A maldição da família Pines escrita por goliathGoat


Capítulo 5
Capitulo 5


Notas iniciais do capítulo

*Atenção!!*
Este capitulo pode conter insinuações sexuais e violência, se você for sensível sobre esses temas aconselho a pular essa parte da fic.
Obrigada por lerem.



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Sonhos de Stanford:


  A noite caiu sobre Gravity falls, silenciosa e pacifica a lua brilhava, Stanford porem, se revirava na cama não conseguindo dormir, uma parte dele estava com receio de encontrar Bill, a outra parte apenas desejava uma noite normal de sono.


  Já era meia-noite quando Ford adormeceu, livre do corpo, adentrando no mundo da própria subconsciência. Portas de memorias espalhadas por locais conhecidos, o ar parado, tudo junto em um grande peso na consciência de erros do passado, faziam a mente de Stanford uma bagunça confusa.


  Ford observou em volta. Bill estava fora de vista, por enquanto. Decidindo caminhar pela confusão de labirintos com suas paredes cobertas de portas, Stan acabou parando em frente as memorias do irmão gêmeo.


  'Devo entrar? Não vejo Stanley a tantos anos...' Pensou, considerando a ideia. No entanto, uma voz familiar ecoou atras de Ford.


"Enfim te encontrei, Ford. Eu deveria imaginar que estaria aqui." Era Bill que chegara, tomando um tempo para observar a entrada da porta de memorias junto à Stan. "Não fique relembrando o passado, dos traidores nós devemos apenas sentir raiva."


"Eu só estava...Não, não era nada. Você veio falar das crianças?"


"Crianças? Eles tão mais pra adolescentes, eu esperava algo mais novo."


"Bem, você não tem escolha de qualquer maneira. Já decidiu qual vai 'marcar'."


"Não, Os dois são uma confusão, queria que você tivesse o poder de ler mentes, a menina tem uma mistura de mil pensamentos por segundo, e o garoto, ele tem pensamentos muito complexos contra mim, uma alma revolucionaria com desejo de liberdade." Bill explicou.


"Mas nem se quer ficou interessado em algum?"


"O garoto é bem interessante... Eu adoraria eliminar a falsa esperança de liberdade que ele carrega, sem contar que, ele é bem adorável para um humano, consigo até imaginar mais de uma forma de eu me divertir com aquele pirralho." Bill disse com um olhar sonhador.


  Este comentário em especial deixou Ford preocupado, afinal o velho não sabia exatamente que tipo de 'diversão' o demônio se referia. Ideias começaram a brotar da mente de Stanford, das mais bizarras até as mais horríveis.


"Você sabe que por serem adolescentes eles são frágeis, não é Bill?" Ford perguntou como uma desculpa para saber mais sobre os planos de Bill com os gêmeos.


"É, é. Eu sei que suas preciosas crias humanas são frágeis." Bill disse. 'Mas é isso que faz as coisas divertidas' , o demônio triangular pensou. Bill realmente nunca havia visto um humano tão atraente como o menino Pines, e Bill estava mais do que interessado em escolhe-lo como seu criado apenas como uma desculpa para usa-lo mais cedo ou mais tarde. "Sabe uma coisa? Eu tenho razão, o garoto pode ser uma boa escolha, mas eu não quero me precipitar então vou checar os dois gêmeos antes para ter certeza."


  Ford assentiu com um movimento de cabeça. Bill então desapareceu, e Ford teve uma pequena ponta de culpa por não poder fazer nada a respeito. 'Pelo menos ele vai escolher logo' , o velho tentou usar o pensamento para compensar a culpa. O resto da noite foi um sono normal, com sonhos e pesadelos normais.


Sonhos de Dipper:


  Dipper já havia adormecido a mais de duas horas, mesmo que relutante e com medo de Bill pude-se 'aparecer' em seus sonhos.


  Até então o adolescente estava dormindo normalmente, quando subitamente Dipper se sentiu como se estive-se acordado, abrindo os olhos se deparou com o mundo cinzento de antes.


  'Não, de novo não!!' Dipper começou a bater na própria cabeça tentando acordar, quando viu que não teria resultado decidiu parar, tomou um tempo para olhar ao redor e percebeu que nunca tinha visto aquela área antes, arvores de pinheiro tão altas que não se dava para ver o topo escondido em um nevoeiro que ficava vários metros acima do chão, algumas das arvores tinhão até portas pregadas nelas.


"Deve ser estranho ver como é seu subconsciente, não é pinheirinho?" Era Bill aparecendo atras de Dipper. Instintivamente o menino virou-se e recuou dois passos para trás, no entanto, não se mostrava tão intimidado como no primeiro encontro. "Que foi, perdeu o medo de mim? Achei que levaria mais tempo pra se acostumar." Bill comentou rodopiando a bengala enquanto analisava Dipper.


"Fiquei me preparando o dia todo pra isso, eu não tenho mais medo de você!" Desafiou-o, porem no fundo Dipper sabia que ele estava apavorado, temeroso e com relutância de se manter muito perto de Bill.


"Nossa, que corajoso! É uma pena que não poderá usar essa coragem quando estiver realizando minhas ordens."


"Espera, isso quer dizer que...."


"Sim! Você é o grande ganhador! Não entenda mau eu não ter escolhido sua irmã, mas tem muitos unicórnios na cabeça dela e realmente não gosto daqueles bichos." Bill disse.


  Dipper se sentiu triste com a noticia, abaixando a cabeça com os pensamentos do que Bill poderia fazer com ele, no entanto um pouco aliviado de que a irmã não tivesse que lidar com aquilo, Bill se aproximou colocando a mão no ombro do garoto que subitamente se afastou, oque deixou Bill levemente frustrado.


"Mas o que eu vou fazer? O que eu tenho fazer para te servir?" Dipper perguntou admitindo a derrota, ele só esperava que o demônio não fosse tão mal.


"Estou orgulhoso que você aceitou bem, garoto." O triangulo se recompões. "Seus afazeres serão basicamente oque seu tio explicou essa manhã para você."


"Sera que posso fazer umas perguntas?" Dipper perguntou levantando a mão, Bill pareceu considerar por um momento, no fim acabou por deixar Dipper falar. "Por que você está sempre me chamando de pinheirinho? Por que fez a escolha mais cedo? E por que você é um triangulo?"


"Wow, rapaz vai com calma! Em primeiro lugar, acho que só de olhar em volta da perceber porque te dei esse apelido." Bill respondeu apontando para as arvores de pinheiro em volta dos dois. "Segundo, eu gostei de você, tenho grandes planos para você mais tarde. E terceiro, eu tenho essa forma porque sou de pura energia, e é mais fácil conter essa energia em formas simples." Bill explicou, começado a rodar em volta Dipper, observando o menino de todos os anglos possíveis.


  Bill estava pronto para começar a segunda faze de sua escolha, ele apenas queria que não marca-se tanto as qualidades estéticas de Dipper. 'Talvez nas costas seja um bom local, e ele vai se recuperar logo então que assim seja' Bill deu um suspiro, ele adorava essa parte da cerimonia.


"Ok pinheirinho tire a camiseta." Cipher ordenou subitamente, fazendo Dipper recuar alguns passos.


"Por... por que?" Dipper perguntou inocentemente. Bill se aproximava acada passo que o adolescente se afastava, Bill ergueu a mão que de repente começou a arder em chamas azuis.


"Eu vou te marcar, pinheirinho. Isso sera a marca do nosso contrato de Mestre-Servo para sempre." Explicou cada segundo mais perto do menino.


"Mas isso ai vai doer?!" Dipper perguntou quase entrando em panico.


"Ha,ha,ha... Vai doer como fogo do inferno." A voz de Bill se tornou profundo depois da risada zombeteira, crescendo duas vezes o próprio tamanho de Dipper.


"Espera, isso é realmente necessário?" Dipper perguntava tremulo olhando as chamas azuis na mão de Bill com pavor "Não tem outro Jeito?" Dipper perguntava começando a apertar o passo, mas a cada palavra que dizia o demônio dava uma gargalhada, como se a ideia de mudar os rituais fosse possível. O garoto travou de medo, dando um tapa em si mesmo para acordar, se sentindo recuperado correu o máximo que podia para dentro das arvores quando Bill não deu sinais que ia parar.


  Bill começou a perseguir por entra as arvores, se ele quisesse poderia alcançar o garoto no mesmo instante, porem persegui-lo era muito mais divertido.


"O que aconteceu garoto? Achei que não tinha mais medo de mim!" Bill gargalhava, animado pelo sentimento de perseguição ao menino, Bill praticamente foi dominado por um sentimento predatório, ele queria ver o garoto chorar de medo, faze-lo sentir dor quando o pegasse!


  Quando Bill se fartou de perseguir Dipper, acabou usando uma força estranha que levantou Dipper do chão e o jogou de cara na arvore mais próxima. Agarrando o cabelo do menino e forçando o rosto contra a madeira da arvore com grosseria, aproximou o olho sussurrando no ouvido de Dipper.


"Você não gosta de sentir dor, pinheirinho? Espero que isso não deixe cicatrizes pro resto da sua vida." Bill agarrou a camisa de Dipper, facilmente deixando-a em trapos. Até esse ponto Dipper estava apavorado, lagrimas escoriam dos olhos e cada tentativa de escapar do aperto da mão de Bill resultava num puxão forte e descuidado, as tentativas de escape também faziam o menino raspar o rosto na arvora fazendo as farpas machucarem o rosto de Dipper.


  Bill acariciou levemente as costas nuas de Dipper testando a macieis, 'É mesmo um desperdício' Bill lamentou reacendendo a mão em chamas azuis e colocando a palma rapidamente sobre Dipper. O garoto urrou de dor insuportável que cobria-lhe as costas, cheiro de pele queimada encheu o ar. Quando Bill largou Dipper, o menino abrasava a arvore com a rosto vermelho em lagrimas.


"V...Você é um monstro...."


"Eu sou muito pior, e você vai descobrir o porque." Bill estalou os dedos e Dipper acordou com o rosto em lagrimas a as costas queimadas, Mabel acordou com os gritos de angustia do irmão, indo imediatamente socorre-lo.


"Dipper o que aconteceu?!" Mabel perguntava desesperada. Dipper tirou a camisola, revelando para irmã uma queimadura feia, e uma cicatriz triangular: a Marca Bill Cipher.


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