Te Fuíste de Aquí escrita por Maitê Miasi


Capítulo 14
Capítulo 14


Notas iniciais do capítulo

"O amor é mar. Não me contento com quem só quer molhar os pés."



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Laura: (a interrompe) Você teve uma filha? Como assim? Ninguém sabe dessa história!

Maria: Pois é, quase ninguém sabe porque não deixei a mídia registrar esse fato. Mas a minha história é parecida com a sua, só invertendo os personagens. Por algum motivo que eu desconheço (disfarça para que ela não desconfie que Maria falava de seu pai) meu ex marido saiu de casa com a minha filha, e não deu nenhuma satisfação, o que me fez odiá-lo por todo esse tempo. Eu consegui encontrá-lo, mas minha filha ainda não sabe que sou sua mãe, e nem sei como dizer isso a ela, pois não tenho certeza se ela vai me aceitar como sua mãe.

***

Laura: (muito surpresa com tudo que estava ouvindo) Meu Deus Maria, que loucura! Pensei que só comigo acontecia essas coisas. Fala logo pra ela que você é a mãe dela, com certeza ela vai adorar saber disso, você é uma pessoa excepcional, eu mesma gostaria que você fosse minha mãe!

Essas palavras penetraram no coração de Maria de tal forma, que ela esteve a ponto de dizer a Laura que era sua verdadeira mãe, mas sabia que não poderia fazer isso, porque Estêvão se encarregara de dizer toda a verdade a ela.

Maria: Eu vou pensar com carinho no que você me disse. Mas agora vamos mudar de assunto, no final vai dar tudo certo (acaricia o rosto dela). Será que você pode me convidar pra jantar na sua casa hoje? (dá um sorriso)

Laura: Claro Maria! Precisa nem pedir, agora que eu sei que você conhece a minha família, quero ver você sempre lá em casa.

As duas riem.

O dia passa tranquilamente, e a noite logo cai.  Maria e Laura vão para a casa dos San Roman, onde se encontravam, além dos San Roman. Ana Rosa e Leonel.

As duas entram.

Leonel: Maria que surpresa vê-la por aqui! (a abraça)

Leonel dizia estas palavras, pois não estava por dentro dos acontecimentos recentes.

Laura: Então quer dizer que você também conhece o Leonel?

Maria: Querida Laura, existe tanta coisa que você ainda não sabe. (olha para Estêvão)

Estêvão: (gaguejando um pouco) Não sabia que viria hoje, Maria.

Ana Rosa: Eu não acredito que estou vendo Maria Fernandez na minha frente!

Laura: (não dando a mínima para as palavras de Ana Rosa) Vamos jantar logo, estou morrendo de fome! (falando baixinho com Maria) Não liga pra ela, ela é uma... ah sei lá, pense o que quiser dessa daí. (ri)

Maria também ri das palavras de Laura, pois havia percebido que ela não gostava da namorada do pai.

Mesa de jantar.

Todos já estavam sentados em seus lugares. Maria havia sentado do lado de Ana Rosa, e de frente para Estêvão.

Laura: Leonel, então quer dizer que você também conhece Maria? Eu só queria saber de onde vocês se conhecem.

Leonel: Sim Laurinha, conheço Maria há muito tempo, aliás, seu pai a conheceu através de mim. Não é Estêvão?

Estêvão: Sim!

Laura: (alimentando a conversa) E vocês eram muito próximos?

Leonel: Sim, só que nos afastamos quando Maria conheceu seu pai.

Maria e os outros só observavam o rumo que aquela conversa estava tomando.

Laura: Como assim? (surpresa) Então pai, você e Maria já se envolveram?

Maria e Estêvão não estavam gostando do ponto onde a conversa estava chegando, mas Laura estava adorando aquilo.

Estêvão: Maria sempre foi uma mulher muito atraente, era difícil um homem não olhar pra ela, pois ela não passava por ninguém desapercebida, sua beleza sempre chamou muita atenção.

Aquelas palavras ditas por Estêvão mexeram com Maria, pois ela sentia sinceridade nas mesmas.

Laura: (apimentando ainda mais) Nossa Maria, o que você fez com meu pai hein, nunca vi ele falando assim de mulher alguma, nem mesmo da Ana Rosa.

Ana Rosa detestou o comentário de Laura, mas preferiu manter a classe, enquanto Maria e Estêvão, já estavam a ponto de mandar Laura calar a boca.

Maria: Que isso Laura, eu não tenho esse poder todo, seu pai que é muito agradável.

Laura: Bom, então já que você conhece a minha família a tanto tempo, então você também conheceu a minha mãe, não é?

Surge um silêncio na mesa.

Maria: (quebrando o silêncio) Conheci sim Laura! Sua mãe era uma mulher sonhadora, doce, amável, e que sempre te amou muito. Nunca duvide disse, do amor dela por você!

Laura: Nossa, você falou da minha mãe de uma forma tão... (as palavras fogem) tão especial, que senti como se ela tivesse aqui de verdade. Se um dia eu pudesse escolher alguém pra ser a minha mãe, esse alguém seria você Maria.

Ana Rosa mais uma vez se incomoda com as palavras de Laura, mas dessa vez não deixa passar, e derrama vinho na roupa de Maria, cortando todo assunto.

Maria: Você é louca! Olha o que você fez com o meu vestido!

Ana Rosa: Desculpa Maria, foi sem querer. Meu Deus, como eu sou distraída!

Laura: Claro que não foi sem querer, sua hipócrita!

Estêvão: Laura por favor, não piore as coisas! Vem comigo até a cozinha Maria, pra ver se dá pra fazer alguma coisa por esse vestido.

Na cozinha.

Maria: Olha só o que a sua namoradinha estúpida fez com o meu vestido!

Estêvão: Não fala assim dela! Foi melhor ela ter feito isso, aquela conversa não ia prestar e você ia acabar dando com a língua nos dentes.

Maria: Deveria ter dito tudo logo de uma vez. (levanta um pouco o vestido para que apareça sua coxa) Olha só o meu vestido, está totalmente destruído.

Estêvão: (fica meio excitado ao ver as belas coxas de Maria) Sim, acho que não  tem mais jeito pra ele. E afinal, suas coxas continuam belíssimas!

Maria: Vamos voltar pra sala, sua noiva não vai gostar que você fique sozinho com uma outra mulher.

Os dois voltam para a sala de jantar.

Maria: Gostou do que você fez? Você estruiu meu vestido que eu tanto gostava!

Ana Rosa: Eu já disse que foi sem querer.

Maria: Você acha que eu sou idiota? A sua sorte é que fui eu que desenhei, então eu posso fazer outro.

Daniela: Nossa Maria, que estrago! Acho que vinho mancha. Vamos até meu quarto, que eu te empresto uma roupa pra você não ir pra casa nesse estado.

Maria: Obrigada Daniela.

Maria aceita a roupa de Daniela e se troca. Ao voltar do quarto logo se despede para ir para casa.

Maria: Bom, não queria acabar com a noite de vocês, então já vou.

Laura: Mas já Maria? Você não acabou coma nossa, certas pessoas que agiram como criança.

Maria: Não se preocupe meu amor, haverá outras oportunidades. Bom, boa noite à todos, e  até mais.

Todos: Boa noite!

Leonel: Maria, deixa que eu te acompanho, já está tarde e pode ser perigoso você ir sozinha.

Estêvão: Deixa que eu a levo  Leonel, temos algumas coisas pra conversar.

Maria: É melhor o Estêvão me levar Leonel, obrigada pela preocupação,

Maria aceita que Estêvão a levasse somente para provocar Ana Rosa, pois sabia que a mesma estava morrendo de ciúmes daquela situação. Os dois vão conversando no caminho, sobre assuntos diversos até que chegam na casa dos Fernandez.

Estêvão: Está entregue!

Maria: Calma! Não precisa ter pressa meu caro. Sobe comigo até meu quarto pra eu te devolver a roupa que sua irmã me emprestou.

Estêvão estranha o convite de Maria, ele jamais poderia imaginar que um dia ela o convidasse para entrar em sua casa novamente.

Não tinha ninguém na casa acordado, por isso o silêncio pairava no ar.

Maria: (sussurrando) Me acompanhe até meu quarto, mas sem fazer barulho, não quero que minha família saiba que você está aqui.

Estêvão: Mas por que não?

Maria: Deixa ser curioso. Porque eu não quero e pronto.

Os dois chegam até o quarto de Maria, eles entram e ela fecha a porta.

Maria: Me espere aqui um instante, que eu vou até meu closet me trocar e já te devolvo a roupa da Daniela.

Estêvão: Tudo bem, mas não precisava se preocupar tanto em devolver essa roupa.

Maria sai para se trocar, e Estêvão mal imaginava o que ela estava prestes a aprontar.

Enquanto ele aguardava, ela observava o quarto de Maria, suas fotos, ate mesmo a foto antiga que ela guardava dele e de sua filha.

Estêvão: (pensando) Será que o que eu fiz foi certo? Será que Maria merecia passar por tudo isso...

Seus pensamentos são interrompidos quando Maria volta do closet de uma maneira que Estêvão nunca poderia imaginar naquele momento.

Ele tinha soltado seus belos cabelos negros, estava vestida com uma camisola, que acho que chamar de sensual ainda era pouco, a camisola era preta, a cor preferida de Estêvão, e totalmente transparente, o que fazia com que, mesmo que Estêvão não quisesse, olhar a minúscula calcinha de Maria. Ela estava mais provocante do que jamais esteve antes!

Estêvão: (pensando)  Puta que pariu! Onde eu vim me meter

Maria: (se aproximando lentamente de Estêvão) Então (dando uma volta, o que fazia Estêvão ficar louco) gostou? Claro que sim, sei que esse modelo é seu preferido.

Estêvão: Pensei que você tivesse esquecido desses detalhes sobre mim.

Maria: (se aproxima ainda mais, ficando frente a frente com ele) Claro que não! Jamais poderia me esquecer do homem que me fez mulher. (ela fica ainda mais próxima, de modo que sua boca alcançava a orelha dele, onde ela começou a sussurrar, fazendo ele ficar desconsertado, e sem poder sobre seu membro) E você Estêvão, se lembra das nossas noites quentes, de como nós nos amávamos?

Estêvão: (suando frio, e muito, muito excitado com aquela situação) Sim!

Maria: (pega a mão dele e bota na sua bunda, e começa e morder a orelha e continua sussurrando) Você se lembra como erámos felizes, de como nós nos desejávamos, das nossas juras de amor eterno, de como eu tremia nos seus braços, de como eu me entregava a você sem pensar nos resto do mundo? Ah Estêvão, eu tenho saudades daquelas transas quentes, que fazia qualquer casalzinho sentir inveja de nós dois, eu adorava quando você puxava meu cabelo, quando você dava um tapinha na minha bunda...

Estêvão: Ah Maria, eu já não aguento mais! Vamos relembrar aqueles momentos! (a beijando no pescoço)

Maria: Eram bons, não eram? E como, eram maravilhosos!

Estêvão continuava a beijar seu pescoço, fazendo com que Maria também delirasse, e quisesse relembrar os velhos tempo. Quando Estêvão vai beijá-la na boca:

Maria: (percebendo que Estêvão está prestes a beijá-la)(o afasta) Pena que são lembranças, meu querido Estêvão. Aqui está a roupa da sua irmão, pode ir, e tente não ser visto por ninguém.

Estêvão: Mas, mas... Maria você está louca?

Maria: Não! Estou no meu juízo perfeito.

Estêvão: Estávamos prestes a fazer amor e você me dispensa desse jeito!

Maria: E você achou

 que depois de tanto tempo, eu ia transar (ênfase na palavra transar), isso mesmo, eu não ia fazer amor com você, por que amor já não existe entre nós há muito tempo. Você deve me achar com cara de, sei lá, mas tô vendo que você me desconhece muito. Agora vá, não quero olhar pra sua cara nem por mais um segundo.

Estêvão sai odiando Maria.

Maria permanece no quarto rindo da cara de Estêvão.

Maria: (falando sozinha e rindo) Ah Estêvão, você achou mesmo que eu fosse pra cama com você?(para de rir) Mas acho que era isso que ia acontecer, eu não sei se ia conseguir me segurar. Ah Estêvão, você ainda mexe comigo seu filho da puta, desgraçado!

Maria vai dormir pensando em Estêvão, e no que quase aconteceu. Estêvão chega em casa, e todos já haviam se retirado. Ele vai para o seu quarto, direto para o banheiro se masturbar, pois Maria o deixou chupando dedo, e era a única coisa que restava para ele.

Estêvão: (no ato) Sua desgraçada, filha da puta, ah se eu te pego eu te mato. Ah Maria, como eu te odeio, mas estava doido pra te pegar de jeito, sua desgraçada... (chaga no ápice) Ahhh, sua desgraçada gostosa...

Continua...


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Notas finais do capítulo

Aqui está mais um capítulo, espero que gostem, ah e desculpa a demora. Boa leitura, beijos!



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