Castelo das Lady's Pierce escrita por Lucy


Capítulo 4
Capítulo 3 - Retorno a Mansão


Notas iniciais do capítulo

Olá galerinha!
Antes de mais nada quero desejar um feliz dia de páscoa!
E como hoje é domingo não podia faltar postagem do Castelo as Lady's Pierce. Ai para vocês lerem.
Sem mais delongas me despeço,
boa leitura



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Rebekah mesmo depois de um tempo para aceitar a real decisão de seu irmão, tentou respeitar, porém era um tanto dificil a uma jovem aceitar que seu irmão mais velho e conselheiro de boas horas, estava interessado por uma donzela nobre e humana. Claro está, que mesmo esta não sendo uma ameaça, era continua chatice face a partilha de amor que tinham de dividir. Tanto ela pelo irmão, como essa tal moça por ele.

Ela era por muitos a meninas dos Mikaelson, a donzela que não tolerava pouco mais do que merecia, amor, carinho e afeição. Tudo isso fazia parte de si. Talvez a tornando uma vampira volnerável quando apaixonada de verdade, em que os seus sentimentos de ódio e paixão eram instáveis, o que de certo modo tornava-se preocupante para seu irmãos e mãe.

— Rebekah! - Niklaus chamou por ela ao serem escutados os ultimos acorde de musica no salão.

— Sim meu irmão! - falou ela voltando a calçar sua luva branca de seda, e o olhar atenta nos olhos dele.

— Que carinha é essa? - ela tentou esconder o rosto, porém já ele o pegava com a mão olhando em seus olhos profundos e azuis de fazer mil homens em busca de tesouro morrer afogados. - Quem magoou o coração da minha irmã?

— Tu! O Elijah! - ela falou sem qualquer tipo de rodeios, como o rapaz já esperava.

— O que eu fiz? Eu até dançei contigo, tivemos uma noite agradável. - falou ele não entendendo em que ponto a irmã queria chegar e a que ponto sinceramente ele havia falhado.

— Já reparas-te no quanto Elijah está mergulhado nela? E no quanto eu queria sentir esse amor, e vocês não deixam? - ela deu um longo suspiro.

— Rebekah! - Niklaus deu uma volta em torno da irmã que o acompanhava com o olhar. - Há diferenças que destinguem a paixão de um homem por uma mulher, e de uma mulher por um homem! - ela inclinou a cabeça, arqueando levemente sua sobrancelha.

— Dizes tu que uma mulher não tem direito a apaixonar-se?

— Não necessariamente! - levantou a mão dando outra volta. - No teu caso, carissima irmã que eu tanto amo... - ela revirou os olhos. - a tua entrega é um tanto descuidada, não pensas... se é que me entendes. - ele deu uma tocidela breve e continou. - Não quero que a minha irmã caçula caia nas mãos de um homem que a faça sofrer... - ela interrompeu.

— Por isso matas todos eles que se aproximam de mim.. francamente eu já escutei essa história um milhão de vezes, já esqueces-te? - ela deu de ombros trilhando para a carroagem.

— Apenas fiz o que fiz a pensar no teu bem. - falou ele um pouco mais baixo, como se ela não escutasse.

***

Se por um lado um casal de irmãos discutia face ao sentimento, havia outro casal que não estava preocupado em começar a senti-lo.

— É uma pena o baile ter terminado, lorde Elijah! - expressou pesar Lady Katherine que preparava-se para despedir dele na entrada do salão. - Eu adorei esta noite, apesar de pequenos inconvenientes. - sorriu.

— Foi sem duvida a minha melhor noite, senhorita! - pegou delicadamente a mão dela para a beijar e levantar ligeiramente os olhos para poder olhar seus olhos chocolate. - Terei todo o gosto em voltar a vê-la.

— Pois em breve terei o cuidado de pedir a meu extremoso pai para preparar outro baile. - falou ela com certa delicadeza.

— Não penso esperar tanto para voltar a ver seu rosto belo e ter sua doce companhia. - ela corou uma vez mais. - Gostaria de a ver amanhã, se possivel, claro!

Ela afastou um pouco dando uns passos pela escadaria de marfim descendo os degraus com minimos pulinhos que não eram visiveis por conta do vestido. Elijah seguiu logo atrás percebendo que se tratava de algum convite.

— Irei encontrar-me contigo amanhã, talvez no antigo claustro que só a minha caçula irmã passeia. - ele ficou feliz por ver que a sua oportunidade de ficar com ela uma vez mais, não era negada.

— Eu estarei lá, agora se me permite, irei recolher-me até a mansão. - levantou o chapéu e fez uma venea de cavalheiro, ao qual ela retribuiu subindo de voltas as escadas até entrar no salão.

No momento em que a jovem Pierce entrava no salão era surpreendida por seu pai que chegava de manchinho e com seus olhos mostrava o quanto queria saber o que tanto uma donzela em terna idade conversava com um homem, no lado de fora da festa.

— Katherine! - ela levantou ligeiramente a cabeça para o pai. - Não a gosto de ver a conversar com estranhos, principalmente se estiver sozinha. - ela queria protestar, mas sabia que isso era errado, face a um pai que representava a autoridade máxima da familia.

— Lorde Elijah é um senhor cavalheiro que foi modestamente simpático comigo, apenas isso. - atreveu-se ainda assim a responder letra por letra, mesmo esperando uma valente repreensão de seu pai.

Era uma falta de educação uma filha tentar contrariar a autoridade que era um pai. Mas quando se tratava de Katherine essa falta, era mesmo uma faceta que já ninguém conseguia mudar. É certo, que por isso que todos os dias e noites, Lorde Pierce culpava sua falecida esposa por essa tão grande liberdade oferecida a suas filhas enquanto era viva. E não ter sido tão mais rigida e rigorosa com a educação de uma verdadeira Lady.

— Não ouse falar com seu pai desse modo, senhorita! - ele apontou o dedo para ela como nunca lembrava de ver. - Agora recolha-se de imediato até seu aposento, que não são horas de uma donzela estar fora de seu abrigo.

Ela cedeu a ordem do pai, só para não contraria-lo mais, não por aceitar seu maschismo, mas por não querer ter de passar vergonha na frente de poucos e restantes convidados que a curto prazo abandonavam o local.

Lady Elena já havia regressado ao seu aposento quando escutou de leve a porta do da irmã bater com uma certa frustação. Claro está que esta de imediato olhou para a sua ama no espelho que tão delicadamente desfazia sua trança.

— O que será que aconteceu com minha irmã? - perguntou ela, mesmo sabendo que por vezes criados não opinavam a vida da realeza, por respeito, mas como se tratava de Elena, Caroline tinha outra liberdade.

— Eu não sei, mas se quiser senhorita, irei tentar saber com a ama Meredith, e amanhã cedo lhe conto com detalhes! - a jovem ao escutar essas bonitas palavras virou-se para encara-la.

— Obrigada, Caroline! És mesmo uma boa pessoa! - falou ela com brilho no olhar até voltar sua atenção ao espelho.

Ao ser posta para dormir depois de uma trança desfeita, a ama teve a oportunidade que precisava para sair do aposento e bater dois leves toc toc na porta da frente. Meredith abriu uma pequena fresta para ver quem batia.

— Ama Caroline, pois não?

— Ama Meredith necessito falar consigo, em particular! - a outra acentiu ao pedido dando uma espreita ao interior e só depois sair. - Aconteceu alguma coisa? Necessita de ajuda, ou... - levou a mão a boca. - está grávida?

— Não, não! - ela pressou-se a falar. - De maneira nenhuma o assunto que me traz aqui é outro. Na verdade, Lady Elena perguntou mais cedo o que havia acontecido com a irmã. Ela ficou preocupada, sabe?

— Entendo, mas não tenho liberdade para falar sobre o que aconteceu com a senhorita! - desculpou-se por não poder ajudar. - Diga a caçula Lady Elena que sua irmã está bem.

Dito isto ambas retornaram seus postos dando por terminada uma pequena conversa.

***

No caminho para casa, o sorriso que Elijah nutria, era contagiante ao ponto de fazer sua mãe querer saber que tanto o fazia assim. No entanto, havia quem mantivesse sua postura de prender um burro, como era o caso de Rebekah que continuava teimosa e frustada face a felicidade do irmão mais velho.

— A que se deve todo esse sorriso, meu filho? - questionou a senhora que pousava a mão levemente no ombro do rapaz.

— Minha mãe, creio ter encontrado o amor da minha vida, em 400 anos de minha existência. - a loira ao lado da mãe mostrou a lingua ao virar a cara para encarar a paigem do campo por onde passavam em plena noite.

— Também ela é uma vampira?

— Claro que não, minha mãe, ela é tão humana e frágil quanto os humanos que Niklaus mata. - intrometeu-se a loira com certo sarcásmo e ironia na voz.

— Rebekah! - repreendeu Niklaus na sua frente mostrando um olhar sério e deveras comprometedor.

— Isto que tua caçula irmã acaba de falar é verdade? - a senhora fuzilou o filho com o olhar sério que sempre intimidava todos.

— É uma brincadeira de mau gosto de nossa irmã! - atreveu-se Niklaus a falar.

— Eu não falei consigo, falei com seu irmão Elijah e dessa forma agradecia uma resposta. - ela encostou as costas no encosto da carroagem aguardando piamente.

O silencio instalou-se de tal ordem que o unico som que se podia escutar, eram os cascos dos cavalos batendo contra a pedra gasta da calçada do trilho de acesso a mansão Mikaelson.

Ao perder mobilidade, todos preparavam-se para sair e entrar de uma vez por todas em sua real residência, contudo a posição de Lady Esther. manteve todos no devido lugar, não mexendo nem uma pestana.

— Apenas uma resposta! - olhou um, olhou outro até cair com o seu olhar em Rebekah que suspirava de forma frustada continuamente.

— É verdade sim minha mãe, e agora podemos ir? - respondeu de uma vez por todas Elijah.

— Podem, mas você fica! - ele suspirou.

Enquanto ele era forçado a ficar dentro da carroagem com a mãe, já os dois loiros que seguiam para casa comentando entre si sobre o que na verdade podia estar prestes acontecer.

— Achas que a mãe vai fazer alguma coisa? - perguntou ela de sorrisinho sínico.

— Não faço a minima ideia, carissima irmã, e creio que devias preocupar-te com outras formalidades. - um mero servo abriu a porta para que eles pudessem entrar, o loiro acenou em sinal de agradecimento.

— Para ti tudo é simples, Niklaus, mas na verdade sei que sentes inveja de Elijah! - desta feita, o loiro reteu o passo para encarar a irmã face por face.

— Como ousas falar dessa forma com teu irmão?

— Ouso falar do mesmo modo que falas comigo! - respondeu com total sarcasmo. - Que foi? Não gostas que te façam frente? Lamento, mas a 400 anos nasceu uma mulher que sempre fará, e seu eu. - atreveu-se a desafiar.

— Tens sorte, por seres mulher, se não acredita a minha mão estaria marcada em teu rosto, e se fosse humana tua vida jazia nesse chão da sala. - respirou fundo sentando na poltrona e pegar um dos livros e folhea-lo.

A donzela não querendo escutar mais o irmão acenou a sua ama e deste modo subiram juntas até seu aposento. Niklaus que via a caçula subir sem uma palavra, sorriu triunfante, até que sua mãe e seu irmão entraram em casa.

— Estava a ver que a conversa ia durar pela madrugada dentro!

Ele não perdeu tempo em comceçar seus comentários maldosos e nesse sentido provocar sempre sua progenitora que tão cansada estava de continuamente ter de escutar.

— Agradeço que poupes os seus teus comentários! - falou ela sem dar grande importancia a ele, o que de certo modo o surpreendia. - Irei recolher-me, caso tenhas algo mais para me falar, continuaremos amanhã. - ela subiu a escadaria a cima sendo acompanhada por sua fiel serva Monique.

O loiro, pousou o livro de lado, encarando o irmão, e levanto para pegar uma taça de bom Whisky do ano 1350. Ano esse que havia sido marcado pela melhor colheita dos melhores vinhos de toda a Bulgária.

— Irás ser castigado? - perguntou este pegando uma nova taça a servindo. - toma! - a entregou ao irmão, pegando na sua em seguida.

— Obrigada! - agradeceu ele tomando um curto gole e o pousar a taça de volta ao comodo das bebdidas. - Respondendo a tua pergunta, está tudo bem, mais alguma coisa?

— Não, por ora estou satisfeito! - deu de ombros tomando sua bebida.

 


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem, quero ver os vossos comentários, gente.
Até domingo novamente.



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