Conhecimento Adquirido e Não Confesso escrita por Tai Bluerose


Capítulo 7
O Sangue Sob a Lua


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Boa leitura.



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O Sangue Sob a Lua

 

Aproximei-me da cama de Hannibal lentamente. Ele parecia tão sereno que decidi não acordá-lo. Girei nos calcanhares para sair, mas sua voz me manteve perto da cama.

― Já estou acordado, Will. Queria dizer-me alguma coisa?

Virei-me para encarar seus olhos castanhos. Hannibal tinha o semblante feliz. Aliás, estava com essa expressão desde que fugimos na estrada.

― Escutei uma movimentação em volta do terreno da casa. Tenho certeza de que não era um animal. Dolarhyde já está aqui. Devemos nos preparar?

Hannibal sentou-se na cama, com as pernas para fora. Deu duas batidinhas no colchão, ao seu lado, para que eu me sentasse. Assim o fiz.

― Muito bem, Will. Você foi capaz de pressentir o predador antes mesmo que ele se lance ao ataque. Isso te dá uma vantagem; você já sabe que ele vai atacar. É aqui que mora a diferença entre o predador e a presa. Ao perceber a presença de um predador, a presa se apavora, entra em pânico e acaba tornando o trabalho do predador mais fácil. Você não é mais uma presa, Will. Ao perceber a presença de outro predador, você fica a espera, alcança a serenidade, e fica pronto para o embate. Você terá a chance de mostrar quem é o predador mais forte.

― Isso é uma competição? É isso? Você quer saber quem de nós dois é o melhor?

― Você não quer? Se for uma competição, Will. Saiba que estou torcendo por você.

― Acho que isso deixaria o Dragão muito desapontado. Ele que queria tanto a sua aprovação.

Hannibal sorriu.

― Acredito que ele já superou a fase de querer minha aprovação. Além disso, eu nunca disse mentiras a ele. Ele queria um mentor, lhe dei orientação. Ele queria alguém quem lhe ouvisse, lhe dei atenção. Eu admirei e ainda admiro toda a magnitude do seu ser, toda a complexidade de sua personalidade. Mas jamais disse a ele que ele era meu favorito.

― E suponho que este seja eu ― indaguei sem lhe olhar nos olhos.

― Não entendo porque ainda duvidas.

― Meu tipo de loucura parece simplória demais para atrair a atenção de Hannibal Lecter.

― Sua modéstia parece inesgotável, Will. A sua “loucura” pode ser tudo, menos simplória... E não só ela prendeu minha atenção em você.

Engulo em seco. ― O que mais prendeu sua atenção?

Hannibal sorri. Sinto os olhos dele me analisando.

― Você realmente não sabe? É estranho, sendo você um empata.

“Hannibal está... apaixonado por mim?”

“Poderia ele diariamente sentir uma pontada de fome por você e encontrar alimento apenas em olhá-lo? Sim. Mas você... sofre por ele?”

 

Eu quero me levantar e ir embora, mas não consigo. Quero ficar ali, mas não ouso chegar mais perto.

― Está tudo bem, Will. O Dragão está sincronizado com a Lua. Ele não vai nos atacar enquanto não anoitecer. E ainda faltam algumas horas até lá. Gostaria de ouvir um pouco de música? O piano deve estar um pouco desafinado, mas pelo menos nos entretém.

.

.

Eu estava parado diante da parede de vidro da sala, observando a luz da Lua iluminando tudo ao redor.

― Está jogando consigo mesmo na escuridão da Lua ― Hannibal entrou na sala; trazia em mãos uma garrafa de vinho e duas taças. ― Eu não fiquei surpreso quando o Dragão me contatou. Você ficou surpreso quando o Dragão contatou você?

― Sim e não.

Hannibal meneou a cabeça afirmativamente, como se essa fosse exatamente a resposta que ele esperava de mim.

― Você pretende vê-lo me matar? ― ele perguntou.

― Pretendo vê-lo mudar você.

Era o plano. Era o que Jack Crawford esperava. Era o que eu deveria fazer. Deixar que se matassem. Matar quem sobrasse.

Hannibal terminou de limpar as taças com um lenço branco. E abriu a garrafa de vinho.

― Minha compaixão por você é inconveniente Will.

Compaixão.

Eu sorri internamente. E me senti estranhamente vaidoso.

― Se você aprecia a carne bovina é inconveniente ter compaixão pela vaca. ― Hannibal sorriu da minha piada misturada com rebeldia.

Hannibal aproximou-se de mim, mantendo-me preso em seu olhar. Havia algo de sedutor nele naquela noite. Sempre houve, mas estava mais em evidência ali que em qualquer momento anterior. Ou talvez, eu estivesse mais atento a ele ali do que em qualquer outra vez.

Hannibal entregou-me uma das taças e serviu-me vinho.

― Salve-se, Will. Mate todos.

Até aquele momento, eu não havia compreendido direito o que Hannibal queria. Queria me ver matar Dolarhyde, assim como eu esperava que ele e Dolarhyde se matassem e me poupassem o trabalho. Mas não era apenas isso.

 Hannibal quer que eu o mate. Ele não se importa em morrer, contanto que seja pelas minhas mãos. Seria o clímax da minha transformação. O aprendiz subjugando o mestre. Eu tirar a vida de Hannibal, seria a realização dele. Eu estaria enfim sucumbindo ao desejo selvagem de vingança.

 Mata-lo com minhas próprias mãos. Talvez Hannibal tenha fantasiado isso tanto quanto eu. Isso seria a vitória dele sobre mim, seria também sua derrota. A minha derrota e também minha vitória sobre ele. Ambos ganhamos, ambos perdemos. Um jogo que resulta em zero.

Não parecia haver nenhuma vantagem. Somente diferentes graus de desvantagens.

Eu que já perdera tanto... não poderia perdê-lo também.

Não posso continuar se ele se for. Se ele se for, e eu ficar, o que sobraria de mim para Molly? Eu seria menos que um homem incompleto. Eu seria a sombra de quem um dia eu fui.

Talvez eu não tenha ido ali para matar Hannibal. Talvez tenha ido para libertá-lo. Talvez eu já estivesse morto.

― Não sei se posso me salvar. Talvez seja melhor assim ― respondi.

Hannibal me observou e se afastou.

― A maior demonstração de amor que um homem pode dar é entregar a própria vida para salvar um amigo.

Seria isso, então?

Amor?

O que o impede de matar-me. O que me impede de mata-lo.

Ambos sabemos que precisamos matar o outro para estarmos livres, mas não conseguimos. Nós mesmos forjamos essa prisão para nós, os grilhões que nos mantem ligados, e agora não sabemos como nos libertar; porque eles já se fundiram a nossas almas.

Nossos olhares se cruzaram, mas algo captou minha atenção. Um alarde em meu instinto. Um cheiro diferente no ar, um que não era meu, nem de Hannibal.

― Ele está nos observando agora ― eu disse.

― Eu sei.

Hannibal levou sua taça de vinho à boca, mas ela nem mesmo tocou os seus lábios. Um estampido cortou o ar. A bala atravessou a barriga de Hannibal, do lado direito, e estilhaçou o vidro atrás dele. A garrafa de vinho se espatifou no chão, e Hannibal tombou ao lado do piano. 

Dolarhyde, o Grande Dragão Vermelho, saiu em meio à escuridão, apontando a arma para mim.

― Não corra. Eu pego você ―sua voz era ameaçadora.

Serenidade.

Continuei parado e calmo.  Observando.

― Olá, Francis ― Hannibal o cumprimentou. Estava ofegante e sangrando. Havia certa beleza em vê-lo assim. Meu lado mais sádico apreciou a cena.

Dolarhyde se abaixou e começou a posicionar uma câmera sobre um tripé diante de Hannibal.

― Olá Doutor Lecter. Eu vou filmar sua morte. E enquanto você morre, você se funde a força do Dragão.

― É uma ideia gloriosa e confortante ― Hannibal falou e olhou para mim.

Não. Estava errado. Hannibal não se fundiria a força do Dragão. Hannibal não devia morrer pelas mãos dele. Não devia morrer.

Eu tinha que matar Dolarhyde antes que ele matasse Hannibal. Peguei a arma escondida no cós da minha calça.

Esquecera-me de um detalhe importante. O Dragão mata primeiro o animal de estimação da família. Suponho que, para ele, eu seja o bichinho do Hannibal.

Foi tudo muito rápido.

Dolarhyde enfiou um canivete em meu rosto. Senti a lâmina atravessar a carne da bochecha, deslizar por meus dentes e atingir a língua. Ele era mais alto e mais forte do que eu, me ergueu facilmente e me arremessou para fora da casa, pelo espaço em que as vidraças tinham quebrado.

Rolei pelo pátio, a maldita faca ainda estava cravada em meu rosto. Senti as mãos de Dolarhyde me pegarem; arranquei a faca do meu rosto e a cravei na coxa dele. Eu estava zonzo, estava perdendo sangue muito rápido. A dor se alastrava pela minha cabeça, não conseguia sentir minha mandíbula. Tentei me afastar, mas Dolarhyde cravou a faca logo abaixo do ombro, e me puxou pelo pescoço, sufocando-me.

Subitamente, ele me soltou.

Era Hannibal. Hannibal tinha o atacado e atraído sua atenção.

Hannibal viera em meu socorro. E agora o Dragão se voltava contra ele, o estava enforcando. Eu tinha que impedir.

Lancei-me contra Dolarhyde, enfiei a faca em suas costelas, duas vezes. Um soco me fez cambalear e cair. Ele chutou a cabeça de Hannibal, que caiu sobre uma pilha de lenha para fogueira. As mãos de Hannibal alcançaram um machado que havia ali, e desferiu um golpe contra a perna do Dragão.

Nossos olhos se encontraram, os de Hannibal e os meus. Estávamos do mesmo lado. Não lutávamos por nossas vidas, lutávamos pela vida um do outro. Eu queria salvar Hannibal, ele queria me salvar, nós queríamos matar o Dragão.

Nunca me senti tão íntimo do Hannibal. Era como se ele fizesse parte de mim, como se seu sangue corresse por minhas veias. Como se nossos corações batessem no mesmo ritmo, como se nossas respirações estivessem sincronizadas.

Éramos dois lobos em volta de uma presa, e tínhamos chegado a um consenso. Avançamos sobre Dolarhyde. Hannibal cravou os dentes em sua garganta, arrancando um bom pedaço de pele e carne. Eu enfiei a faca em sua barriga, abrindo um corte profundo de um lado a outro.

O Dragão tombou perante a nossa fúria.

Havia muito sangue no pátio. Resvalava como água da chuva. Do Dragão e de nós. O sangue parecia negro sob a luz da Lua.

Hannibal parou próximo à beira da falésia. Eu estendi a mão para ele, me ajudou a levantar. Não conseguia me manter de pé direito, tinha que me segurar em seus braços.

― Vê... ― Hannibal desviou os olhos de mim, raríssimas vezes eu o vi demonstrar um gesto de fragilidade. ― Isso é o que eu sempre quis para você, Will... Para nós dois.

Ele parecia envergonhado, não de confessar aquilo, mas de mostrar-se tão vulnerável. Eu soube naquele momento, que estava vendo um Hannibal jamais revelado a qualquer outra pessoa.  O Hannibal sem qualquer capa. Aquilo me comoveu.

― É maravilhoso – eu sorri. Eu realmente achei maravilhoso. Não só o momento que tínhamos acabado de compartilhar, mas tudo o que ele tinha feito até então, para conseguir me atrair. Não fora maldade, por pura maldade; ele realmente estava tentando me ajudar a ver o que havia dentro de mim. É grotesco para o mundo, mas tão belo aos olhos de Hannibal. Tão belo.

“Toda família ama de um jeito diferente. Cada pessoa tem sua própria maneira de demonstrar amor. Todo amor é único.”

Hannibal me olhou nos olhos, um pouco surpreso e emocionado com a minha resposta. Olhei para seus lábios e segui para eles. Quando percebi o que estava fazendo, parei. Hannibal olhou para mim, de lado; não sei se ele percebeu que eu pretendia beijá-lo. Isso não seria muito apropriado.

Eu pousei minha cabeça em seu peito. Hannibal praticamente parou de respirar quando me encostei a ele. Fiquei ouvindo seu coração bater. Parecia tão reconfortante.

Hannibal parara a beira do abismo. Será que ele queria que eu o empurrasse? Talvez ele achasse que um empurrão seria mais fácil para mim do que mata-lo com minhas próprias mãos.

Será que ele ainda esperava que eu o matasse? Eu não poderia empurrá-lo. Eu não poderia, depois dessa noite. Eu não poderia viver sem ele.

Não sem ele.

Eu não poderia empurrá-lo, mas, talvez...

Eu abracei o seu pescoço e nos puxei para morte. Era o último ato do que me restava de consciência moral. Era uma morte bonita. Morrer ao seu lado.

A única coisa que me lembro, foi de Hannibal abraçar minha cintura enquanto caíamos. Nunca me senti tão confortável.

E o oceano nos tragou. Dolorosamente salgado.

.

.

MOLLY

Saí do quarto do Will e caminhei até o fim do corredor. O quarto vigiado por policiais armados. Eu não sabia que loucura era essa que me deu, mas continuei indo para lá.

Eu tinha até discutido com Jack Crawford porque não queria aquele homem na mesma ala que Will. Mas não havia o que fazer, não podiam leva-lo a outra parte do hospital.

Parei diante da porta e perguntei aos policiais se eu poderia entrar; eles me olharam como se eu fosse louca.

― Pode, senhora. Mas não se aproxime da cama.

Eu entrei e me assustei ao encontrar ele acordado. Fiquei colada a porta. Ele olhou para mim e sorriu.

― Não precisa ficar assustada, estou devidamente preso à cama. Vê.

Ele ergueu os braços para mostrar que estavam algemados. Seus pés também estavam. Ele tinha um sotaque esquisito. Não sei o que era, mas não parecia ser britânico. Talvez alemão, polonês ou de qualquer país por aquelas bandas.

― Você deve ser a famosa Margareth Foster... Graham ― ele demorou a dizer o nome Graham, como se o sobrenome do Will não fizesse parte do meu nome. Ou não devesse fazer. Não sei se foi a intenção dele, mas foi a impressão que me passou.

― Pode me chamar de Molly ― falei mais pelo costume de dizer isso sempre que me apresento do que pela cordialidade. ― Ouviu falar de mim?

― Não muito, para ser sincero. Como o Will está? Espero que ele não fique muito feio.

Espantou-me um pouco sua mudança brusca de assunto. Ou talvez o que tenha me assustado fora a forma íntima com que ele se referia ao Will.

― Ele vai sobreviver ― respondi demonstrando mais raiva do que pretendia.

― Nunca duvidei disso. Will é forte.

Eu quis sair daquele quarto imediatamente, mas minhas pernas não tinham força. Continuei parada olhando para ele. Ele tinha uma aparência incomum; não era o tipo de rosto que se costuma ver pela rua. Tinha algo de elegante nele, em sua postura. Devia ter uns quarenta ou cinquenta anos, alguma coisa entre isso. Mas parecia estar em plena forma, mesmo para alguém numa cama de hospital. Não lembro de ter visto qualquer foto dele nos jornais, antes ou depois de conhecer Will. Will evitava falar sobre esse homem, eu evitava tocar no assunto.

Mas olhando para o dito cujo agora, percebo que nem de longe ele se parece com o que eu imaginara. Sempre o vi como um daqueles tipos loucos, daqueles maníacos que você logo percebe que tem algum desequilíbrio só de olhar para ele.

Mas o homem que eu encarava, parecia muito lúcido. São. Assustadoramente normal. Não fosse a guarda policial, a segurança reforçada, não fosse eu saber de todas as atrocidades dele, diria que Will e Jack Crawford estiveram exagerando.

― Estava curioso para conhecê-la. Fiquei imaginando que tipo de pessoa você seria. Você teve um grande privilégio, ser escolhida por Will. Ele não é muito de socializar. Cansei de dizer a ele que ele não poderia passar o resto da vida tendo apenas a companhia dos cachorros. Will tinha uma meia dúzia deles em sua casa. Às vezes era difícil tirá-lo de casa para qualquer programa, porque ele não queria deixar os cachorros sozinhos. Vocês têm cachorros em casa?

― Sim. Temos alguns.

Pelo modo como ele falava, ele e Will pareciam ter sido bem próximos. Ou ele pretendia fazer parecer assim.

― Você já gostava de cachorros ou só os têm por causa do Will?

― Eu já gostava deles.

― Tem medo que eu mande alguém atrás de você e seu filho novamente?

A pergunta me pegou de surpresa. Havia algo malicioso por trás daqueles olhos.

― Eu diria que é uma sensação ruim saber que a vida do seu filho corre risco. Você pretende fazer isso?

Ele me olhou sorrindo minimamente. Parecia ter gostado da minha coragem.

― Eu entendo seu sentimento. Will e eu perdemos alguém importante. Era como uma filha para ele. Não pretendo fazê-lo passar por aquela dor novamente. Não precisa se preocupar, não tenho planos de ir atrás de você ou do seu filho. Considere como um presente pela sua bravura e astúcia em sobreviver ao Grande Dragão Vermelho.

Eu não sabia bem o quê, mas algo estava me incomodando. Mais agora do que quando ouvi os noticiários.

Alguns jornais chamavam Will de herói, tinha arriscado a própria vida para capturar o Dragão e Lecter. Outros o acusavam de cumplicidade. Não sei, esperava que Lecter jurasse morte ao Will. Isso sanaria minhas dúvidas.

― Will tentou matar você? ― perguntei.

― Sim, ele tentou. Tentou matar nós dois ― os olhos dele estreitaram para mim. ― Tem alguma dúvida com relação ao seu marido, senhora Foster?

― Vai tentar matá-lo por isso?

― Não pretendo. Will é mais divertido vivo, você não acha? 

Eu ignoro sua pergunta e digo que tenho que ir.

― Pelos infortúnios da vida, creio que Jack Crawford me levará daqui de volta para aquele horrível hospital penitenciário. Não terei tempo de ver o Will novamente. Poderia transmitir a ele um recado meu? Diga-lhe que espero que ele tenha uma boa convalescença e que se recupere rápido.

Talvez não tenha sido uma boa ideia ter entrado ali. Estou agora mais cheia de dúvidas do que antes.


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Notas finais do capítulo

Não sei vocês, ma eu tive a impressão de que Hannibal queria sim que Will o jogasse do penhasco. Hannibal dá muitas informações sobre ele a Will. Ele diz a Will "Mate todos", as únicas pessoas que Will deveria matar era ele e Dolarhyde. No fim, Hannibal fica parado descuidadamente ao lado do abismo. sabemos que Hannibal não é descuidado. Acredito que ele estava dando a Will a chance de matá-lo e salvar-se. Ele morreria admirado. Ele não esperava que Will se jogaria junto. E vocês, o que acham?
Mas alguém ama esses últimos momentos deles na casa? Parece um encontro ou até mesmo uma conversa pós...vocês sabem ¬u¬
A química deles ali é admirável!! ♥ ♥
.
Próximo capítulo já será pós final de temporada. partiremos para coisas inéditas. Ou quase isso.
Obrigada a todos que leram e comentaram.
Beijos.



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