Miraculous: Tire a Máscara escrita por SofyLiddell


Capítulo 32
Miau


Notas iniciais do capítulo

Comecei a escrever escutando The Truth Untold, meu mood de sábado tá top d+



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Eu me sentia culpado. E não era a primeira vez que eu me sentia dessa forma.

Eu estava sendo mal com a Marinette? Talvez! Mas eu também estava sendo mal comigo mesmo, eu não podia continuar com aquilo, fui fazer ela se apaixonar justo pela pessoa que eu menos posso ser no dia.

E ali, naquele momento, enquanto estava fazendo carinho em sua cabeça e observando as luzes de Paris, eu pensava naquilo. Aquele beijo que dei como Adrien? ChatNoir teria ficado com raiva, mas... Somos a mesma pessoa. Eu só queria que ela soubesse.

Mas e se ela ficasse com raiva? O modelo perfeito da cidade é apenas um gato de rua? Okay, eu sei que eu sou o salvador, o herói, mas eu sou isso tudo para ela?

— Pensando em quê? - Mari perguntou.

— Em como seu rosto fica bonito em qualquer ângulo - Ela corou. Tão linda. Olhei pro céu, as estrelas sumiram, elas desceram para as luzes da praça.

— Hoje o céu estava lindo, fui com meus amigos ver - Começou - Eu cai da árvore - Rimos juntos. Continuei com o carinho em sua cabeça. Sim, eu sabia que ela tinha caído da árvore, meio que a culpa tinha sido por parte minha.

Estava beijando ela em forma de Adrien, e estava ficando agitado, e como estávamos acostumados - assim, como o ChatNoir e ela estavam acostumados - com uma cama atrás, ela se deixou levar e caiu.

Talvez a culpa seja minha (?), deve ter se lembrado justamente desses momentos roubados no quarto, então confiou numa cama atrás dela. Droga. Eu estava sendo mal com ela, eu não devia nem ao menos ter voltado pra cá como o gato preto, eu deveria já estar em casa, sozinho, na cama, conversando com o Plag sobre minhas atitudes estúpidas.

É uma boa forma de se passar o final de semana.

Mas então, naquele momento, vendo aquele luar, puxei aquele rosto delicado para olhar pra mim. E ela mesma já fez o trabalho de me beijar e sair me empurrando pro quarto. Acho que eu converti uma garota, ChatNoir, como você é um gatinho mal.

Deixei ela fazer o que quisesse, eu meio que merecia aquilo, deixar a menina confusa, eu sabia como aquilo poderia doer, porque por mais que eu não quisesse admitir: eu ainda gostava da Ladybug.

E droga, como tinha momentos que a Marinette parecia tanto com a heroína! Não só a aparência – o que também é incrível, mesma cor da pele, mesma altura, mesmo cabelo -, mas também a forma de agir. Ela nunca parecia tão forte, tão dona de si, tão líder na sala, mas então, quando estávamos fazendo o filme, ela virou outra pessoa, ou então se libertou. E eu estava louco para vê-la no vestido de joaninha que ela fez pra ir pro baile.

Odeio. Odeio demais ficar pensando em uma garota que salva Paris nesses momentos com a Mari, eu deveria pensar na Mari, na Mari. Mari. Mari. Mari. Mari. Marinette.

— Ladybug – E nesse momento, o mundo todo parou. A Marinette saiu de cima de mim e andou alguns passos para trás. Me sentei na cama e olhei pra ela com o medo estampado no rosto.

— V-você, o-o que v-você disse? – Gaguejou, e eu percebi o nervosismo em seu rosto, mas não acho que tenha sido nervosismo, acho que estava mais para raiva.

— M-Marinette, eu posso explicar – Na verdade eu não podia, não dá pra explicar pra namorada o porquê de gemer um nome completamente oposto ao dela.

Ela não disse mais nada, deu passos apressados e se trancou no banheiro. Corri para tentar conversar com ela pelo menos:

— Mari, por favor, sai daí, eu realmente posso explicar – Mas que burrice, eu deveria parar com as mentiras – My lady? Por favor.

— Era por isso que você me chamava de my lady— Ela falou tão baixinho, mas deu para escutar. Ela sabia que eu também chamava a Ladybug de my lady? Deve ser por isso que está com tanta raiva, mas que droga.

Droga, droga, droga.

— Mari? – Tentei só por um apelido normal mesmo, nada envolvendo Ladybug – Mari, vamos conversar.

— Chat, por favor, vai pra casa. Por favor – Aquilo partiu meu coração. Mas eu não podia ficar, seria errado com ela. Resolvi obedecer.

— Estou saindo, my lady!

Pelas ruas de Paris

Volta o gato arrependido

Com suas orelhas tão fartas

Com seu humor corroído

E com o arrependimento no coração


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Notas finais do capítulo

Terminei escutando Calc (Nano ver.)
MEU MOOD DE SÁBADO TÁ MUITO BOM KKSKSKSKS

Mas e aí? Gostaram?

Estamos - infelizmente - na reta final galera, então, se tiverem algum pedido para fazer, posso ver se vou conseguir adicionar, hein?!

Beijos de açúcar~~



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