— Muahahahaha! Pequeno Frozen, pelo que eu estou vendo você já arranjou novos amigos. Seu coração é tão mole. Dá vontade de chorar — desdenhou Képler. — Phantinna, que tipo de animal trabalha em grupo... Digo aqueles que são sociáveis?

— Fufufufufufufu... As formigas. E elas são insetos.

— É isso aí! Os insetos gostam de um entrosamento. Não é, menino Frozen?

— Ei, ei, ei ele falou em destruir a vida na Terra. Quem esse maluco pensa que é? — indagou Kuririn.

— Um retardado bastante convencido — respondeu Vegeta.

— Frozen, seus amigos são bocas-sujas. Não respeitam nem visitantes. Se continuarem assim, vou deixar o menino Frozen de castigo muahahaha... Mas deixa eu ver aqui. Um maluco verde de capa e namekuseijin, um anão careca e outro com cicatriz na bochecha, provavelmente humanos. Temos o caçula da família Snow e a ajudante do Fro-Fro. Sobraram os dois aí. Você deve ser o filho do rei Vegeta, acertei? — Vegeta ficou surpreso. — Eu conheci aquele fracassado. E você é outro sayajin, mas de classe mais baixa. Realmente uma turma bem miscigenada.

Frozen não tinha reação alguma. Ele estava parado, suando frio, olhando com grande temor o homem à sua frente. Sua expressão era diferente de antes.

"Esse cara lutava de igual para igual com Kakarotto. Agora está tremendo na base só de olhar para aquele homem. Quem é raios aquele sujeito?" — pensou Vegeta.

— Aê, príncipe dos sayajins. Quer uma informação relevante pra tua vida? Pois bem, eu conheci o nanico do Freeza e era parceiro comercial dele. Fui eu quem o alertou sobre a lenda do Super Sayajin. Isso desencadeou a loucura dele e, consequentemente, a destruição do seu planeta. Já sei que não vai me desculpar, por isso não vou pedir desculpas. Muahahahahahaha!

FLASHBACK ON

Muito tempo, antes da destruição do planeta Vegeta, Freeza era menos paranóico com a sua segurança pessoal. Era mais aberto a acordos com outros impérios e até piratas espaciais.

No quartel general, os soldados de maior destaque, Zarbon e Dodória, caminharam até a presença de seu mestre. Os dois se ajoelharam diante do pequeno imperador do universo.

— O que querem?

— Grande Freeza, o senhor tem a visita de Batholomew Képler — disse Zarbon.

— Aquele homem continua folgado como sempre. Ele sempre me irrita. Se o senhor me deixasse, acabava com ele — disse Dodória.

— Não façam isso! Não sejam imprudentes. Vocês sequer arranhariam aquele homem.

— Será que ele é do mesmo nível que o capitão Ginyu? — perguntou Zarbon.

Freeza foi andando para uma sala ao lado e encontrou o homem de costas vendo o lado de fora.

— O que faz aqui?

— Freeza! Na verdade não vim demorar aqui, mas o seu planeta estava no meu caminho. Decidi dar uma passada aqui e informar algo que vai mudar sua vida.

— Não tenho interesse em fofocas espaciais, e ainda não está na época de eu querer a sua ajuda.

— Soube que você acolheu aquela raça dos sayajins. 

— Como soube?

— Seu pai me contou. A questão é: já ouviu falar da lenda do Super Sayajin? Claro que não. Um boato, sem confirmações, mas não deixa de ser interesse.

— Boato? E qual é a importância de me contar uma mentira?

— Nem todo o boato é mentira. A pessoa que me contou é mais velha que nós dois e garantiu que no passado ouviu falar de um homem cujo o poder era imensurável. No passado, ele derrotou um ancestral da sua raça. Olha que a sua raça é uma das mais fortes do universo. Então qual era a força dele?

— Isso não passa de bobagens. Sou poderoso demais para aqueles insetos me vencerem.

— Sim é poderoso. Mas não se esqueça que os sayajins são como animais selvagens. Por ser uma raça guerreira, não confiam nas outras. Melhor ficar atento. Confiar demais nos sayajins é pedir uma derrota a longo prazo. Bom, agora vou indo. Fale com o Ginyu que eu passei por aqui. Ele nunca mais se dirigiu ao seu sensei depois que virou capitão. Muahahaha!

Freeza ficou muito preocupado.

FLASHBACK OFF

— Pois é. Eu gostava daquele nanico, e ele me ajudava comprando planetas e me vendendo. Foi mals. Muahahahaha.

Vegeta ficou calado por um momento. Goku quem tomou as dores.

— Um sujeitinho que fala demais... Tipos assim só falam, mas não lutam — disse Goku se aquecendo. Képler sorriu.

...

— O que você vê? — perguntou Pilaf a Shu que estava com binóculo.

— Tem duas pessoas paradas logo ali. O garoto da cidade de antes e o campeão, senhor Satan.

— O que esses dois fazem juntos? — perguntou Mai.

— Mas você está vendo as esferas com eles? — disse Pilaf.

— Não. Parece que aquele palhaço levou embora as esferas — disse Shu.

— Que palhaço?

— Um que apareceu escondido e roubou — disse Mai.

— E por que não me disseram nada?!

Os três saíram de trás de uma pedra e correram. Tomy observou a presença dos três e os reconheceu imediatamente.

...

— Já lutei contra tipos como você e os derrotei. Por que não luta comigo? 

— Espera, Goku. Nem sabemos a real força desses caras. Não seria bom provocá-los — disse Yamcha.

— Ora ora isso é jeito de falar? Quer dizer que além dos sayalixos, os lixumanos também são selvagens? Isso explica que esse tal Goku se adaptou perfeitamente aqui. Frozen, você me decepcionou. Como pode ter se rebaixado tanto?

Frozen se segurou o máximo que pode, mas não conseguiu.

— Cala a boca, imundo! Eu serei o maior pirata espacial do universo.

— Kishishishishi, ele acha que consegue.

— Oinc... hehehehe

— Fuufufufufufufu... Tolinho.

— Muaha não tenho tempo para piadas. Wolf, traga-me as esferas.

Piccolo ficou na frente de Wolf a fim de não deixá-lo passar. O mágico estalou os dedos e logo bexigas caíram do céu que explodiram logo em seguida. Hail correu pra cima dele fazendo largar as esferas. Alguém havia pego.

— Kishishi... Isso não vai adiantar. O capitão já está com as esferas.

Quando a fumaça dissipou, uma revelação bombástica. Frozen não conseguia acreditar. As Esferas do Dragão em posse de Képler. O mais surpreendente era que a pessoa quem deu foi Sarboc.

— Sarboc, por quê? — perguntou Frozen.

— Muahahahahahaha você se acha tão esperto que nunca desconfiou disso.  A querida Sarboc é uma leal tripulante minha. Na verdade o seu nome é outro. Cobra!

CONTINUA...