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Nunca Acaba escrita por kaka_cristin
Capítulo 2
Capítulo 2 - premonição?
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Mary passou a tarde toda no quarto lendo seu livro. De noite de tão entediada resolveu dar uma volta mesmo sem a permissão do seu irmão. Iria rapidinho do lado de fora só pra esticar as pernas. Não agüentava mais ficar emparedada dentro do quarto, afinal, ela tinha que conhecer o lugar em que ia estudar ao longo do ano, e para isso devia explora-lo. colocou um casaco, pois fazia um pouco de frio e desceu. Quando chegou do lado de fora, estava ventando bastante. Estava tudo deserto por causa do frio. Mary se encolheu de frio e fechou o casaco. Andou mais um pouco e mais a frente tinha uma enorme piscina e alguém parado olhando pra ela. Mary reconheceu o menino, era o mesmo que estava com Frank. O tal que ela jurava conhece-lo de algum lugar.
M: ei! – gritou ela pro menino tentando chamar sua atenção. Queria saber logo de onde o conhecia, então pensou em puxar conversa com ele.
O menino se virou e ao vê-la andou depressa pra longe dali sem ao menos falar com ela. Mary achou estranho, mas resolveu não ligar. Talvez ele não quisesse conversar. Mary se aproximou da piscina e ficou admirando-a. De repente foi como se ela dormisse acordada, teve de relance uma visão de alguém se afogando. Alguém se afogava e não conseguia chegar à borda da piscina pois seu pé estava preso no fundo dela e a pessoa não conseguia se soltar. Mary começou a se sentir zonza e com falta de ar e quando estava quase caindo alguém a segurou.
M: josh! – disse Mary em seus braços.
J: você está louca? Por que está aqui? O que eu te falei?
M: desculpa. Eu estava entediada. – disse ainda com dificuldade pra respirar.
J: o que houve? Está passando mal?
M: eu tive de novo aquela visão.
J: que visão?
M: da piscina.
J: eu te avisei pra ficar longe de piscinas.
M: Josh! – ela agarrou o braço do irmão e olhou nos olhos dele. – O que aconteceu comigo naquela noite?
J: você ouviu o que o médico falou que não é bom tocarmos nesse assunto.
M: me fala, por favor.
J: tente lembrar por si só.
M: mas como vou saber se lembrei? Eu nem sei como foi que fui ficar em coma.
J: um dia saberá.
M: eu me afoguei é isso?
J: Mary, deixa de ser teimosa.
M: então por que essas visões? Por que não consigo ver o rosto da pessoa que se afoga? Às vezes acho mesmo que estou ficando louca. – disse ela com desespero em seu olhar.
J: não fale bobagens Mary. Você não está louca. Deve ter visto a cena em algum filme, é isso. Agora vamos voltar pro seu quarto.
Josh deixou Mary em seu quarto e foi embora. Mary se sentou na cama e se sentiu frustrada com tudo. Seu passado era um mistério, um mistério que ela gostaria de poder desvendar, só não sabia como e quando. Deitou-se e depois de custo, conseguiu dormir.
C: hei! – Mary abriu os olhos e Carla estava debruçada na cama dela sacudindo-a.
M: que foi? – perguntou Mary levantando assustada.
C: calma aí princesinha rosa. Eu só estou te acordando pra aula.
M: aula?
C: aula, faculdade!? Ainda está dormindo?
M: nossa! Eu me esqueci mesmo onde eu estava. – disse ela voltando a si.
C: ok, agora vê se não demora e vai logo pra sua sala. Eu já vou indo por que quero pegar lugar lá atrás.
M: engraçado, costuma ser diferente, a gente corre pra pegar lugar na frente.
C: aqui tudo é diferente. Quer um conselho? Se não gostar muito de falar em público ou de assistir aula, sente lá nos fundos.
M: ah, valeu pelo conselho.
C: não foi nada. Agora deixa eu ir...como é mesmo seu nome?
M: Mary.
C: isso, Mary. O meu é Carla.
M: é, eu sei.
C: você é boa de cabeça em? – disse ela rindo. E depois saiu do quarto.
Mary olhou em volta ainda sonolenta e tratou de procurar uma roupa pra descer pros estudos.
Quando Mary abriu a porta da sala de aula todos os olhares se viraram pra ela. Ela pôde ver o mesmo menino de ontem olhando pra ela. Ouviu alguém assobiando e então olhou pro seu lado e era o professor que assobiava e acenava tentando chamar sua atenção.
P: tudo bem? – perguntou ele.
M: tudo. – respondeu ela. Fechou a porta. – desculpa. – disse ela em seguida indo se sentar no único lugar que tinha, ao lado do tal menino. – oi. – cumprimentou ela tentando puxar assunto.
Ele só deu tipo um aceno com a mão sem olha-la. Mary então resolveu desistir de tentar falar com ele. Abriu sua mochila e tirou o caderno dela colocando no braço da mesa pra anotar o que o professor dizia.
Na hora do recreio, Mary pegou seu lanche e ficou procurando uma mesa pra sentar quando viu Carla sozinha numa delas e resolveu ir até lá fazer companhia.
M: oi.
C: ah, você de novo. – disse desanimada.
M: eu posso ficar aqui com você? Se não for incomodo.
C: por mim... – deu de ombros.
M: ta. – Mary se sentou e começou a comer quando a menina começou a interroga-la.
C: você viu o Frank?
M: não.
C: é estranho por que ele sempre senta na minha mesa e hoje ele sumiu. – Mary não soube o que responder. – como foi sua aula?
M: foi legal.
C: fez amizades?
M: tentei fazer amizade com um menino, mas não consegui.
C: com um menino? E eu pensando que você fosse santinha.
M: não é o que está pensando, eu só queria saber de onde eu o conhecia. Mas ele nem olhou pra minha cara, pela segunda vez.
C: nossa! Que ignorante.
M: talvez estivesse muito magoado pra falar com alguém.
C: olha lá o Frank!
M: é ele. – disse Mary ao se virar e ver o menino com o Frank. – qual o nome dele?
C: ta falando de quem? Gerard?
M: é Gerard o nome dele?
C: o menino com o Frank? Sim.
M: Gerard... – repetiu Mary como se o nome fizesse algum sentido.
C: foi ele que te ignorou?
M: é, foi ele.
C: engraçado, ele é estranho sim, é meio fechado, mas ele sempre fala com todo mundo. Acho que ele não foi com a sua cara.
M: mas por que? eu nunca fiz nada pra ele.
C: talvez por que use muito rosa.
M; o que tem o rosa?
C: odiamos o rosa. – Mary olhou pra trás de novo e viu Frank se despedir de Gerard que seguiu rumo ao corredor que dava pras salas de aula. - Gerard tem uma banda de rock. Meu namorado é o guitarrista. – voltou Carla a falar.
M: legal.
C: oi meu amor. – disse Carla se levantando e agarrando Frank e os dois começaram a se beijar. – e pra onde foi o Gerard? ele está fugindo de alguém? – perguntou Carla irônica olhando pra Mary que ficou toda sem graça.
F: ah o Gerard? ele teve que resolver umas coisinhas por aí.
C: mulher?
F: é...é...
M: eu vou indo pra sala. – Mary nem terminou de comer e resolveu ir pra sala pra não atrapalhar a conversa de Frank com Carla que ela sentiu que estava sobrando ali.
M: ei! – gritou ela pro menino tentando chamar sua atenção. Queria saber logo de onde o conhecia, então pensou em puxar conversa com ele.
O menino se virou e ao vê-la andou depressa pra longe dali sem ao menos falar com ela. Mary achou estranho, mas resolveu não ligar. Talvez ele não quisesse conversar. Mary se aproximou da piscina e ficou admirando-a. De repente foi como se ela dormisse acordada, teve de relance uma visão de alguém se afogando. Alguém se afogava e não conseguia chegar à borda da piscina pois seu pé estava preso no fundo dela e a pessoa não conseguia se soltar. Mary começou a se sentir zonza e com falta de ar e quando estava quase caindo alguém a segurou.
M: josh! – disse Mary em seus braços.
J: você está louca? Por que está aqui? O que eu te falei?
M: desculpa. Eu estava entediada. – disse ainda com dificuldade pra respirar.
J: o que houve? Está passando mal?
M: eu tive de novo aquela visão.
J: que visão?
M: da piscina.
J: eu te avisei pra ficar longe de piscinas.
M: Josh! – ela agarrou o braço do irmão e olhou nos olhos dele. – O que aconteceu comigo naquela noite?
J: você ouviu o que o médico falou que não é bom tocarmos nesse assunto.
M: me fala, por favor.
J: tente lembrar por si só.
M: mas como vou saber se lembrei? Eu nem sei como foi que fui ficar em coma.
J: um dia saberá.
M: eu me afoguei é isso?
J: Mary, deixa de ser teimosa.
M: então por que essas visões? Por que não consigo ver o rosto da pessoa que se afoga? Às vezes acho mesmo que estou ficando louca. – disse ela com desespero em seu olhar.
J: não fale bobagens Mary. Você não está louca. Deve ter visto a cena em algum filme, é isso. Agora vamos voltar pro seu quarto.
Josh deixou Mary em seu quarto e foi embora. Mary se sentou na cama e se sentiu frustrada com tudo. Seu passado era um mistério, um mistério que ela gostaria de poder desvendar, só não sabia como e quando. Deitou-se e depois de custo, conseguiu dormir.
C: hei! – Mary abriu os olhos e Carla estava debruçada na cama dela sacudindo-a.
M: que foi? – perguntou Mary levantando assustada.
C: calma aí princesinha rosa. Eu só estou te acordando pra aula.
M: aula?
C: aula, faculdade!? Ainda está dormindo?
M: nossa! Eu me esqueci mesmo onde eu estava. – disse ela voltando a si.
C: ok, agora vê se não demora e vai logo pra sua sala. Eu já vou indo por que quero pegar lugar lá atrás.
M: engraçado, costuma ser diferente, a gente corre pra pegar lugar na frente.
C: aqui tudo é diferente. Quer um conselho? Se não gostar muito de falar em público ou de assistir aula, sente lá nos fundos.
M: ah, valeu pelo conselho.
C: não foi nada. Agora deixa eu ir...como é mesmo seu nome?
M: Mary.
C: isso, Mary. O meu é Carla.
M: é, eu sei.
C: você é boa de cabeça em? – disse ela rindo. E depois saiu do quarto.
Mary olhou em volta ainda sonolenta e tratou de procurar uma roupa pra descer pros estudos.
Quando Mary abriu a porta da sala de aula todos os olhares se viraram pra ela. Ela pôde ver o mesmo menino de ontem olhando pra ela. Ouviu alguém assobiando e então olhou pro seu lado e era o professor que assobiava e acenava tentando chamar sua atenção.
P: tudo bem? – perguntou ele.
M: tudo. – respondeu ela. Fechou a porta. – desculpa. – disse ela em seguida indo se sentar no único lugar que tinha, ao lado do tal menino. – oi. – cumprimentou ela tentando puxar assunto.
Ele só deu tipo um aceno com a mão sem olha-la. Mary então resolveu desistir de tentar falar com ele. Abriu sua mochila e tirou o caderno dela colocando no braço da mesa pra anotar o que o professor dizia.
Na hora do recreio, Mary pegou seu lanche e ficou procurando uma mesa pra sentar quando viu Carla sozinha numa delas e resolveu ir até lá fazer companhia.
M: oi.
C: ah, você de novo. – disse desanimada.
M: eu posso ficar aqui com você? Se não for incomodo.
C: por mim... – deu de ombros.
M: ta. – Mary se sentou e começou a comer quando a menina começou a interroga-la.
C: você viu o Frank?
M: não.
C: é estranho por que ele sempre senta na minha mesa e hoje ele sumiu. – Mary não soube o que responder. – como foi sua aula?
M: foi legal.
C: fez amizades?
M: tentei fazer amizade com um menino, mas não consegui.
C: com um menino? E eu pensando que você fosse santinha.
M: não é o que está pensando, eu só queria saber de onde eu o conhecia. Mas ele nem olhou pra minha cara, pela segunda vez.
C: nossa! Que ignorante.
M: talvez estivesse muito magoado pra falar com alguém.
C: olha lá o Frank!
M: é ele. – disse Mary ao se virar e ver o menino com o Frank. – qual o nome dele?
C: ta falando de quem? Gerard?
M: é Gerard o nome dele?
C: o menino com o Frank? Sim.
M: Gerard... – repetiu Mary como se o nome fizesse algum sentido.
C: foi ele que te ignorou?
M: é, foi ele.
C: engraçado, ele é estranho sim, é meio fechado, mas ele sempre fala com todo mundo. Acho que ele não foi com a sua cara.
M: mas por que? eu nunca fiz nada pra ele.
C: talvez por que use muito rosa.
M; o que tem o rosa?
C: odiamos o rosa. – Mary olhou pra trás de novo e viu Frank se despedir de Gerard que seguiu rumo ao corredor que dava pras salas de aula. - Gerard tem uma banda de rock. Meu namorado é o guitarrista. – voltou Carla a falar.
M: legal.
C: oi meu amor. – disse Carla se levantando e agarrando Frank e os dois começaram a se beijar. – e pra onde foi o Gerard? ele está fugindo de alguém? – perguntou Carla irônica olhando pra Mary que ficou toda sem graça.
F: ah o Gerard? ele teve que resolver umas coisinhas por aí.
C: mulher?
F: é...é...
M: eu vou indo pra sala. – Mary nem terminou de comer e resolveu ir pra sala pra não atrapalhar a conversa de Frank com Carla que ela sentiu que estava sobrando ali.
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