É impossível tudo isso! escrita por Nayara Stanski


Capítulo 6
Que a verdade seja dita


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, não me matem. Eu estava muito sem tempo para escrever. Muitas provas, meu emprego está me matando também. É vestibular para estudar, é muita coisa. Peço mil desculpas por ter lhes deixado angustiadas por um mês. Escrevi o início deste capitulo na minha aula Física *-*
É o seguinte este capitulo ele está mais voltado ao Stefan, do que com a Elena em si. Quem percebeu que o Tefinho estava estranho nos primeiros capitulos irá entender o porque.
Quero agradecer muita a Absinthe e à Garota Exemplar por comentarem. Fico lisonjeada com cada elogio de vocês, vocês me inspiram a escrever mais. Este capitulo é totalmente dedicado a vocês.
Também quero falar, que eu escrevi esse capitulo auvindo Say Somenthing, aquela versão que a Christina Aguilera canta Se quiserem, ouçam.
Simplesmente, tenham uma otima leitura. E fantasminhas, podem se manisfestar, eu não mordo, não tenham medo.
Como eu demorei séculos para postar, eu resolvi fazer um capitulo grande, eu tentei fazer maior, mas ideias não fluíam.
xoxo ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/684691/chapter/6

Dia 23 de março de 2013

Como de costume todo sábado eu e Jeremy íamos ao cinema e à lanchonete, éramos muitos unidos, sempre fomos cúmplices um do outro. Me lembro como se fosse ontem que estávamos saindo daquela lanchonete e voltando para casa quando um carro – ou melhor uma van – parou diante de nós perguntando onde localizava a casa da Xerife Forbes. Falamos e demos as referências certas, mas, quando aquele ser asqueroso fitou-me com seus olhos horripilantes, eu tive a certeza que isso não acabaria bem. Jeremy e eu estávamos quase chegando em casa, andando pelas ruas frias de Fevereiro, quando estávamos quase adentrando em casa, a van passou. Meu coração bateu aliviado achando que tinha acabado, e que estaríamos a salvo, mas é aquele velho ditado “A alegria do pobre dura pouco”. Quando percebi, a van deu a volta e saiu três homens armados de dentro dela, obrigando-nos a adentrar naquela horripilante van. Como não queria me machucar, e Jeremy também, acabamos por ir aonde eles queriam.

Eles nos vendaram, e levaram-nos numa espécie de armazém abandonado. O caminho foi feito em silêncio. Quando nos tiraram da van, nos prenderam e começaram a nos perguntar muitas coisas sobre a xerife Forbes, Jeremy e eu não respondemos nada o que nos perguntaram, quando aquele homem horrível chegou até mim e disse:

Elena... – ele sabia meu nome? Como assim? – Sabemos que você tem muita ligação com a família da Xerife, investigamos a vida dela por mais de 2 anos – meu peito gelou.

Eu não vou dizer nada que possa prejudicar a família Forbes – gritei histéricamente.

É assim mesmo? Vamos ver se seu irmão responderá nossas perguntas.Vi ele bater a porta, deixaram eu e Jeremy em salas diferentes, estou assustada e com medo. Essa sala é totalmente imunda, fede a rato e a fezes do mesmo. Esse lugar é horripilante. Ouço gritos na sala ao lado, é do mesmo homem que estava me interrogando, e logo em seguido escuto Jeremy gritar.

Eu não falarei nada, assim como Elena – gritou Jeremy.

Você quer jogar comigo pequeno Gilbert? Olha que eu estou com muito tesão pela sua irmã e posso muito bem sair daqui e ir até Elena e simplesmente possuí-la.

Você não faria isso – ouço choro do Jeremy.

Então você vai fazer tudinho que eu mandar…

Eu não escutei mais nada a partir daí, ouvia sussurros que eram incompreensíveis. Até que após uns 15 mim, escutei um tiro, e um grito. Minha espinha gelou, meu estômago embrulhou. Os três homens vieram até minha sala e jogaram uma caixa totalmente ensanguentada. Eles me soltaram e fizeram eu olhar aquela caixa. Quando coloquei meus olhos naquela caixa eu vi, pedaços humanos, braços, perna, as mãos. Achei que estavam brincando comigo, mas não era brincadeira, percebi que era o corpo mutilado de Jeremy quando eu vi sua tatuagem das Reliquias da Morte, no seu torax.

Depois disso fiquei mais quinze dias me cativeiro, e pelo incrível que pareça, não me estupraram, não me tocaram, nada, absolutamente nada. Meus pais pagaram o resgate. Lembro que quando me resgataram, fui encaminhada ao hospital para fazer uma bateria de exames. Eu estava quieta, muda, não falava nada, apenas fiquei em silêncio, por quase 3 meses. Eu tinha parado de comer, tentei suicídio umas duas vezes, não saía mais de casa, e os trabalhos da escola eu fazia tudo em casa, porém, eu não ligava mais, abandonei tudo. Único que me deram apoio foram meus pais, Caroline, Bonnie e Matt. Matt até conseguiu trazer uma base militar aqui para tentar me proteger. Mas isso tudo estava me sufocando.

— Obrigada por ter me salvado daquela situação Stefan – respiro aliviada por ter contado tudo a ele.

— Elena não tem o porque de me agradecer – Stefan me abraça, e me nina – sinto-me honrado por ter lhe ajudado.

— Stefan, você não tem noção do quando estou mais aliviada, do quanto estou mais leve por ter te falado tudo o que realmente aconteceu aquela noite.

— Eu te entendo pequena – então ele me olhar com olhar repreensivo – e o que o senhorita pensa que estava fazendo essa hora andando na rua, e sozinha ainda?

Senti um aperto, eu não poderia mentir para Stefan, sinto na obrigação de falar a verdade.

— Eu estava indo para a casa de Kol – eu corei, e comecei a olhar para baixo.

— Do Kol? Do nosso professor? Como assim?

Então eu conto toda a minha história com Kol e Stefan diz:

— Eu não concordo com isso Elena, mas realmente se você gosta tanto dele. Corra atrás, seja feliz.

— E falando nisso, eu estou atrasada Stefan, muito atrasada por final, muito obrigada mesmo, quero que seja muito feliz ainda.

Abraço Stefan e saio correndo

Pov. Stefan

Eu realmente não sei o que fazer, essa história que Elena me contou está muito mal contada, por mais que eu saiba que ela me contou a verdade. Está muito mal contada, como que a cabeça de Jeremy se perdeu? E tem mais, Elena é a cópia fiel de Katherine, poderia dizer que as duas são gêmeas, porém, Katherine é Pierce, e Elena Gilbert. Preciso investigar mais a fundo isso. Estou deitado, e Genevive me liga, sério, ela esta começando a me irritar. Talvez eu não goste tanto dela como eu pensei. Nunca consegui tirar Lexi da minha cabeça, ela foi a única que eu amei.

— Oi amor – diz Gen.

— Oi Gen, precisamos conversar, pode vir amanhã aqui?

— Amor, não estarei em Oxford este fim de semana, podemos conversar segunda na aula de Educação Física?

— Claro, beijos – finjo ser simpático.

— Te amo amor, beijos.

Desligo o telefone, e começo a refletir, vou começar a minha investigação sobre Elena amanha, e quem é mais indicado para isso? Como eu não pensei, antes, nada mais, nada menos que aquela pessoa.

— Alô?

— Stefan, é você? Quanto tempo, como vão as coisas?

— Estão bem, e aí? Vou direto ao ponto, tenho que fazer umas investigações sobre a vida de uma amiga e pensei que você seria a pessoa certa.

— Ótimo, você sabe que eu amo um mistério – sinto uma empolgação em sua voz – e você sabe, vou te ajudar com Lexi

— Faça o que preferir.

— Nos encontramos amanhã?– Ela pergunta.

— Pode ser na praça de alimentação? Às duas da tarde?

— Beleza.

Desligo o telefone, e acabo por adormecer, no sono mais profundo que eu possa ter. Acordo, faço minha higiene matinal, tomo meu café, faço minhas tarefas de casa, e quando vejo já é o almoço. Como e sigo para o Shopping, eu encontro ela lá. Toda impaciente me esperando, ainda não entendendo o porque de tata semelhança.

—Stefan, achei que nunca chegaria.

— Katherine! – Eu a braço – Quanto tempo, preciso conversar.

— Não me venha falar de Damon, por favor – ela fala indignada.

— Não é sobre ele, pode ficar tranquila. É sobre Elena Gilbert.

— Nunca a vi em minha vida.

Então eu pego meu celular e mostro uma foto de Elena, para Kath. E percebo sua reação, sua boca fez um perfeito “O”. Ela ficou quieta. Calada. Ela sabia que não era ela na foto. Kath jamais usaria seu cabelo liso.

— Quem é ela Stefan?

— Elena Gilbert é uma menina problemática de vinte anos, completará vinte e um anos semana que vem – Kath fica pasma – ela sofre pela morte misteriosa de seu irmão – Kath me olha atentamente – ela está a três anos no ultimo ano do colegial, por conta do medo que ela sentia de sair de casa, ela se isolou e se afastou de todos, seu pai para ajudá-la mandou-a para o Internato de Oxford, achando que ela estaria em segurança – Kath está muito séria – por conta do sequestro dela e tudo, então eu acho que o irmão dela não morreu, porque eu acho muito estranho sua cabeça não ter aparecido e que Elena é sua irmã gêmea.

Contei nos mínimos detalhes que eu pude, então Kath, após alguns minutos para engolir tudo ela se manifestou.

— Stefan, eu lhe ajudo no que for preciso, vou tentar investigar em casa. Sobre o que eu puder, se minha mãe ficou grávida de gêmeos. Stefan que dia Elena faz aniversário?

— Dia oito de junho – Kath fica pasma.

— É bem no dia do meu, ela tem altas chances de ser minha irmã. Vou investigar no que for preciso sobre minha irmandade com ela, porém não sei como vou poder ajudá-lo sobre a morte de Jeremy.

— Eu conheço o cara que se esbarrou em Elena ontem, é seu tio Kath, o irmão do seu pai. O Rodolfo.

Kath parece não acreditar, ela está branca. Ela está em choque.

— Eu nem sei o que dizer – seus olhos estão marejados já – não sei o que é pior, meu tio um assassino ou meus pais mentirosos.

— Kath, não diga isso de seus pais, ainda não sabemos o que aconteceu.

— Mesmo assim, vai que eles abandonaram Elena? Ou seilá. Não quero saber o que ossa ter acontecido, mas isso não justifica meu tio ter matado um ser humano.

— Sabemos disso Kath, mas vamos manter a calma. Não vamos nos precipitar.

— Tudo bem Tefinho, vou para casa, e ver se consigo encontrar os ultrassons da mamãe e ver se tiro mais algumas informações.

 ~*~

 Amanhã é o aniversário de Elena/Kath, estava planejando em fazer uma festa para as duas com a intenção de apresentar as duas. Mas ainda acho cedo Kath conhecer a Elena. Não é fácil, estar na aula de física e ver os olhares que o Kol lança sobre Elena, porém, se Elena não tivesse me contado sobre eles, eu jamais desconfiaria. Genevive não apareceu no colégio esta semana toda, fiquei preocupado, mas quando fui pegar meu celular ara ligar para ela me surpreendi. Vejo uma Genevive vindo me abraçar e me beijar, eu me desvio, e ela logo diz:

— Poxa amor, estou com saudades.

— Eu também estou – estou mesmo – precisamos conversar.

— Pode falar meu amor – vejo seus olhos brilharem.

Eu a conduzo até as arquibancadas da quadra de vôlei, e começo a falar:

— Então Gen, quando começamos a namorar, você sabia muito bem, que eu ainda não tinha esquecido a Lexi – percebo seu brilho nos olhos se apagarem – calma, eu achei que esqueceria ela ficando com você, e me enganei. Eu amo a Lexi com todas as minhas forças, Gen, você é linda, perfeita, uma menina cheia de luz própria, e eu não quero me sentir mal em magoá-la, então, para o melhor de nós dois, eu estou terminando – vejo que ela vai começar a chorar – não chore Gen, você vai encontrar alguém melhor que eu.

— Stefan… – sua voz falha – a errada fui eu, em ter acreditado que você esquecia a Lexi. Até algum dia Stefan – Ela se aproxima e me dá um beijo na bochecha.

Então eu levanto e beijo sua testa. Sei que me sinto o pior ser humano do mundo, mas eu não poderia tê-la iludido mais. Seria pior para nós dois. Disso e tenho certeza.

Comecei a investigar, e descobri que o tio da Kath, o Rodolfo, ele morou três anos em Mystic Falls, e logo depois de julho de 2013 ele voltou para Oxford, com um menino chamado Ted, de 15 anos que ele diz ter adotado, e que hoje com, 18 anos é namorado da Katherine. Preciso perguntar para o Ted, o que ele passou durante o período de março de 2013 até o momento que eles se mudaram para cá. Kath não conseguiu descobrir nada, seus pais insistem em dizer que Kath é filha única e que ela não teria uma gêmea perdida, e ela viu em seus ultrassons que apenas havia um bebê. Mas não se contentou apenas com isso. Ela se aprofundou e descobriu que seus pais antes de morarem em Oxford, moraram em Mystic Falls, e que o acompanhamento de Margot — mãe de Katherine — foi feito com Grayson Gilbert.

Combino de me encontrar com a Kath na praça de alimentação, e chegando lá a cumprimento, trocamos nossas informações, até que finalmente Kath muda repentinamente de assunto, e me pergunta:

— Tef, e se a Lexi, aparecesse agora?

— Eu ficaria imóvel, sem reação.

— Voltaria ficar com ela?

— Era o que eu mais queria, eu a amo com todas as minhas forças, eu lamento por não ter sido bom o suficiente para ela.

— Você falaria isso para ela? – respondo que sim com a cabeça – então vire para trás e diga isso.

— Masoq….?

Então percebo que Lexi, estava escutando tudo, ouviu cada palavra que eu disse, eu a vejo chorando, estou sem reação, então ela vem e me abraça, eu retribuo o abraço. Então Kath dá sua cadeira para Lexi e diz:

— Estou vendo que vou sobrar aqui, vocês tem muito para conversarem.

— Tef… Me pordoe por tudo, eu fui a culpada, não poderia ter lhe deixado, achando que seria bom para nós dois.

— Lexi, você – ela arqueou a sobrancelha – você teve seus motivos, achou que morreria, e que o melhor seria que nos separássemos. Eu te entendo.

— Eu agora estou boa, 100% curada da minha leucemia, estou bem, Stefan, eu te amo mais que tudo nesse mundo.

— Lexi, além de minha melhor amiga, você é a pessoa que mais amo, e que eu quero construir uma vida, uma família, eu te amo com todas as palavras e sentidos, eu te amo como se hoje fosse o último dia do universo. Simplesmente te amo.

Então eu a beijo, não era um beijo com malícia, nem afobado, era um simples beijo apaixonado, nossas línguas dançavam em sincronia uma com a outra. Quando o ar se fez necessário, eu fui mordiscando seu pescoço e mordi o lóbulo de sua orelha, ela e arrepiou, ela soltou um sorriso, e continuamos o nosso beijo, quando terminamos eu mordi e chupei seu lábio inferior. Ficamos em total silêncio, apenas nos olhando e sorrindo um ao outro, até que, por fim, eu disse:

— Lexi Branson, aceita ser minha namorada?

— Stefan Salvatore, é o que eu mais desejo em toda minha vida, eu aceito.

Então eu e Lexi vamos ao apartamento de minha família, que por sorte não tinha ninguém, e depois de hoje eu tive certeza que eu amo ela. Nesta noite iríamos ser apenas um só.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então? O que acharam da parceria entre a nossa amada Katherine, os dois dando uma de Sherlock Holmes? O que acharam de Stefan e Lexi? Próximo capitulo, vou tentar fazer um hot, entre nosso casalzinho principal, o que acham? Gente, eu realmente vou tentar postar dois capitulos por mês, vou tentar mesmo, juro de mindinho.
Queria saber como estão em relação a esse mistério todo, comentem o que vocês acham o que pode ter acontecido com Jeremy, e sobre a possibilidade de Elena e Katherine serem irmãs. Quero sugestões do que pode ser bom para a fic, estou pensando em montar mais um casalzinho, a nossa querida Sophia, porém, com quem? (pode ser personagens de TO e de TVD, que eu não citei na fic ainda).
Mais uma coisinha, sei que a aparencia do capitulo não fica muito boa, é que eu digito tudo pelo LibreOffice, e não sei mexer nele direito. Ainda neste mês vou comprar a licença para o Office mesmo e vocês terão capitulos mais aparentemente bonitinhos
Obrigada desde ja meus amores ♥♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "É impossível tudo isso!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.