Pov. Damon

Ainda não consigo acreditar que me deram suspensão, e o pior: não consigo acreditar que fui tão idiota em tentar agarrar Elena, eu não consegui resistir pois ela é idêntica a Katherine, elas até poderiam ser gêmeas. Acho que deve ser por isso que Stefan tanto a olhava, Stefan foi o único que chegou a conhecer a Kath, como eu a amava, ainda não entendendo porque ela simplesmente me largou.

Quando vi Elena pela primeira vez, até achei que era a Kath, mas quando Sophia veio me apresentar com o nome de Elena, logo desanimei. Essas morenas mexem muito comigo, essas Petrova, na verdade só a Kath pois a Lena é Gilbert. Quando a Kath rompeu comigo meu mundo desabou, eu comecei a ficar com as meninas e iludi-as para eu, digamos, me sentir melhor. Agora estou ficando com a Crhisty, mas, mesmo assim, só estou brincando com ela, pois só quero sexo fácil, assim como fiz com a Davina.

Estou planejando em ir na casa de um antigo amigo meu de Myctic Falls, Matt Donovan, nesses meus dias de suspensão. Meus pais brigaram muito comigo por eu ter levado suspensão e ainda mais pelo motivo, eu sou um idiota. Espero que Matt esteja na melhor, e que continue namorando aquela menina que ele tanto falava, quero conhecer a menina que roubou o coração do pegador Donovan.

Aqui estou eu indo para o aeroporto. Quando chego, quase perco meu voo – que maravilha – vou aproveitar para dormir nessa “pequena” viagem.

~*~

Chego em Mystic Falls, e logo percebo que o exército está fazendo as batidas nas malas, e de longe avisto Matt e ele também me ve. Ele vem em minha direção e nos cumprimentamos, Matt diz pra eu ficar em sua casa, então sem exitar eu aceito e estávamos fazendo o caminho quando eu quebro o silencio e pergunto:

Damon: E o seu namoro brother?

Matt: Nem me fale sobre isso Damon, terminamos faz uns três meses e meio. – Matt falou com seu tom de voz bem triste.

Damon: Mas porque vocês terminaram? Vocês pareciam tão apaixonados. – agora fiquei curioso sobre esse término.

Matt: Ela insistia na ideia de que estava me atrapalhando sobre seu luto.

Damon: Luto do que?

Matt: Eu não sei se posso dizer sobre isso, mas posso lhe garantir que quem morreu foi seu irmão, mas isso faz uns três anos, ela era bem apegada a ele. Então isso afetou muito a vida dela, até na escola, ela repetiu de ano três anos seguidos… Seu pai ficou com medo dela correr perigo, então a mandou para um colégio interno em Oxford, o maior que tem lá.

Damon: Huuuum… Eu posso conhecer de vista ela, pois eu estudo no maior colégio interno de lá. – agora perdi a curiosidade quando Matt disse que ela deixou um luto idiota acabar com seu namoro.

Matt: Ainda não me conformo de Elena não querer falar mais comigo.

Opa, opa, opa. Elena? Será que pode ser a mesma Elena? E se for? Como que vou dizer que simplesmente tentei agarrar a ex de um amigo meu? Vou pedir pra ele me mostrar uma foto dela.

Damon: Você tem foto dela aí Matt? –pergunto como se eu não quero nada com nada – vai que por muita coincidência eu a conheça de vista.

Então Matt me mostra uma foto dela, e bingo. É a Elena que eu tentei agarrar. Meu Deus esse mundo é realmente muito pequeno não? Acabei de dizer a Matt que nunca vi ela, pois não quero que Matt fiquei bravo comigo, então eu conto a história que eu comi a namorada do meu professor e do porque de eu ser suspenso, então ele diz:

Matt: Você não perde chance né? Finalmente alguém que não caiu aos seus encantos, ela é que nem a Elena, não sai por aí beijando qualquer um.

Damon: Pois é, mas ainda vou tentar conquistá-la.

Liguei para Sophia dizendo que cheguei bem, mas não disse que meu amigo, é o ex da Elena, como conheço minha irmã ela já correria contar à Elena.

~*~

Pov. Elena

Bom, já faz quase uma semana que Damon foi suspenso, foi a melhor coisa que poderia ter acontecido, me sinto bem mais leve e feliz. E aquela vadiazinha da ruiva do Damon? Deu para a metade do time de Lacrosse antes do jogo da semifinal. Estou tendo minhas aulas particulares, e estou fingindo que não sei o conteúdo. Contei tudo para Sophia do nosso quase beijo e ela se sentiu muito culpada, pois ela diz que estragou a magia. Tadinha da pequena.

Flashback: ON

Sophia: ELENA CORRA AQUI NO QUARTO EU TENHO SURPRESA PRA VOCÊ!

A principio achei que era apenas um dos draminhas de Sophia, mas quando entrei no quarto, tive certeza que não. Dei de cara com a Caroline e a Bonnie. Larguei minhas coisas e as abracei como não houvesse amanhã. Reparo no dedo da minha Barbie, e vejo que ela está usando uma aliança de compromisso e eu logo falo:

Elena: EU NÃO ACREDITO CAR!! – caralho to muito feliz – você deixou seu orgulho de lado e resolveu ser feliz com o Klaus, OMG.

Car: Sim, leninha e eu sou a pessoa mais feliz desse mundo. E sabe de uma puta coincidência? A família do Klaus é dona desse colégio, e o diretor Elijah é irmão dele.

Eu simplesmente caio de costa, é uma puta coincidência de meu crush ser irmão do Klaus, meu Deus eu poderia ter conhecido Kol no dia da festa de aniversário da Car no ano passado, não fui porque? Porque eu estava de luto, eu acho que eu ficar me lamentando é o mais foda, deixei de viver por conta de algo que não irá mais voltar, Jeremy faz falta? Faz. Mas não posso continuar vivendo assim. A partir de hoje não vou ser mais assim.

Bonnie: Lenaa… Hello… Planeta terra chamando, o que você tanto pensa?

Então eu contei tudo para elas, sobre Kol, e sobre que eu decidi que não vou mais estar de luto, e prometi que não vou mais andar de preto. Vou ser mais alegre e sorrir mais.

Car: Quero ver a Elena de antes, e virar minha concunhadinha – Car dá seus pulinhos histéricos de alegria – amiga, quase esqueci, cuida da Sophia pra ela tomar seus remédios bem certinho.

Elena: Cuido sim loira haha – tinha até me esquecido que Car está quase se formando e que ela já está atendendo as pessoas no postinho de saúde.

Bonnie: Lena, eu estou estagiando com o advogado de sua família, e vai ter o julgamento em breve de um dos caras que…

Elena: Eu soube, meus pais me falaram, fico feliz em você também estar tendo sucesso na sua vida.

Sophia: Me desculpem eu me intrometer, mas julgamento do que?

Elena: Dos… – respiro fundo, sinto que é a hora certa de falar para Sophia – dos… caras que me… – ok não vou falar toda a verdade, tenho medo da reação de Sophia – que me sequestraram há quase quatro anos atrás.

Sophia: Lena… Eu sinto muito mesmo….

Quer saber? Não consegui esconder de Sophia e acabei por contar tudo o que aconteceu naquela noite horrorosa, e o que passei. Sophia como todos, me apoiaram e disseram que a cula não foi minha, e ficou totalmente horrorisada.

Flashback: OFF

Depois que eu contei esse segredo para Sophia, me senti tão feliz, e tão aliviada também, meus dias andam muito bons para ser verdade. Estou tão ansiosa para a ultima aula, pois tenho aula de Física. Estou na aula de História, está tendo apresentação sobre a Segunda Guerra Mundial. Odeio História, mas dou um desconto, pois Alaric é um ótimo professor e de uns tempo para cá, viramos muito amigos, o considero muito. Ele ficou interessado em minha tia Jenna, pois ela veio me visitar aqui no colégio e o Alaric a viu e logo veio pedir a mim o número de telefone dela, e omeçaram a sair, torço por eles.

Bateu o sinal para a troca de aula, cheguei na classe de Física, e sinto meu peito apertar ao ver Kol, ele sorri torto para mim. Depois do nosso quase beijo, não falamos mais nada sobre o assunto, apenas trocamos olhares e sorrisos. Na nossa aula normal Kol começou a falar sobre Eletrodinâmica, e no meu “castigo” ele aprofundou mais o assunto. Quando o “castigo” estava pela metade Kol me pergunta:

Kol: Elena – ele fala meio constrangido – você tem namorado?

Sinto meu rosto corar, e falo meio que sem voz.

Elena: Nã..nã… Não – fingi que me engasguei – por que a pergunta?

Kol: É porque alguém tão bonita assim deveria ter né? É por opção sua que você não ter né?

Agora eu sinto que é o momento para eu jogar uma puta de uma indireta:

Elena: É que, por quem eu realmente tenho sentimentos, é um amor impossível.

Kol: Hmmm – se Kol não entendeu essa indireta, que se mate.

E não foi falado mais nada, estava reinando um silêncio muito constrangedor. Quando a aula acaba, e estou saindo da sala, sinto meu braço ser puxado para dentro novamente. Eu levo um baita susto, percebo que Kol está me olhando intensamente, mas logo percebo que estou sendo jogada contra a parede. Única coisa que sinto são seus lábios doces sobre os meus, e não demora para eu retribuir o beijo. No momento em que nossos lábios se chocaram, eu senti uma corrente elétrica percorrendo pelo meu corpo inteiro, é uma sensação tão ótima essa, nunca me senti em paz, nunca me senti protegida nos braços de ninguém, apenas de Kol. Literalmente ele ganhou meu coração.

Nossas línguas exploravam a boca um do outro, quando o ar foi necessário, Kol foi distribuindo beijos sobre meu pescoço – o que me fez arrepiar toda, e me deixava extremamente excitada – e eu deposito minhas mãos em seu pescoço e vou distribuindo “arranhões” de leves, o que percebo que deixo ele arrepiado. Então ele me ergue em seu colo, e me leva encima de sua mesa, eu sento nela, e continuamos nosso beijo. Quando terminamos Kol diz:

Kol: Me desculpa, eu não quis…

Então eu o calo com um selinho e digo:

Elena: Não esquente com nada, foi só calor do momento, tenho certeza que isso não irá mais acontecer – digo falando com um aperto em meu coração.

Kol: Mas eu quero que isso aconteça, eu quero poder sentir seus lábios colados nos meus, quero sentir esse seu perfume, todo dia, toda hora e todo segundo. Me desculpa, isso é impossível, não posso me relacionar com uma aluna.

Elena: Foi isso que eu quis dizer sobre que é impossivel eu ter um relacionamento por quem eu tenho sentimentos… – finalmente crio coragem – Eu não posso ter um relacionamento com o cara que eu gosto, porque ele é… Ele é … Meu professor de Física.

Nesse mesmo momento, só sinto Kol me beijar novamente, mas não era um beijo com malicia, e sim um beijo apaixonado, cheio de amor, e, por fim, ele diz:

Kol: Eu achei que era o único que estava a ter sentimentos, Elena, você não tem noção do quanto você estava roubando meus pensamentos nesses ultimos dias. Quando te abracei pela primeira vez, senti uma corrente elétrica passar por meu corpo, coisa que eu nunca tinha sentido, isso mexeu comigo.

Elena: Comigo também – ele me beija – você roubou totalmente meus pensamentos esses ultimos dias.

Então Kol, me abraça e me beija, um beijo lento e demorado, e sussurra em meu ouvido:

Kol: Então esse será nosso segredinho Senhorita Gilbert.

Elena: Será nosso segredo Mr. Mikaelson.

Tivemos que nos separar, eu fui para meu quarto e Kol para a pensão. Combinamos de eu ir na pensão mais tarde, pois hoje é sexta-feira e os alunos são liberados para sair na cidade a noite. Chego no meu quarto, deixando escapar sorrisos completamente bobos, e como Sophia estava de cama ainda, ela fez eu ir até ela e contar tudo sobre o dia, e pelo motivo do meu sorriso bobo.

Sophia: Pode ir me contando tudo, senhorita. Quero detalhes do dia.

Elena: Então teve a apresentação de História sobre a Segunda Guerra Mundial, Kol passou sobre Eletrodinâmica – só ouço um “hmmmmmmmmmmmmm” e “nossa com a intimidade de chamar de Kol” – e no fim do meu castigo eueokolnosbeijamos – falo bem rápido para Sophia não entender.

Sophia: VOCÊS SE BEIJARAM? MEU DEUS ELENA, QUE SORTUDA VOCÊ!!!

Sim, ela escutou, Sophia parece que tem um imã quando o assunto é babado.

Elena: Calma lá baixinha.

Sophia: Elena, todas as meninas dessa escola matariam por estar no seu lugar. Sinta-se honrada.

Elena: Prosseguindo, nos beijamos e ele disse que gostava de mim, e que também sente as correntes elétricas passar sobre ele quando me toca – só ouvi uns gritinhos e uns “eu já desconfiava” – ele me convidou para ir na pensão onde ele mora, para sairmos mais tarde.

Sophia: Elena, você tem que estar muito gata para ir nesse encontro. Eu já sabia de tudo, o olhar dele em você nas aulas já revelava tudo.

Então por fim, eu vou e tomo um banho, e me arrumo. Coloco um vestido de renda branca com um cardigã com estampas de flores bem vintage. Quando estava saindo do colegio, acabei vendo aquele filho da puta. Sim ele. Um dos fugitivos que me sequestraram e não conseguiram encontrá-lo, pois o mesmo foi dado como morto. QUE ORDINÁRIO. Percebo que ele me olha, sinto seu olhar sobre mim, sinto que ele está vindo até mim. Começo a correr e sem noção de nada, eu me esbarro em um desconhecido:

?????: Olhe por onde anda, senhorita Gilbert.

Elena: Que bom que é você – falo com meus olhos marejados já – me tira daqui.

?????: Tudo bem.