20 maneiras de irritar Dolores Umbridge escrita por nywphadora, Tessa, nywphadora


Capítulo 6
5ª maneira


Notas iniciais do capítulo

(N/Clenery): 40 acompanhamentos, onde estão? *olhar desconfiado*
Se só eu quem posto? É, basicamente haha
Tia Argent é ocupada, deixem-na em paz u.u
Espero que gostem do capítulo!



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5ª maneira - pinte o rosto dela de verde enquanto dorme.

― Isso já está virando rotina ― declarou George.

― Vocês vivem reclamando... Se não querem participar, eu me viro sozinha ― reclamou Sarah.

― Tudo valerá a pena, quando vermos o resultado final ― disse Fred.

Os outros dois concordaram, um sorriso malicioso no rosto.

― Vou entrar pela janela ― declarou Sarah, com tranquilidade.

― O quê? ― perguntaram Fred e George, surpresos.

― Depois do que fizemos, ela aumentou a segurança na sala dela ― Sarah disse, dando de ombros.

― As vassouras estão escondidas perto do campo de quidditch, trancadas à chave ― informou George.

― Como se isso fosse problema para nós ― a morena revirou os olhos.

Fred puxou os dois para dentro de uma sala de aula vazia.

― Ménage não rola, Gred. Já te avisei! ― disse George, falsamente irritado.

― Ha ha ha ― ironizou Fred ― Agora falando sério... Aquele armário é o xodó do Filch. Ele ama trancar as nossas preciosidades lá.

― Certo, Smigol. E? ― eles olharam-na, confusos ― Fale logo de uma vez!

― Filch é aborto. Ele tranca com chave ― explicou Fred.

― Vamos precisar pegar a chave dele ― disse George.

Sarah gemeu, batendo a cabeça na batente da porta.

― Ninguém disse que seria fácil ― disse George, dando de ombros.

― Vocês podiam me levitar ― sugeriu Sarah.

― Acho que isso não vai dar certo... ― murmurou Fred.

Ela aproximou-se dele, furiosa.

― Está me chamando de gorda, Frederick?

― Se a gente se distrair, você cai 5 metros ― apressou-se a explicar.

― Um me levita, e o outro vigia ― disse Sarah, dando de ombros.

― Eu vou pegar a chave ― disse George, antes de sair.

Sarah olhou para Fred, assim que a porta fechou-se novamente.

― Ele faz parecer fácil ― observou.

― Eu estou sendo injustiçado aqui ― ele disse, cruzando os braços ― Tudo o que digo, é motivo para brigas.

― Own! Desculpe, Freducho ― debochou, dando um beijo perto da boca dele.

― Ah! Meus olhos!

Eles afastaram-se rapidamente, vendo George tampar os olhos, dramaticamente.

― Você acabou de sair! ― disse Sarah, incrédula.

― O que garante que não peguei o vira-tempo de Hermione emprestado? ― brincou.

― Você deixaria cair no chão ― retrucou Fred ― Está com a chave, ou não?

Ele mostrou uma chave, tão envelhecida quanto as vassouras do colégio.

― Como? ― foi só o que Sarah perguntou.

― Accio ― explicou, divertido.

― Tinha que ser Filch ― ela negou com a cabeça.

― Vamos! ― disse Fred, depois de verificar que o corredor estava vazio.

Não demorou muito para que eles chegassem ao armário de vassouras.

― Deixem que eu pego as vassouras. Vocês dois vigiam ― Fred se apressou a dizer, antes que Sarah tomasse sua frente.

― Viado ― murmurou Sarah.

Ele revirou os olhos, e procurou pela vassoura. Não foi difícil encontrar, já que era a que tinha a aparência mais “acabada” dali.

― Pronto ― falou, indo em direção aos outros dois.

― Vocês dois não deixaram eu participar direito até agora, então eu quem vou pintar a cara dela! ― Sarah falou, parecendo uma criança birrenta.

― Tudo bem, senhorita ― George fingiu formalidade.

― Isso já tava meio óbvio ― Fred deu de ombros, e ela mostrou-lhe a língua ― Isso! Muito madura!

― Chega de conversa e vamos logo! ― ela respondeu.

Eles assentiram e seguiram a morena, enquanto ela os guiava para o quarto de Umbridge.

― Olhem se está vindo alguém enquanto eu entro ― Sarah ordenou, assim que chegaram. Antes que eles percebessem, ela já estava nos ares, perto da janela do quarto da professora.

― Estou com um péssimo pressentimento quanto a isso… ― Fred comentou.

― Vai desistir? ― George perguntou, querendo rir.

― Claro que não! ― apressou-se a responder.

Sarah acenou para eles, para dizer que estava tudo certo.

Enquanto eles continuavam sua “vigia”, ela se preparava para fazer tudo de uma forma que não acordasse Umbridge. Teria de ser o mais discreta possível.

Teve de controlar a risada após ouvir um ronco parecido com o de um trasgo. Respirou fundo para se acalmar e caminhou em direção à cama.

Cuidadosamente, tirou o pote de tinta, que estava guardado em seu bolso, e mergulhou um pequeno pincel no mesmo.

― Por favor, não acorde ― murmurou o mais baixo que pôde, ainda tentando conter o riso.

E, então, começou a fazer seu “trabalho”. Por mais que estivesse com um certo receio de que Umbridge acordasse, não desistiria daquilo por nada.

Pôde perceber ela mexer um pouco a cabeça enquanto passava o pincel por seu rosto, mas continuou mesmo assim. E fez tudo em uns dez minutos, no máximo. Não foi tão difícil, como imaginou que seria. Umbridge dormia mais que ela cinco vezes.

Okay, não.

Precisou desviar o olhar e fazer uma força descomunal, para não começar a gargalhar. Dolores Umbridge parecia uma perfeita sapa, com o rosto todo verde.

Olhou para a lata de tinta, e mordeu o lábio, nervosa. Subir com aquilo já tinha sido difícil, descer então... Ah! Ela era uma cria de marauder. Deu de ombros, e recuou de costas. Seu maior erro.

Esbarrou em uma mesa, derrubando uma estatueta de gato.

“Odeio gatos” pensou, de olhos fechados pelo barulho de vidro quebrando.

― Mas o que... ― Umbridge começou a acordar.

Sarah correu para a janela, escondida pela escuridão. Jogou a lata de tinta, sem importar-se de onde pararia, e sentou no parapeito da janela.

― Pare! ― gritou Umbridge.

Sarah amaldiçoou a claridade vinda da janela, que tornava suas feições mais claras.

― Você! ― ela sussurrou, vitoriosa pela descoberta.

― Confundus ― tirou a varinha rapidamente do uniforme, apontando para a bruxa, antes de se jogar.

“Que eles me peguem” pensou, desesperada.

Sentiu um peso embaixo de si, agradecendo à Morgana por estar viva.

Olhou para cima, e viu a luz sendo acesa.

― Rápido! Rápido! ― murmurou, nervosa.

George fez um feitiço não verbal neles, fazendo-os se mesclar com o ambiente.

― A lata! ― lembrou-se Fred, no meio do caminho.

― Dane-se essa joça! ― gritou Sarah, a adrenalina ainda efetiva.

Umbridge tentou seguir pelo caminho que eles foram, mas sumiram no instante em que piscou. Fechou os olhos, tentando lembrar-se, só podia lembrar que era uma menina. Isso não diminuía a busca, em absoluto.

Olhou novamente pela janela, e pulou, ao perceber algo verde caído lá embaixo. Colocou um robe rosa por cima da roupa de dormir, e desceu rapidamente até lá, sem se importar com mais nada.

A lata de tinta parecia ter sido derrubada de vários andares, e tinha respingado tinta verde por todo o lado. Franziu o cenho, confusa. Decidiram pintar o castelo?

Alguma coisa alertou em sua mente, dizendo que era algo relacionado àqueles pestinhas que lhe infernizavam a vida e, provavelmente, a garota que estava em sua janela.

Talvez tivessem decidido pintar seu quarto, para lhe irritar. Chamou Filch, que parecia mais abobado que o normal, para resolver sobre a lata, e voltou para seu quarto.

No dia seguinte, ao fazer sua higiene matinal, percebeu que seu rosto estava todo pintado.

― AAAAAAAAAAH!

O berro de raiva foi escutado por todo o castelo, provavelmente.

Tentou fazer de tudo para tirar aquela tinta, mas parecia que não iria sair de jeito algum.

Ficou em dúvida, se iria dar aulas naquele dia. Por fim, enviou uma mensagem à vice-diretora, dizendo estar indisposta.

― Poxa! Tínhamos aula com ela ― disse Angelina, fingindo estar triste.

― Fecha a boca ― murmurou Fred, para George, que olhava fixamente para ela.


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