Pov. Damon

Eu não acredito, eu chamei Elena pra falar comigo, porquê eu fui tão burro? Só porque ela se parece com a Katherine não quer dizer que seja ela. Tenho que desfazer isso, ou aliás vou falar com ela, mas não quero que era pense, que quero algo com ela, antes dela me ver no campo eu vou agarrar uma líder de torcida, como é o nome dela? Crhisty, só pra Elena não pensar em nada. Quando eu a vi, eu gelei, sorri torto porque não podia alguém ser tão parecido com a Kath, sorte que Sophia não chegou a conhecê-la assim ela falaria que eu só quero ficar com Elena por ela ser idêntica a Kath. Passo o dia fazendo minhas atividades normais, e na hora do almoço, vou almoçar sozinho como sempre, mas chega minha irmã e com seus amigos para me amolar, percebo que Elena não está no meio deles, e Sophia me pergunta:

— Dam, você viu a Lena? — ela fala num tom perturbador – Não a vejo desde a terceira aula.

Fico meio preocupado, pois foi depois da terceira aula que eu tinha conversado com Elena.

— Eu não a vejo desde ontem a tarde – eu minto – porque? Aconteceu algo com ela?

— Lena não apareceu mais nas aulas – diz Sophia.

Percebo que Stefan está bem preocupado em relação a Elena, será que a morena também mexeu com ele?

Pov. Elena

— AI MEU PAI AMADO DO CÉU, AONDE EU ESTOU? – Eu grito.

Estou trancada, disso tenho certeza, mas porque aquela ruiva vadia fez isso? Eu mal entro nessa merda de escola, e já entro em confusão. Está escuro, então certamente me trancaram no armário do zelador, pois estou sentindo o cheiro forte de produtos de limpeza. Elena sua burra, seu celular, posso ligar para Sophia.

— AH ÓTIMO! – Assim eu grito e percebo que acabou a bateria dessa merda de celular.

Só tenho a esperar o Sr. Tanner (zelador)

Flaskback: ON

— Preciso falar com você, é muito importante, me encontre hoje a noite no campo de Lacrosse! – diz o Damon.

— Tudo bem. – responde aquela vadiazinha de quinta categoria.

Ah mais não vai ficar assim, não mesmo, ou não me chamo Crhisty. Vou em direção daquela mosca morta de Elena Gilbert e acerto sua cabeça com meu taco de Lacrosse. Eu a levo pro armário do zelador, assim ninguém vai achá-la pois hoje mesmo é o dia de folga do Sr. Tanner.

Eu jogo Elena lá dentro e deixo um pequeno bilhetinho escrito:

Querida (ou não) Elena.

Isso é para você nunca pensar na hipótese de que Damon Salvatore, MEU DAMON sairá com você, desista dele ou farei sua vida um inferno.

Ass: a namorada, linda gostosa e perfeito do DAMON SALVATORE

Flashback: OFF

Estou sentada quando encontro um bilhete e o leio com muita atenção. Depois de lê-lo eu fico extremamente puta, como Damon pode ser tão cachorro de me chamar pra sair quando está namorando? Sinceramente, eu dou razão por ela ter feito isto comigo, até eu faria o mesmo. O mais estranho é que Sophia me falou que o Damon tinha levado um pé na bunda de sua ex. Bom eles podem ter voltado.

Sinto alguém abrir a porta, e vejo que é Mary, uma das tias da cantina.

— Menina o que você faz aqui? – Ela fala meio incrédula.

— Tia Mary – sim eu já conheço a maioria das tias da cantina – é uma longa história, mas resumindo, eu fiquei presa aí – eu minto.

— Espero que seja verdade, e não para matar aula.

— Tchau Tia.

Vou correndo pra aula, pelo que vejo é a quinta aula. Entro na minha classe de História, e o professor me olha com um olhar penetrante. Eu gelo, e assim digo:

— Professor, sei que não cai bem no meu primeiro dia de aula, chegar atrasada, mas eu tenho meus motivos. Perdão.

— Senhorita Gilbert, eu deveria mandá-la à secretaria, mas como é seu primeiro dia, eu lhe dou esta chance, aliás, meu nome é Alaric Saltzman.

Sento-me numa carteira onde eu tenho a visão de Sophia penetrante, eu a olho e falo com o olhar:

“Te conto depois”

Ela assente. A aula acaba e ela vêm pra cima de mim:

— Lena o que houve? Todos ficaram preocupados, principalmente meus irmãos.

— Damon veio falar comigo no intervalo da segunda para a terceira aula – eu sinto um aperto em meu coração – ele tinha me chamado para sair – Sophia começa a dar uns pulinhos de alegria, mas eu já a corto – depois que ele saiu de perto de mim, senti que alguém bateu em minha cabeça e me prendeu no armário do zelador.

— MINHANOSSASENHORA! – Sophia grita – Você está bem? – respondo que sim com a cabeça – porque você está com essa cara de choro?

— Porque eu me iludi com seu irmão, achei que ele queria algo comigo, mas não, ele é um cachorro.

Antes de Sophia protestar eu lhe entrego o bilhete da namorada do Damon e ela lê.

— Eu não acredito, o Damon andava numas bad profunda por causa daquela ex dele, não tem como ele estar namorando. Deve ser uma vadiazinha dele que escutou e fez isso com você – eu a olho pedindo pra prosseguir – eu não te falei Lena, mas Damon pega geral aqui na escola.

— Tudo bem, eu entendo, vamos para a aula de Física?

Uma das coisas que mais amo é física, eu quero fazer engenharia cívil. Ando pelos corredores e passo por Damon, e vejo uma menina extremamente linda, com os cabelos ruivos encima dele. Ele vem falar comigo, e eu o ignoro seguindo para a aula. Então Sophia fala por mim:

— Damon você é um BABACA, depois conversamos.

— Sophia, o que foi que eu fiz???

— Amor, deixa essas crianças pra lá.

— AMOR? – Sophia grita – é exatamente por isso.

Sophia me alcança, e chegamos na classe. Essa aula é junto com o Stefan, que por sinal, ele não para de me olhar, estou me sentindo muito mal. Até que Sophia diz:

— Tefinho, tefinho, pare de secar minha amiga e vamos prestar atenção na aula

Parece que Sophia sente as mesmas coisas que eu, parece que ela lê meus pensamentos, como eu amo essa baixinha.

— Bom dia turma – diz o professor.

— BOM DIA SENHOR – A turma responde.

— Eu soube que tem aluna nova, a senhorita Gilbert – eu me levanto – seja bem-vinda.

— Obrigada senhor.

— Meu nome é Kol Mikaelson

Meu deus, o que é isso? Que professor mais gostoso, estou até começando a gostar deste lugar. Eu nunca vi um homem tão lindo como esse professor, um corpo de dar inveja a qualquer bombadinho, um cabelo castanho perfeito, e aqueles olhos castanhos? Meu Deus. Acho que vou amar mais a física a partir de agora.

— Amiga, quer que eu compre um babador pra você?

— Hã? — digo sem entender nada.

— Amiga — Sophia diz com cara de reprovação — eu percebi o quanto que você babou pelo professor.

— Okay, eu confesso — ergo minhas mãos em sinal de rendição — mas ele é um gostoso mesmo.

— Sim ele é, todas as meninas suspiram de amor por ele.

Assim que estou saindo, o professor Kol me chama:

— Elena, pode vir aqui um pouco?

Eu olho pra Sophia que me olha com uma cara de “Vai me contar tudo depois”.

—Sim senhor, o que precisa?

— Senhorita Gilbert, estava olhando seu histórico escolar, você reprovou três anos no último ano, e estava vendo suas notas, você ia muito bem em Química e Fisica, porque Elena?

— Senhor, aconteceu coisas muito horrorosas comigo, prefiro não comentar — uma lágrima escorre pelo meu rosto.

Sinto aquela mão do meu professor, limpar minha lágrima. E aquele corpo sarado me abraçar.

— Desculpe-me Elena, não queria ter feito você chorar. Pode ir.

— Tchau senhor.

— Por favor, me chame só de Kol, eu tenho 27 anos e não 50.

— Tudo bem se… Kol.

Chego no dormitório, vou tomar meu banho e quando vou para minha cama, Sophia logo vem me perguntar o que o Kol queria de mim e eu digo:

— Ele veio me perguntar por que eu reprovei tanto…. E escorreu uma lágrima minha.

— Amiga, ele deve achar que você é um bebê.

— Sophia, calma lá, antes de eu sair correndo, ele me abraçou — Sophia arfa — e limpou minhas lágrimas..

— MEU DEUS VOCÊS SE BEIJARAM — Sophia grita animada — OMG NÃO ACREDITO!

— Calma Sophia, ele não me beijou — vejo sua desanimação em seu rosto — mas, ele limpou minhas lágrimas.

— Lena, você chegou chegando — jogo uma almofada nela — hei, não faz isso.

— Isso é por você falar asneira, e boa noite.

— Boa noite Lena, te amo, você é a irmã que eu não tenho.

— Você também SOSÔ.

— SOSÔ?

— Sim, seu apelido carinhoso. Te amo bebê.

Assim que me despeço de Sophia, vejo que ela dormiu. Eu tento dormir, mas não consigo pensar na hipótese do Damon ter mentido para mim, estou muito magoada e muito PUTA. E aquele professor, o Kol? Meu Deus, o que foi aquilo que rolou na sala? Não falei nada para a Sosô, mas eu senti uma corrente elétrica passar pelo meu corpo quando ele tocou em mim, será que ele sentiu o mesmo? Acho que eu nunca vou descobrir.