Reneslec -Um amor nascido do ódio escrita por Lydia Pierce


Capítulo 7
A primeira saída, o primeiro beijo


Notas iniciais do capítulo

Sei que demorei a postar, mas para vos compensar o capítulo está grande e cheio de cenas intensas. Aos comentários que recebi o meu muito obrigada. Aqueles que não comentaram tenho pena, mas o que me deixa mesmo triste são leitoras que já comentaram e deixaram de o fazer. Se de alguma maneira não gostaram da minha resposta aos vossos comentários digam. Eu só gostava de saber se deixaram de comentar a fic porque não estão a gostar.
Espero que gostem do cap e leiam as notas finais.Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/684344/chapter/7

Já andava às voltas no meu roupeiro fazia duas horas e não conseguia encontrar nada para vestir. De todas as vezes que a tia Alice me obrigava a ir com ela ao shopping eu trazia sempre sacos de compras cheios de roupas pra mim. Agora encarava toda essa roupa sem me conseguir decidir o que eu podia levar. De repente oiço uma batida na porta e vejo a cabeça da Jane aparecer por de trás da porta.

—Posso entrar?

—Claro.-disse-lhe eu. Quando ela entrou, eu reparei que ela já estava vestida para a festa e isso só me fez ficar mais desesperada. Eu nunca conseguiria vestir-me, tratar da maquilhagem, do cabelo e conseguir ficar pronta na hora de sair.

—Que cara é essa Renesmee? Parece que viste um fantasma.- a Jane parou à minha frente com uma cara preocupada.

—Eu só estou a pensar que não vou conseguir vestir-me e maquilhar-me a tempo de sairmos.- eu realmente estava triste porque queria sair com eles.

—Calma Renesmee, eu vim aqui para te ajudar. Primeiro eu vou escolher a tua roupa e tu vais tomar um banho relaxante. -Enquanto dizia isso empurrava-me para o banheiro.

—Obrigada Jane.

—Não tens de quê. Agora vai tomar banho.

Quando saí do banho e entrei no meu quarto vi um vestido em cima da cama que com certeza não era para mim. Se o meu pa... se o Edward me visse com aquilo matava-me, em contra partida a tia Alice iria adorar.

—Então Renesmee não te vais vestir?

—Jane, eu não sei se posso sair à rua com esse vestido.

—Claro que podes, afinal já não estás em Forks sobre a vigía dos teus pais. Aqui podes vestir o que bem entenderes, e hoje vais vestir isto. Vá, vá, vá despacha-te se não atrasamo-nos.

Quando entrei no closet para me vestir um pequeno sorriso floresceu nos meus lábios. A Jane parecia a minha tia Alice, uma pequena fadinha doida por roupas e autoritária quando o assunto é vestir a família e amigas. Amigas... será que eu e a Jane nos estamos a tornar amigas. Ela não parece a assassina a sangue frio que faz todos sentirem dor só porque lhe apetece. Ela parece apenas uma adolescente que precisa de uma amiga como eu. Talvez possamos ser amigas um dia.

—Renesmee despacha-te.- a Jane berrou do meu quarto. Eu vesti-me rapidamente e saí para que a Jane me pudesse maquilhar e pentear.

Quando terminou eu nem queria querer que ía sair assim vestida. Eu estava linda não havia dúvida, mas aquele vestido dourado tomara que caia era demasiado curto para ir onde quer que fosse. Depois a Jane tratou dos meus cabelos deixando-os com um leve ondulado nas pontas e fez uma maquilhagem leve. No final ficou assim: http://www1.pictures.stylebistro.com/gi/Bella+Thorne+Heels+Evening+Sandals+wVKgt94xCcUl.jpg

Quando saimos do meu quarto fomos em direção à saída principal onde já estavam à nossa espera Demetri, Félix, Corin, Renata e a um canto o Alec e uma vampira alta de pernas finas que logo percebi ser a Heidi. Rapidamente o meu bom humor foi substituído por uma estranha raiva. Quando me viu rapidamente a largou e ficou parvo quando percebeu que grande parte das minhas pernas estavam à mostra. Ele encarou-me por um momento, mas quando eu lhe dei um olhar de desprezo ele encarou novamente todo o meu corpo. Senti as minhas bochechas corarem e quis sorrir-lhe quando vi as tentativas falhadas da Heidi de tentar recuperar a atenção de Alec. A Jane também percebeu o clima e teve de alfinetar o irmão.

—Então maninho esqueceste-te de como se fecha a boca.- disse ela passando-lhe à frente comigo logo atrás dela. Senti os olhares dele nas minhas costas, mas nunca me virei.

—Então é assim: eu, a Renesmee e a Corin vamos no meu carro, o Demetri, o Félix e a Renata podem ir no carro do Demetri . Tu Alec podes ir com essa aí agarrada a ti no teu carro ,de qualquer das maneiras acho que ela não vai descolar mesmo.

Entrámos nos carros e partimos a alta velocidade.

—Obrigada Jane por me teres convidado e por me levares no teu carro.

—Não tens de quê. Eu tinha pensado deixar-te ir com o Alec, mas depois de ver aquela falsa agarrada a ele vi logo que era melhor vires comigo.

—Afinal quem é que convidou aquela oferecida para vir?-perguntou Corin. Eu ainda não tinha falado com ela, mas percebi que ela também não gostava da Heidi e só por isso eu já gostava dela.

—Deve ter sido o Alec enquanto estavam num dos seus encontros.- respondeu o Jane.

—Sabes Renesmee eu reparei na maneira como o Alec olhou para ti na entrada. Está a acontecer algo entre vocês?- perguntou-me a Corin com um sorriso malicioso. Eu rapidamente corei e ela percebeu e apenas disse: Não te preocupes Renesmee temos de admitir que o Alec é um pedaço de mau caminho, mas olha que eu acho que ele também repara em ti muito mais do que na Heidi.

Não tive tempo de responder porque a Jane desligou o carro indicando que já tínhamos chegado.Fomos caminhando até à entrada e quando li o nome do mar libertei um breve sorriso dada a ironia.

—Muito subtil o nome “Wine or Blood”.-disse eu

—Mesmo assim os humanos são estúpidos o suficiente para virei cá-disse Demitri com um ar de gozo.

—Deixem-se de conversas e vamos entrar.-Félix como sempre, simples e direto.

Entramos no bar e rapidamente seguimos para o primeiro andar do edifício. No momento em que subi o último degrau vi que o bar estava lotado. Em cada canto estava algum vampiro a beber diretamente de algum humano. Havia até alguns que se alimentavam do mesmo humano bebendo do seu pulso. Parece que havia uma mesa vazia reservada exclusivamente para os Volturi e foi para lá que nos dirigimos. Já lá estamos há um bocado, quando a Jane se levanta para ir ao balcão e volta com shots de vodka, tequila, mas todos misturados com sangue. Ela coloca um à minha frente e eu tento resistir-lhe. Eu não devia beber aquilo, mas pensando bem a minha família não está aqui para me recriminar por isso porque não. Bebi aquele e mais uns três, ou quatro, ou cinco... Bem eu não sabia quantos já tinha bebido mas foi o suficiente para ir para a pista de dança e começar a dançar com três rapazes que faziam círculo à minha volta. Por duas vezes olhei em direção ao Alec e vi que ele estava com os olhos fixos em mim. Quando a música Bad Girls começou a tocar eu vi a oportunidade perfeita para o irritar. Agarrei-me ao rapaz mais próximo de mim e comecei a fazer uma dança no mínimo provocadora super colada ao rapaz. Mais do que uma vez deslizei até ao chão sempre colada ao rapaz e quando vi que o Alec fazia intenções de se levantar, agarrei no rapaz e puxei-o para a rua na parte de trás do bar. Ali não estava ninguém e eu pode divertir-me um bocado. Comecei a passar os dedos pela sua cara e a distribuir beijos pelo pescoço dele. Quando o ouvi gemer encostei o corpo totalmente ao dele e pude perceber que ele já estava bem animado. Ele também me beijou o pescoço e começou a procurar o fecho do meu vestido. Quando eu lhe ía cravar os dentes o desmancha prazeres do Alec teve de aparecer e puxar-me de maneira a que eu caísse no chão. O rapaz com quem eu estava ficou bastante irritado por lhe terem estragado a animação mas não teve tempo de fazer nada pois o Alec partiu-lhe o pescoço.

—Estás doido, mas o que é que se passa contigo?- disse-lhe eu extremamente irritada, afinal ele estragou-me a sobremesa.

—Eu não estou doido, mas tu estás bêbada, até um humano o podia cheirar.-disse ele com aquele ar arrogante.

—Sinceramente-disse eu enquanto me levantava e ajeitava o vestido-se caço animais só uma parvinha indefesa como os outros Cullens, se bebo sangue humano aparece um palhaço qualquer e mata-me a refeição antes de eu sequer começar a diversão.

Ele aproximou-se de mim e sussurrou-me ao ouvido com aquela voz baixa e fria:

—Primeiro vê como falas de mim e segundo- disse enquanto me encostava à parede e me prendia com as mãos na minha cintura- se queres diversão acredita que eu posso dar-te muito mais e melhor. Enquanto dizia isso passou uma mão do meu pescoço ao meu decote e quando me ia beijar o pescoço eu finalmente consegui falar.

—Tu deves achar-te muito bom, mas olha que nem todas as raparigas ficam apaixonadas por ti quando te vêm. Nem todas somos como a vadia da Heidi que só pensa em ver-te debaixo dela a gemer o seu nome. Algumas nem sequer te podem ver de tão IRRITANTE, CONVENCIDO,ESTÚPIDO,EGOCÊN...- para interromper o meu discurso ele pegou-me,colocando-me por cima do seu ombro como um saco de batas e deu-me um tapa no rabo. Claro que eu reclamei,mas de nada ajudou. Pôs-me dentro do carro dele e arrancou rumo ao castelo.

Quando chegamos ele levou-me para o meu quarto e quando eu lhe ia fechar a porta ele empurrou-me e entrou no meu quarto. Quando dei por mim ele já me estava a beijar. Foi um beijo desesperado, intenso e com muita luxúria. Ele pediu passagem e eu rapidamente cedi. Os lábios dele eram frios, mas ao mesmo tempo tão macios. Perdi-me naquele beijo de tal modo que quando ele o interrompeu eu fiquei bastante irritada. Ele percebeu a minha reação e um sorriso malicioso apareceu na sua cara.

—Primeiro eu não acho, eu sou bom- disse ele enquanto me encostava à parede, já era a segunda vez na noite.- Segundo- disse ele enquanto me distribuía beijos pelo pescoço. Involuntariamente soltei um gemido -eu não sou irritante, nem nada que se pareça. Terceiro-disse ele empurrando-me para a cama- eu fico sempre por cima e a Heidi assim como as outras é que geme o meu nome. Diz-me Renesmee não farias o mesmo?- ele começou a levantar a saia do meu vestido e a beijar-me desde o decote até à minha orelha. Depois juntou os nossos lábios e pediu passagem que eu rapidamente cedi. Cada beijo era mais intenso do que o outro, mais demorado e eu tinha de admitir que eu estava a enloquecer com aqueles beijos. Nenhum beijo do Jacob se comparava aquilo. Ele passava as mãos pelas minhas pernas e antes de me despir disse:

—Diz o meu nome.

—IRRITANTE- e ele deu-me um beijo,- CONVENCIDO- e ele deu-me um beijo ainda mais intenso -ESTÚPIDO— e ele afastou-me ligeiramente as pernas uma da outra deixando as mãos num lugar que só me distraía.

Quando ele me disse para gemer o nome dele eu tive a minha sanidade de volta e já que ele me tinha estragado a diversão eu também o ia fazer. Inverti as nossas posições e sentei-me no colo dele. Comecei a mover-me em cima dele e senti a sua excitação. Então quando ele me ia despir saí de cima dele e sorri vitoriosa para ele. Ele rapidamente percebeu a minha ideia e deu para ver a raiva na cara dele. Ele levantou-se e antes de fechar a porta disse:

—É bom saber que os meus beijos são melhores do que os do cachorro e que te deixam tão... eufórica.

Depois disso ele fechou a porta e eu percebi que tinha perdido o controlo sobre o meu dom. Ele tinha visto todos os meus pensamentos e eu não sabia ao certo o que lhe tinha mostrado. Por outro lado eu e o Alec tínhamos dado o nosso primeiro beijo e eu acho que foi uma das melhores experiências da minha vida. Foi nesta preocupação que adormeci aconchegada na almofada com o cheiro do Alec.

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E então gostaram? Eu não tenho muita experiência a escrever estas cenas por isso eu agradecia que me dessem a vossa opinião de pontos que eu posso melhorar. Espero os vossos comentários:) Bjs Lydia!!