Ultimate Power escrita por TaeSong Moon


Capítulo 6
Regresso à escola


Notas iniciais do capítulo

Capítulo especial já que na semana passada não teve.

Frases em itálico sem estar em diálogos, é a narradora que fala. Neste capítulo, só tem uma frase assim.

Espero que gostem!



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Toda aquela euforia ainda se fazia sentir nas minhas veias. Eu estava satisfeita com o que acabara de fazer, mesmo apenas ter purificado aqueles Black Pearl's.
O rapaz com que lutei pareceu-me bastante maduro. Algo que eu admiro bastante num rapaz. Acho que se nos encontrássemos na vida real, iríamos ser bons amigos - sorri com os meus pensamentos e destransformei-me.


— Wow! Para principiante estives-te muito bem! - Elogiou-me.


— Muito obrigada - sorri - Mas eu não fiz nada... - de repente ouço coisas a cair - O que é isto? - Eram 3 bolinhas.


— São as white pearl's! - a pequenina pegou numa com algum esforço - Tens de as guardar na tua caixa mágica!


— Caixa mágica? Espera - Fui buscar a caixa e pousei-a em cima da cama.

De seguida, a rosada veio ter comigo com a pérola e eu abri a caixa. A caixa tinha um grande espaço para o medalhão e ao lado, tinha uma espécia de "armário" com um círculo.


— Colocas a pérola aqui - ela colocou a pérola no círculo, onde caiu e fez uma pequena luz - E prontos!


— Prontos? Porque tem que ir para aí? - perguntei - Aliás, porque as tenho?


— As pérolas brancas que inicialmente são aquelas pétalas que tiras dos Black Pearl's, são mágicas e servem para várias coisas! Como criar vestidos, comida e tudo mais! - levantou os seus braços com animação - Mas tens de ter cuidado. Utilizar as pérolas nas mãos erradas pode criar black pearl's novamente...


— Então, quem as pode utilizar?


— Só tu e o Edwen.


— Hm... - fui buscar as outras duas pérolas e coloquei-as na caixa - Então está bem - sorri - Conta-me mais sobre ser uma Jewel - debrucei-me na cama encarando Anne.


— Ser uma Jewel é muita responsibilidade! Onde quer que haja Black Pearl, seja há hora que for, tens de sair para o ir combater. Tu tens o poder de purificar e de paralizar que eu conheça. O meu mestre não nos deu várias informações sobre isso porque disse "Se tem a verdadeira alma de herói ou heroína, irá encontrar o seu verdadeiro poder"— imitou a frase entre aspas com a voz de líder do seu mestre e eu ri de leve - Ah! Mas atenção! O poder de paralizar, como gasta muita energia, se o utilizares só te restam 2 minutos até voltares ao normal. Depois, só passado meia hora é que podes retornar à luta, caso ainda estejas numa batalha.

Assenti tudo com a cabeça e fomos para cozinha, onde lhe dei algumas cookies.


— Devias esperar enquanto finalizo as minhas torradas! - tirei as torradas da torradeira e olhei para Anne, que estava à frente da televisão.


— Anda cá, Koharu! Edwen está a dar na televisão!


— Edwen? - peguei nas torradas e fui para o sofá, local onde Anne também estava a comer as suas cookies.


— Espera, eu vou puxar um pouco para trás para veres. - ela foi para cima do teclado do comando.


— Finalmente, a maior escola do país, Planium'K, reiniciará as suas aulas já amanhã. Tivemos uma pequena entrevista com um dos heróis que ajudou a limpar todos aqueles vultos. Vejam.


— Então, quem são vocês e o que fizeram? - A repórter questionou a Edwen, que tinha vários microfones à sua frente e estava a ser fotografado.


— Eu não posso dizer muito porque tenho pressa, mas quem vos salvou foram Edwen, que sou eu, e Annenya, uma rapariga de cabelos rosados. Até mais! - saltou e desapareceu com a luz do sol.


— A entrevista não pôde ser longa visto que o protagonista saíu logo e a única coisa que as nossas câmaras poderam filmar após isso, foi a saída da tal "Annenya".


Deu um vídeo onde eu estava a saltar de prédio em prédio, onde até os policiais e outros que estivam no lugar disseram "Obrigada, Annenya!".


— Wow, estou, eu... e-e-eu! Eu estou na televisão! - Estava espantada e feliz.


— Neh?! É o bom de ser uma heroína, ficas famosa num instantinho! - deu ênfase na palavra instantinho.


— A escola - continuou a jornalista - tinha ficado num caos, mas um esplendor estranho fez retornar tudo ao normal. - Voltou a mostrar um vídeo onde uma espécie de luz que envolveu a escola e, como magia, se tornou como nova.


— C-Como isto foi possível? - olhei para Anne.


— Se a luta já tiver terminada, assim que voltas ao normal tudo também volta ao normal. É como sinal que te voltas-te ao teu estado original, se Edwen for espero. - Piscou-me o olho.


— Por acaso, agradava-me a ideia de o conhecer - sorri - Ele pareceu ser tão maduro, saber o que fazer... - suspirei e sorri.


— Mas é melhor continuarmos assim, desconhecidos. Não confias o suficiente no Edwen para mostrares o teu verdadeiro eu. Imagina que ele conta a toda a gente?


— Mas eu só mostraria a minha forma humana se ele também o fizesse...


— Mesmo assim, é muito perigoso! Por isso é que o nosso mestre disse que o melhor era ficarmos sem identificação - cruzou os seus braços - Calha de ele renunciar o seu cargo, o que farás?


— É possível renunciar?


— Sim... por mais que não seja o mais correto a fazer.


— Porquê? - Anne sentou-se nas minhas mãos.


— Porque eles não terão os mesmos poderes que vós em termos de intensidade, força... tudo em geral. Será reduzido para 50%. Normalmente, jewel's como nós, só nascem a cada 50 anos. Eu nasci há uma questão de meses e o mestre disse-nos logo qual o nosso companheiro. Mas mostrou-nos a sós. Eu não faço a mínima de quem é o parceiro de Edwen...


— Está bem. Eu guardo segredo - sorri.


— Ainda bem! E nunca desistas do que és - abraçou o meu dedo - eu gosto de ti como companheira - sorriu.


— Obrigada minha fofa, eu também gosto muito de ti - acareciei o seu cabelo - Bem, o melhor é tomar um bom banho, preparar as coisas para a escola porque vai começar a rotina escolar - Anne saiu das minhas mãos e começou a flutuar - Espero que Nana chegue a tempo.


— Quem é a Nana?


Levantei-me do sofá.


— É a minha melhor amiga - sorri - Mora mesmo aqui ao lado.


— Mas tens de guardar segredo! - disse séria.


— Não te preocupes, Anne! - Fiz sinal de paz enquanto caminhava - Está tudo sobre controle!

POV'S Adrien


— WOW! O treino de uma semana foi muito intensivo! E hoje, quando a ação aconteceu, nem se fala! - deitei-me na cama, exausto.


— Queijinho, onde andas meu amor? - Edwen flutuava de um lado para o outro, procurando o 21º pedaço de queijo.


— Dei-te tantos pelo caminho e ainda queres mais? - levantei-me, ficando apenas sentado em cima da cama.


— Eu não comi nada comparado a quantas calorias gastei! - disse sério e eu ri.


— Está bem, está bem. Então, aquela era a Jewel de Anne?


— Sim. - sentou-se à minha frente, acho que se cansou de procurar queijo.


— Pareceu-me um pouco desastrada - ri.


— Isso é porque não está nas mãos de Edwen - cruzou os braços, gabando-se.


— Estás a gozar? Fiz mais treino exaustivo nesta semana do que em um ano inteiro! Eu desviei-me dos teus monstros, tive de lutar com a minha força humana, tive de me equilibrar com não sei quantos livros na cabeça, recebi lições de moral tuas... - ri - E tu recebes-te minhas.


— Eu sou o teu mestre e não precisas de agradecer. AGORA DÁ-ME QUEIJO!


— Está bem! Anda - ele escondeu-se na minha camisa - Vamos à cozinha.


— Do melhor que houver. E não, não estou a exigir nada.


Apenas ri.


Mais uma vez, caminhei sozinho nestes longos corredores.


— Chefe Smith? - Chamei entrando na cozinha.


— Menino Adrien, necessita de algo? - Júlia estava lá e foi quem me respon deu. Fez-me uma vénia. Outra vez.


— Sim, de queijo.


— Menino, recorde-se que é modelo. Você já comeu uma quantidade enorme de queijo e queijo é bastante calórico. Devo lembrar-lhe também que você é um grande ícone entre o público adolescente e não só, entre adultos, crianças e até idosos. Não deve comer demais.


— Você viu alguma mudança durante esta semana? - encarei.


— N-Não, mas menino Ad...


— Então traga-me queijo ao meu quarto, do melhor que houver, daqui a meia hora. Vou tomar um banho e secar o meu cabelo logo de seguida por conta própria. - saí mas pude ouvir um suspiro de Júlia.


— O que tu enfrentas nesta casa, moço. - Edwen afirmou.


— É verdade...


03 de Outubro de 2016
POV'S Koharu


— BOM DIA! KOHARU!!


— Ai, ai! - atirei com uma almofada não sei para onde - Que despertador mais irritante!


— Quase que me acertavas, tonta! - já reconheci a voz, era Anne.


— Boa noite... - disse ensonada, colocando-me debaixo dos cobertores.


Anne dirigiu-se onde as cortinas estavam e abriu-as.


— É BOM DIA! BOM DIA! - Deu ênfase no último bom dia e tirou-me os cobertores.


— Desliga o sol, por favor! - coloquei os braços à frente da cara.


— Vá, acorda! Disseste-me para te acordar às 07h e cá estou eu! - ouvi ela a rir.


Abri os olhos devagar e senti um cheirinho muito bom.


— Bom dia... - bocejei - Vamos lá nos despachar...


— Olha para a tua esquerda!
Olhei e estava lá o meu pequeno almoço.


— TORRADAS! Awn, como adivinhas-te? - peguei numa e comecei a comer.


— Porque tu passas a vida a comer, neh? - pegou numa cookie que estava à beira das torradas e começou a comer.


Assim que acabei de tomar o meu pequeno-almoço, fui só buscar um copo de sumo de laranja já que era bastante pesado para Anne trazer-me. Grande favor me fez ela, em ter o cuidado de me ter preparado aquilo.


De seguida, tomei um duche rápido e escovei os dentes, vesti o uniforme, hidratei a pele e de maquilhagem só coloquei rímel e depois, fui tratar do meu cabelo. Só fiz uma secagem rápida e o peentei. Elaborei-o fazendo um totó de cada lado.

Toque final, perfumar e já está.


— Aleluia! São 07h35, é melhor começares a sair de casa para não ires a correr. - Anne aconselhou.


De momento, estava só a finalizar de colocar um lanche dentro da mochila.


— 07h35? - perguntei continuando a colocar o lanche - Espera aí falta-me o telemóvel.


Nana não veio ainda? Será que adormeceu? Quando cheguei lá em cima no meu quarto, peguei no meu telemóvel e tinha 2 chamadas perdidas e uma mensagem não lida. Fui ler, era de Nana.


Desculpa Koharu, mas vou ter que faltar à primeira semana. O meu tio é quem vai-me levar aí e depois justifico as faltas. Fica bem, adoro-te!


Dei um suspiro. Parece que vou ter que ir naquele infer... espera - tive uma ideia - Anne! Anne! - gritei e ela veio até mim - Posso-me transformar e ir até à escola, por favor? - juntei as minhas mãos, como se estivesse a orar.


— Não! Imagina que alguém te vê...


— Oh, só desta vez que a minha melhor amiga não vem... por favor!


A pequenina suspirou mas acabou por concordar.


— Está bem, mas só desta vez!


— Yay! - fiz sinal de peace - Miracle Ultimate, transforma-me! - transformei-me na Anne.


Desci as escadas, peguei na mochila e saltei até a parte de trás daquele museu (escola) sem ninguém, mas mesmo ninguém me ver. Talvez como ainda era cedo, ninguém tivesse chegado.


— Fizemos uma boa viagem, não achas Anne? - espreguicei-me e em seguida, pego no meu telemóvel - 07H42... - suspirei - Que vou fazer aqui tanto tempo.


— Esta escola é mesmo enorme! - Anne admirava a escola imensa.


— Monumento ou museu - ri - Talvez deva pesquisar mais sobre a escola para não me perder - comecei a caminhar e Anne escondeu-se na minha mochila. Entretanto, coloquei os fones e comecei a olhar o espaço enquanto andava na direção para entrar pelo portão da escola. Poucos eram os alunos que lá estavam.


Sabem quantos minutos demorei a chegar ao portão da escola? Cerca de 10 minutos e apenas me destransformei nas traseiras. Poxa, isto é grande para caramba! Assim que entro pelo portão da escola vejo um poster extenso meu ou melhor, da Anne e do Edwen. Olhei para a esquerda e para a direita e como não vi ninguém, comecei a correr até onde o poster se encontrava. Em baixo dizia "Obrigado!". Parece que é uma homenagem. Se é assim, de nada.


— Olha, olha quem é ela. A tua amiguinha fugiu?


Virei-me e vamos ter festa. Eram aquelas duas raparigas que me avisaram que Louis estava a ser humilhado e podíamos vir a estar no mesmo lugar que ele.


— Onde ela está não é assunto teu. - respondi com uma expressão séria.


— Ahahah! - Deu um riso sínico e cruzou os braços - Por acaso, é um assunto em que se eu pagar a um detetive sei logo na hora. Mas oh! - colocou a sua mão direita na boca, fingindo espanto - Tu nem dinheiro para comprares um belo vestido de cetim deves ter. - fez novamente o seu riso sínico mas desta vez a sua amiga juntou-se à festa. - De qualquer das maneiras, nem vestida de ouro o Adrien alguma vez olhará para ti. - Outra vez este rapaz.


— Em primeiro lugar, o dinheiro acaba se os desperdiçares sem pensar duas vezes. Em segundo lugar, tenho mais dinheiro próprio do que tu, já que a única coisa que deves saber - começou a chegar mais gente e nisto, colocaram-se à volta de nós as três, assistindo o nosso "filme" - fazer é choramingar e pedir aos teus pais por mais e aliás, dinheiro não demonstra caráter. Para finalizar, eu não quero saber de Adrien, nem quero saber se é o rapaz mais rico desta escola. Sabe-se lá qual a sua verdadeira faceta interior.


— Como ousas em falar do Adrien assim? - A outra amiguinha ressuscitou - Ele é super lindo, másculo, cabelo de invejar e raparigas não faltam atrás dele.


— Ai sim? - cruzei os braços - Então conta me tu, se já alguma vez falas-te com ele.


— Er... Já estivemos em aulas juntos!


— Boa! - Exclamei irónica - E sem ser isso, que mais falas-te com ele ou viste-o a fazer?


— Bem... Com ele ninguém se mete! Se não ele humilha. Fico orgulhosa dele - "miga cê tá gozando comigo" - e por ele fazer com que os pobres saíam desta escola! Não necessitámos de lixo! - riu e comecei a ouvir comentários de outras pessoas que estavam à nossa volta. Olhei para os logótipos deles, todos meninos ricos.


— Sabes o que é lixo? - a roda começou a abrir sem saber porquê - É o que estás a falar sem dares conta e...


— Adrien!! - A primeira que veio falar comigo chamou. Adrien tinha chegado e ela agarrou o braço dele. Para variar, veio com uma sweater a dizer lol, o que quero dizer é que não veio de uniforme.


— Soube que estava animado por aqui. Podes continuar. - Falou para mim.


Suspirei e continuei a falar.


— Sabes que os teus familiares também foram pobres há algum tempo atrás? Eles apenas batalharam e batalharam para tu agora teres o que tens. E mais, sobre o Adrien - Adrien estava a encarar-me sério mas eu não desviei o olhar para a rapariga com quem eu estava a falar - Achas que humilhar as pessoas é divertido? Acrescento, achas que ele fazer isso é motivo de te orgulhares? E se fosses tu? Sinceramente, tu estás a meter-me nojo com essa conversa, todas as pessoas que têm a mesma mentalidade que tu metem-me nojo. E Adrien não é perfeito. Quero lá saber se é o mais rico, quero lá saber se é o mais bonito, quero lá saber se tem músculos, quero lá saber da sua aparência exterior, se o que em termos de personalidade ele aparenta ser é ser alguém completamente estúpido e que não pensa nas suas ações, rebaixando as pessoas por próprio prazer.


— Estou aqui, podes continuar. - Adrien chamou-me a atenção para o que acabara de dizer e eu encarei-o.


— Eu sei, mas não é por estares aí ou num altar que vou deixar de dizer o que eu sinto.


— Moça, tu queres problemas? - ele agarrou-me no braço com alguma força, mas eu ignorei. Era possível ouvir "Bota a rapariga a baixo, Adrien!", "Expulsa-a!", "Foram bocas para porrada!".


— Não, pelo contrário, quero soluções para resolver esse problema mental que vocês têm contra nós. - mexi o braço que ele estava a agarrar com força e ele largou. Seguidamente, virei costas e a roda abriu para eu passar.


— Não sabes com quem te metes-te. - Falou num tom irritado.


— Com um pirralho de 5 anos que ainda tem muito para viver.


POV'S Adrien


Como ela ousa em dizer aquilo tudo à minha frente? Isto vai-lhe sair bem caro. Preciso me acalmar ou eu vou bater numa rapariga pela primeira vez.


— Calma Adrien, ela só está ruída de inveja - Katherine tentou reconfortar-me.


— Façam a vida negra a essa míuda. - Disse às pessoas que estavam em volta. Vi sorrisos maliciosos mas pouco me importei. Já não é a primeira vez que esta rapariga fazia algo assim e eu estava a dar em louco. Fui para a minha sala privada dessa escola e libertei Edwen.


— Tu ouvis-te!? - dei um murro na parede - Como se atreve!


— Qual foi a mentira que ela disse? - pegou num pedaço de queijo.


— O quê? Estás do lado dela?! - disse irritado.


— Sinceramente, Adrien! Quando estavas em Edwen parecias bem mais maduro! As minhas lições de moral não te serviram de nada? - comeu o queijo.


— Eu aguentei bem até aqui! Passei por vários pobres e não comentei nada, até sorrisos aliviados vi! Mas quando um rapaz chega à minha beira e me diz que uma rapariga está a dizer que não gosta nada de mim, óbvio que tive de ir ver quem era! E era a mesma que me enfrentou na outra vez! É preciso ter lata!


— Talvez se pensasses um pouco nos teus atos, entendias o seu lado.


— Que atos?! É passado, já não faço isso!


— Não fizes-te nada porque a escola esteve fechada, dei-te aulas e lições de moral e mal chegas, boom, uma rapariga já vai ter que sofrer. É que eu não vi nada de errado no que ela disse. Tu só não és pirralho de 5 anos quando estás em Edwen.


— Edwen faz-me sentir livre, poder sair sem ser algo que está marcado na minha agenda. Até posso desobedecer.


— Desculpa dizer mas o que ela disse e passo a citar, "tu só rebaixas as pessoas por próprio prazer". E agora entendo porquê. Estás tão mal da vida que tens de despejar isso em alguém.


— EDWEN CALA-TE! - Disse irritado.


— Pensa apenas e já não está quem mais falou!


Bufei de raiva e coloquei Edwen dentro da mochila. Começou a tocar e fui para a sala onde a míuda estava. Queria ver ela a ser humilhada depois de tudo o que ela me fez.

 


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Notas finais do capítulo

Informações -/

Novos capítulos todos os domingos. Quando não há, são recompensados com dois capítulos ou 1 capítulo com mais de 4000 palavras.

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