Enquanto Katherine afastava-se de Elijah, já Rebekah pousava a sua mão pesada no irmão chamando a sua atenção com o facto de ela ser apenas humana e uma simples donzela encantada por sua pessoa.

É certo que o moreno, sabia bem que esse tipo de atenção era apenas um ciume dela. Pois ninguém mais que ela podia ser interessante ao ponto de ser alvo de conversa, como aquela que escutava tão bem no salão.

— Eu já percebi que estás incomodada, mas isso não te dá o direito de ciriticares a moça. - ele apontou o dedo a ela, e obviamente que isso a enforeceu, mas logo aquele fogo irritante que crescia em sey peito foi acalmado por sua mãe que entrava no campo de visão dos dois jovens procurando manter a postura.

Esther era bastante austéra no que dizia respeito a manter a postura frente aos humanos. Ninguém no mundo podia saber o segredos destes magnificos seres, sendo que todo aquele que sabia, ou era um vampiro, ou já tinha virado carcaça velha, em algum cemitério.

— Espero que se comportem altura! - alertou ela batendo levemente com o leque nas costas de ambos, ao qual ficaram irtos. - Irei ficar de olho em vocês.

— voltou a falar ela enquanto acenava a um velho e generoso cavalheiro no canto esquerdo. - A propósito, onde está Niklaus? - Rebekah olhou para Elijah procurando saber se este tinha alguma ideia o que na verdade era uma questão bem alheia a sua mente.

No entanto na parte externa da festa, bem escondido estava Lorde Niklaus saboreando um bom pescoço de uma donzela que tão facilmente havia conseguido atrair. Para ele, humanos não passavam de meras maionetas fáceis de manipular. Mas ao mesmo tempo, eram bons soldados para entregar algum tipo de recado, ou simplesmente de uma forma hipnotizada mostrar a capacidade de um vampiro.

Nessa esperança de encontrar o irmão não fazendo nada de errado, estava Elijah que pedia aos céus para que seu extremoso irmão não andasse a causar causar perigo e tudo mais deixar uma sociedade em alerta face a um ataque iminente e deveras mesterioso.

Claro está que a real intensão dos Mikaelson era entrar na socidade da Bulgária com algum charme, e poucos danos, sendo que para crime e ,morte havia ficado manchada toda uma cidade em Itália, justamente por causa da sede insuportável de Niklaus.

Esther anda pelos cabelos com as atitudes de seu filho, ponderando se devia ou não castiga-lo consuante a lei mestre, porém, a persuasão que o rapaz tinha, mudava sempre o seu destino, ganhando autoridade á sua mãe.

— Niklaus! - gritou Elijah chamando pelo irmão enquanto entrava no extremo esconderijo labirinto do jardim. - É melhor apareceres, ou irei usar outros meios para chegar até a ti! - mostrou desagrado face a brincadeira do outro que nada respondia, e que simplesmente largava um corpo morto no chão.

— Tanta ameaça não fica bem a um lorde, sabias meu irmão? - apareceu do canto superior o loiro limpando sua boca aos punhos da camisa que cuidadosamente era disfarçada pelo grande e velumoso sobretudo.

— A procura por ti! - avisou este antes de mais nada.

— E o que a mãe quer comigo? - perguntou este ao saltar para o chão e ficar lado a lado com o irmão que o encarava de alto a baixo percebendo bem de seus desvios.

— Isso terás de perguntar diretamente a ela, não achas? - fez ar irónico, o que fez o outro gargalhar um pouco, mas logo parar.

— Sempre tão simpático! - deu de ombros o loiro desaparecendo nas sombras.

***

No interior do baile, tudo se mantinha na mesma. As pessoas dançavam uma boa valsa, quando por ventura os Salvatores chegaram na festa. O esperado era sempre esperado, e claro que está que o primeiro ponto que Stefan reparava era na jovem Pierce que de uma certa forma nem o olhava, apesar deste acenar. Ele ficou desiludido face ao desprezo da garota.

— Ela nem olhou para mim... - Damon parecia alheio observando todas as garotas do baile, mas havendo uma em particular que o chamava a sua atenção. - Damon? - o rapaz balançou o outro ao ver que não respondia.

— Eu acho que a decoração escolhida foi toda ela pensada no pormenor da riqueza, isso é explendido. - comentou o rapaz dos olhos azuis enquanto desviava os olhos da loira para olhar outros pormenores. - Já reparas-te bem nas donzelas que dançam? Oh meu deus, eu não podia perder este baile por nada, mesmo. - Stefan bufou ao lado dele.

— A Katherine nem olhou para mim. - voltou a falar ele, mas Damon continuava alheio, isso começava a irrita-lo profundamente. - Caramba!

— O que foi? - o jovem ao voltou sua atenção automáticamente ao irmão. - O que disses-te mesmo? É que não tomei nota. - e deu uma risadinha leve, o que fez o rapaz bufar novamente. - OK, fala.

— Estou a pelo menos uma meia hora a tentar falar para a vossa excelencia Salvatore que a Katherine nem olhou para mim. - o outro deu de ombros.

— O que querias? Achas que ela ia fazer uma venea e vir até a ti e dar um beijo? Francamente esses sonhos são um pouco mais de meninas, sabes? - as palavras que o moreno usava eram um tanto mal intrepretadas.

— Claro que não, mas esperava no minimo um olhar digno dela em retribuição. - explicou o moreno pegando uma taça de ponche.

— Por favor irmão, toda a gente sabe que esta familia tem o tipo de caracteristica que não olha a qualquer um. - mesmo a falar com o irmão, acenou a loira que virou a cara, logo seu semblante conquistador caiu no espaço.

— Pelos vistos, a noite apenas não corre bem a um, mas aos dois. - deu um comentário torto o outro enquanto levava a taça a boca bebendo.

Enquanto o clima entre os dois irmãos ia aquecendo em banho maria, Lady Elena já havia percebido a chegada deles e não demorou muito em ir na direção de ambos, quando um outro rapaz esbarrou seu caminho.

— Licença! - falou educadamente ela, contudo o jovem queria mesmo falar.

— Eleninha eu quero mesmo falar contigo. - o moço parecia bem nervoso, qual a jovem acenou para irem para fora, onde a conversa podia ser travada muito mais a vontade e longe dos olhos de seu pai, ou irmã maldosa.

Enquanto encaminhava para o jardim, ela nem o olhou muito mais, mas ele ao contrário dela, a observava de cima a baixo, como se os seus olhos a vestissem e despissem vastas vezes.

Ela parou na frente da grande roseira e cruzou os braços esperando ouvir o que tanto ele queria dizer.

— Eleninha, eu sei que não devo conversar contigo, e com certeza Lorde Pierce se me vê aqui irá pedir minha execução, enfim, ainda assim quero arriscar. - ela parecia atenta, mas baixava significativamente a guarda. - Desde aquele dia que nunca mais foste ao pomar no campo, que sinto a tua falta, o que se passa? Porque me abandonas-te?

Ela olhou para baixo mexendo as brexas do vestido e depois olhar novamente para cima, onde a lua era um palco brilhante estrelas, e só então o encarou.

— Eu não posso voltar mais, meu pai acha que uma donzela não pode conviver com campestres. - ela foi o mais sincera possivel. - Lamento, Matt. - ela fez uma vênea abandonando o jardim, até que ele a segurou pelo pulso. - Por favor, larga o meu pulso. - ela fez aqueles olhos doces que sempre convenciam todos, ele larga-la. - Obrigada! - ainda assim, agradeceu e abandonou o local.

***

A festa continuava mesmo havendo gente não tendo motivos para festejar. No momento em Elijah regressava com Niklaus, Katherine preparou-se de imediato para os acompanhar até uma dança na pista.

— Estás a ver aquilo? - Stefan apontou para o casal que dançava com sorrisinhos.

— Estou, estou... - Damon observava a loira que era puxada para dançar por outro loiro. - Caramba, como ele tem sorte! - comentou ele não tirando o olho dela.

— Ainda brincas com a situação? - o rapaz estava frustado. - Sabes que mais, vou provoca-la. - assim afastou-se do irmão puxando uma donzela dançando na pista o mais próximo possivel da morena que não tirava os olhos do outro rapaz.

— Boa sorte, eu cá irei ficar.. - só então deu conta de que estava sozinho e que o irmão dançava alegremente, ou não na pista.

"Ainda não sei porque estou aqui quieto!" pensou, enquanto pousava a taça de ponche no cimo de uma mesa recheada de eguarias.

— Senhorita? - ele ia puxar uma donzela quando Elena apareceu por trás o puxando para dançar... - Lamento, requesitaram-me agora! - fala ele para a jovem deixada na cadeira esperando um cavalheiro.

Elena gostava muito do Salvatore e não era de hoje que esse sentimento vinha a crescer. É certo que eles tinham uma ligeira diferença de idades e que isso era um problema um tanto grande, dependendo da forma como o pai podia encarar, certo?

Ela pouso a sua mão na dele dançando a um passo lento e ritmado, porém a cabeça dele andava em outro espaço do salão e de algum modo a forma como dançava estava limitada.

— Puxa pisas-te! - a jovem reclamou, ele olhou todo sem saber o que fazer.

— Peço imensa desculpa, donzela linda, mas a minha cabeça não está no lugar. - desculpou-se ele.

— Tudo bem. - ela não ficou nada encantada, mas enfim também não armou grande problema.

A um curto espaço de onde estes dois estavam, o casal dançava bem agarradinho, Stefan não gostava nada do que via, quase que fuzilava o rival com os olhos, não sabendo de maneira nenhuma o que ele era na verdade.

— O teu amigo não para de olhar! - sussurrou Elijah pertinho do ouvido da jovem, que estremeceu com o hálito quente que batia na sua pele.

— Que amigo? - questinou ela olhando para os lados, e vendo muitas pessoas, mas havia uma em particular que começava a incomodar por ser tão perceguidora. - Já percebi!

— Ex-namorado mal resolvido? - atrever-se perguntar.

— Não, eu nem dei chances nunca a ele, na verdade, nem penso nisso, sabes? - ele pegou apenas em uma mão fazendo a jovem girar em torno dele e voltar a posição inicial.

— Parece gostar muito de ti, e isso incomoda-me! - ele não escondeu o que sentia, e a garota gostando do que ouvia, sorriu.

— Ciúmes? - questionou mesmo sabendo a resposta.

Era impossivel normalmente alguém apaixonar-se assim, a menos que fosse amor a primeira vista, que pensando bem, era possivel, pois tantos casais viviam nessa expectativa.

— Admito que sim. - ele olhou bem fundo nos olhos chocolate dela. - Podes até rir, mas acho que isso foi amor à primeira vista. - o seu nervosismo voltou a tona, o coração começou a bater sem controle. Elijah que percebeu isso tentou tranquilizar a rapariga. - Ei, eu não quero que fiques assim, pois não saberei como agir.

Katherine suspirou algumas vezes, o nervosismo foi abandonando aos poucos o seu corpo, o seu coração abrandou o compasso das suas batidas, e no fim de contas estava calma, com aquela paz de espirito inesplicável, como se ele tivesse como por magia.