Orgulho e Preconceito escrita por Mokocchi


Capítulo 14
Beijá-lo


Notas iniciais do capítulo

EI, VOCÊ QUE SIMPLESMENTE CLICOU NO ÚLTIMO LINK, EU POSTEI DOIS CAPÍTULOS NOVOS, LEIA O 13 ANTES DESSE.
Tá, eu realmente tô com medo de alguém ler esse antes do 13 por engano. Ah, também gostaria de me desculpar por não ter respondido muitos reviews. Mas vejam, tive uma semana de provas, não consegui fazer nada além de estudar. Mas responderei assim que puder. E este capítulo vai para Orbis, que também fez uma recomendação linda pra mim. Seja bem vinda, meu amor. Esse capítulo com o nome NADA sugestivo vai pra você!
Boa leitura!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/685238/chapter/14

Enquanto isso, no banheiro, Judy lavava o rosto pela quinta vez. Agradeceu aos céus por não ter explodido, seria uma cena patética. Por mais que estivesse com fumaça saindo pelas orelhas, e o pezinho dormente de tanto batucar o chão velozmente, não poderia se rebaixar ao ridículo.

Lavou o rosto uma sexta vez, encarou o próprio reflexo no espelho, e respirou fundo. “Ok, Judy”, pensou “, não está sendo bem como o planejado, mas... até que dá pra se divertir um pouquinho... eu acho.”.

Após mais uma encarada, agradeceu a si mesma por ter comprado cosméticos a prova d’água. Mas, precisava retocar o brilho. O fez, e ao ver o quão bonita ficava com aquilo, suspirou, talvez com certa decepção ao lembrar o quão linda Venus estava naquela noite. “Não sei porque me dou o trabalho...”.

Saiu do banheiro, ela poderia ter voltado para a praça de alimentação, mas... não quis. Talvez uns minutos caminhando sem rumo pelos corredores, pensando, seria o que ela precisava no momento. Passou pelas lojas, vitrines, viu cada tipo de animal agasalhado em suas roupas de frio. Tundralandia era congelante, de fato. Só os animais mais peludos e adeptos ao frio moravam por lá.

Também vale lembrar que era fim de novembro, e o espírito natalino estava chegando aos poucos em Zootopia. Tundralandia se adiantou com isso, e todos os corredores e lojas já estavam enfeitados. Judy amava essa época do ano, tudo ficava tão bonito, e a lembrava que em breve visitaria sua família para a ceia de natal. Ah, família... que falta eles faziam.

As lembranças nostálgicas de Judy foram cortadas no momento que ela escutou uma perturbação na harmonia do ambiente.

— Não pode fazer isso! – disse uma voz masculina que vinha mais pra frente do corredor, a qual Judy decidiu seguir. – Isso é um absurdo! Uma ofensa!

Judy se juntou a uma pequena multidão que se formava, e em volta dela, uma cena bem feia de um urso, aparentemente segurança do shopping, apreendendo uma lontra e uma pantera que estavam de patas dadas. Tão fortemente que pareciam se recusar a soltar a pata do outro, e pelo visto, a situação era essa.

— Pouco me importa o que você pensa disso – respondeu o urso grosseiramente para a pequena lontra, que segurou mais fortemente a pata de sua pantera. – Não se deve fazer esse tipo de coisa no shopping.

— Que coisa? Andar de patas dadas? – rosnou a pantera, que parecia tão indignada quando a sua parceira. – Estamos ferindo alguém? Estamos roubando alguma loja? Não! Então nos deixem em paz!

— Ninguém é obrigado a ver essa depravação – respondeu o urso com um olhar de desprezo para o casal incrédulo. A frase foi o suficiente para Judy atiçar seu instinto de justiça. – Agora, por gentileza, me acompanhem até a saída.

Ela não poderia mais ficar calada. Criou o próprio impulso e se dirigiu para o segurança com um olhar confiante.

— Com licença, senhor – os três, assim como o resto da multidão, voltou-se para a coelha. Judy parou em frente ao urso e cruzou os bracinhos para ele, que a olhou com desdém. – Acho que está incomodando essas moças.

— O que foi, coelhinha? Quer que eu lhe acompanhe até a saída também? – perguntou o urso, debochadamente.

— Não, senhor – ela respondeu com um ar confiante que o irritou mais. – Mas, se eu presenciar uma cena dessas novamente, creio que o senhor terá que dizer adeus ao seu emprego.

O urso caiu no riso por alguns segundos, apontando para a coelha como se a mesma fosse inferior. Depois de se recompor, agachou-se para perto do rosto dela e zombou mais.

— E o que lhe dá esse poder, roedorazinha intrometida?

Judy nada respondeu, apenas pôs a pata no bolso da calça, pegou sua carteira, e de lá, tirou seu distintivo com seu nome gravado. Toda a pose do segurança foi por água abaixo ao ler o nome em alto relevo.

— Oficial Judy Hopps, senhor – isto gerou uma reação de surpresa pela multidão.

Considerando o incidente das uivantes, todos em Zootopia conheciam seu nome, e a consideravam um ícone. Nesses momentos em que não estava usando seu uniforme, trazer seu distintivo sempre vinha a calhar.

O sorriso esperançoso que nasceu no rosto do casal logo ao lado foi a melhor recompensa que ela poderia ter ganho.

— O trabalho de segurança deve ser levado à extrema seriedade, senhor. Não o rebaixe a esse preconceito antiquado – garantiu a menor, procurando o crachá do urso boquiaberto que parecia sentir vontade de enfiar a cabeça num buraco. – Brendan Parker... se eu ouvir mais algum relato seu de abuso de autoridade, serei obrigada a ter uma conversinha com seus superiores – o tom dela era o mais sério possível, o que fazia o urso se tremer por inteiro, mesmo diante de um animal tão pequeno. – E não acho que eles poderão recusar minhas objeções... fui clara?

— S-Sim – respondeu cabisbaixo. – Me perdoe, oficial Hopps.

— Diga isso às senhoritas – exigiu a policial, fazendo-o cerrar os dentes. – Agora.

A lontra e a pantera, satisfeitas com toda aquela situação, esperaram pacientemente que o urso se preparasse psicologicamente para engolir seu orgulho. Rápido, e sem manter contato visual, ele pediu perdão e saiu daquele corredor como um foguete.

Sorridente, e com a maior sensação possível de dever cumprido, teve tempo de cumprimentar o belo casal a sua frente.

— Como podemos retribuí-la, oficial Hopps? – perguntou a pantera, que parecia estar a ponto de beijar as patinhas de Judy.

— Imagina, só fiz o meu trabalho – disse a menor no tom mais sereno possível. – Vocês formam um belo casal, sejam felizes.

— Que Deus a abençoe, oficial Hopps – disse a gentil lontra que acariciou o pelo de Judy. – E que hajam mais policiais como você no mundo.

Viu o casal partir de mãos dadas pelos corredores, pela primeira vez, viu um casal híbrido a público sem todo aquele ar de medo. Que orgulho sentia de si mesma agora. Ali, parada no mesmo lugar que estava observando aquele casal partir, nem percebeu quando alguém se aproximou.

— Sabia que era você – disse uma voz logo atrás da coelha, e tendo uma audição incrível, virou-se rapidamente para ver quem era. A figura alta e sorridente, coisa rara, se aproximou de surpresa e tirou o fôlego da policial. – Nossos encontros estão se tornando rotina.

Ela nada mais fez além de sorrir.

— Eu não poderia dizer outra coisa, senhor Wolfgang.

Se aproximou do lobo, que tinha no rosto uma expressão que nunca mostrou antes. Ele sorria para ela, coisa que não era normal, mas, baseando-se no que acabou de acontecer, ela tinha um palpite para tudo isso.

— Você... viu o que aconteceu? – ela perguntou, um tanto tímida com a pata sobre o pescoço.

— Assim como todos no shopping – respondeu sem tirar os olhos dela. Claro que ela estava surpresa com aquele sorriso amigável, mas não podia negar que estava gostando daquela recepção. – Judy... – começou, já deixando-a feliz apenas por chama-la pelo nome.

— Oh, aí está você! – exclamou uma voz ao fundo, que se aproximou junto com passos. – O banheiro é pro outro lado, Judy – disse Venus, toda brincalhona antes de notar a presença do lobo. – Olha só, se não é o famoso Nigel Wolfgang.

Educado, Nigel cumprimentou as duas raposas que apareceram de repente. É claro, ele e Nick não trocaram olhares lá muito amigáveis. Antes que aquilo prolongasse, Nick disse:

— Precisamos ir, cenourinha – seu tom tinha certa antipatia. – Ou vamos perder o metrô.

— Está bem – respondeu rapidamente Nick para voltar-se para o lobo mais uma vez. – Bem... espero que possamos nos encontrar em outra ocasião.

— Iremos – respondeu com um sorriso sereno. Se despediram, acenaram, e Nigel os observou ir embora. – Iremos...

—-X---

— E você fez isso na frente de todo mundo? – perguntou Nick, um tanto surpreso com toda aquela história.

— Mas é claro que sim – respondeu o obvio, ainda com um sorriso orgulhoso nos lábios. – E nem falei tudo o que aquele ridículo merecia. Como ele entrou no departamento de segurança, sinceramente?

Nick, achando tudo aquilo nada menos que cômico, deu boas risadas.

— Você é casca grossa mesmo, cenourinha – disse ele, tentando conter mais risos. – Por que você não gravou com a sua caneta? Eu daria minha vida para ter visto essa cena.

— Ah, foi tão bom ver aquelas duas sorrindo de patas dadas por aí – suspirou, agora com um sorriso mais distante.

Judy apenas conseguia falar sobre o ocorrido com o segurança e o casal repreendido que defendeu, estava tão orgulhosa e contente consigo mesma que até esqueceu que estava com raiva de Nick. Ele, por outro lado, estava estranhando aquele modo amigável. E como se ela tivesse retornado ao estado normal, nessas condições... uma conversa, como Venus sugeriu, não era necessária.

Estavam no apartamento de Nick, outra surpresa para quem pensou que seria ignorado por mais uns dias. Sentados no sofá vendo TV, um programa aleatório e sem graça, ainda usavam roupas quentes e com os corpos voltando à temperatura normal, o que os condicionaria a sentir muito calor na Savanna Central.

— Que quente – resmungou a raposa, tirando a própria blusa de mangas e deixando seu peitoral exposto. Pegando-a de surpresa, Judy pôde jurar que seu rosto queimou por alguns segundos, depois optou por ignorar o amigo seminu. – E como aquele cara apareceu?

— Quem? O Wolfgang? – Nick fez que sim com a cabeça, e ela não demorou em responder. – Bem... ele presenciou a cena, e depois veio falar comigo.

— Tsc. Não gosto desse cara – resmungou Nick outra vez, cruzando os braços como um filhote. – Metido demais pro meu gosto. Lobos...

— Não diga isso, ele é um cara legal, e você nem o conhece direito.

— Você também não – respondeu Nick, levantando uma sobrancelha. – Que intimidade toda é essa com o lobinho, afinal?

— Bom... – ela começou – eu o encontrei mais vezes, e tive a oportunidade de conversar com ele.

— Sério? – ela fez que sim com a cabeça, e ele fez uma expressão de quem não gostou muito da ideia. Pensou em protestar, mas preferiu ficar quieto, não aguentaria mais uma discussão com Judy.

Após uns dois minutos em silêncio olhando para a TV, o celular de Judy vibrou, pensou que seria a operadora e ignorou. Mas, quando vibrou pela segunda vez, entregou o celular para o amigo e pediu:

— Vê pra mim quem me mandou mensagem.

Assentiu, tomou o celular de sua pata e desbloqueou a senha (sim, os dois eram íntimos a ponto de saber a senha do celular do outro). Nick tomou uma bela surpresa quando viu que a mensagem era do dito cujo Nigel Wolfgang, arqueou a sobrancelha, olhou para Judy, olhou para a tela, e nada disse.

Leu as mensagens, precisou lê-las uma segunda vez sem acreditar ao certo o que estava escrito. Mais uma vez olhou para Judy, olhou para a tela, e nada disse. Mas não demorou para a coelha perceber que Nick estava agindo estranho.

— Nick – o chamou com certa apreensão, a reação dele não era de quem acabara de ler uma mensagem qualquer –, o que foi? Quem me mandou mensagem? O que tem aí?

Ele engoliu seco, respirou fundo, e olhou para Judy com o que parecia ser um sorriso eufórico se formando.

— Nigel Wolfgang as mandou – respondeu a raposa, fazendo Judy quase cair para trás. O que aquilo poderia significar? E o sorriso no rosto de Nick estava tão grande, mesmo tratando-se de Nigel. O que estava acontecendo. – A primeira mensagem diz: Eu estava enganado sobre você.

Ela ficou surpresa, e ainda mais ansiosa. “Por que Nigel me mandaria uma coisa dessas?”.

— E a segunda? – ela perguntou o mais rápido que pode, sentido suas perninhas tremerem de ansiedade.

Foi quando ela fez a segunda pergunta que Nick segurou suas duas patinhas, se aproximou dela, e fez o sorriso mais alegre do mundo. A fez saltar junto com ele do sofá e se segurou para não pular de alegria.

— A segunda? – ele perguntou retoricamente da forma mais eufórica possível, a olhou no fundo dos olhos, e a deixou com o dobro de ansiedade. – A segunda, cenourinha...

— Desembucha, Nick!

— Ele disse: Venha para a minha casa sexta-feira, lhes entregarei as pistas do caso!

Houve cinco segundos para Judy processar o que acabara de ouvir, e o sorriso mais alargado de sua vida nasceu. Ainda precisou de mais alguns segundos para acreditar que aquilo era verdade, e o sorriso no rosto de Nick garantia tudo.

— Isso é sério?! – ela perguntou, mais eufórica que nunca.

— Claro que sim, sua idiota!

— Não é mais uma palhaçada sua?!

— Não, pô!

— AI MEU DEUS!

— MEU DEUS MESMO!

— VAMOS RESOLVER O CASO – a dupla de policiais gritou em coro, sem se importa com os vizinhos que dormiam antes das onze.

Nick, ainda sem soltar as patas de Judy, a levantou num impulso e a girou pela sala, suspendendo-a no ar. Estavam tão alegres que poderiam fazer uma festa ali e agora, enfim, seu caso mais demorado até agora chegaria a algum lugar. Não teriam mais que organizar tanta papelada para cumprir serviço, nem fazer atividades extras, nem serem pressionados pelo chefe Bogo que estava com a mídia na cola dele até agora.

Era real, resolveriam o caso de Thomas e Jeanette, um criminoso pagaria por seus crimes, a justiça seria feita, e estariam livres para lidar com novos casos. Haveria a possibilidade de estarem sonhando? Porque se estivessem, se recusariam a acordar.

E comemoravam com pulos de alegria, batalhas de travesseiro, danças malucas, gargalhadas histéricas sem propósito. E o melhor de tudo, estavam juntos. Esses sim eram Nick e Judy, os que costumavam ser sem todas aquelas discussões constantes, e era por momentos alegres como esses que sofriam tanto a falta do outro. Por isso, não importa o que acontecesse, nunca optariam por não estarem juntos. A raposa e a coelha eram um só.

Mesmo no momento em que Judy escorregou no tapete e esbarrou o corpo contra o de Nick, fazendo os dois caírem no chão, pararam de rir e sorrir um para o outro. Agora, a coelha estava em cima dele, que mesmo reclamando das costas doloridas, protestou tê-la tão perto.

— Ei – disse ele, de repente, ainda sorrindo feito bobo –, você está de maquiagem – ela arregalou os olhos, surpresa. “Ele... notou”. E pelo novo sorriso que ele fez, ela tornou tímida. – Tá tão bonita.

Ela nada disse, apenas disfarçou o vermelho do rosto e sorriu. Os dois continuaram a gargalhar sem motivo, felizes, eufóricos, como não se sentiam há tempos.

Judy deslizou as patas sobre seu peitoral nu sem perceber, um lugar que ela nunca sonhou em tocar já que Nick não era lá tão fã de contato físico, e muito menos, sonhou com aquele pelo extremamente macio que a convidava para tocar mais e mais. Seus olhos subiram para os seus olhos, aqueles grandes globos verdes que eram o melhor abrigo do mundo para ela, e morou neles por alguns segundos, sentindo-se em casa.

E por último, seus olhos desceram para os lábios da raposa, que ainda sorria e gargalhava de tamanha felicidade. Ela nunca reparou em como aquele sorriso era bonito, provavelmente o seu maior charme, e aquelas presas afiadas estavam longe de lhe amedrontar. A cor escura trazia uma sensação quente, envolvente, viciante, era a cor mais convidativa possível.

E diante de tantos convites, Judy começou a imaginar como seria beijá-lo.

Beijar aqueles lábios. Beijar Nick. Se envolver naquele beijo. Beijar Nick. Entregar-se para a sua melhor morada. Beijar Nick. Ir o mais afundo possível. Beijar Nick. Descobrir o que ainda não descobriu. Beijar Nick. Passar as patas por todo o seu corpo e tê-lo para si. Beijar Nick. Tornar-se um só com ele, e apenas ele. Beijar Nick. Nick, seu amigo, o melhor possível, uma parte indispensável de si, Nick.

Beijar Nick, e apenas beijá-lo...

“... O quê?...”

Judy se levantou quase num salto, se afastando da raposa ainda largada no chão, rindo feito um bobo. Ele não entendeu quando viu a expressão de mais puro susto que ela tinha no rosto, mas acredite, ela é quem não estava entendendo nada por ali.

O maior se levantou, um tanto preocupado, e caminhou lentamente até a coelha.

— O que foi, cenourinha?

— Não se aproxime! – ela o empurrou, quase entrando em pânico. E quem não estaria em pânico numa situação dessas?

Nick se assustou com a reação da amiga, e não soube o que dizer. Tão pouco ela. Havia acabado de desejar beijá-lo, seu amigo, que é uma raposa. E ela, sendo uma coelha, estava a ponto de sair gritando.

Bem, ela não gritou, mas saiu correndo do apartamento de Nick sem dizer mais nada, deixando-o mais confuso como antes nunca esteve. E ela, por sua vez, bateu a porta de casa com força e jogou o corpo contra ela, deslizando até o chão lentamente sem tirar o que acabara de acontecer da cabeça.

— O que há comigo?... – perguntou, mais como se estivesse pedindo socorro sabe-se lá pra quem. E era isso o que ela precisava, mas quem poderia socorrê-la?

Lágrimas escorreram por seu rosto até que ela adormecesse. Estava com medo. Assustada. E pior, sozinha.

— Por quê?... Por quê?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Me redimi? Depois desse capítulo que me enche de orgulho, acho que sim. Espero que tenham gostado dele tanto quanto eu. Deixe seu comentário, diga o que gostou, o que não gostou, e até a próxima. DESSA VEZ SAIRÁ NO FIM DE SEMANA, PROMETO.
Kissus ♥