O que Sobrou de Um Coração escrita por Akasha


Capítulo 4
Entre a Cruz e a Espada - Parte II


Notas iniciais do capítulo

Galerinha du mau!!!!
Segue mais um caps para vocês!!!
Espero que gostem...

PS: Está um pouco menor que os outros....



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            Karoline estava dirigindo a 180km/h quando um explosão a fez virar bruscamente o volante, os pneus rodaram e nós capotamos. Fiquei assustado ao ver o corpo da menina cheio de sangue, de olhos fechados ela até parecia uma boneca de porcelana, mas rapidamente a miss simpatia abriu os olhos e gritou:

 

- Ta esperando o que? Um convite especial? Sai logo!!! – Ela então soltou o cinto, chutou a porta e começou a xingar.

- Eu não posso acreditar. – Uma voz muito familiar soou atrás de nós. Karoline sorriu.

- Hei Kath... Quanto tempo... Achei que tinha se esquecido de mim.

- Jamais Kall.... – Ela então olhou para mim... Eu estava petrificado. – Damon, meu querido Damon, o que faz aqui? – Ela perguntou com a sobrancelha arquejada. Em nosso ultimo encontro, qual ela tentou me matar, eu jurei acabar com sua vida.. Agora eu tinha uma chance... Mas ela era simplesmente,... katherine...

- Eu... E... – Não consegui formar uma frase...

- Ele está comigo caso você não tenha percebido querida. – Karoline passou os braços em meu pescoço pela parte lateral de meu corpo. O cheiro de sangue me inundou e por um momento eu fiquei inerte na minha sede.

- Oh!!! Pena que isso vai acabar agora. – Katherine rosnou mostrando os dentes para Karoline.

            Mas Katherine não a atacou, ela me atacou. Eu rosnei de volta, mas antes de eu encostar nela, ou ela encostar em mim, Katherine voou longe. Olhei para Karoline, a menina de tranças, com fios ensangüentados espalhados por seu rosto e olhos verdes indiferentes estava agora com a mão esquerda levantada e com a palma da mão completamente aberta e voltada para a direção de Katherine e no instante que a olhava completamente perdido seu nariz começou a sangrar também.

            Karoline nem teve tempo de limpar seu nariz, Katherine se recuperou do “golpe de ar” que recebeu e estava atacando a Karoline. As duas começaram a se bater com socos e pontapés. Quem disse que briga de mulher era chata? Não dava pra saber exatamente quem estava ganhando, mas Katherine tinha anos de experiência e poderia naquele momento apostar que ela iria matar a menina de tranças.

            Katherine passou o braço direito pelo pescoço de Karoline, que – não faço idéia de como, pois ela parecia estar dançando – desviou do ataque, porém Katherine conseguiu a segurar pelo braço. Katherine virou o pulso de Karoline para cima, como se fosse mordê-la, mas ela hesitou e ficou olhando para Karoline, que sorriu e disse:

 

- Go ahead! – Vá em frente... Me morde... e você vai queimar como em um dia de caça as bruxas.

- Hoje não, mas você ainda vai estar onde eu quero Kall...

- Ou você vai estar Kath. Por favor.. Me morde...  Olhe meu sangue, como ele é doce!

- Garotinha humana insolente.

- Me chama de humana de novo que eu te arrebento.

- Com esse cachorrinho poodle de guarda, você está acabada docinho. Até o inútil do Carl era melhor do que ele. Bem.. Carl não é tão inútil assim não é mesmo? – Katherine sorriu mais uma vez se virou e saiu correndo. Karoline ficou um tempo apenas olhando para o chão. Quem diabos era Carl?

- Do que vocês estavam falando?

- Nada.

- Não parecia ser nada.

- Cala a boca e vamos, temos muito caminho até chegarmos em casa.

 

            Então caminhamos por duas horas, ela não falou mais comigo até chegarmos em casa. Não tenho mais duvidas quanto aos poderes da menina, embora saiba que a demonstração que tive não deve nem chegar perto do poder real da menina, eu confio que ela possa destruir Katherine, mas ela me deu mais uma prova de que não batia bem. Como um humano pede a um vampiro que a morda?

            Chegamos em casa umas seis horas da manhã, já estava amanhecendo. O Sr. Sparrow estava sentado na sala. A espera de Karoline. Ele não estava feliz. Ela apenas o olhou e subiu as escadas.

 

- Agora não pai! Depois a gente conversa. – Foi tudo o que ela disse antes de ir para o quarto.

- O que houve? – O Sr. Sparrow me questionou.

- Eu não sei bem.. Katherine apareceu. Ai ela pediu que Katherine a mordesse! Ela tem algum distúrbio? – Apesar de eu ter insultado a filha, o Sr. Sparrow riu.

- Sim, ela tem... mas não foi por isso que ela pediu que Katherine a mordesse. Karoline tem em seu corpo uma enorme quantidade de Verbena, todos os dias ela toma uma injeção diretamente na veia do pescoço de verbena em forma liquida. – Fiquei apenas olhando meu “chefe” sem entender muito. E ele prosseguiu. – Questão de segurança. Se um vampiro perder o controle, ela não sofrerá danos.

- ah, agora eu entendo.

- Pode ir descansar agora Damon, acredito que ela não acorde antes das 15h.

- Obrigado Sr. Sparrow.

 

            Me dirigi ao meu quarto, agora – digno de confiança – eu podia permanecer na casa. Então era isso. Além de ser poderosa de uma forma que ainda era um mistério para mim, a garota também tinha um mecanismo de defesa contra vampiros. Muito interessante. Fico imaginando o que mais posso descobrir sobre essa menina. Com a água quente do chuveiro correndo por meu rosto fico pensando no que ainda há para ser descoberto.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do caps: Comentem!
Gostaram da fic: Recomendem!!!

Algo foi esclarecido?
...
.....
.......
Não muito!! rsrsrsr

Reviews?

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