso com você ontem, temo ter te machucado além da conta. – falou não conseguindo a encarar - Esse é o motivo deu também está assustado Luce.

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Desculpe pelo capítulo não ter saído lá essas coisas :'(
Até o próximo capítulo, e vai se preparando para o próximo