20 maneiras de irritar Dolores Umbridge escrita por nywphadora, Tessa, nywphadora
Notas iniciais do capítulo
(N/Clenery): Espero que gostem ♥
Meu aniversário é dia 21, mereço parabéns? *olhar de cachorro abandonado*
6ª maneira - troque suas fotos de gatos por fotos de cachorros, enquanto cumpre uma detenção em seu escritório.
Naquela manhã, uma coruja entregou uma carta à Sarah.
“Sua detenção será esta noite, às 19h em ponto. Não se atrase,
Professora McGonagall”
― É minha chance ― murmurou.
― O quê? ― perguntou Ginny.
Sarah não respondeu, apenas deu um sorriso malicioso.
[...]
― Amber ― Sarah fez uma cara de inocência, que não enganava a ninguém.
A ruiva suspirou, abaixando o livro, e olhando resignada para a melhor amiga.
― Diga logo ― disse ― Tenho que estudar para os OWL’s.
― Me empresta a capa do Harry ― pediu, rapidamente.
Ela levantou uma sobrancelha, incrédula.
― Como eu vou tirar a queridinha do meu irmão? ― Amber perguntou, lentamente.
Sarah deu de ombros.
― Sarah, para quê você precisa disso? ― perguntou, novamente.
― Um mágico nunca revela seus segredos. Por favor, Amber. Faço o que quiser.
Isso captou a atenção da garota, que sorriu maliciosamente. Embaixo de toda a sua nerdice, tinha um pouco de marotice.
― Precisa pra quando? ― perguntou.
― Hoje à noite.
― Certo.
Ela levantou o livro novamente, e Sarah deu a conversa por encerrada, satisfeita.
― Ah! Amber! ― lembrou-se, repentinamente.
― Diga ― repetiu, sem abaixar o livro, desta vez.
― Consegue alguma poção de sono ou coisa assim? ― perguntou, esperançosa.
― Para hoje, é impossível.
― Você faz poções por diversão.
Amber abaixou o livro, olhando nervosa para ela.
― Pega no meu quarto, antes que eu me arrependa ― declarou.
[...]
― E então? ― Fred perguntou, ao ver Sarah se aproximando.
― Está tudo certo. Amber me deu a poção e, com certeza, vai conseguir a capa do Harry ― respondeu, sorrindo.
― E o que a gente tem que fazer, exatamente? ― George perguntou, e Sarah revirou os olhos.
― Isso é meio óbvio, não é? ― eles se entreolharam, confusos ― Ai, meu Merlin! Quando eu estiver saindo da detenção, eu vou dar espaço pra vocês entrarem na sala dela sob a capa de invisibilidade, então, quando ela se distrair, vocês colocam o sonífero no chá dela. Assim que ela dormir, vocês trocam as fotos dos gatos pela dos cachorros e se mandam ― ela explicou, como se fosse óbvio.
― E por que a gente não entra quando você for? Vai ser mais fácil, não acha? ― George afirmou.
― Você tá maluco? Ela pode perceber que a Sarah é a culpada! ― Fred respondeu.
― Obrigada ― Sarah falou, sorrindo para o namorado.
― Tá, né ― George respondeu e saiu dali antes que os dois começassem a se agarrar.
[...]
Amber já tinha entregado a capa de invisibilidade para Sarah e ela já tinha entregado para os gêmeos, sempre repassando o plano.
Às 19h em ponto, ela bateu na porta do escritório da professora.
― Entre ― falou com aquela voz irritante.
Sarah entrou e, novamente, teve de conter o riso ao ver o rosto de Umbridge. Não estava totalmente verde como antes, mas ainda possuía um tom bem claro. Parecia que ela estava querendo vomitar.
― Ah! Senhorita Black! ― e, é claro, ela tinha que dar aquele sorrisinho falso, que só fazia seu rosto ficar ainda mais gordo ― Pode sentar.
Diferente das outras vezes, Sarah não estava de mal humor por estar em detenção. Pelo contrário, ela estava até animada.
― O que vou ter que escrever dessa vez? ― perguntou, cruzando os braços.
― Mostre-me sua mão ― ordenou Umbridge, sorrindo docemente.
Sarah hesitou, antes de mostrar-lhe a mão esquerda.
― A outra mão, senhorita Black ― rosnou Umbridge, menos paciente.
A morena revirou os olhos abertamente, mostrando a mão direita para ela, segurando-se para não se irritar. Umbridge passou a unha pela cicatriz, fazendo-a encolher-se ligeiramente.
― Não parece ter feito diferença ― disse, tranquilamente, enquanto Sarah pegava a mão de volta ― Não teria sofrido tanto, se tivesse feito o que pedi em primeiro lugar.
Sarah mordeu a língua para não dizer algo, sorrindo tão falsamente quanto ela.
― Parece que não vai sair tão cedo ― disse Umbridge, ainda olhando fixamente para ela ― Aceita um chá?
― Não, obrigada ― disse Sarah, começando a estranhar ― E, provavelmente, não sairá nunca, junto com as próximas.
― Incrível como não parece arrependida do que faz ― declarou a, agora, diretora.
― Está no sangue, o que posso fazer? ― Sarah deu de ombros, despreocupada.
Umbridge levantou-se. Embora aparentasse calmaria, dava para notar sua irritação.
― Eu sei o que está fazendo, senhorita Black, mas não vai conseguir ― ela disse, como se falasse com uma criança de 5 anos ― Se confessar, talvez as coisas doam menos.
― Não sei do que está falando ― disse Sarah, tranquilamente ― Aliás, uma bela máscara facial. Deve ser ótima para tirar as rugas.
O sorriso doce sumiu, dando face à furiosa mulher.
― Quando eu pegar-lhe em flagrante, terá o pior castigo que já imaginou na sua vida ― prometeu.
― E você está recebendo o seu. Agradeço a quem está fazendo isso ― disse Sarah ― Seja lá quem for.
― Está dispensada, senhorita Black.
Sarah olhou-a, incrédula, antes de levantar-se e ir até a porta. Só nesse momento, ela lembrou-se do plano, a discussão com a mulher já tinha varrido isto de sua mente. Parou em um canto, deixando o vidro com sonífero.
― Feche a porta ― mandou Umbridge, quando ela saiu e fez menção de deixar assim.
Sarah obedeceu, mantendo-se sem expressão.
― Desculpem, agora é com vocês ― murmurou para si mesma.
Só esperava que aquilo não atrapalhasse o plano.
Enquanto a morena saía da sala (o mais lento possível, para que eles pudessem entrar), Umbridge tentava se acalmar um pouco depois do acontecido.
Quando eles finalmente entraram, Sarah suspirou e foi embora.
― Acho que ela deixou o sonífero por aqui ― Fred murmurou o mais baixo que pôde, indo em direção à uma estante ao lado da porta. Rezou para que Umbridge não tivesse escutado. Pena que fora uma tentativa falha.
― Quem está aí? ― perguntou, já sacando a varinha. Mas, para a surpresa dos gêmeos, ela logo a guardou ― Essas crianças estão me deixando paranoica.
Eles caminharam até a estante e viram o sonífero logo atrás de um dos porta-retratos de gato. O problema seria pegá-lo sem que Umbridge vesse o braço deles. Qualquer um em sã consciência se assustaria se visse um braço flutuante (mesmo no mundo da magia).
Por sorte, ela estava de costas para a porta, e isso lhes deu uma vantagem.
“Essa foi fácil”, pensaram.
Caminharam até onde estava a xícara de chá da nova diretora e, em um piscar de olhos, pingaram 5 gotas do líquido na mesma.
Agora só precisavam esperar Umbridge tomar o negócio.
― Acha que vai demorar muito? ― George murmurou.
― É sério que você tá perguntando isso? O chá é como um oxigênio pra Umbridge. Ela não vive sem ― Fred respondeu.
George segurou a gargalhada.
Umbridge parecia ter ouvido algo, já que tinha virado o rosto na direção em que eles estavam.
Eles engoliram em seco, ao ver ela andando nessa mesma direção.
― Estupefaça! ― George não aguentou.
― Seu maluco! Era sem rastros! ― Fred puxou-o pela túnica, e começou a sacudir.
― Me ajuda aí! ― ele pegou a varinha ― Accio!
Um saco cheio de retratos e quadros de cães apareceu pela janela aberta.
― Missão “o sequestro dos retratos felinos” em ação ― narrou George.
Eles esvaziaram o saco, deixando os retratos no chão. Os gatos começaram a miar, quando viram-se sendo atirados no chão, tendo seus vidros rachados.
― Cala a boca, miserável ― reclamou Fred, enquanto substituía por um fofo filhote de cão.
Eles começaram a jogar todos os retratos dentro do saco, sem cuidado algum. Quando viram que Umbridge começava a acordar, trocaram um olhar maligno, e jogaram o saco na direção dela, fazendo-a bater a cabeça e voltar a desmaiar.
― Partiu! ― Fred foi em direção à porta.
― Epa! A capa! ― lembrou George, pegando-a, junto com o sonífero.
Diminuíram o tamanho do saco, colocando-o no bolso, e saíram da sala, tranquilamente.
― Vamos queimar esses quadros. Estou doido por isso ― disse Fred.
― Isso estava no plano? ― perguntou George, confuso.
― Não, não estava.
Eles trocaram um sorriso maligno, antes de cobrirem-se novamente com a capa.
Jogando os retratos abertamente no chão do pátio vazio, para fora do saco. Agora os gatos miavam desesperadamente, como se soubessem o que aconteceria.
― Incendio ― eles apontaram as varinhas para lá, felizes.
Ajeitando-se debaixo da capa, correram para a torre da Gryffindor.
― O que houve? Por que a demora? ― perguntou Sarah, aflita.
― Não importa! Deu tudo certo. Devolve para a Amber! ― eles disseram, esbaforidos.
Olhando-os desconfiada, ela fez o que pediram.
― Gente! Tem alguma coisa pegando fogo lá embaixo! ― Angelina gritou, da janela.
Os olhos de Amber viraram-se rapidamente para eles, que fingiram não ver.
― Meu Deus! O que está pegando fogo? ― perguntou George, na cara de pau.
Fred precisou usar de todas as suas forças para não gargalhar, no meio do Salão Comunal. Seria muito suspeito aquilo.
Quando todos começaram a correr para o pátio, eles seguiram a corrente, afastando-se de Amber, antes que ela começasse a surtar.
― Faça alguma coisa! ― gritava McGonagall, para Filch, que parecia desesperado.
― Aguamenti ― Amber quem aproximou-se, e apagou o fogo.
O trio nem estressou-se, já não tinha jeito.
― O que está acontecendo aqui? ― Umbridge surgiu, parecendo sonolenta.
― Ela não deve nem ter visto os cães ainda ― murmurou Sarah.
― Mas verá ― Fred deu um sorriso maligno.
Nesse instante, ela aproximou-se da pilha. Um resto do que foi, um dia, um gato, miou, sofrido. Então, a mulher empalideceu. Sem dizer mais nada, correu de volta para o castelo. Embora estivesse andares acima, todos escutaram o seu grito, ao ver a troca.
― Inquisitorial Squad, venha em meu escritório agora ― ela ordenou, com a voz aumentada magicamente.
O trio olhou para os Slytherin, que empalideceram, com medo de serem o tubo de escape para a fúria da diretora.
― Agora! ― ela gritou.
Eles saíram, rapidamente, do grupo.
― As coisas ficarão mais divertidas agora ― disse Sarah.
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