The story of Hope escrita por Sabriie


Capítulo 5
Capítulo 5




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Encontramos o pai da Alisson no chão, muito ensanguentado e com alguns ferimentos, ele se machucou mas eu diria que quem o enfrentou estava muito pior, era de pessoas do tipo dele que eu gostava, que não eram boas ou más, que não tinha o complexo de certo e errado, mas sim do que necessário.
Senti os gêmeos enrijecem ao meu lado a medida que o fofoqueiro do Isaac terminava de contar todos os relatos do dia que eu chegara até aquela noite.
— O que eu quero saber é como não sentimos o cheiro sobrenatural dela. - Scoot disse passando a mão cabelo.
— Eu estou aqui e posso responder essa pergunta, e eu devo agradecer a um feitiço de ocultação. - Disse sem paciência, com tantas perguntas ele me faz logo aquela, grande alfa.
— Nunca ouvi falar em uma loba que praticasse magia, na verdade nunca vi uma loba como ela. - Ahh sim o imbecil chamado Derek estava assumindo uma linha de raciocínio inteligente.
— Como assim diferente? - O pai da Alisson indagou.
— As feições, e os olhos não são amarelos como o nosso, mas pelo menos isso significa que ela não matou ninguém. - Isaac respondeu prontamente, porém eu comecei a rir, rir muito e logo os gêmeos se juntaram a mim, os demais ficaram nos olhando como se fossemos loucos.
— Eu não entendi por que vc está rindo? - Kira falou inocentemente.
— Por que seus bobinhos, vocês estão certos de que sou uma loba diferente, porém só nos transformamos em lobos quando ativamos a maldição da lua.
— E como isso se faz? - Ela continuou a perguntar.
— Matando alguém. - Eu disse e senti um sorriso brotar nos meus lábios.
Todos ficaram em silêncio como de digerissem a ideia, o primeiro a falar foi Derek.
— Eu ouvia histórias de matilhas assim, mas foi o que achei histórias.
— Na verdade temos relatos no bestiário, mas ele não ficam nessa região então é problema de outros caçadores.
— Então é só isso que você esconde? Ou tem algo a mais? Hope é mesmo seu nome? Mikaelson é seu sobrenome? - Scott estourou e começou as perguntas tediosas.
— Espere, você disse Mikaelson? É o seu sobrenome de verdade? O Argent pai levantou e começou a berrar na minha direção.
Eu só sorri como uma criança que ganha um doce, então ele sabia de algo pensei mas disse:
— Sim, me chamo Hope Mikaelson.
— Então é por isso que você é o que é um monstro, um chamariz de problemas, sempre imaginei se as histórias e os boatos eram verdadeiros, mas claramente é, seus olhos exalam morte e perigo. - O argent disse em pé me encarando, senti os gêmeos ao meu lado ficarem agitados, eu coloquei a mão em cada um e olhei bem no fundo dos olhos do argent :
— Obrigada pelo elogio, dizem que puxei os olhos do meu pai.
— Quem são os Mikaelson, uma matilha de lobos? - Allison perguntou
— Lobos? Ah não uma família de vampiros, na verdade uma família de vampiros originais. - Disse me sentado
— Vampiros? Eles são reais? - Lydia que até então estava quieta perguntou.
— Muito reais, eles são os vampiros originais, os criadores de cada vampiro que vive.
—Mas como você pode ser loba? - Scott perguntou confuso
Bom vou contar uma história, a história da minha família....
A muitos séculos atrás, uma família vivia feliz da forma que podiam, eles se amavam em sua maneira, se protegiam da forma que podiam pois em noites de lua cheia eram proibidos de sair, homens se transformavam em bestas irracionais que caçavam para matar, eram lobos, grandes, perigosos e sangrentos. Porém em uma noite dois dos irmãos se rebelaram e resolveram ir para assistir o espetáculo.
E ao amanhecer o restante da família foi acordada por gritos pedindo ajuda, o irmão mais novo estava ensanguentado, marcas de garra marcavam seu corpo, e foi os pais chegarem perto e constataram que ele estava morto. Foi duro para a família, eles estavam em choque, tristes, exceto o pai, que tomado por fúria sem igual obrigou a esposa, uma praticamente de magia, um feitiço que os deixassem fortes, que não fossem mais subjugados dos lobos. E ela conseguiu, porém com essa força, velocidade e eternidade veio a fome, e em um acesso um dos irmãos matou um inocente, revelando assim sua Identidade, o deslize da mãe, o segredo que está guardava, ele era um bastardo, e agora um híbrido, a mistura dos seres mais temidos, e pai novamente obrigou a mãe, mas dessa vez aprisionar o lado lobo, até o dia que alguém o soltou.
E assim se deu início a séculos de mortes e tortura, fuga dos filhos dos pais e uma série de traições.
— Você é filha do híbrido estou certa? -Concordei com a cabeça, Derek até que não era tão burro então.
—Mas como vampiros podem ter filhos? Scott estava confuso
—A natureza dele é lobisomem, a magia o fez vampiro.
—Mas você também é bruxa qual a explicação? - Essa veio de kira
—Eu nasci com o dom mas pra isso ficar melhor minha vó foi consagrada, e a primogênita possui mais poderes, longa história.
A sala ficou silenciosa rapidamente até que Scott o quebrou.
— E por que você está aqui? Se sua família é tão poderosa e vocês trazem um rastro de destruição tem que haver um motivo.
—Você está certo, quando eu ainda era pequena o primeiro vampiro que meu pai criou rebelou-se, recriou o feitiço original adicionado veneno de todos os clãs lobos. Podendo assim matar um original.
—Seria ótimo que toda a sua família sanguinária acabasse não? Se ela prejudica todo mundo. - Tinha que ser Scott o grande alfa pra fala isso.
—Vocês veem só o presente, a natureza precisa de um equilíbrio, sempre houve é sempre haverá uma criatura para ameaçar a minha família, porém se eles morrerem algo pior, mais monstruoso do que tudo que já foi visto será criado, então porque não ser minha família a viva.
— Mas o que você quer aqui? - Derek perguntou
— Quero a ajuda de vocês, mas em troca darei o que cada um deseja.
—Não queremos nada seu. - Ele disse quase rosnando.
—E acham que podem vencer o que quer que apareceu sozinhos? Por favor nunca vão saber o que matou vocês se eu for embora daqui agora, e é claro vou precisar do veneno de lobos de cada um de vocês.
—Para que você quer isso? - Alisson indagou saindo do silêncio que estava.
—Isso não é da conta de vocês, mas querem uma vida normal sem lembrar de nada desse mundo? Querem poder? Querem uma matilha? Querem vida eterna? Qualquer coisa eu consigo.
—Acho que foi uma noite muito cheia, melhor irmos para casa, conversamos sobre isso depois. -Scott falou.
—Não vou ficar muito tempo, descidam logo, vamos embora meninos.
Ninguém na sala disse mais nada vendo a jovem sair acompanhada dos dois rapazes, cada um pensava no que poderia acontecer com aqueles seres misteriosos e o que eles mais desejavam.

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—Então rapazes foi uma noite bastante longa não? - Eu disse descendo do carro vendo eles estacionarem a moto.
— Demais, você acha que eles vão colaborar? - Ethan perguntou
Porém não tive como responder, em menos de 20 segundos os dois estavam no chão, um do lado do outro tendo suas gargantas apertadas para serem sufocados, e bem no meio estava quem eu menos queria ver agora.
— Solta eles agora - Eu disse entredentes.
Ele soltou uma gargalhada.
—Você sempre sem educação, quem será que puxou? - ele disse se levantado e largando eles ofegantes no chão, porém estavam vivos isso era importante.
—Deve ter sido de você mesmo não é tio Kol? - Disse sarcástica
—Agora me convide para sua casa querida sobrinha, temos muito o que conversar.

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—Eu não vou voltar com vc. -Disse cruzando os braços enquanto meu tio se jogava no sofá.
—Se eu quiser te arrasto em menos de dois segundos -Ele disse sério
Uma longa pausa ficou, escutei no andar de cima os gêmeos cochichando.
—Como eles estão? -Perguntei sentindo todo o peso e angustia que ignorei até hoje.
—Como você acha? Primeiro achamos que você estava morta ou tinha sido sequestrada... mas depois percebemos que algumas roupas suas sumiram e o grimorio também. Seu pai quase não sai do quarto e quando sai é para matar dezenas, não sei como ainda tem pessoas naquela cidade.
—Eu não queria nada disso mas achei uma chance, uma saída e não vou desistir dela. - Disse sentando no chão ao lado do sofá.
Ele se sentou e olhou diretamente nos meus olhos.
— Essa não é a sua obrigação, é a nossa, são nossos demônios, nossos inimigos, não seus, você não tem culpa disso.
Eram raros os momentos que eu via meu tio falar tão sério, tio Kol sempre foi o meu amigo de travessuras, que me apoiava nas minhas loucuras e fugas.
— É meu fardo também, é minha família, e se eu posso ajudar eu vou, nem que pra isso eu morra.
Eu nunca vi o meu tio Bravo, nunca, mas ali eu percebi que ele e meu pai podiam ser bastante parecidos.
— Nunca mais repita isso, você foi e é a melhor coisa que aconteceu pra essa família, você nos uniu, nos lembra que a felicidade existe.
Eu acenei com a cabeça.
— Preciso dormir, e tio não conte ainda para eles que estou aqui, me dê um dia por favor.
Ele acenou com a cabeça, sabia que ele iria respeitar esse prazo.
Subi as escadas e pelo silêncio os gêmeos dormiam, continuei caminhando para o meu quarto o dia foi longo e o que estava por vir poderia ser pior do que eu esperava.

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem até aqui.
Demorei masi postei haha,comentários e críticas construtivas são sempre aceitas ok?
Capítulo ainda não revisado....
Até o próximo!



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