Segunda Chance - 2ª Temporada escrita por British


Capítulo 6
A falsa paz


Notas iniciais do capítulo

Oi, pessoal :D

Aproveitem o capítulo, devo demorar a postar o próximo :/

Boa leitura!



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Aos poucos, a vida de Sakura voltou ao normal. Com Hidan, Obito e Neji afastados temporariamente da faculdade, a estudante de medicina conseguia estudar sem ter grandes dores de cabeça. No final do mês, Kiba retornou a faculdade e gritava aos quatro cantos que não ia ficar barato o que os valentões tinham feito com ele.

Sakura temia pelo amigo. Talvez, até mais do que temia por ela. Afinal, seu plano estava sendo bem arquitetado para que desse certo na hora. Sasuke, Shikamaru, Temari e Sasuke iriam ajudá-la a por aqueles homens atrás das grades. Por enquanto, eles estavam sumidos. Segundo Temari, sempre que eles aprontam aproveitam para viajar. Com a suspensão em vigência, provavelmente, eles tinham ido fazer um curso fora do país ou até mesmo uma viagem de férias.

Em casa, Sakura gastava todo o seu restante do seu tempo em planejar os detalhes do esquema para flagrar e depois punir o trio de valentões. Sasuke se preocupava muito com a namorada. Acreditava que ela ficaria exposta por alguns minutos com aqueles marginais, no entanto Sakura presava por algo maior.

— Você sabe que faço isso para que no próximo período não haja uma nova vítima.

— Eu sei, Sakura. Mas, para que haja o flagrante, eles vão ficar muito perto de você. Eles vão tentar te agarrar! – Só de imaginar a cena, Sasuke sentia raiva.

— Ei, nessa hora a polícia vai entrar e acabar com eles! Não precisa se preocupar!

— Se der algo errado, eu sou capaz de matar aqueles caras! – Rosnou.

— Calma! Vai dar tudo certo! – Sakura beijou o namorado para que ele se acalmasse.

— Você é muito confiante!

— Temos um plano, meu amor! Tudo ficará gravado para mostrar como prova. 

— Só quero que esse pesadelo acabe logo! – Falou enquanto abraçava Sakura.

— Vamos dormir e deixar de pensar nisso.

—Ok.

Sakura acompanhou Sasuke até o quarto. Não estavam no clima para uma noite ardente. O casal só queria dormir abraçado e sentir a presença um do outro. Estavam tão envolvidos em uma atmosfera de medo que não conseguiam parar de pensar que três caras covardes estavam prontos para atacar Sakura quando retornassem ao seu habitat natural. Sasuke considerou pedir para que a rosada trocasse de Universidade, mas sabia que a amada jamais consideraria essa hipótese. Sakura era corajosa e tinha convicção que sua atitude era a certa. Aqueles caras não fariam uma nova vítima.

[...]

No dia seguinte, a estudante encontrou com Kiba um pouco antes da primeira aula. Ele estava se recuperando bem, mas o que estava mais machucado era o seu ego. Kiba queria revanche.

— Se eu tiver a chance de arrebentar a cara daqueles três, eu vou fazer! – Ameçava o moreno.

— Controle-se! A justiça é que vai punir aqueles três! – Disse Sakura.

— Mas antes eu vou dar um soco em cada um de presente!

— Deixa de ser briguento! O que importa é que você tá vivo!

— Você ficou preocupada comigo?

— Claro, Kiba! Você é meu melhor amigo!

— Você também é minha melhor amiga! E, por isso, eu vou zelar pelo seu bem.

— Que fofo! – Sakura abraçou o amigo, que ficou vermelho. Kba gostava de Sakura e a protegeria com sua vida, se necessário.

[...]

No final de semana, Sasuke reuniu os amigos para um jantar. Quando contaram do plano para conseguir alguma punição para os três caras que gostariam de violentar Sakura, Suigetsu, Karin e Sai acharam tudo muito perigoso.

— Você está pondo em risco o seu pescoço, Sakura. Deveria considerar a possibilidade de mudar de Universidade. – Sugeriu Sai, enquanto apreciava sua taça de vinho.

— Você não entende, Sai. Depois de mim, outras garotas serão vítimas. Não vou permitir que isso aconteça.

— Eu concordo com a Sakura. Se ela tem uma chance de combater isso, deve fazê-lo. – Afirmou Karin.

— Só tome cuidado. – Advertiu Suigetsu.

— Sasuke estará comigo! – Disse a estudante de medicina, apertando a mão do companheiro que estava atrás dela.

— Sei que é perigoso, mas vamos tentar resolver isso juntos. Já alertei a Universidade, a polícia e todos concordaram. Se pegarmos o três em flagrante, conseguirei a expulsão definitiva dos três da instituição, além de levá-los a júri.

— Mas a pena não é muito grande, né?

— Não, mas se esse susto servir para colocar juízo na cabeça desses retardados já vai valer a pena. – Disse Sasuke.

— Você acredita que esse tipo tem redenção? São muito otimistas... – Disse Sai.

— Eles vêm de boas famílias, não é mesmo? Depois de verem os filhos em apuros, com certeza, vão dar alguma medida disciplinar. – Pensava Karin.

— Bem, se eles não fizeram nada até agora e ajudam a encobrir a sujeito que os herdeiros fazem, acho que a solução pode não ser tão simples quanto vocês acreditam. – Afirmou Suigetsu.

— É o começo, pessoal! Depois que eles verem que não sairão totalmente impunes, terão uma chance de rever o mal que andam fazendo. – Falou Sakura.

A conversa ainda durou horas. O clima era de uma falsa paz, que Sakura nem Sasuke sabiam exatamente até quando ia durar. O prazo da suspensão do trio martelava em suas cabeças. Só gostariam de pôr um fim naquele pesadelo, mas até lá teriam que lidar com a ansiedade.

Durante o jantar com os amigos, se permitiram divertirem-se um pouco. Soltar piadas, beber e dançar. Suigetsu sugeriu para a Karin que eles não deveriam demorar muito para voltar para casa, porque precisavam fazer bebês, o que despertou um riso quase constrangido de Sasuke, Sakura e Sai. O casal parecia não querer mais perder tempo, mas a ruiva não estava conseguindo engravidar, o que os deixavam um pouco frustrados.

Sai contou aos amigos que já planejava uma nova exposição, que ficaria por seis meses em Londres, mas que depois rodaria o mundo de novo. O artista plástico não era de ficar muito tempo parado em um só lugar. Inclusive, prometeu a Sasuke e Sakura que levaria a exposição até Konoha em nome dos velhos tempos e para que os outros amigos do casal pudessem apreciar sua arte.

Sai se lembrava bem que Naruto tinha uma obra sua em casa. Gostaria de presentear o loiro com outra peça. Sasuke e Sakura incentivaram que fizesse isso, porque o amigo era realmente um apreciador de arte e um grande fã de Sai. Falar sobre Naruto, trazia boas lembranças à mente de Sasuke e Sakura.

Por um lado, o casal sentia falta da tranquilidade de Konoha, de poder estar com os amigos todos os dias e com os familiares. Eles se perguntavam todos os dias se o afilhado Boruto ainda se lembrava deles. O menino estava crescendo rápido pelo que observavam pelas fotos. O sacrifício de ficar longe daqueles que amavam era apenas para realizar o sonho de Sakura se tornar médica. Enquanto Sasuke só sonhava em ver a amada feliz. Fosse em Londres ou em Konoha ele estaria ao lado dela e, daqui a alguns anos, ele esperava que viessem os filhos com que tanto sonhava também.


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