Meu Verdadeiro Amor escrita por gabrielycsr


Capítulo 2
À Primeira Vista


Notas iniciais do capítulo

Hmm... aqui é onde vai começar a rolar um climinha entre eles... ou pelo menos a July pensa que vai.
Será que rola alguma coisa?



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Eu já tinho arrumado tudo na casa, limpado a casa toda, faltava só lavar a varanda. Fui descansar um pouco, pois estava muito cansada. Descansei por 40 minutos e voltei ao trabalho. Em meia hora limpei a varanda e deixei tudo arrumado. Limpei a casa toda em três horas. Liguei o som e coloquei Restart pra tocar e me deitei no piso de madeira da sala. Acordei era 16h, tomei banho, coloquei um shorts, uma camiseta, calcei meu chinelo preferido e fui andar pela praia. O bom daquela praia era que ela não era cheia de gente, era bem tranquila. Não estava tão afim de ir para o mar, mas eu ainda estava cansada e a agua do mar ia me deixar mais relaxada.  

A água do mar estava bem fria, mas depois de algum tempo que fiquei lá, parecia estar morna para mim. Eu já não aguentava mais, tinha que comer alguma coisa e depois dormir. Voltei descalça para casa, a areia estava quente e me fez sentir melhor. Estava quase chegando na minha casa quando uma bola acertou minha cabeça. A batida tinha sido forte, e quase caí. Me sentei, pois a batida tinha sido forte. Quase chorei de dor, mas me segurei. Abaixei a cabeça e comecei a massagear onde doia.

- Me desculpe! - Um rapaz disse. Não olhei para ele, apenas continuei massageando local machucado. - Está doendo?

- Um pouco. - Respondi e olhei para ele.

Ele estava sem camiseta, pelo "tanquinho" que ele tinha, ele devia malhar bastante, era forte e lindo. O cabelo meio loiro, os olhos e a boca dele me atrairam (isso era o que mais me chamava atenção em um homem).  Ele estava bronzeado, mas dava para notar em algumas partes do corpo que ele era branco igual eu.

Ele era extremamente lindo, mas não foi isso que me atraiu, os olhos azuis e a boca mais perfeita do mundo me chamaram atenção. Ele se sentou ao meu lado.

- Deixa eu dar uma olhada onde acertou. - Ele disse e colocou a mão em minha nuca. - Me fale onde dói.

Ele foi passando a mão em minha cabeça. Naquele instante, meu coração disparou e minha respiração ficou irregular. Assim que ele tocou onde doia eu gemi. Ele parou a mão lá.

- Aqui dói? - Ele perguntou. De leve ele massageava onde doia.

- Sim. - Respondi. - Acho que vou colocar gelo para melhorar.

- É bom. - Ele concordou. - Você mora muito longe?

- Não. - Respondi e comecei a me levantar.

Mas ao me levantar, não tive equilibrio e senti muita dor, quando estava caindo na areia, ele me segurou. Me colocou em seus braços e começou a andar.

- Onde é sua casa? - ele perguntou.

- É aquela vermelha com janelas brancas. - Apontei. Não estava tão longe quando levei a bolada. - Acho que já consigo andar.

Ele não ligou para o que eu disse, continou me carregando. Assim que chegamos em minha casa, ele me sentou no banco da varanda e foi correndo para a casa ao lado. Alguns minutos depois ele voltou com alguns cubinhos de gelo enrolados em um pano.

Ele colocou onde doia e se sentou ao meu lado.

- Pode deixar que eu seguro. - Disse a ele e coloquei o gelo novamente onde doia. - Obrigado.

- Ainda dói? - Ele perguntou novamente. - Me desculpe. - Ele não me deixou dizer nada. - Não fiz de propósito.

- Tudo bem. - Disse a ele. - Daqui a pouco para de doer.

- Meu nome é Lucas. - Ele se apresentou e riu. - Era para o meu amigo pegar, mas chutei muito forte a bola.

- Acho que já estou melhor. - Disse e entreguei a ele o pano com gelo. - Obrigado por me ajudar.

- Eu te machuco e você me agradece. - Ele comentou rindo.

Nós dois rimos e depois tudo ficou em silêncio, só ouvimos as vozes baixinhas e o som das ondas.

Eu já estava pensando em me despidir e ir tomar banho, mas Lucas falou novamente.

- Você não disse seu nome.

- Ahh... - Eu ri sozinha. - Meu nome é Júlia, mas pode me chamar de July.

- Para compensar o que fiz, você aceita tomar uma água de coco comigo? - Ele perguntou.

Ele já estava me convidando para tomar água de coco? Será que ele estava afim de mim? Acho que não, devia estar chamando só para compensar o que fez.

- Claro. - Respondi a ele.

- Vamos então?

- Espera só um pouco. - Pedi a ele e fui lavar o rosto.

Ele me esperou na varanda, assim que voltei ele começou a caminha pela areia da praia.

Durante nossa caminhada (tomando água de coco), conversamos mais um pouco. Enquanto andávamos pela praia ele pegou uma camiseta que um homem jogou na direção dele. Ele colocou a camiseta sobre o ombro e continuamos andando pela praia.

- Hoje vai ter uma festa aqui na praia, você vai participar? - Ele perguntou.

- Acho que não. - Respondi. - Prefiro ficar em casa e assistir um filme.

- Eu também. - Ele falou e olhou para mim. - Nem sempre essas festas acabam bem. Uma vez um amigo meu, foi numa festa na praia e só apareceu dois dias depois.

- Nossa, por isso não vou muito em festas. - Expliquei a ele. - Também não vou porque a maioria das pessoas que vão em festas assim, são do tipo que bebem até fica bêbado e que também usam drogas.

- Sim, mas nem todos são assim. - Ele comentou.

Continuamos a caminhar e conversar sobre festas. Eu não fumava, bebia e muito menos usava drogas. Tudo isso estraga a saúde.

- Você vai ficar quanto tempo aqui? - Ele perguntou assim que chegamos em frente da minha casa.

- Cinco dias. - Respondi e me sentei na varanda. - E você?

- Vou só na segunda-feira. - Ele respondeu e sentou ao meu lado. - Vim de carona com um amigo, então só vou quando ele for.

- Mas você mora em alguma cidade aqui perto? - Perguntei a ele.

- Moro em Blumenau. - Ele respondeu. Olhei para ele e o sorri.

- Também moro lá.

- Que bom. - Ele disse. O que será que significava isso? - Assim podemos nos ver de vez em quando por lá. Marcar de sair, se encontrar algumas vezes.

- Claro. - Como iria recusar sair com ele? Lucas era tão simpático, carinhoso, educado, e lindo.

- Bom, acho que vou ir tomar um banho. - Ele falou e se levantou. - O bom é que estou nesta casa ao lado da sua, ou seja, somos "vizinhos" por cinco dias.

Nós dois rimos. Me levantei também.

- Também preciso de um banho. Obrigado pela água de coco. - Disse a ele.

- Podemos marcar de tomar mais algumas amanhã. - Ele propôs. - Acho melhor eu ir, qualquer coisa é só chamar.

- Ok.

- Tchau. - Ele me beijou no rosto antes de ir.

Fui para o quarto, separei uma roupa e fui tomar banho. Como toda garota que acabara de se apaixonar, enquanto tomava banho, fiquei pensando no beijo que ganhei (mesmo que fosse apenas no rosto, quem sabe um dia ele não acertava minha boca).

Assim que terminei meu banho, me enrolei no roupão de banho e fui para a cozinha. Não estava com vontade de me vestir. Fui preparar alguma coisa para comer.

Acho que era nove horas da noite quando alguém bateu na porta. Ainda estava de roupão, mas mesmo assim fui atender.


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Notas finais do capítulo

Me digam o que estão achando dos capítulos, assim posso melhorar e fazer com que vocês queiram mais...
Beijos a todos meus leitores.



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