Linhagem escrita por Dreyfus


Capítulo 2
Há outra


Notas iniciais do capítulo

Olá! Demorei um pouco e peço desculpas por isso, mas minha vida é muito corrida. Acredito que as postagens serão bem irregulares e dependerão muito do tempo livre que tenho durante a semana.
Antes de começar a leitura tenho alguns recados:
Muito obrigada pelas visualizações, acompanhamentos e favoritações. E também às incríveis Castastrophe e bella_alice_3 que deixaram comentários maravilhosos e motivadores!
Além disso, preciso dizer que essa fanfic é uma junção de headcanons e teorias em que eu acredito. Estou escrevendo para torná-los possíveis de certa forma.
Leiam as notas finais! Coloquei algumas explicações importantes nelas.



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Quando colocou seu uniforme e pegou seu rifle, Phasma finalmente se sentiu como ela mesma: era um soldado, mais confortável em botas pesadas do que em saltos altos. Esse pensamento chocaria qualquer um dos presentes na festa que ela havia frequentado havia poucas horas, mas não importava. Joan Phasma nunca seguira os padrões que a sociedade aristocrática lhe impuseram, e por muito tempo fora uma decepção para todos em sua família, de menos para seu pai.

Sem ao menos se olhar no espelho ela deixou o quarto, não sentia a necessidade de checar sua aparência e nem precisava, uma vez que sempre estava de uniforme completo. Meu reflexo não indica nada, soldados não têm rosto. Mas, se tivesse parado por alguns segundos e retirado o capacete, teria encontrado um rosto duro e agradável, emoldurado por uma coroa de cachos loiros pálidos muito parecidos com os cabelos das estrelas do cinema.  Apesar de possuir uma estatura fora do normal, era perfeita para os padrões de uma sociedade que havia acabado de descobrir os benefícios dos exercícios físicos e da vida ao ar livre. Contudo, ela não fora moldada por caminhadas ao ar livre ou pedaladas na praia, e sim pelo frio do inverno e pelo sangue de seus irmãos.

Anos de treinamento solitário para que ela aprendesse a alcançar a perfeição, anos para aprender os limites do corpo e da mente e mais anos para que ela aprendesse a alavancá-los. No auge da idade ela se sentia pronta e capaz. Nada poderia pará-la e nada a impediria de colocar a Primeira Ordem no poder.

Sua vigília começava do lado de fora do Solar que outrora fora residência de uma nobre família extinta após a queda do Império. Essa era mais uma das diversas posses herdadas pelo Supremo Líder dos antigos imperialistas. A base de apoio não era uma das maiores locações da Primeira Ordem, mas servia muito bem de refúgio para seu dono. Observar os arredores da base era função de sua tropa, mas Phasma fazia questão de fazer a ronda todas as noites antes de finalizar seu turno. Seus troopers eram mais que qualificados para realizar essa e outras tarefas, mesmo assim estava fora de questão deixar a segurança de Kylo Ren em outras mãos que não fossem suas.

Havia seu lado perfeccionista que não tolerava menos do que um serviço completo, uma cobrança que ela exigia de si mesma e de todos os seus subordinados. Contudo, com a segurança de Ren em jogo, não havia espaço para equívocos.

O ar da noite era frio no pé da colina onde o solar se encontrava, no entanto nada comparado às temperaturas gélidas de sua longínqua infância. Ela podia tolerar facilmente o frio e, de certa forma, ele já fazia parte dela. Eram os salões de baile que de fato a incomodavam. Poderia passar horas na neve com o corpo desprovido de roupas que se sentiria menos exposta do que nas festas que era obrigada a frequentar coberta de veludo.

Era seu dever guardar o líder dos Cavaleiros de Ren onde quer que ele fosse, e também deveria ser sua acompanhante nas solenidades que eram obrigados a comparecer. Contudo seu dever não era nada agradável. Desde pequena Joan percebera o quão superficiais as pessoas eram nos salões de baile. Para ela não deveria haver segundas intenções e sim apenas uma: a Primeira Ordem.

Eu costumava fugir de festas aos doze e anos, agora compareço a quase todas, pensou com ironia. Aquela garotinha teria preferido apanhar a usar vestidos com decotes avantajados nas costas, porém o tempo passara e Phasma havia aprendido do jeito mais duro que contestar não era a melhor saída. Não no primeiro momento, mas haveria uma segunda chance... Fingir submissão ao menos lhe dava a vantagem de agir mais tarde já com o conhecimento de quem ou o que estava enfrentando. Infelizmente, isso não a fazia diferente dos outros frequentadores da festa, isso não a salvava da superficialidade.

Os princípios e os meios pouco importavam quando o fim era alcançado. Quando a guerra acabasse, quando os ideias da Primeira Ordem comandassem as nações, todos os sacrifícios seriam recompensados e todos os mortos seriam honrados. Joan não gostava de pensar no amanhã, nem de sonhar acordada, ao invés disso ela vivia o presente para produzir seu futuro. Um lugar onde todos seriam iguais, onde famílias não seriam destruídas nem crianças cresceriam órfãs: um mundo idealista que estava cada vez mais perto de acontecer.

O portão de ferro decorado com o brasão de uma família tão esquecida quanto a dela marcava a metade do percurso, contudo Joan Phasma sentia com se tivesse percorrido o caminho da base até a cidade mais próxima a pé. Não era a primeira vez que se sentia exausta nos últimos dias; o sono, o peso das pálpebras e as dores musculares eram cada vez mais frequentes. Talvez estivesse sobrecarregada demais chefiando legiões de troopers, ajudando na formação de mais soldados, comparecendo a festas do alto escalão, trabalhando em estratégias... Entretanto faltava muito pouco para assumirem o governo de Alderaan e dissolver o Senado Continental, e até lá eles deveriam estar a postos.

Só então percebeu o soldado que andava em sua direção com certa ligeireza. Estava afobado demais para ser um assunto banal, e como sua professora ela era capaz de conhecer facilmente o que se passava na cabeça de seus alunos. Phasma também era capaz de reconhecer cada um, por isso sabia que era FN-2199 que se aproximava.

— Capitã – o soldado bateu continência.

— FN-2199 – alguns instantes silenciosos se passaram enquanto o stormtrooper hesitava. – Diga.

— General Hux acaba de chegar e solicitar uma audiência – as visitas de Hux nos horários mais inoportunos possíveis eram um fato realmente comum, já que vez ou outra ele aparecia para contestar alguma ordem expressa de Ren. Havia algo a mais ali para deixar o soldado tão inquieto, e provavelmente iria muito além do fato de que as reuniões inesperadas acabavam em discussões ou em discordâncias piores.

— Ele adiantou o assunto da audiência?

— Não, senhora. Apenas disse que acabou de capturar um soldado da Resistência.

— Assuma a minha ronda – Joan ordenou passando o rifle para FN-2199.

— Sim, capitã.

Mais detalhes não eram necessários. Ela apenas deixou o soldado para trás e se dirigiu à entrada do solar. Kevan Hux podia ter vindo diversas outras vezes com nenhum argumento importante para ser discutido, apenas para menosprezar Kylo Ren, mas dessa vez era diferente. Não importava o quanto o Lorde Supremo fosse poderoso e influente, essa dita Resistência era tão obscura quanto as origens do próprio Snoke. Se havia algo no caminho da Primeira Ordem e do poder, era esse grupo de pessoas desconhecidas que trabalhavam para manter a estrutura criada pelos rebeldes de pé.

No final do corredor antes da sala de reuniões, Phasma retirou o capacete como de costume, respeitando a regra. Ela, Kevan e Kylo possuíam a mesma posição e ambos faziam parte do mais alto escalão. Como iguais deviam tomar decisões em conjunto e conviver com os mesmos privilégios e restrições, o que na prática não era seguido. Mesmo com os ideias de igualdade entre os homens, Ren acabava se sobressaindo por sua herança genética, Hux por seu destaque na mídia e Phasma era rebaixada por ser mulher.

Kevan Hux estava próximo à porta da sala de reuniões. Era o único entre eles que não usava capacete ou máscara, o que os outros dois componentes da tríade a não utilizar os seus em sua presença.  Tinha postura rígida e fechada, com olhos azuis obstinados que possuíam um brilho um tanto febril, fazendo contraste com seu rosto sério.  Seus cabelos ruivos bem alinhados para trás e suas vestimentas arrumadas serviam muito bem ao posto de general, juntamente com seu porte, e ele até seria uma visão agradável aos olhos. Mas não passava disso. Era pura aparência e uma retórica incomparável, de resto só sobrava a arrogância.

Sua principal função era discursar para as massas populares de todo o Velho Continente, o que lhe convinha uma agenda lotada de eventos, mesmo assim ele ainda encontra tempo para fazer visitas... Além disso, ele era o garoto propaganda da Primeira Ordem, filho de jornalistas que cresceram no meio da população mais pobre e que lutava pelos direitos das classes menos favorecidas. O rosto perfeito e a história perfeita. Ele possuía mais alguns deveres, contudo Hux não parecia satisfeito com essa posição e vez ou outra acabava tomando decisões que não lhe diziam respeito.

— Phasma – cumprimentou com desdém quase imperceptível em sua voz.

— Hux – devolveu. Eram iguais, se ele preferia omitir seu título ela faria o mesmo. Joan tivera os melhores índices como stormtrooper, tinha comandado grupos em missões perigosas, salvara o próprio herdeiro do Império, Kylo Ren, da morte certa. Não importava tudo que ela tivera que fazer para construir seu nome e sua posição, para pessoas como Kevan o fato dela ser mulher importava mais que suas habilidades.

— Posso saber do que se trata essa reunião? – Ren perguntou impaciente. Joan parou de encarar Hux e observou Kylo em frente à mesa de reuniões. Sem a máscara, o cavaleiro não parecia uma figura tão imponente quanto deveria. Parecia apenas um homem comum. Naquele momento, seus olhos castanhos transmitiam pura raiva certamente pelo fato de estar na presença de Kevan.

— Se trata da minha última missão em Jakku – o ruivo quase foi interrompido pelo outro. Ninguém naquela sala estava disposto a escutar mais uma vez sobre a grandiosa arma que estava sendo produzida sob vigilância dele. Não que fosse algo banal, a nova arma prometia superar em alcance e destruição a antiga bomba apelidada de Estrela da Morte, contudo todas as reuniões nos últimos tempos eram sobre sua produção e seus materiais oriundos dos locais mais longínquos, principalmente das sucatas do deserto. – Acredito que seja do seu interesse saber que acabei capturando um soldado da Resistência enquanto visitava fornecedores?

— Um soldado da Resistência? Como isso aconteceu? – Ren permanecia descrente.

— Isso não vem ao caso, tudo o que importa é a informação que ele tinha acabado de adquirir – assim como fazia em seus discursos, ele revelava aos poucos para envolver o espectador, e a mulher tinha que admitir que era uma boa técnica. – Claro, ele não revelou, mas alguns moradores do vilarejo disseram algumas coisas interessantes sobre a visita. O nome dele é Poe Dameron – para Joan, aquele nome não significava nada. De qualquer forma, com o conhecimento que ela tinha de Kylo, sabia que ele tinha reconhecido. – E aparentemente estava numa missão de extrema importância arquitetada pela própria Rainha. Mas, o mais interessante na história do aldeão, era que ele jurava que o líder do vilarejo sabia como solucionar o problema da sucessão do trono.

— Isso é impossível! Todos os herdeiros estão mortos – era uma afirmação falsa. Todos naquela sala sabiam muito bem que um dos herdeiros havia sido salvo pelo próprio Líder Supremo para que um dia pudesse reivindicar o trono. Ele estava vivo, contudo conhecendo Kylo como ela conhecia, Ben Organa estava morto havia muito tempo. – Nenhum dos príncipes sobreviveu ao ataque. Príncipe Bail foi encontrado com o corpo destroçado e os outros dois corpos nunca foram achados...

— Sabemos muito bem o destino do nosso querido primogênito... – Kevan disse com amargura e ironia. Era bem sabido que ele não suportava Kylo Ren devido à sua linhagem e posição que ele possuía devido a ela.

— General! – ela tentou chamar sua atenção para que ele percebesse o quão absurdo aquilo soava. Não havia possibilidade nenhuma da Rainha conseguir cumprir o acordo. –Não há mais herdeiros.

— De certa maneira, você está certa. Não há herdeiros, mas há outra. O corpo da menina nunca foi encontrado.

De repente, tudo fazia sentido. O ataque ao palácio da família real fora há quatorze anos, portanto Phasma não tivera muito contato com as informações do ocorrido. No entanto ela sabia que houvera tantos corpos que as autoridades foram incapazes de encontrar o corpo da princesa Breha. Fora fácil não só para ela, mas para todos, deduzir que a herdeira mais jovem havia morrido junto com os irmãos. O corpo era apenas um detalhe.

— Mentiroso! Você está mentindo! – Ren gritou e as atenções da sala foram voltadas para o homem com rosto vermelho e sangue escorrendo por seu nariz. Ela deveria ter percebido a ansiedade, a respiração. Aquilo não era um bom sinal. – Eles estão mortos! Você está inventando isso!

Em seguida, com as duas mãos enluvadas ele virou a mesa em um único movimento carregado de cólera.  Instantes se passaram sem que ela fizesse nada, inicialmente apenas olhando para o homem exaltado de olhos castanhos que mais parecia um animal cheio de fúria andando em direção ao general. Prestando bastante atenção na respiração dele e nas veias que pareciam saltar de seu pescoço, Joan não viu quando os dois homens começaram a trocar farpas.

— Nunca mais me chame assim! – Kylo gritou depois de Hux ter dito algo. Nesse momento, Phasma percebeu que deveria ter prestado atenção ao que acontecia.

— Príncipe? Não renegue suas origens principezinho, elas são tudo que o mantém onde está! Fora sua linhagem Skywalker, o que mais você tem a oferecer? Sua incrível sensibilidade? Ainda acredita naquela religião estúpida que foi extinta por seu adorado avô? Não há entidade superior que governa o destino das pessoas, só homens podem fazer seu próprio destino!

— Você está subestimando minhas habilidades? Você subestima as habilidades do seu líder?

— Que habilidades você tem? Isso não importa! Quando o Supremo Líder Snoke souber de sua irmã, ele não precisará mais de você.

— Basta! – ela gritou para dar um fim àquela discussão infantil. – General, acredito que você tenha que comunicar essa noticia ao Líder Supremo, não é mesmo? Além do mais, você não deve checar se ela é verídica? Se mais alguém sabe dessa informação? Se a Resistência já foi informada?

— Havia um droide que desapareceu, porém já estamos cuidado disso.

— Acho que essa reunião está encerrada então.

Assim que Kevan saiu do recinto, Phasma finalmente pôde se voltar para Ren. A fim de ser o mais cautelosa possível, já que ele estava tendo mais um de seus acessos de fúria, ela deu um passo para frente e aguardou. Sua presença pouco parecia afetar o cavaleiro, que começou a destruir a mobília enlouquecidamente com as próprias mãos. A mente dele não estava mais no comando de suas ações.

Essa não era a primeira vez que a capitã assistia a esse tipo de comportamento vindo dele, e provavelmente não seria o último. Ela conhecera Ren antes mesmo de receber seu posto, e fora naquele mesmo dia que ela o salvara. Em um dia de tragédia em que uma das bases centrais fora quase toda destruída, a então soldado perdera seu mentor e acabara ficando responsável pela segurança de todos os sobreviventes das explosões e ataques.  Entre eles estava um jovem de cabelos negros que por pouco não morrera, levando a esperança da Primeira Ordem com ele.

 Em primeiro lugar, Kylo representava para ela a esperança de dias melhores. Por mais que ele fosse um príncipe por nascimento e desconhecesse o que se passava na vida de milhões de pessoas presas no sistema de produção industrial, ele tinha consciência do que estava acontecendo graças ao Líder Supremo. A retirada dele do seio familiar fora providencial.  Assim, anos mais tarde, ele voltaria ao poder como alguém mudado que poderia satisfazer as necessidades dos mais encarecidos. Ele tinha o poder para realizar essa mudança, poder a própria Phasma sabia não ter.

Em segundo lugar, ao longo dos vários anos que tinham passado juntos, os dois não eram mais estranhos um ao outro. A obrigação unira um menino quebrado e solitário e uma garota idealista. O tempo passara e novas obrigações surgiram para ambos, entretanto seus laços não mudaram.  Seu relacionamento só evoluíra na medida em que suas responsabilidades com a Primeira Ordem se tornavam mais fortes, e talvez fosse por esses motivos que eram tão próximos. Porque compartilhavam os mesmos desejos, porque Kylo Ren era a única pessoa capaz de compreendê-la, assim como ela o compreendia. Porque ambos lutavam por uma sociedade mais justa e igualitária depois de terem sofrido muito com o sistema vigente.

A única maneira de tirá-lo do acesso de raiva era lhe dar um choque de realidade. Contudo, com a frequência maior dos ataques, era cada vez mais difícil retirá-lo deles. Frente a frente com Kylo, ficava mais visível que ambos tinham a mesma altura, embora a mulher fosse mais forte. Aproveitando a distração, ela não perdeu tempo em estender a mão para esbofetear seu rosto. De alguma forma o cavaleiro parecia esperar por esse movimento, e conseguiu segurar seu braço chegando até mesmo a torcê-lo. Sem parar para pensar em como ele poderia ter previsto o tapa, Joan se adiantou e acerto um soco no rosto do homem com a outra mão.

— Acorde! – ela ordenou enquanto ele cambaleava para trás. – Você está fora de si.

— Você não entende! Ela está viva! Tudo o que eu fiz foi em vão!

Foi a vez dela de receber um soco. Não que ela se importasse com a dor física em si, as palavras eram muito mais dolorosas. Phasma lutava pelas pessoas, para que crianças não tivessem que assistir a suas famílias morrendo aos poucos como ela vira, para que elas não se sentissem culpadas por atos que fossem obrigadas a fazer em prol da sobrevivência. Para que não vivessem no mundo em que ela vivera, onde os vencedores da guerra exploravam não só os derrotados, mas a população comum que já havia sofrido demais com o sangue derramado nos campos de batalha, lutando por causas que não lhes diziam respeito. E ela acreditava, ou queria acreditar, que o Cavaleiro de Ren lutava por isso também.

— Você vai acordar agora! – ela gritou enquanto o pressionava na parede mais próxima. Estava furiosa e ainda descrente naquelas palavras. Ela o socaria com força e comprazer naquele instante e por muito pouco não o fez. – Você vai se recompor, Ren. Vai voltar ao normal. Eu não estou aqui para ajudá-lo em uma vingança particular, eu não estou aqui para te ajudar com seus problemas de família. Eu não vim aqui colocar mais um rei no trono!

Eu preciso de Kylo Ren, não de Ben Organa.

De alguma forma sua fala pareceu surtir efeito, o que lhe gerou certo alívio. Talvez aquilo fosse algo de momento, a emoção por saber da sobrevivência de sua irmã e nada mais. Joan realmente esperava que fosse isso. Ela o soltou aos poucos à medida que seus olhos pareciam focalizar em um ponto só e sua respiração voltava ao normal. Longos instantes se passaram em silêncio enquanto ambos se recompunham.

— Eu quero interrogar aquele soldado – disse de repente saindo da sala. Ele jamais pediria desculpas, embora soubesse que tinha errado, e mesmo com raiva Capitã Joan Phasma sorriu. Ao menos ele havia voltado a agir como Kylo Ren.


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Notas finais do capítulo

Explicações:
Primeiramente, os nomes Kevan e Joan são de minha autoria. Eu tomei essa liberdade ao perceber que tanto Hux quanto Phasma são sobrenomes dos personagens (cheguei a essa conclusão graças à minha irmã).
Em segundo lugar, a linha temporal dessa fanfic não é semelhante à de Star Wars. A batalha de Endor, por exemplo, ocorreu há vinte cinco anos ao invés de trinta. As idades de alguns personagens também foram modificadas. Poe Dameron e Phasma possuem vinte sete anos nessa fanfic. Hux vinte e oito, Kylo vinte cinco e apenas Finn e Rey permanecem com suas idades inalteradas.
Em terceiro lugar, FN-2199 é mais famoso como TR-8R. Contudo, estou utilizando seu nome "oficial".
O restante será explicado no decorrer da história. Obrigada pela leitura e estou à espera da opinião de vocês nos comentários! Até o próximo capítulo!



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