20 maneiras de irritar Dolores Umbridge escrita por nywphadora, Tessa, nywphadora


Capítulo 7
6ª maneira


Notas iniciais do capítulo

(N/Clenery): Espero que gostem ♥
Meu aniversário é dia 21, mereço parabéns? *olhar de cachorro abandonado*



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6ª maneira - troque suas fotos de gatos por fotos de cachorros, enquanto cumpre uma detenção em seu escritório.

Naquela manhã, uma coruja entregou uma carta à Sarah.

“Sua detenção será esta noite, às 19h em ponto. Não se atrase,

Professora McGonagall”

― É minha chance ― murmurou.

― O quê? ― perguntou Ginny.

Sarah não respondeu, apenas deu um sorriso malicioso.

[...]

― Amber ― Sarah fez uma cara de inocência, que não enganava a ninguém.

A ruiva suspirou, abaixando o livro, e olhando resignada para a melhor amiga.

― Diga logo ― disse ― Tenho que estudar para os OWL’s.

― Me empresta a capa do Harry ― pediu, rapidamente.

Ela levantou uma sobrancelha, incrédula.

― Como eu vou tirar a queridinha do meu irmão? ― Amber perguntou, lentamente.

Sarah deu de ombros.

― Sarah, para quê você precisa disso? ― perguntou, novamente.

― Um mágico nunca revela seus segredos. Por favor, Amber. Faço o que quiser.

Isso captou a atenção da garota, que sorriu maliciosamente. Embaixo de toda a sua nerdice, tinha um pouco de marotice.

― Precisa pra quando? ― perguntou.

― Hoje à noite.

― Certo.

Ela levantou o livro novamente, e Sarah deu a conversa por encerrada, satisfeita.

― Ah! Amber! ― lembrou-se, repentinamente.

― Diga ― repetiu, sem abaixar o livro, desta vez.

― Consegue alguma poção de sono ou coisa assim? ― perguntou, esperançosa.

― Para hoje, é impossível.

― Você faz poções por diversão.

Amber abaixou o livro, olhando nervosa para ela.

― Pega no meu quarto, antes que eu me arrependa ― declarou.

[...]

― E então? ― Fred perguntou, ao ver Sarah se aproximando.

― Está tudo certo. Amber me deu a poção e, com certeza, vai conseguir a capa do Harry ― respondeu, sorrindo.

― E o que a gente tem que fazer, exatamente? ― George perguntou, e Sarah revirou os olhos.

― Isso é meio óbvio, não é? ― eles se entreolharam, confusos ― Ai, meu Merlin! Quando eu estiver saindo da detenção, eu vou dar espaço pra vocês entrarem na sala dela sob a capa de invisibilidade, então, quando ela se distrair, vocês colocam o sonífero no chá dela. Assim que ela dormir, vocês trocam as fotos dos gatos pela dos cachorros e se mandam ― ela explicou, como se fosse óbvio.

― E por que a gente não entra quando você for? Vai ser mais fácil, não acha? ― George afirmou.

― Você tá maluco? Ela pode perceber que a Sarah é a culpada! ― Fred respondeu.

― Obrigada ― Sarah falou, sorrindo para o namorado.

― Tá, né ― George respondeu e saiu dali antes que os dois começassem a se agarrar.

[...]

Amber já tinha entregado a capa de invisibilidade para Sarah e ela já tinha entregado para os gêmeos, sempre repassando o plano.

Às 19h em ponto, ela bateu na porta do escritório da professora.

― Entre ― falou com aquela voz irritante.

Sarah entrou e, novamente, teve de conter o riso ao ver o rosto de Umbridge. Não estava totalmente verde como antes, mas ainda possuía um tom bem claro. Parecia que ela estava querendo vomitar.

― Ah! Senhorita Black! ― e, é claro, ela tinha que dar aquele sorrisinho falso, que só fazia seu rosto ficar ainda mais gordo ― Pode sentar.

Diferente das outras vezes, Sarah não estava de mal humor por estar em detenção. Pelo contrário, ela estava até animada.

― O que vou ter que escrever dessa vez? ― perguntou, cruzando os braços.

― Mostre-me sua mão ― ordenou Umbridge, sorrindo docemente.

Sarah hesitou, antes de mostrar-lhe a mão esquerda.

― A outra mão, senhorita Black ― rosnou Umbridge, menos paciente.

A morena revirou os olhos abertamente, mostrando a mão direita para ela, segurando-se para não se irritar. Umbridge passou a unha pela cicatriz, fazendo-a encolher-se ligeiramente.

― Não parece ter feito diferença ― disse, tranquilamente, enquanto Sarah pegava a mão de volta ― Não teria sofrido tanto, se tivesse feito o que pedi em primeiro lugar.

Sarah mordeu a língua para não dizer algo, sorrindo tão falsamente quanto ela.

― Parece que não vai sair tão cedo ― disse Umbridge, ainda olhando fixamente para ela ― Aceita um chá?

― Não, obrigada ― disse Sarah, começando a estranhar ― E, provavelmente, não sairá nunca, junto com as próximas.

― Incrível como não parece arrependida do que faz ― declarou a, agora, diretora.

― Está no sangue, o que posso fazer? ― Sarah deu de ombros, despreocupada.

Umbridge levantou-se. Embora aparentasse calmaria, dava para notar sua irritação.

― Eu sei o que está fazendo, senhorita Black, mas não vai conseguir ― ela disse, como se falasse com uma criança de 5 anos ― Se confessar, talvez as coisas doam menos.

― Não sei do que está falando ― disse Sarah, tranquilamente ― Aliás, uma bela máscara facial. Deve ser ótima para tirar as rugas.

O sorriso doce sumiu, dando face à furiosa mulher.

― Quando eu pegar-lhe em flagrante, terá o pior castigo que já imaginou na sua vida ― prometeu.

― E você está recebendo o seu. Agradeço a quem está fazendo isso ― disse Sarah ― Seja lá quem for.

― Está dispensada, senhorita Black.

Sarah olhou-a, incrédula, antes de levantar-se e ir até a porta. Só nesse momento, ela lembrou-se do plano, a discussão com a mulher já tinha varrido isto de sua mente. Parou em um canto, deixando o vidro com sonífero.

― Feche a porta ― mandou Umbridge, quando ela saiu e fez menção de deixar assim.

Sarah obedeceu, mantendo-se sem expressão.

― Desculpem, agora é com vocês ― murmurou para si mesma.

Só esperava que aquilo não atrapalhasse o plano.

Enquanto a morena saía da sala (o mais lento possível, para que eles pudessem entrar), Umbridge tentava se acalmar um pouco depois do acontecido.

Quando eles finalmente entraram, Sarah suspirou e foi embora.

― Acho que ela deixou o sonífero por aqui ― Fred murmurou o mais baixo que pôde, indo em direção à uma estante ao lado da porta. Rezou para que Umbridge não tivesse escutado. Pena que fora uma tentativa falha.

― Quem está aí? ― perguntou, já sacando a varinha. Mas, para a surpresa dos gêmeos, ela logo a guardou ― Essas crianças estão me deixando paranoica.

Eles caminharam até a estante e viram o sonífero logo atrás de um dos porta-retratos de gato. O problema seria pegá-lo sem que Umbridge vesse o braço deles. Qualquer um em sã consciência se assustaria se visse um braço flutuante (mesmo no mundo da magia).

Por sorte, ela estava de costas para a porta, e isso lhes deu uma vantagem.

“Essa foi fácil”, pensaram.

Caminharam até onde estava a xícara de chá da nova diretora e, em um piscar de olhos, pingaram 5 gotas do líquido na mesma.

Agora só precisavam esperar Umbridge tomar o negócio.

― Acha que vai demorar muito? ― George murmurou.

― É sério que você tá perguntando isso? O chá é como um oxigênio pra Umbridge. Ela não vive sem ― Fred respondeu.

George segurou a gargalhada.

Umbridge parecia ter ouvido algo, já que tinha virado o rosto na direção em que eles estavam.

Eles engoliram em seco, ao ver ela andando nessa mesma direção.

― Estupefaça! ― George não aguentou.

― Seu maluco! Era sem rastros! ― Fred puxou-o pela túnica, e começou a sacudir.

― Me ajuda aí! ― ele pegou a varinha ― Accio!

Um saco cheio de retratos e quadros de cães apareceu pela janela aberta.

― Missão “o sequestro dos retratos felinos” em ação ― narrou George.

Eles esvaziaram o saco, deixando os retratos no chão. Os gatos começaram a miar, quando viram-se sendo atirados no chão, tendo seus vidros rachados.

― Cala a boca, miserável ― reclamou Fred, enquanto substituía por um fofo filhote de cão.

Eles começaram a jogar todos os retratos dentro do saco, sem cuidado algum. Quando viram que Umbridge começava a acordar, trocaram um olhar maligno, e jogaram o saco na direção dela, fazendo-a bater a cabeça e voltar a desmaiar.

― Partiu! ― Fred foi em direção à porta.

― Epa! A capa! ― lembrou George, pegando-a, junto com o sonífero.

Diminuíram o tamanho do saco, colocando-o no bolso, e saíram da sala, tranquilamente.

― Vamos queimar esses quadros. Estou doido por isso ― disse Fred.

― Isso estava no plano? ― perguntou George, confuso.

― Não, não estava.

Eles trocaram um sorriso maligno, antes de cobrirem-se novamente com a capa.

Jogando os retratos abertamente no chão do pátio vazio, para fora do saco. Agora os gatos miavam desesperadamente, como se soubessem o que aconteceria.

― Incendio ― eles apontaram as varinhas para lá, felizes.

Ajeitando-se debaixo da capa, correram para a torre da Gryffindor.

― O que houve? Por que a demora? ― perguntou Sarah, aflita.

― Não importa! Deu tudo certo. Devolve para a Amber! ― eles disseram, esbaforidos.

Olhando-os desconfiada, ela fez o que pediram.

― Gente! Tem alguma coisa pegando fogo lá embaixo! ― Angelina gritou, da janela.

Os olhos de Amber viraram-se rapidamente para eles, que fingiram não ver.

― Meu Deus! O que está pegando fogo? ― perguntou George, na cara de pau.

Fred precisou usar de todas as suas forças para não gargalhar, no meio do Salão Comunal. Seria muito suspeito aquilo.

Quando todos começaram a correr para o pátio, eles seguiram a corrente, afastando-se de Amber, antes que ela começasse a surtar.

― Faça alguma coisa! ― gritava McGonagall, para Filch, que parecia desesperado.

― Aguamenti ― Amber quem aproximou-se, e apagou o fogo.

O trio nem estressou-se, já não tinha jeito.

― O que está acontecendo aqui? ― Umbridge surgiu, parecendo sonolenta.

― Ela não deve nem ter visto os cães ainda ― murmurou Sarah.

― Mas verá ― Fred deu um sorriso maligno.

Nesse instante, ela aproximou-se da pilha. Um resto do que foi, um dia, um gato, miou, sofrido. Então, a mulher empalideceu. Sem dizer mais nada, correu de volta para o castelo. Embora estivesse andares acima, todos escutaram o seu grito, ao ver a troca.

― Inquisitorial Squad, venha em meu escritório agora ― ela ordenou, com a voz aumentada magicamente.

O trio olhou para os Slytherin, que empalideceram, com medo de serem o tubo de escape para a fúria da diretora.

― Agora! ― ela gritou.

Eles saíram, rapidamente, do grupo.

― As coisas ficarão mais divertidas agora ― disse Sarah.


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