Jaco e seu companheiro, Hanzo, desceram da nave ao lado da base de Ceres. Os dois foram designados depois de muita insistência de Jaco. Seu chefe achou mais prudente mandar outro membro da patrulha junto.

A base de Ceres estava completamente arruinada. As paredes estava praticamente reduzido a escombros. Jaco não acreditou no que seus olhos viam, seus colegas foram mortos por uma força extremamente superior. Talvez o próprio Képler fizera isso.

— Quanta crueldade. Eles não fizeram nada para merecerem isso — disse Jaco.

— Vai ver eles levaram alguma coisa desta base. Aqui não é uma garagem para naves?

— Sim, mas não faz muito sentido... Espera! Eles não podem ter sabido tão facilmente deste local. Isso quer dizer que há alguém dentro da patrulha que vazou informações.

— Jaco, isso é uma acusação muito séria. Se o comandante ouvir isso de você, é capaz dele suspendê-lo por quebra de protocolo.

Jaco tentou se acalmar um pouco. Hanzo era um amigo de longa data e sempre acalmava os ânimos do menor. 

Ambos entraram na entrada da bolha de oxigênio que ainda existia ao redor do prédio. O ar estava rarefeito, talvez por causa das explosões causadas anteriormente. O portão estava completamente arrombado e os guardas mortos. Já na parte interior, os corredores, salas, laboratórios, garagens, veículos, tudo estava destruído. Parecia não existir uma alma viva, porém Jaco escutou uns gemidos.

— Escutou isso?

— Não.

— É um sobrevivente. É por aqui. Perto da garagem das naves.

Os dois voltaram para o hangar que servia de garagem. Algumas naves ainda pegavam fogo, outras estavam carbonizadas. A fumaça dificultava a visão, mas Jaco finalmente enxergou o sobrevivente debaixo de uns escombros. Hanzo usou a espada para cortar as vigas de aço que estavam sobre o homem. Ele já estava quase indo para o outro mundo, mesmo assim tentava se esforçar.

— Não gaste suas forças. Vamos te ajudar — disse Jaco.

— Não... Eu não tenho... tempo. Minha visão está quase apagando... Deixe-me contar quem fez isso...

— Quem fez isso? — perguntou Hanzo.

— Ké... Képler e sua tripulação... Eles eram incrivelmente fortes e eram cinco...

FLASHBACK ON

Uma nave não identificada havia pousado no planeta Ceres. Os soldados da patrulha galática tentaram fazer contato com os tripulantes, porém, não tiveram êxito.

A nave era grandiosa e bem complexa. Seu formato lembrava um gigantesco escaravelho negro cheio de luzes ao redor.

Dois tripulantes saíram de dentro com trajes de astronauta. Um era grande, com um pouco mais de dois metros de altura e o outro era do tamanho de um homem normal. Caminharam até perto da bolha quando ficaram cercado por vários soldados. 

— Identifiquem-se!

O menor fez um movimento com a mão, manipulou as armas dos soldados e abriu fogo. O maior correu em direção ao portão e destruiu com apenas um soco de leve. 

Aonde os dois iam, os soldados, cientistas e quem trabalhava ali eram todos trucidados pela dupla. No laboratório, todos os que pesquisavam ali foram mortos, exceto dois. O cientista foi capturado pelo maior, que segurava a cabeça da vítima com apenas uma mão.

— Onde está as plantas do projeto Apocalipse?

— Por favor, não me mate. Estão no cofre forte... Num cartão de memória vermelho na gaveta 21.

— Magno, certifique que ele esteja falando a verdade.

— Sim, capitão — esse usou seu poder de manipular o metal para arrancar a porta de um metro de espessura do cofre. Vasculhou até achar o cartão.

Képler agradeceu e explodiu a cabeça da vítima em sua mão. Uma mulher viu a cena bizarra, tentou correr, mas levou um tiro nas costas pelo infame capitão.

— MUAHAHAHAHAHA ser mulher é apenas um detalhe pra um inimigo meu. Não dispenso mulheres, crianças ou idosos. Quem for contra os meus ideais, destruo com minhas mãos.

— Capitão, conseguimos o que queríamos. Melhor irmos de uma vez.

Os dois saíram tranquilamente.

FLASHBACK OFF

O sobrevivente contou o que viu, mas a parte do projeto Apocalipse não. Jaco presenciou a morte do rapaz. Entretanto, nada foi em vão, porque estava confirmado a participação direta de Képler.

— Temos que ir imediatamente para a Terra... Ah não!

— O que foi, Jaco?

— O projeto Apocalipse — Jaco foi até o cofre e viu aberto. — Eles roubaram o projeto. Isso quer dizer que eles vão acabar com toda a vida na Terra!

A Lua foi a próxima parada dos piratas de Képler. Depois de dias viajando pelo espaço sideral, e de ter pego o projeto na base de Ceres, o capitão Képler abrir uma base lunar em apenas 3 dias. A rapidez recorde foi porque entre os tripulantes havia um andróide super inteligente.

A base parecia mais um castelo todo feito de metal. No subsolo lunar abriu-se algo que lembrava um gigantesco teto automático em que a nave deles começou a voar. Dentro da nave apenas três tripulantes, incluindo o capitão, foram para a missão na Terra.

— Oinc-Oinc! Em poucas horas estaremos em solo terráqueo, capitão — disse o porco humanóide.

— Don Pig, não vejo a hora de rever a cara dos irmãos Snow quando me virem. Será que eles ficarão chocados com a minha presença? MUAHAHAHAHAHAHAHAHA!

...

— KA-ME-HA-ME-HAAAAA!

— Um raio de energia!

Frozen juntou os braços para formar um escudo azul de ki. Formou-se algo que lembrava uma bolha que o protegeu do ataque poderoso de Goku. A luz do golpe foi forte o bastante para ofuscar os olhos de quem via.

Frozen colocou bastante força para barrar o ataque e assim contra-atacar com um raio de ki de cor violeta que foi empurrando o ataque de Goku. Os dois poderes se colidiram por um tempo até ocorrer uma explosão que iluminou toda a região.

Goku apareceu em pé de uma lado, Frozen do outro. Os dois terminaram empatados.

— Eu estava certo. Você é diferente do Freeza porque andou treinando muito para chegar a esse nível. Eu diria que você está no nível de um cara que nos deu muito trabalho no passado. Seu nome era Cell. Realmente estou muito animado com essa luta.

— Eu também.

Os dois voltaram a se enfrentar. Cada qual utilizava braços e pernas para atacarem. O nível da luta era outra e os que assistiam tiveram que se afastar um pouco mais.

...

Trunks e Goten fugiram de suas casas unicamente para se divertir na floresta. Os dois aproveitaram o verão para caçarem insetos. De vez em quando eles se deparavam com centopeias de dois metros, lagartas gigantes, lesmas enormes, aranhas caranguejeiras, minhocas, ninhos de baratas e colméias. 

— Já se passaram vários minutos e ainda não pegamos nada — disse Goten cheio de picadas.

— Nós viemos aqui para pegarmos o escaravelho-rei. Ele está em extinção e é raro de ver — disse Trunks.

— Mas podemos pegar outros. Que tal baratas do mato?

— É meio nojento, mas uma boa ideia. Vou fazer coleção delas lá no jardim de casa.

Bem longe dali, a nave da tripulação Képler passou pela atmosfera e começou a pousar no solo. A porta de entrada abriu sozinha e a primeira pessoa a pisar na Terra foi o capitão. Sua aparência ainda era desconhecida.

...

A luta de Goku e Frozen ainda estava indefinida. Os dois eram grandes lutadores.

— Vai lá, tio Frozen! Mete a porrada nele!

— Cala a boca, moleque. Você tem que torcer para os humanos — disse Satan.

Tomy se aproximou dele e ficou encarando. Satan colocou a mão na cabeça do menino.

— Escute, meu jovem. Venha para o... — Tomy deu uma mordida na mão fo satan. — YAHHHHHH! Essa praga é um cachorro!

Durante a luta, por um momento, Frozen provou ser mais forte que Goku transformado em Super Sayajin. O pirata deu uma cotovelada no estômago e o empurrou até o chão. Vegeta ficou muito irritado com aquilo. Frozen estava começando a ficar cansado, Goku também.

— Subestimei um grande guerreiro. Preciso me transformar em Super Sayajin 2 para te vencer. 

— Super Sayajin 2?

Hail estava tão distraído com a luta que não prestou atenção nas esferas. Quando ele se deparou, elas haviam sumido.

— Ahhhhhh! As Esferas do Dragão desapareceram! — exclamou Hail.

Sarboc, Kuririn, Yamcha, Vegeta, Goku e Frozen viram quando o outro gritou. De fato, as seis esferas desapareceram como mágica. Goku ficou sem reação. Frozen não acreditou no que viu: alguém extremamente habilidoso chegou perto sem ser notado e roubou sem chamar atenção alguma.

— Não pode ser — disse Frozen.

CONTINUA...