É impossível tudo isso! escrita por Nayara Stanski


Capítulo 4
Um choque de realidade.


Notas iniciais do capítulo

Bom, estou de volta amores. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/684691/chapter/4

Pov. Kol

Como aquela aluna, Elena Gilbert, não sai dos meus pensamentos? E como eu pude, simplesmente ir perguntando sobre a vida dela? E o pior: porque fui abraçá-la? Aquele seu perfume incrível, nem tão doce, porém nem tão cítrico. O céus, o que essa aluna está a fazer comigo? Sei muito bem que tenho uma namorada, mas nunca senti nada igual com Davina, o que senti quando simplesmente abracei Elena, imagina quando eu beijar aquela garota.

Estou em meu quarto, na pensão da Senhora Flowers (ENTENDEDORES ENTENDERÃO), pensando o que farei sobre minha vida. Minha relação com Davina não é um mar de rosas, sei que ela me trai, sei que ela não e aquela santinha que todos pensam, me enganei feio com ela, quero terminar com ela mas tenho que dar bom motivo para o fim deste término. Abro meu Facebook, e vejo no meu Feed “Klaus Mikaelson em relacionamento sério com Caroline Forbes”, sempre torci por eles, por mais que a loira negasse que gostava dele, eu via em seus olhos que ela mentia. Klaus sempre foi apaixonado por ela, sempre insistiu, mas depois de um tempo ele desistiu dela, e a Barbie que sempre gostava dele correndo atras, teve que deixar seu orgulho de lado para dar uma chance de ser feliz.

Começo a elaborar minhas aulas quando um número estranho me liga:

Anônimo: Se você quer realmente descobrir a verdadeira Davina, corra logo para o campo de lacrosse da escola onde você trabalha – eu logo fiquei curioso e respondi:

Kol: Quem é você? E porque está me ligando?

Anônimo: Se você quer realmente terminar com a Davina, corre lá.

E assim, o telefone desliga. Pego meu casaco estilo colegial, e corro para o campo – a pensão fica perto do colégio – e chegando lá, por inicio não vejo nada. Mas acabo recebendo um sms do Anônimo:

Vá para trás das arquibancadas ao leste próximo dos vestiários.”

E assim fui, chegando lá dou de cara com Davina Claire trasando com um de meus alunos, Damon Salvatore. Mas eles não me veem, assim eu tiro foto, e abordo eles:

Kol: DAVINA CLAIRE, EU CONFIAVA EM VOCÊ – ou não – COMO VOCÊ PODE?

Davina: Kol… Amor… Não é o que parece – ela fala fingindo lágrimas – isso não é o que você tá pensando…

Damon: Como estou vendo, que o casal está brigando, vou logo sair daqui – Damon fala com um certo tom de ironia na voz – Davina, nos falamos depois gracinha – e ele dá um selinho em Davina – até mais bebê.

Davina: Você não tem o direito de fazer isso comigo Damon.

Damon: Desculpa, mas no momento em que você quis dar para mim, não existe mais direitos.

Kol: Então foi você Davina? Sua vadia, eu sempre defendi você com unhas e dentes, briguei com meus irmãos, inclusive com Rebekah POR SUA CAUSA – falo como se eu estivesse me aliviando já.

Davina: Amor… Eu te amo, não vamos deixar nosso amor por uma bobeira …

Kol: DAVINA, ESTÁ TUDO ACABADO, NUNCA MAIS PENSE EM CHEGAR PERTO DE MIM SUA VADIA ORDINÁRIA, VOCÊ AMA SIM, AMA O DINHEIRO DE MINHA FAMILIA.

E assim eu saio do campo e volto para meu quarto, eu poderia estar muito abalado com tudo isso, mas não estou, estou me sentindo mais aliviado isso sim.

~*~

Acordo lá pelas 6:30 da manhã, tomo um belo banho, e sigo para o colégio e o melhor disso tudo que hoje vou ter aula na classe de Elena. Ah essa morena me encanta. Nem parece que eu rompi meu namoro com Davina, se fosse há alguns anos eu estaria bem desanimado e triste, mas não estou. Eu não estava mais apaixonado por ela, e acho que estou começando a desenvolver sentimentos pela minha aluna “problemática”.Depois que eu abracei ela, eu senti o que jamais pude sentir, uma corrente elétrica passando pelo meu corpo eu preciso ter mais contato com ela, estou pensando em dizer que ela precisa de aulas particulares, mesmo ela indo bem na matéria. 

Pov. Elena

São 6:30 da manhã, acordei disposta. Muito disposta. Também né? Quem não vai acordar alegre em pensar que vou ter aula de Física com o professor mais gostoso da escola? Logo que desço tomar café, escuto um boato em que o Damon foi visto comendo a namorada de um professor, atrás das arquibancadas. Bom, para mim isso não faz diferença alguma, no momento que ele apareceu com a vadia ruiva pra cima de mim, cortei qualquer tipo de relação que eu poderia ter com ele, apenas o comprimento em consideração a Sophia e a Stefan.

Sophia demora para acordar então subo de volta em nosso quarto e tento acordá-la e percebo que ela não está realmente bem, mas aos gemidos ela diz:

Sophia: Lena, eu não aguento de dor de garganta, eu já falei com a Amélia para ela me levar consultar, então não se preocupe vai para aula, e me conte tudo sobre o Mr. Mikaelson e sua aula “chata” depois.

Elena: Você não tem jeito né pequena? Eu conto tudo, se essa for sua preocupação.

Dou um beijo em sua testa, e sendo assim eu vou para as minhas aulas, o que é um tremendo saco, pois minhas aulas de Físicas são as ultimas aulas. Minhas primeiras aulas, foram que nem uma eternidade para mim, e a hora do almoço? Nem se fala. Fui me sentar com Stefan, no qual ele me falou que começou a sair com uma tal de Genevive, nunca vi meu amigo assim, eu sempre desconfiei que ele gostava de mim pelo jeito bobo que ele ficava me olhando, mas enfim, aparências enganam. E como enganam.

Fui em direção do meu armário, e levo um susto Damon aparece atras dele e diz que precisa falar comigo. Eu digo friamente.

Elena: Pode começar a falar Damon, estou a ouvidos – falo isso mexendo nos livros e nem dando bola para ele.

Damon: Então, sei que tinha te chamado pra sair faz umas duas semanas, mas eu agi de uma forma muito idiota, e acabei aparecendo com a Christy na sua frente, mas foi porque eu estava confuso, achei você muito parecida com ela…

Elena: Não é porque sou parecida com sua ex, que eu serei uma tapa buraco de pé na bunda.

Damon: Não Lena, não é isso. É tudo um mal entendido.

Elena: Um mal entendido como? Você sair comendo a namorada de um professor por aí?

Damon: Por favor né Elena? Eu estava tentando te esquecer.

Então nisso Damon, me empurra contra meu armário e tenta me beijar, tocar, e me acariciar. Eu solto um grito, mas ninguém ouve, pois o sinal já bateu. Meu Deus como não pude escutar essa porra de sinal tocar? Damon abafa meu grito com sua mão, e a outra me acariciando, vejo que lágrimas começam a escorrer e só escuto uma voz familiar gritando:

Anônimo: SOLTA ELA SEU MOLEQUE INSOLENTE.

Damon: Masoquê…? Mr. Mikaelson, o senhor não é para estar em sala?

Kol: Eu deveria, mas como dois alunos meus estavam para fora, resolvi sair dar uma olhada e vejo essa cena de pouca-vergonha. Elena porque está chorando?

Damon: Por nada senhor.

Kol: Eu disse, ELENA.

Elena: Desculpa senhor – sinto meu estomago embrulhar – Damon estava tentando me beijar a força, tentei evitar, mas não consegui, ele era mais forte que eu.

Kol: DAMON JÁ PARA A DIREÇÃO, Elena vem junto para contar detalhes ao diretor.

E nisso fomos para a direção, contei tudo ao diretor – ainda nem sei o nome dele – e o Damon levou suspensão de um mês, isso vai ser bom ele não ficar me amolando mais.

Elijah: Desculpe-me pela grosseria senhorita Gilbert, meu nome é Elijah Mikaelson, e sim sou irmão do Kol.

Kol: Obrigado Elijah pela devida punição ao senhor Salvatore.

Elijah: Mas a Elena também terá seu castigo, Elena por você ter se atrasado na aula do Mr. Mikaelson, terá aulas extras com o tal a partir de hoje, durante o tempo que o Kol achar necessário para seu desempenho em Física.

Se bem que esse não é o pior castigo que eu poderia levar, é o melhor castigo da minha vida. Estou com uma vontade de levantar dessa cadeira e ir dar uns beijo nesse diretor por ele ter me dado esse castigo. Nesse exato momento estou indo para a sala de aula com o Mr. Mikaelson. Ele começa a passar o conteúdo de Termodinâmica, no quadro quando ele do nada, se vira a mim e me pergunta:

Kol: Elena, você está bem em continuar nessa aula? Qualquer coisa podemos adiar para amanhã…

É claro que eu diria não, estou amando esse castigo.

Elena: Estou bem Mr. Mikaelson.

Kol: Não tenha tanta formalidade, me chame de Kol.

Elena: Haha, tudo bem Mr… Kol.

Kol: Sinto que ainda você não está bem…

Elena: É que Damon tentar me agarrar desse jeito me lembra do dia da morte do…. A não deixa pra lá, isso ninguém deve saber.

Kol: Morte de quem? E porque ninguém deve saber?

Elena: Do meu irmão, Jeremy. Não podem saber pois é perigoso demais. Por isso que me mudei para cá – percebo que meus olhos estão merejados – me desculpa.

Kol: Não tem o porque de se desculpar Elena, poderá contar comigo no que for necessário, e o que eu puder te ajudar eu irei.

Sinto Kol, meu professor, me abraçar de maneira protetora. E pela primeira vez na minha vida, eu me sinto segura. Confortável. Sinto uma corrente elétrica passar por mim de volta quando Kol me abraça. O meu Deus o que será isso? Eu não posso mesmo, estar me apaixonando pelo meu professor de Física. Não mesmo. Sinto Kol me puxar para mais perto de si e ouço ele sussurrar em meu ouvido:

Kol: Está tudo bem, vai ficar tudo bem. Vai por mim.

Elena: Obrigada – cochicho em seu ouvido novamente – muito obrigada mesmo.

Sinto que ele está chegando cada vez mais perto, até que meu telefone começa a tocar, e vejo que é Sophia. Meu Deus eu esqueci completamente dela.

Sophia: ELENA CORRA AQUI NO QUARTO EU TENHO SURPRESA PRA VOCÊ.

Elena: Tudo bem Sosô, estou indo.

Desligo o telefone, e digo ao Kol:

Elena: Tenho que ir, até amanha.

Kol: Até, pequena.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Não me matem por eu estragar Delena. Por favor.