Nunca Acaba escrita por kaka_cristin


Capítulo 4
Capítulo 4 - Outra visão.




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/6844/chapter/4

No dia seguinte ao chegar na sala, só havia Gerard, então ela aproveitou o momento pra lhe agradecer o ocorrido do dia anterior. Ele escrevia algo quando ela apareceu na sua frente.

M: oi. – cumprimentou. Ele por si olhou pra cima e a viu.

G: oi. – respondeu ele pela primeira vez. Dessa vez bem melhor que das outras vezes que ele fingia que não a via.

M: eu queria só te agradecer por ontem. Você salvou a minha vida.

G: não foi nada.

M: ta aqui seu casaco. – disse ela tirando da mochila e entregando a ele.

G: valeu.

M: eu também queria te pedir desculpas pelo meu irmão. Ele é meio esquisito, mas não é uma má pessoa. Ele só me super protege.

G: tudo bem.

M: ok. Então tchau. E mais uma vez...obrigada.

Ela então acenou se despedindo e foi sentar no fundão da classe pois pretendia descansar pois não conseguiu dormir nada com o ronco da cama ao lado.

No final da aula quando Mary guardava seu material viu Carla na porta da sala de aula que acenou pra ela. Logo Gerard passou ao lado dela e os dois conversaram rápido e depois Carla olhou pra ela chamando impaciente. Mary arrumou seu material bem rápido jogando tudo dentro da mochila de qualquer maneira e desceu os degraus correndo até ela.

M: que foi louca?

C: eu tenho que te contar uma coisa. É sua chance de conversar com o Gerard. ele acabou de me dizer que eles vão se reunir pra um ensaio da banda deles na casa de um carinha e mandou convidar você.

M: ah esquece esse negócio de conversar com o Gerard. hoje falei com ele e foi super normal, acho que confundi ele com alguém. Mas se quiser eu posso ir pra tal festa. Seria legal.

C: ah então vamos com a gente. Você vai gostar.

J: Mary. – Josh apareceu de repente atrás de Carla. – posso falar com você?

C: com licença. – disse Carla olhando com cara de quem não gostava muito dele e saindo da sala.

J: e aí o que está pegando?

M: o que está pegando? Oras, nada. Por que pergunta isso?

J: estavam de cochichos.

M: conversávamos sobre a matéria.

J: mas ela nem é da sua sala.

M: Josh o que você quer?

J: eu vim saber como você está depois do incidente.

M: eu estou bem.

J: dormiu bem?

M: é...na verdade eu... – e ficou calada pensando se falava ou não. Desistiu, era bobeira comentar sobre seu sonho ainda mais falar que no sonho estava o Gerard depois que ela percebeu que seu irmão não ia muito com a cara dele. - ...esquece.

J: fala.

M: é só que eu tive um pouco de insônia, mas nada de mais.

J: isso é normal, eu também tenho.

M: é...é normal sim.

J: desculpa às vezes se sou chato, mas eu apenas me preocupo com você.

M: tudo bem. Eu sei disso.

J: dá um abraço aqui. – disse ele abrindo os braços pra ela abraça-lo.


Minutos depois...

C: nossa como demorou! – disse Carla quando Mary entrou pela porta do quarto.

M: desculpa a demora.

C: já estou quase pronta. – avisou ela vestindo a calça.

M: eu só vou trocar de roupa rapidinho.

C: mas como seu irmão é chato em? vive pegando no seu pé.

M: ele não é chato, coitado. Ele só quer me proteger por causa daquele negócio que eu te contei.

C: sei, o coma.

M: é.

C: mas é um saco. Ele ta pegando muito pesado ficando atrás de você vinte e quatro horas. Aliás, ele deixou você ir? Ou não sabe?

M: disse que ia pra um passeio de turma obrigatório e que fazia parte da matéria. Menti.

C: o que? – Carla abriu um sorriso sem acreditar e deu um empurrão de leve em Mary. – você é louca. To gostando de ver! É das minhas.

Mais tarde as duas chegaram na tal casa do colega dos meninos da banda...

F: foi legal você ter vindo Mary. – disse Frank enquanto os três (Mary, Carla e Frank) andavam por um caminho no meio do gramado em direção à porta da casa. Pararam em frente à porta e tocaram a campainha.

Quem abriu a porta foi Gerard e ao ver Mary ali ele ficou perplexo.

C: que foi? Viu um etezinho verde? – brincou Carla ao ver a cara dele.

G: bobona.

F: sai logo do caminho pra gente entrar bundão.

G: olha como você fala comigo. – disse Gerard agarrando Frank pelo pescoço.

C: como os meninos conseguem ser tão crianças?

Mary só ria vendo os dois brigando de brincadeirinha.

Mais tarde estavam todos os meninos com seus instrumentos musicais e Gerard com o microfone. Carla e Mary só assistiam a eles tocarem e Gerard cantar. Mary ficou encantada ao ouvir Gerard cantar. Estava tudo bem até começar uma música no qual Mary teve tipo um deja vu. Era como se ela conhecesse a tal música de algum lugar, mas sem ter nunca ouvido. Como isso era possível? Nem ela sabia.

M: If I\'m so wrong… - cantou ela ao mesmo tempo que Gerard só que baixinho. - How can you listen all night long? Night long, night long.

De repente veio um flash na sua cabeça, dela andando num corredor e alguém cantava essa música em um outro cômodo e de onde ela estava dava pra se ouvir baixinho. Ela levava em suas mãos duas canecas. A música ia ficando cada vez mais perto até que ela chegou no cômodo que o homem estava e ele parou de cantar e colocou o violão de lado e ela estendeu a caneca a ele. Mary não conseguia ver o rosto do homem. O homem então agradeceu e colocou a caneca na mesinha ao lado do sofá e pegou a caneca da mão dela e colocou ao lado da dele, depois a abraçou beijando a barriga dela. Depois se levantou e a beijou nos lábios foi então que quando ele se afastou depois do beijo, ela pôde ver o rosto, era ele, Gerard.

G: You\'re just a sad song with nothing to say; About a life long wait… Peraí, peraí! Ela vai desmaiar. - Ele parou de cantar ao ver a cara que Mary fazia. Foi quando ela caiu no colo de Carla, desmaiada.

...

M: ã? – Mary acordou assustada dando um pulo da cama.

G: calma. – Gerard estava ao seu lado e a segurou e a deitou de volta na cama. Ela estava num quarto desconhecido.

M: onde estou?

G: estamos da casa de um amigo nosso da banda e estamos no quarto dele.

M: o que aconteceu? Cadê a Carla?

C: Gerard? – de repente Carla entrou no quarto. – já acordou?

G: já.

M: Carla o que aconteceu? – Mary se sentou na cama.

G: deita mais um pouco.

M: dá para me explicarem por favor?

C: você desmaiou no meio do ensaio.

M: eu? Mas por que?

C: oras, como vamos saber? Você ficou estranha de repente e do nada puft! Apagou.

M: meu Deus! E eu não lembro de nada.

G: você tem que descansar.

M: não preciso descansar, estou bem.

G: não está nada bem. Acabou de sair de um coma.

M: o que? Como sabe disso?

C: desculpa Mary, mas eu tive que contar. Eu não pude omitir algo desse tipo. Eles precisavam saber o que estava acontecendo. Foi mal.

M: ok. Não precisa se desculpar.

G: você precisa repousar.

M: mas eu estou bem. Não sinto nada.

C: eu vou lá embaixo buscar algo para você comer. – disse saindo do quarto.

G: tem certeza que está melhor? – disse colocando a mão no rosto dela como se medisse sua temperatura.

M: sim. – respondeu assustada. Ele então ficou sem graça e se virou abaixando a cabeça como se tivesse esgotado. – olha, obrigado de novo. Está sendo meu herói particular. – Ele deu uma risadinha.

G: não foi nada.

M: eu não sabia que seria tão legal comigo. Antes você nem mesmo me olhava e hoje está sempre me salvando das piores situações.

G: não foi nada. Eu só acho que você não devia continuar na faculdade.

M: por que está dizendo isso?

G: nesse estado em que se encontra, não é bom pra você.

M: mas eu estou bem. São só coisas estranhas que me vem na cabeça e eu fico meio aérea e...sei lá o que são essas coisas. Não sei se são lembranças, mas...é impossível serem por que nelas estão...você.

Gerard a encarou e ela ficou sem graça por ter contado a ele.

C: ok, está aqui o lanche. – Carla percebeu o clima tenso dentro do quarto. – interrompo?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!