Te Fuíste de Aquí escrita por Maitê Miasi


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Põe-me como selo sobre o teu coração, como selo sobre o teu braço, porque o amor é forte como a morte, e duro como a sepultura o ciúme; as suas brasas são brasas de fogo, com veementes labaredas.
Cânticos 8:6



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Para sorte de Fabíola, os seguranças esqueceram o portão aberto, fazendo com que a mesma levasse a pequena Alice, para um lugar que só deus sabia.

Jardim.

Maria: (olhando em volta) Gente onde está Alice?

***

Laura: Mãe, ela foi pra lá (apontando).

Carmen: Ela foi pegar a bola que eu joguei. Ela já deve estar voltando.

Maria: Eu vou atrás dela.

Maria vai atrás da filha, a procura, mas não a encontra, começando, então, a ficar desesperada, mas antes de tudo, volta para comunicar a família.

Estêvão: Então meu amor, cadê a Alice?

Maria: Eu a procurei, mas não a encontrei!

Laura: Ela deve ter se escondido em algum lugar.

Greco: Isso mesmo tia! Vamos procurá-la, ela deve estar por aqui!

Estêvão: Vamos procurá-la, meu amor, mantenha a calma!

Todos começam a procurar pela pequena Alice. Eles gritavam chamando por seu nome, perguntavam aos empregados, procuravam por cada canto da casa, mas em vão, pois não havia nem um sinal da pequena na casa.

Maria: (começando a chorar) Ah meu Deus! Cadê a Alice?

Aparece um dos seguranças da casa.

Segurança: Senhora Maria, não sei se isso ajuda, mas acabei de ver que o portão não estava trancado, mas somente encostado. E eu encontrei essa bola na frente da casa, e achei que fosse da menina.

Carmen: Sim, foi com essa bola que estávamos brincando!

Maria: (com raiva) Seu inútil! Como você deixa o portão aberto com uma criança por aqui?

Segurança: Desculpa senhora, eu não percebi que o portão estava aberto!

Maria: Desculpa porra nenhuma! O que você estava fazendo? Por que não estava no portão?

Segurança: E que eu não pensei que...

Maria: (interrompe) Você não é pago pra pensar! Se acontecer alguma coisa com minha filha você será o culpado!

Estêvão: Calma Maria! Ficar gritando não vai adiantar nada! Eu e Greco vamos lá fora pra procurá-la, ela não deve ter ido muito longe!

Laura: Eu vou com vocês!

Estêvão: Não, você fica com a sua mãe. Vamos Greco!

Greco: Vamos! (os dois saem)

Carmen: Calma Maria, Estêvão e Greco vão voltar com ela, você vai ver só.

Maria: Ai mãe, eu tô sentindo um aperto no coração. Acho que a minha filha está em perigo!

Laura: Mãe, para de dizer besteiras, daqui a pouco ela aparece, e tudo isso vai passar.

***Rua***

Estêvão Greco seguem procurando por Alice, perguntando para os vizinhos, e para as pessoas que passavam na rua, e nada da menina.

Greco: Não pode ser, Alice não está em nenhum lugar!

Estêvão: Não é possível que ninguém a tenha visto! Eu não posso voltar pra casa sem a minha filha!

Greco: Acho melhor chamarmos a polícia, se não achamos ela por aqui, é com grande pesar que eu digo que ela se perdeu!

Estêvão: Você tem razão! Já estamos há um tempão procurando e nem sinal dela. Vamos voltar, e em casa ligamos pra polícia!

Os dois voltam para a casa. Ao vê-los entrando sem a menina, Maria começa a chorar inconsolável.

Laura: (falando com um empregado da casa) Traga um copo de água! (falando com a mãe) Mãe se acalma!

Maria: Como você quer que eu me acalme se eu não sei onde está sua irmã!

O empregado chegar com o copo de água, e o entrega para Carmen.

Carmen: Toma filha, bebe essa água pra você ver se acalma.

Maria: Eu não quero água! A única coisa que pode me acalmar é a minha filha! (se levanta) Eu vou sair pra procurá-lá!

Greco: Calma tia, Estêvão e eu já percorremos o quarteirão todo, e nada. Nós achamos melhor comunicar a polícia!

Estêvão: Eu já liguei, e daqui a pouco eles vão chegar aqui. (abraça Maria) Meu amor, vai ficar tudo bem, eu te prometo.

Maria: Eu não vou suportar perder a minha filha!

Laura: Mãe ninguém vai perder nada aqui! A Alice vai aparecer!

Bruno aparece.

Bruno: (percebe que algo sério estava acontecendo) Oi gente! O que houve?

Greco: A Alice sumiu!

Bruno: Como sumiu?

Estêvão: Achamos que ela saiu, pois o portão estava aberto, e se perdeu.

Bruno: Já chamaram a polícia?

Laura: Sim, meu pai já ligou, e eles devem estar chegando!

Maria: (chorando) Eu daria o que fosse preciso pra ter a minha princesa aqui comigo!...

***Casa de Fabíola***

Fabíola: (botando Alice no chão) Bom, seja bem vinda, essa será sua casa nos próximos dias! É Alice seu nome não é?  Ah é sim, eu vi quando saiu nos jornais e revistas sobre seu nascimento. O nascimento da filha da grande estilista!

Alice: (começa a chorar) Eu quero a minha mamãe!

Fabíola: Ah garota, deixa de ser chata! (se senta) Você será a minha galinha de ovos de ouro! Sua mãe pagará o que eu quiser, pra ter você de volta!

Alice: Titia, eu to com fome, e quero fazer cocô.

Fabíola: (com raiva) Eu não acredito nisso!

Fabíola se irrita ao lembrar que teria que ter uma atenção especial com a sobrinha, pelo fato dela ser uma criança, e ela não era burra para maltratar a filha de sua irmã, afinal ela seria seu pode de ouro no fim do arco íris.

***Casa dos Fernández***

Cada minuto que passava, a família ficava mais apreensiva. A falta de notícias de Alice os corroia por dentro. Nesse momento, Alba e Daniela já estavam presentes, e a par de tudo.

Alba: Não é possível, Alice tem que estar em algum lugar! Ela é uma criança e não uma formiga!

Estêvão: Mãe, você só está deixando Maria mais nervosa!

Maria: Eu não mais ficar aqui esperando! E cade esses policiais que não aparecem?

No momento que Maria termina de falar, os policiais aparecem.

Policial 1: Boa noite à todos!

Maria: Boa noite é o caralho! Que tipo de policiais vocês são? Nós ligamos há um tempão, e agora que vocês aparecem!

Daniela: Por favor Maria, tenta se acalmar!

Policial 2: Senhora, nós viemos assim pudemos, o trânsito desta cidade está horrível.

Maria: Eu não quero saber, eu quero a minha filha aqui e agora!

Estêvão: Senhores por favor, desculpem a minha esposa, e tenta entender que ela está alterada por causa da nossa filha que sumiu hoje pela tarde, e não temos nenhuma notícia dela.

Policial 2: Nós entendemos. Vocês já procuraram por ela?

Greco: Sim! Procuramos por toda a casa, fomos na rua, falamos com os vizinhos e nada dela.

Carmen: Vocês tem que achá-la, ela não tem nem três anos ainda, e nunca sai de casa sozinha. Por favor senhores, encontrem minha neta!

Policial 1: Nós vamos fazer o possível para isso. Agora me dêem uma foto atual dela, que eu vou mandar para minha equipe, para colocá-los a par de tudo. Qual o nome completo dela?

Laura: Alice Fernández San Roman!

Policial 2: Ótimo! Mais uma pergunta: a família tem inimigos?

Todos se olham.

Bruno: O que o senhor quer dizer com isso?

Policial 2: Nós trabalhamos com todo o tipo de hipótese, e se por acaso a família tiver inimigos, não descartamos a possibilidade de sequestro.

Maria: (chore mais que antes com raiva) Ah Fabíola, sua desgraçada!

Greco: Tia você não tem certeza de que foi a minha mãe que pegou a Alice.

Maria: E quem mais poderia ser? Vocês ouviram que ela disse que iria se vingar, ela me odeia!

Greco: Eu ouvi muito bem isso, mas há quanto tempo minha mãe não dá um sinal de vida? Eu acho que a senhora está sendo injusta!

Laura: Greco, eu discordo de você, e acho possível que tenha um dedo da sua mãe na história.

Policial 1: Quem é Fabíola?

Carmen: É a minha filha mais velha. Ela foi embora desta casa há quase três anos, porque descobrimos que ela estava armando contra a irmã, e quando ela saiu, jurou que ia se vingar, só que, desde então, não tivemos mais nenhuma notícia dela.

Policial 2: Então ela se torna nossa primeira suspeita. Eu preciso de uma foto dela, e o seu nome completo.

Bruno: (entrega a foto) Aqui está senhor! E o nome dela é Fabíola Fernández  Mendizábal.

Greco: Vocês ainda estão casados?

Bruno: Sim, pela lei ainda somos marido e mulher.

Policial: Nós vamos fazer uma ronda pelo local, e vamos procurar também por essa mulher, nos mantenha informado caso a menina apareça.

Estêvão: Tudo bem.

Os policias saem.

Maria: Ah, mais se essa louca fizer algo com a minha filha, ela vai se arrepender amargamente!

Leonel aparece.

Leonel: Gente eu fiquei sabendo o que houve! Alguma notícia da Alice?

Estêvão: Não, ainda estamos na mesma, sem notícia alguma. Já saímos, procuramos, perguntamos aos vizinhos, e nada. Agora colocamos os seguranças na frente da casa, se por acaso ela aparecer, e também já comunicamos a polícia, e eles já estão a par de tudo.

Leonel: (abraça Maria) Calma Maria, tudo vai dar certo!

Maria: Como você quer que eu me acalme? A minha filha deve estar correndo perigo nas mãos da bruxa da Fabíola!

Leone os olha sem entender o motive de Maria ter ditto aquilo.

Laura: (explicando) Minha mãe acha que foi a Fabíola que sequestrou a Alice.

Leonel: Mais tem um bom tempo que não temos notícia da Fabiola!

Maria: Ela disse que ia se vingar! Ela sabe que minhas filhas são meu ponto fraco! (se levanta) Eu não aguento mais ficar aqui esperando uma notícia! Eu mesma vou procurer minha filha!

Estêvão: (segurando Maria) Maria, você não está em condições de sair por aí. Meu amor, tenta se acalmar!

Maria: Eu não aguento mais vocês pedirem pra eu me acalmar! Eu preciso saber onde está a minha filha!

Laura: (falando baixinho com Carmen) Vó, minha mãe está muito nervosa, eu estou vendo a hora dela dá um troço.

Carmen: Eu sei. Mas ninguém vai conseguir fazer ela se acalmar.

Laura: Ela precisa tomar um calmante.

Carmen: Você tem razão. Vou providenciar isso agora!

***Casa de Fabíola***

Fabíola matutava o que iria fazer com Alice, enquanto a mesma brincava, inocente, sem se importar com nada.

Fabíola: (olhando o relógio) Sobrinha querida, acho que já sentiram a sua falta. Já está na hora de me comunicar com a sua família. Será que eles estão suspeitando de mim? (rindo) Ai, queria ser uma mosca agora, e estar lá na mansão e ver a cara de todos. Bom, deixa eu ligar e falar com a sua mamãe.

Alice: Eu quero a minha mamãe! (fazendo bico)

Fabíola: Ah garota, você não quer nada, fica quieta! (discando) Hum, está chamando!

***Casa dos Fernández***

Empregada: (trazendo o telefone) Senhora Maria, telefone pra senhora!

Maria: (bota o copo na mesa, não tomando o calmante) Eu não quero falar com ninguém!

Empregada: A pessoa do outro lado disse que é muito importante, e que se a senhora não atender, irá se arrepender.

Maria: (pega o telefone com raiva) Me isso aqui! (falando) Alô!

Fabíola: Oi irmãzinha, está sentindo falta de alguma coisa?

Continua...


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo, mis vidas, espero que gostem. Beijos!
(reta final)



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