Na Cabana do Mistério:

"Dipper! Você viu meu suéter de gatinho?" Mabel gritava para o irmão que se encontrava no andar de baixo, possivelmente preparando as coisas para mais uma de suas adentradas na floresta.

"O que? Acho que não vi." Ele gritou de volta.

  Mabel revirava as coisas dentro da mala para encontrar o suéter favorito. Finalmente ela encontrou a vestimenta debaixo das outras roupas. Vestindo-se e voltando para Dipper que colocava salgadinhos e latas de refrigerante na mochila para sair, ela começou a ficar desconfiada da regularidade que o irmão saia para a floresta, ela tinha pedido para acompanha-lo porem ele sempre recusava-a, dizendo que só iria atrapalhar.

"Sera que você pode me pegar aquela caixinha?" Dipper apontou para o balcão sem tirar atenção da mochila.

  Mabel, que estava próxima de onde a caixa se encontrava, dando uma olhada antes de entregá-la para Dipper. Era uma caixa de velas. Mabel ficou confusa do por que o irmão iria precisar de velas para um acampamento.

"Por que você vai levar velas? Você ta querendo botar fogo na floresta ou o que?" Ela perguntou levemente suspeita.

  Dipper olhou da caixa para Mabel, alternando o olhar enquanto pensava desesperadamente em uma desculpa. Ele absolutamente não podia deixar que Mabel descobri-se a relação dele com Bill, ela nunca entenderia de qualquer forma.

"É que a cera da vela é... boa para... você sabe, um monte de coisas. Agora me dá logo elas!" Dipper tomou a caixa de Mabel e as guardou no fundo da mochila. Mais tarde ele iria usá-las para fazer o ritual de invocação de Bill.

  Mabel deu um olhar zangado para Dipper antes de se retirar. O menino continuava a preparar as coisas, mas subitamente um zumbido forte era ouvido. Dipper sabia que era Bill querendo falar com ele, oque era estranho já que o demônio sempre esperava Dipper. Nessas situações era necessário improvisar, Dipper rapidamente pegou as velas e correu para dentro das arvores em um local que ele sabia que não seria visto.

  Posicionando as velas e acedendo-as com rapidez, ele pronunciou as palavras de invocação. Logo Dipper estava em frente com Bill.

"Qual o problema? Por que queria me ver mais cedo?"

"Desculpe, eu só queria avisar que não vai dar hoje." Bill disse com certa decepção. "Os meus parceiros da outra dimensão querem muito falar comigo e eu meio que vou ter que adiar aquele nosso encontrou."

"Bem... Se são negócios na outra dimensão, acho que não temos escolha..." O menino parecia igualmente decepcionado, mas ele sabia que não podia intervir nesses assuntos do Bill.

"Mas ei, não esquenta! Acho que eu ainda volto essa noite. Então não vai chorar, ok." Bill aproximou-se de Dipper de maneira brincalhona. O garoto de uma risadinha tímida antes de receber um leve beijo de Bill.

"Te vejo depois." Dipper disse enquanto Bill dissipava a Mindscape. Ao acordar, Dipper soutou um longo suspiro, ele teria guardar todos os objetos da mochila.

  Caminhando de volta para Cabana dava uma oportunidade para Dipper pensar sobre Bill, como aquele demônio havia mudado, o quão carinhoso ele era para Dipper, mas ainda assim um monstro. Quase todas as conversas que Dipper tinha sobre o passado de Bill era como ele tinha escravizado milhares de pessoas. Dipper não era tolo de se deixar levar pelo relacionamento com Cipher, ele sabia como o outro realmente era, ele podia ser bom para Dipper mas não com outras pessoas.

  Sempre falava como desprezava os outros Humanos, e como Dipper era diferente, puro e bom demais para tal inferior raça. Dipper queria mudar o demônio mas, como de se esperar, era inútil. Bill nunca deixaria de ser uma criatura cruel e Dipper não pudia fazer nada ha respeito.

  Ao se aproximar da curva da Cabana que dava na frente da mesma, ele parou para ouvir na espreita uma discussão de vozes já conhecidas.

"Você poderia me dar outra chance, eu até mesmo posso perdoar você e seu irmão!" Era a voz de Gideon.

"Quantas vezes eu tenho que te dizer que não! Não quero ser sua namorada, e desde daquilo que você vez com o Dipper, eu também não quero ser sua amiga!" Era Mabel.

"Eu estou te dando a oportunidade de evitar uma confusão aqui e agora, e você continua com sua insistência em me rejeitar!"

"É! Sera que tão difícil entender!"

"Então você não me deixa escolha...."

  Quando Dipper estava prestes a intervir, foi parado por um som estranho e voz de Mabel sumindo como se estivesse se afastando em alta velocidade. Era o suficiente para Dipper pular em direção de Gideon, pronto para dar uma surra no outro menino.

"O que você fez com ela!" Ele avançou sem esperar por uma resposta.

  Gideon apontou alguma coisa em direção ao agressor. Dipper sentia o mundo se tornando maior, ou ele que estava encolhendo.

  Gideon soutou uma risada sinistra, aproximando-se de Dipper, que apesar de tentar correr, foi facilmente pego pelo outro. Gideon agarrou Dipper pela camisa e o trouce para a altura dos olhos.

"O QUE VOCÊ FEZ!" Dipper gritava furioso, não por ter sido encolhido, mas por Mabel ter desaparecido.

"Nada, só deixei você do tamanho de um rato com o meu cristal magico." Gideon dava um olhar presunçoso para Pines.

  Dipper estava prestes a protestar quando sentiu-se sendo esmagado pelo garoto Gleeful, o ar facilmente saindo dos pulmões. Ele tentou resistir mas já estava ficando zonzo e então desmaiou.

  Gideon sorriu na vitoria. Jogando Dipper em pote junto com a irmã igualmente desmaiada. Sem perder tempo, Gideon correu de volta para casa, ansioso para aproveitar seus novos reféns.

  Não demorou muito para chegar em casa. Com o pote escondido ele rapidamente foi em direção ao quarto onde já havia preparado uma pequena cela para os gêmeos. Era uma pequena gaiola de hamster, mas para aqueles dois iria parecer uma prisão.

  Gideon teve cuidado em colocar Mabel, mas nenhuma piedade com Dipper. Agora ele tinha que planejar o que fazer em seguida. Ele não imaginava que chegaria tão longe nesse plano, porem o mundo finalmente estava recompensando-o.

  Depois de alguns minutos Mabel acordou confusa e com medo. Olhando em volta para verificar a situação.

"Oi Mabel. Como você esta?" Gideon disse da maneira mais calma que podia.

"Ai... Ai... O que você vai fazer com a gente?" Ela aconchegou Dipper ainda inconsciente no colo. A voz estava tremula de medo e agitada. "Por favor Gideon, não machuca a gente."

"Ha Mabel, eu jamais machucaria você! Porem eu não posso dizer o mesmo do se irmão."

"Mas o Dipper só estava me protegendo! Não pode ficar desse jeito maluco só porque te rejeitei!"

"Ele te botou contra mim! Ele quebrou meu talismã e me deu uma surra! Eu não serei leve com ele!"

  Gideon abriu a gaiola e tirou Dipper dos braços de Mabel. A garota gritava em desespero, acabando por acordar o irmão no processo.

"Onde é que tó....." A cabeça de Dipper girava em um estado lamentável de ansiá.

  Gideon o levou para uma sala escura, provavelmente um porão ou coisa parecida. O garoto Gleeful soutou Dipper na mesa.

"Ora, ora, ora. O pequeno cervo foi pego pelo caçador!"

"Seu pirado! O que você fez com a Mabel?!"

"Sua irmã esta bem, mas não você Pines. Eu tenho grandes planos para você!" Gideon cutucava Dipper no estomago com diversão. Dipper era incapaz de se defender do enorme Gideon. "Porem eu estou mais focado na sua irmãzinha. Então eu vou te deixar aqui enquanto eu vou me divertir com ela." Gideon pegou Dipper e o colocou em uma jarra de vidro, depois apagou as luzes e saiu.
Dipper gritou e gritou, apavorado com qualquer coisa que Gideon podia fazer para Mabel. Ele analisou a situação, a jarra era alta e escorregadia demais para escalar, estava um breu no quarto e tudo estava silencioso. Dipper começou a entrar em panico, a irmã poderia estar em apuros nesse exato instante e Dipper não podia fazer nada.

  Dipper então considerou uma opção. Ele podia invocar Bill, apesar do demônio estar em outra dimensão. Dipper não tinha escolha, ele não sabia se adiantaria algo já que Bill não podia se manifestar no mundo Físico, mas não custava tentar.

  Dipper sentou-se com rapidez no chão, dizendo as palavras de invocação de Bill de manira apresada e desajeitada. A primeira tentativa falhou, mas ele não desistiu. Na segunda ouve resultado, o mundo ficava cinza, uma forma triangular pairava cercada por fogo, de repente Bill se mostrou.

"Quem ousa me invo.... Pinheirinho?" Bill ficou surpreso com o encontro fora de hora, mas extremamente alegre.

"Bill, você precisa me ajudar! Eu e a Mabel fomos raptados polo Gideon!"

"É eu percebi." O demônio triangulo aumentou de tamanho para retirar Dipper de dentro da Jarra. "Nossa! Olha só como você, esta fofinho desse tamanho!" Com a ponta do dedo, Bill começou a bagunçar o cabelo de Dipper em diversão.

"Bill, para! É serio, você precisa salvar a Mabel!"

"Desculpe Pinheirinho, mas eu não posso interagir com nada fora da Mindscape."

"Mas ele pode machucá-la! Ele... Ele..." Dipper estava prestes a desabar em lagrimas.

"Maaaaaas tem uma coisa que ainda podemos fazer...."

"O que?"

"Se você me emprestar seu corpo, eu posso ir la e salvar a Estrela."

"Emprestar meu corpo..." Dipper ficou relutante. Ele escutou tantas coisas ruins das possessões de Bill, que era uma das poucas habilidades do demônio que-o assustava. "Tudo bem. Mas me devolva depois que salvar a Mabel!"

"Ótimo! Vamos te deixar do tamanho normal primeiro." Cuidadosamente Bill deixou o menino no chão e com um estalar de dedos ele estava de volta ao tamanho normal. " Bem melhor. Agora vamos fazer esse trato?" A mão de Bill começou a arderem em chamas azuis, Dipper relutantemente apertou de volta.

"É um trato."

"Ótimo. E antes que aconteça alguma coisa com seu corpo, só quero te dizer que... eu te amo" Bill puxou Dipper pela mão, dando um beijo nos lábios do garoto.

  Dipper se perdeu no beijo. Ao abrir os olhos, ele via que estava frente com o próprio corpo caído no chão. Quando olhou para as mãos viu que estavam transparantes. O corpo começou a se mover, ao abrir os olhos, Dipper percebeu com estavam diferentes, estavam amarelos e na vertical. Era Bill.

"Minha nossa, olha só pra mim!" Bill espreguiçava-se, os ossos rangendo, os pulmões cheios de ar, todas as sensações que um ser vivo sentia estavam manifestando-se, e ele adorava. "Fazia tando tempo que eu não possuía alguém!"

"Bill, vai salvar a Mabel! Agora!"

"Tá, tá. Vamos salvar a donzela em perigo." No primeiro passo ele desabou.

"O que foi?"

"Nada... Eu só não estou acostumado ha andar." Ele disse com rosto contra o chão.

"Ei, você saiu do pote, por que não me devolve o corpo então?"

"Amn... é que.... Eu não posso! Eu preciso usá-lo agora que eu o possui." Bill mentiu para ter a oportunidade de se divertir depois.

  O demônio se levantou cambaleante. O escuro do quarto foi outro problema, um problema que custou aos dois quase três minutos. Ao chegar no andar superior, Bill correu (ou tentou) o mais rápido que pode para o quarto de Gideon.

  Quanto mais se aproximava, mais os gritos de Mabel podiam ser ouvidos com clareza. Ao chegar em frente a porta, Bill tentou abri-la com um chute, consequentemente perdendo o equilíbrio e caindo de novo.

"Por que não usa seus poderes?" Dipper indagou desesperado.

"Não posso. Perco eles quando possuo um corpo."

  Gideon abriu a porta depois de alguns segundos, por causa da forte batida de Bill provavelmente. Bill ergueu a cabeça rapidamente, um sorriso maniaco a mostra no rosto foi mais que suficiente para Gideon dar um salto de susto.

"Co.. como... como você voltou ao normal?" Gideon parecia surpreso e apavorado. Ele estava com Mabel presa ainda na gaiola, e a lanterna nas mãos.

"He he he..." Bill levantou-se de uma maneira que apenas um corpo possuído se levantaria. O sorriso se alargando lentamente enquanto ele adentrava o quarto de Gideon, trancando a porta atras dele. "Você pegou as pessoas erradas Gideon."

"Do que esta falando Pines?! Não me obrigue a usar isso de novo!" O garoto apontou a lanterna em direção a Bill. Ele estava tremendo de medo do olhar estranhamente demoníaco do outro.

"He he he. Ha ha.... HAHAHAHA!" Bill avançou numa gargalhada assustadora que vez Gideon travar de medo. O demônio bateu o objeto das mãos de Gideon para o outro lado da sala, antes de lhe dar um soco certeiro no nariz.

  Gideon cambaleou mas rapidamente se ergueu, revidando com outro soco no estomago de Bill. Dipper não calava a boca no outro lado da Mindscape, gritando com Bill para que tivesse cuidado com o corpo dele.

  'Dor... tão deliciosa...' Se Bill não estive salvando Mabel, ele iria considerar ficar se machucando sem proposito. Porem ele tinha um acordo que não podia ser quebrado. Bill deu um chute na perna esquerda de Gideon com intenção de quebrá-la. Ele quase conseguiu, ele não tinha a menor ideia de quão forte Dipper era, mas estava contente de ser o suficiente para imobilizar Gideon de dor.

"Seu maluco!" Quando Bill se aproximou, Gideon lhe deu um certeiro chute no queixo. Sangue espirrou da boca de Bill para o deleite do mesmo.

  O sabor metálico era delirante, a dor era alucinante, tudo extremamente perfeito. Bill ignorou Gideon e foi diretamente para Mabel. Tirando-a da gaiola e usando a lanterna para faze-la crescer de novo.

"Dipper o que você fez...." Mabel estava horrorizada pela violência do 'irmão', estava até mesmo relutante de se aproximar dele.

"Te explico la fora. Vem vamos sair daqui." Bill puxou a menina pelo braço, mais uma vez sem se dar conta de quanta força ele estava aplicando.

"Dipper para, ta me machucando!"

"Tanto faz! Vamos sair logo dessa casa!"

  Ao chegarem do lado de fora, Bill soutou Mabel e deu uma boa olhada para as arvores e tudo ao redor. Com um grande suspiro dado, Bill começou a andar cambaleante em direção da estrada.

"O que esta fazendo?" Não só Mabel, mas Dipper também da Mindscape falaram em uníssono.

"Você ta cheio de sangue no rosto todo!" Mabel argumentava.

"Você precisa me devolver o meu corpo!" Dipper cobrava.

Bill se virou para Dipper, que na visão de Mabel era um pedaço invisível de nada.

"Vamos lá, deixa eu me divertir um pouco!"

"O que!? Não! Olha oque você já fez com meu corpo! E a Mabel deve estar pensando que eu estou maluco! Diga pra ela quem você é!"

"Tá...." Bill se virou para a menina. "Ok, é o seguinte. Isso talvez soe estranho mas, eu não sou seu irmão. Eu sou o Bill."

Mabel arregalou os olhos amedrontada. "Não..."

"Sim! Olha minhas pupilas! Sou eu, Bill !"

Mabel recuou alguns metros antes de se virar e sair correndo.

"Olha oque você fez. Agora ela vai ficar traumatizada."

"Idai Pinheirinho, ela supera! Eu vou me divertir por ai."

"Não, você precisa devolver o meu corpo!"

"Calma! Olha você é um fantasma agora, porque não vai aproveitar também?" Bill começou a andar tranquilamente pela estrada, com o objetivo de ir até a Cabana. "Eu te prometo que devolvo o corpo mais tarde."

  Dipper considerou e achou uma ideia interessante. Ninguém podia velo, ele podia usar isso para espionar os monstros da floresta de Gravity Falls. "Ta bom. Mas não machuque mais o meu corpo, ou machuque outras pessoas!"

"Ok, promessa."

  Dipper então flutuou para longe. Bill quase não conseguia acreditar que foi tão fácil. O demônio começou sua caminhada até a cabana. Ao chegar a primeira coisa que fez foi lavar o rosto ensanguentado. Já limpo, foi até o quarto se admirar no espelho.

  'Olha só esse corpo perfeito.... todo meu!' Bill não parava de tocar o rosto, apreciando a sensação de mãos quentes e macias. Uma ideia veio a mente de Bill, animado foi até o andar de baixo em direção da cozinha.

  Ao atravessar a porta da sala, acabou por perceber Stan assistindo a TV. Isso deu outra ideia mirabolante para Bill, ele não podia machucar ninguém, não naquele corpo, mas sempre havia espaço para outros tipos de vingança.

Com um salto, o demônio aterrizou no colo de Stan, abraçando o velho apertadamente. "Eu já disse como te amo vovô Staannn..." Bill cochichou no ouvido do outro enquanto se mexia de maneira sugestiva no colo de Stan.

  O velho se levantou imediatamente com um olhar morteiro, derrubando Bill no processo. "Isso já é loucura demais pra mim." Stan se retirou sem mais nem menos, deixando Bill jogado no chão da sala.

  'Hehehe, acho que consegui traumatizá-lo.' Orgulhoso do feito, Bill se voltou a ideia original. Ele foi em direção a cozinha e abriu um compartimento secreto debaixo da pia que só ele e Ford conheciam, no compartimento varias garrafas de vinhos finos estavam ha disposição.

  Bill calorosamente pegou a melhor garrafa e taça, também escondida, e sorrateiramente voltou para o quarto. Ele teve certeza de trancar a porta para não ser incomodado. O demônio se jogou na cama, servindo-se uma taça cheia de vinho. Bill percebeu as muitas fotos pregadas na parede, fotos de Dipper e Mabel, e também dos outros membros da família Pines.

  Bill pegou uma adorável foto de Dipper, observando-a enquanto tomava um gole de vinho. Era estanho para o demônio engolir algo pela boca, tanto que quase levou a taça em direção dos olhos ao invés da boca.

  "Meu precioso garoto Pines..." Bill começava a perder os sentidos para o álcool, a imunidade do corpo de Dipper era ridícula, mas dava para o gasto de sentir um ligeiro formigamento dentre as pernas.

  Mesmo bêbado Bill conseguia raciocinar a situação. Tantos seculos sem prazer carnal eram frustrantes para ele. Mas ele também sabia que Dipper era puro. Aquele garoto nunca havia se tocado uma misera vez, e Bill achava a ideia de pureza de Dipper terrivelmente sensual. Se alguém iria iria ver aquele garoto perdido em prazer pela primeira vez seria Bill Cipher.

  Ele afastou o pensamento e decidiu tentar dormir, era outros dos prazeres da vida, afinal.

  Dipper conseguiu ver uma boa variedade de criaturas aquele dia, mas o sol começou a se por, era hora de voltar para casa. Ao chegar se deparou com Bill bêbado e choroso.

"O que aconteceu Bill? Por que está chorando?"

"Seu corpo de bêbado triste!"

"Você bebeu!? Mas eu sou menor de idade!" Dipper começou a gritar fazendo com Bill despenca-se da cama em posição fetal chorando incontrolavelmente. "Para de chorar e devolve meu corpo!"

"Toma sua porcaria de corpo!" Bill saiu rapidamente, dando a oportunidade para Dipper retornar. Nisso fazendo que Dipper pega-se embriagues de Bill, o garoto correu desesperado para o banheiro com um forte enjoo.

  Na Mindscape, Bill se encolhia com medo de alguém descobrir sua recaída emocional por causa da bebida. Como ele tinha saudades de quando era um bêbado irritado.