A maldição da família Pines escrita por goliathGoat


Capítulo 6
Capitulo 6


Notas iniciais do capítulo

Eu estou seriamente pensando em mudar a classificação dessa fanfiction por causa dos meus futuros planos, então se a fic simplesmente sumir é porque mudei a classificação.
Se mesmo com isso você, leitor, quiser continuar com a historia, aconselho à atualizar o controle parental.
Obrigada por lerem.



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Na Cabana do Mistério:


  Mabel entrou em desespero sem saber o que fazer com o irmão machucado, Dipper chorava pela dor alucinante nas costas, formigamento e sensações de calor insuportável nas costas, tentou se levantar mas cada movimento só piorava tudo.


"O que eu faço!?" Mabel se aproximou do irmão sem ter certeza se deveria toca-lo. A garota correu até a porta em direção ao quarto Ford. "TIVÔ FORD, SOCORRO!!"


  Quando entrou no quarto Ford estava acordado segurando o peito e grunhindo de dor.


"Tivô Ford, o Dipper..." Mabel lacrimeja de aflição, o velho se virou revelando uma queimadora semelhante à de Dipper.


"Eu sei, onde está seu irmão?" Ford perguntou tentando controlar a dor. Mabel apontou rapidamente para o quarto, os dois foram correndo ao socorro de Dipper, quando lá chegaram o menino havia caído no chão provavelmente tentando se levantar.


  Ford não perdeu tempo, agarrou Dipper de forma que não encostasse em suas costas e rapidamente o levou para o banheiro, abrindo a água fria deixando Dipper relaxar. Dipper sentiu a ardência sumindo assim que a água encostou em sua pele, logo vindo o alivio.


  Depois que se acalmou da dor, Dipper se virou para Ford que também jogava água fria na própria queimadura no peito.


"Foi o Bill...Ele veio quando eu dormia e..." Dipper se sentia tão estressado aquele momento, quase sem força para falar.


"Eu sei que foi o Cipher. Ele 'trocou' nossas marcas, eu também senti a mesma queimadora quando ele estava te marcando, se aquele idiota tivesse almenos avisado..." Ford se lembrou quando subitamente durante o sono sentiu o peito em chamas e a marca desaparecendo.


"Tivô Ford..." Mabel entrou apreensiva no banheiro. "Como o Dipper está?"


  Mabel não precisou de resposta quando viu o irmão gêmeo melhor, entrando e se sentando na parte de fora da banheira, chocada quando viu a carne exposta da costa de Dipper.


"Acho melhor comprarmos uma pomada amanha bem cedo." Ford se levantou e saiu do banheiro, depois de alguns minutos voltou com um saco de gelo em mãos. "Mabel leve seu irmão no quarto e coloque uma toalha debaixo dele e vá colocando os cubos de gelo diretamente nas costas."


"Mas não e melhor se comprarmos o remédio agora?" Disse pegando o saco de gelo que lhe foi entregue.


"É madruga querida, não tem nada aberto a essas horas."


  Mabel deu uma ultima olhado em Stanford antes dele sair, sem saber como levaria Dipper de volta ao quarto sem prejudica-lo muito.


Em outra dimensão:


  Bill gargalhava enquanto contava a historia de como marcou Dipper para os seus amigos demônios, todos acompanhavam Bill com alegria pela historia de sofrência do humano jovem.


"Vocês tinham que estar lá pra ver a cara desesperada do garoto! Achei que ele ia desmaiar a qualquer instante!" Bill comentava soltando lagrimas de tanto rir.


"Você deveria telo apavorado mais, Bill" Um demônio em forma de dentadura comentou entre risos.


"Não! Não! Você deveria te-lo torturado e depois marca-lo!" Pyronica, outra dos amigos de Bill, sugeria.


"Ser lerdo demais com as coisas fazem elas perderem a graça, e aquele humano não perde por esperar! Quando eu ganhar a forma física farei daquele pirralho meu bichinho de estimação perfeito, como vou adorar tirar a inocência daquele Pines!" Bill esfregava as mãos ansioso de animação.


"Vai com calma Bill, depois que você recuperar sua forma física haverá mais de uma forma de diversão." Pyronica comentou enquanto devora um verme alienígena.


"O que pode ser mais divertido do que ouvir gritos de pavor dos mortais?" Bill perguntou se aproximando de Pyronica, a mesma deu um olhar sugestivo para Bill como se resposta fosse obvia. "Ow não... Não com os humanos!" Bill disse com nojo quando estendeu a mensagem. "Tem que ser um desesperado para se satisfazer com um humano!"


"Os humanos são fracos e não sabem se defender, tem coisa mais fácil do que tirar proveito deles?"


"Você só fala isso por que é uma Demônia da Luxuria, Pyronica." Bola-8 defendeu o ponto vista de Bill. A demônia olhou com desprezo para os colegas se afastando como se tivesse sido humilhada de algum modo.


"Ah, deixei ela galera. Por que não começamos a planejar nosso festa no Weirdmageddon!" Bill gritava e os demônios o acompanhavam com alegria.


  Todos estavam em uma prisão dimensional onde foram condenados pelo Bebe do Tempo como punimento pelos crimes que haviam cometido contra milhares raças inteligentes através da galaxia, o local era desértico, com areia vermelha se empunhando no horizonte, o céu era negro e sem estrelas, o ar era parado, sem vento ou vida, basicamente um tédio.


  Bill olhava em volta dos demônios comemorando e ao longe avistou Pyronica reclinada sobre uma rocha alta. Aproximando-se com cautela, Bill pode ler os pensamentos tortuosos de Pyronica, ela estava furiosa.


"Pare de ler minha mente Bill !" A demônia rugiu para o triangulo, mas Bill não ousou se afastar. Demônios da Luxuria como Pyronica eram vistos como seres de baixa categoria, ignorados por outras criaturas magicas, Bill soube que quando Bola-8 relembrou esse fato para Pyronica, a mesma estaria derrotada e arrasada.


"Qualé Py, os caras não queriam dizer aquilo. Por que você não dá uma lição neles mais tarde?" Bill tentou anima-la colocando a mão no ombro da outra.


"Que seja Bill, estou cansada desse lugar, eu quero sair daqui e me divertir como nos velhos tempos..."


"Não esquenta Py, quando eu conseguir quebrar a Fenda tudo que vai existir pra nós é uma festa sem fim é um monte de humanos para usar do jeito que quisermos!" Bill aproximou-se da demônia para lhe dizer algo em particular. "Quando as coisas se acertarem lá na Terra, eu vou deixar você escolher quantos humanos quiser para fazer oque quiser com eles!" Bill cochichou para Pyronica que respondeu com um grande sorriso e soquinho no ombro do outro demônio.


"Você é o melhor Bill !."


Na Cabana do Mistério:


  Quando amanheceu, Mabel foi até as escadas para se encontrar com Soos que lhe daria uma carona para a farmácia, Dipper ficara acordado maior parte da madrugada, porem eventualmente adormeceu.


 Mabel achou que era melhor deixar o irmão e o tio descansarem dos acontecimentos da noite passada. 


  Quando abriu a porta da frente Mabel deu de encontro com a menina ruiva que trabalhava na lojinha.


"Ei se não a Mabel! Cade o seu irmão?" A adolescente perguntava olhando em volta do interior da casa.


"Dipper? Ele... Hun... Sofreu um acidente!" A garota inventou a desculpa quando se lembrou do aviso de Ford para não contar à ninguém sobre Bill, não porque era proibido mas porque dificilmente alguém acreditaria que a família estava amaldiçoada por um triangulo do mal.


"Nossa! Ele ta bem? Tem alguém tomando conta dele?"


"Tem sim... Não se preocupe com nada Wendy, foi só uma queimadura nas.... costas."


"Como ele conseguiu queimar as costas? Não é tipo o lugar mais difícil de se sofrer um acidente?"


"É, pois é né, que loucuras o Dipper consegue fazer com ele mesmo!" Mabel disse nervosamente se afastando quando notou a caminhonete de Soos. "Eu preciso ir, os remédios não se compram sozinhos! Tchau Wendy!"


"Adeus Mabel, Até mais tarde!" Wendy acenava enquanto a outra garota se afastava.


  Aproximando-se do carro Mabel deu ultima olhada em volta, a sensação de estar sendo vigiada nunca parava, ela decidiu apenas subir no veiculo e tentar esquece-la.


"Bom dia Mabel." Soos cumprimentou. "Cara... Quando soube que seu irmão se machucou eu até quis vir mais cedo, é uma pena a farmácia não ficar aberta vinte quatro horas."


"É...Sabe, é a primeira vez que estou indo na cidade, eu queria que Dipper estive-se aqui." Desanimada, Mabel escorregou do banco até ficar em posição deitada. "Essas são as ferias de verão mais cansativas que eu já tive."


"Não esquenta cara, você vai se acostumar. A cidade de Gravity Falls é vai uma nova aventura pra você e seu irmão!" Soos tentou anima-la, porem Mabel continuava com a expressão morteira. Soos suspirou fundo e como ultimo recurso para tentar animar a garota contou algo interessante à Mabel. "Olha, eu não deveria estar te contando isso mas...O senhor Ford tem um lugar bem legal na Cabana."


  Mabel pareceu interessada e pedi-o para continuar.


"No corredor perto do quarto do Senhor Ford tem porta escondida atras do papel de parede, lá dentro tem todo tipo de coisas bizarras, e um monte de desenhos de triângulos, eu acho que você e seu irmão iam gostar de explorar aquele lugar."


"Mas o tivô Ford deixaria?"


"Hun, é improvável. Seu tio só me deixou entrar lá uma vez porque ele não teve alternativa, ele tava com as costas travadas e não conseguia limpar o quarto sozinho."


  Mabel considerou por um momento, parecia um bom lugar para se explorar, principalmente quando a chance de encontrar informações sobre Bill era tão alta.


  Depois de alguns minutos na estrada Soos e Mabel chegaram a centro da cidade, não era bem um centro já que não havia tanto movimento.


"Nossa, a cidade é sempre tão calma desse jeito?" Perguntou Mabel.


"Sim, o verdadeiro movimento está no shopping. Ok Mabel escute, a farmácia fica virando a esquina não tem como se perder, eu vou ficar te esperando na loja de video-games. " Soos entrou em uma loja perto de onde a caminhonete estava estacionada.

Caminhando tranquilamente Mabel tomou um olhar nas pessoas da cidade com curiosidade, pareciam pessoas simples como quaisquer moradores do interior. Quando Mabel virou a esquina a primeira loja da rua que viu foi a farmácia, sentindo uma animação repentina pela cura do irmão estar alguns passos de distancia e a nova informação que Soos à dera, a garota começou a correr animada em direção a loja, porem não percebera que a porta era automática, piorando com a fato de um tapete colocado no chão escorregadio que fizeram Mabel escorregar com toda velocidade a frente esbarrando em alguém.

 

"Ai...ai, me... Me desculpe, eu não quis...." Mabel esfregava a cabeça doida enquanto cambaleava tentando se por de pé.


"OLHE POR ONDE ANDA SUA... Sua..." A pessoa atropelada por Mabel começou furiosamente mas perdeu a fala quando conseguiu se levantar e olhar para a menina. "...Bela dama!" Falou baixo o suficiente para Mabel não ouvir.


  Quando se livrou da tontura, Mabel pode ver quem era o acidentado: um menino gordinho mais ou menos da idade de Mabel com uma especie de terno azul-claro e o cabelo curvado em um topete inacreditavelmente perfeito.


"Minha nossa, me desculpe ter te derrubado! Eu não deveria estar correndo, eu..."


"Não, não! Desculpe a mim por estar no seu caminho!" O garoto disse respeitosamente. "Permita-me que me apresente, sou Gideon Gleeful." O menino apresentou-se colocando um beijo na mão de Mabel.


"Waw, que cavalheiro! Meu nome e Mabel Pines." Mabel respondeu lisonjeada.


"Mabel? Que nome angelical, digno de um ser tão belo quanto você." Gideon deu uma piscadela para Mabel, a menina riu em pouco desconfortável. "O que uma dama tão saudável e animada faz nesse local tão decadente?"


"Eu tó aqui para comprar uma pomada pro meu irmão." Mabel começou a vasculhar as prateleiras, imediatamente encontrando a pomada. "Eu estou na cidade com ele pra nossas ferias de verão."


"Parece que escolheu a cidade certa não é?" Gideon comentou enquanto Mabel passava no caixa. "Eu vim comprar os remédios da minha mãe, aquela velha está ficando mais maluca a cada dia que passa."


"Que interessante." Mabel disse não prestando atenção de verdade. "Olha eu tenho mesmo que ir, é que eu to de carona e coisa tal, mas a gente pode se ver outro algum dia."


"Serio?! Isso seria ótimo! Você mora na Cabana do Mistério não é?"


"É, como você sabe?"


"Diremos que sou um pouco magico." Gideon respondeu com uma piscadela que vez Mabel rir levemente.


  Acenando para Gideon enquanto saia fez Mabel perceber que essa era possivelmente a melhor das coisas que ela conseguiu no verão.


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