Entre a Bela e a Fera o amor surgira escrita por Ane rodrigues


Capítulo 55
A Fuga Parte II




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Diana: acho que a culpa foi minha – abaixa a cabeça triste – eu dei a ideia mas não pensei que ele iam fazer tal loucura de fugir.

Damian: são seus irmãos porque não lhe chamaram?

Diana: pelo simples fato de eu ter sido contra eles fugirem de casa.

Victória: e onde eles estão? Pra gente é muito importante saber Diana – estava desesperada.

Diana: para casa da praia

Damian: casa da praia?

Victória: em quantas horas chegamos de carro Damian?

Damian: vamos no jatinho da empresa Victória – sobe pro quarto sem escutar o que a esposa falava.

Victória: eu tenho que entrar em um jatinho – olha Isadora apreensiva – ele sabe que tenho pânico.

Damian descia as escadas com um mala.

Victória: eu não entro nesse avião Damian.

Damian: nem se for seu marido pilotando? Só duas horinhas Victória.

Victória: e essa mala é sua?

Damian: é nossa Victória – puxa Victória pelo braço sem muito problema.

Na casa da praia todos os irmãos se ajudavam um ficou para arrumar a casa outro preparar o jantar e ajeitar os quartos para dormir.

Manu: cuidando de Laura – você já avisaram que estamos aqui?

Arthur: eu to tentando ligar mais so da fora de área.

Alejandro: você já ligou pra casa invés de ligar pro celular dos nossos pais?

Cecília: saia da cozinha – ele devem ta colocando meio mundo atrás da gente.

Arthur: não sei vocês mas eu não to com pena deles – ainda estava aborrecido.

Manu: eu compartilho da mesma opinião do Arthur.

Alejandro: os dois são dramáticos – pega a sobrinha nos braços – eu acho que você acha a mesma coisa Laurinha.

Cecília: dois exagerados – revira os olhos impaciente – pois eu ligo pra casa.

Arthur: ninguém vai ligar porque peguei o celular de todos – cruza os braços e sorri debochado – eles sabem onde estamos porque a Diana já me ligou e falou que o papai já pegou o jatinho da construtora e já deve ta chegando.

Três da manha Damian e Victória pegam um taxi no aeroporto e no caminho estavam discutindo.

Victória: o que vamos fazer Damian? Eles não querem falar com a gente por isso fugiram.

Damian: a culpa é minha também?

Victória: a culpa é nossa de ter aceitado aquele contrato de casamento.

Damian: ótimo – bufa impaciente – assim eu não tenho que levar a culpa sempre sozinho desse casamento.

Victória: se fosse menos ciumento – fala virando pra janela – ate que não brigaríamos tanto.

Damian: você acha que eu gosto de brigar? – joga a cabeça pra trás cansado – já to cansado de tudo isso – continua sem a olhar – você não Victória?

Victória: já chegamos – respira aliviada.

O taxi para e eles descem.

Damian: viemos sem as chaves.

Victória: não estavam com você?

Damian: obvio que não mulher – fala impaciente – se tivesse acha que estaria perguntando?

Victória: vamos dormir ao relento?

Damian: já mandei o taxi embora.

Victória: CULPA SUA SEU ESTUPIDO

Damian: VAI ACORDAR AS CRIANÇAS SUA HISTÉRICA.

Victória: eu me separo de você nem que eu passe mil anos pra consegui.

Damian: eu te dou a separação – fala olhando a cara de surpresa dela – é isso que você quer e vai ter, porque não vou ficar casado com uma mulher que não me ama.

Victória: já chega pra mim – pega a mala e sai em direção a areia – o idiota acha que eu vou deixar ele livre pra alguma piranha roubar de mim - fala sussurrando.

Damian: vai andando ate ela e a segura pelo braço a parando – pra onde você acha que tá indo?

Victória: para o píer que é o melhor lugar de ficar – se larga da mão dele – seu brutamontes.

Damian: eu vou com você me dá essa mala - pega da mão dela - sou brutamontes mas inda sou seu marido.

Eles andam até o píer e chegando lá:

Victória: essa será nossa cama até nossos filhos acordarem - deita.

Damian: esses pestinhas me pagam - deita e fica abraçado a ela - eu sei vai ficar com frio.

Victória: eu vou mesmo - se aconchegado nele - será um longo dia.

Damian: será sim minha bela - fecha os olhos tentando dormir.

O dia amanheceu e os irmãos estavam acordados e reunidos para o café da manhã.

Arthur: como dormiram meus anjinhos?

Cecília: melhor impossível - tomava um pouco de suco.

Manu: eu devo ter sonhado com os nossos pais - se põe triste - e eles estavam gritando, acho que discutindo.

Alejandro: a mamãe falava alguma coisa seu estúpido?

Cecília: e o papai sua histérica?

Manu: isso mesmo - afirmando com a cabeça também.

Arthur: então se isso não foi um sonho coletivo - olha em direção a praia - eles estão aqui.

Alejandro: resta saber aonde - estava olhando a o redor.

Arthur: eu não vou ficar esperando eles - levanta e olha em direção a o píer - até porque eles estão dormindo abraçados lá no píer - vê todos os irmãos vindo em sua direção - o que vamos fazer?

Manu: eu vou pra praia - da de ombro - não to afim de escutar eles.

Cecília: você fica Manu - falou seria - e vamos falar com eles.

Manu: ninguém manda em mim - corre até a porta e sai da casa em direção a praia.

Alejandro: volta aqui pirralha - sai correndo atrás da irmã.

Cecília: vai atrás dos dois Arthur e eu vou tirar nossos pais do píer.

Victória acorda e olha a filha entrando na água e os dois filhos atrás dela e levanta correndo até eles.

Victória: o que aconteceu filhos?

Arthur: podemos resolver sozinhos - é rude.

Alejandro: Arthur se contenha por favor.

Manu: o que ela faz aqui - abraça Arthur - veio explicar o que?

Arthur: espero pelo menos um pedido de desculpa - vai andando até a casa seguido da mãe e os irmãos.

Cecília: papai não acorda.

Manu: e agora?

Victória: vamos ter que esperar porque ele tem um sono pesado.

Arthur: então é isso? Esperar o chefão acordar.

Manu: eu já sei - pega uma jarra de água e vai até o pai jogando na sua cabeça todo líquido.

Damian: ta louca garota? - levanta atordoado - que matar seu pai Manu?

Manu: temos uma conversa pendente - sai andando de volta para casa.

Victória: a irmã de vocês sempre foi assim.

Cecília: ela era até bem calma mas tá na fase aborrecente e tá complicado.

Alejandro: impossível é a palavra.

Arthur: vocês eram dois anjinhos - fala debochado.

Damian: bom dia seus fujões - fala sério e entra na casa - alguém me explica porque não fui avisado dessas férias entre irmãos?

Arthur: porque aqui só quem deve explicações são voces de um tal casamento de contrato.

Manu: e uma cláusula que proibia bebês.

Damian: eu sou o pai me devem respeito - foi ríspido.

Victória: já chega Damian - fala impaciente - você assim não vai conseguir dialogar com nossos filhos.

Damian: ta bem - vai até o sofá perto e senta - o que querem saber primeiro?

Victória: podemos explicar o porque da briga e tudo mais que desejarem - vai até o sofá e senta ao lado de Damian - o que querem saber?

Arthur: primeiro o casamento por contrato que vocês falaram - vai até o outro sofá - porque um contrato?

Cecília: acho que é o mínimo.

Alejandro: também acho - senta do lado do irmão e Cecília ao seu lado - temos que saber.

Manu: e porque a senhora falou que somos frutos de discussões?

Victória: quando eu e seu pai nos conhecemos, éramos sócios na construtora e nossos pais eram amigos.

Damian: nossos pais morreram e deixaram um testamento.

Victória: dizia que para ficarmos com a construtora teríamos que casar e o contrato de matrimônio duraria um ano e todos deviam acreditar que éramos casados também na vida íntima.

Damian: casamos e começamos a nos relacionar como casal aqui nessa casa na nossa lua de mel.

Arthur: e porque as brigas e quase separação? Realmente nunca se separou por nós?

Damian: você Arthur, eu não queria que sua mãe engravidasse porque queria estar casado com a mãe do meu filho e nosso relacionamento era bastante instável no começo.

Victória: mas engravidei de você, anos depois veio os gêmeos - sorri com as lembranças - que foi uma surpresa total e depois minha pequena Manuela.

Manu: por isso chamou meu pai de touro reprodutor - fala debochada - realmente vocês quiseram ter filhos? Ou foi cômodo pra vocês e pra construtora? Porque no fim das contas eu não acredito que o início dessa família que vocês criaram foi por amor - falava ressentida - foi por interesse e dinheiro.


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