20 maneiras de irritar Dolores Umbridge escrita por nywphadora, Tessa, nywphadora


Capítulo 5
4ª maneira


Notas iniciais do capítulo

(N/Clenery): os testes, as aulas, os deveres, trabalhos... A vida não tá fácil nem para mim, imagine para a Argent. Decidi postar um capítulo hoje, embora esteja um pouco desmotivada. Temos 30 leitores, e sequer 3 comentam. Mas tudo bem... Aqui está o capítulo.



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4ª maneira - pergunte algo muito “pessoal” para ela, como o porquê de ela os odiar tanto.

Sarah estava sentada na mesa da Gryffindor, no Salão Principal, pensando em como colocar a próxima parte do plano em ação. Ela sabia o que deveria fazer, só não sabia como.

Como Fred e George estavam na aula, não poderiam ajudá-la a pensar em algo legal, então ela teria de se virar sozinha.

― No que está pensando? Está calada demais… ― Ginny perguntou, desconfiada.

― Nada demais ― Sarah sorriu marota.

― Quando você fica assim, é porque está aprontando alguma coisa… ― respondeu, ainda não se deixando levar pelas palavras da amiga.

Sarah pareceu pensar, por um momento, se contaria ou não sobre o plano para Ginny.

― Eu vou te contar, mas você não pode falar pra ninguém, ok? ― Ginny assentiu ― Eu, Fred e George estamos tentando encontrar formas de irritar a Umbridge. A gente quer que ela perceba que não sabe como cuidar de uma escola, e que não tem capacidade para isso ― explicou.

― Vocês estão malucos? Se ela descobrir, vocês vão acabar sendo expulsos! ― Ginny a repreendeu.

― Se isso acontecer, com certeza vai valer a pena ― e sorriu, maliciosa.

― Vocês não têm jeito mesmo… ― não evitou soltar uma gargalhada ― Mas me fala: o que está pretendendo fazer agora?

― Eu tenho uma ideia, mas não sei como “desenvolver” ela ― respondeu, frustrada.

― Me fala logo qual é a ideia, criatura! ― revirou os olhos.

― Eu quero falar umas verdades na cara dela. Coisas que ninguém teria coragem de falar. Algo “íntimo”, sei lá… ― suspirou.

― Você age melhor por impulso ― observou Ginny ― Fale o que te der na telha.

A ruiva olhou para o horário.

― Temos aula com ela agora ― observou. ― Se quiser, eu posso ajudar.

― Acha que eu te contei para quê? Ser mera espectadora? ― debochou Sarah ― Vamos!

Chegaram na sala de DADA, antes mesmo que o sinal tocasse. A porta da sala de aula estava aberta, então sentaram-se nos seus lugares habituais.

Umbridge, e o resto dos alunos não demoraram a entrar.

― Abram na página 394 ― pediu.

― Acho que alguém está querendo imitar o Snape ― disse Sarah, baixo para que a professora não escutasse, mas alto o suficiente para que seus colegas ouvissem.

Umbridge levantou o olhar, ao escutar risadas.

― O que tem de engraçado nisso? ― perguntou, irritada.

Ninguém respondeu, tentando controlar os risos. A professora apontou a varinha para o quadro negro, fazendo palavras aparecerem, sobre os tópicos do capítulo a ser estudado.

― Façam um resumo do capítulo dessa página ― ordenou a professora.

― Não era mais fácil dizer o número do capítulo? ― Ginny disse, em voz alta.

― Para não haver enganos quanto ao número, já disse a página ― esclareceu a professora, parecendo irritada com alguma lembrança.

Sarah logo recordou-se do que Fred e George lhe contaram, e escondeu um sorriso.

Umbridge concentrou-se em uma revista, entediada pelo próprio trabalho.

“Inútil” pensou Sarah.

Olhou para o lado, e percebeu Ginny arrancando uma página do livro.

― Hermione te odiaria por isso ― murmurou.

A ruiva começou a escrever algo, e fazer o que parecia ser um desenho. Sarah olhou para a professora, ansiosa, mas ela continuava concentrada em sua revista.

Sentiu o pedaço de pergaminho em seu colo, e engasgou.

Ginny tinha arrancado uma página sobre dragões, e desenhado uma versão réptil de Umbridge.

A professora levantou o olhar, quando ela não parou de tossir.

― Desculpe ― disse, tentando se controlar.

― Eu te ajudo ― Ginny deu um sorriso malicioso.

― Não pre... ― ela apressou-se a dizer, nervosa.

Toda a turma começou a gargalhar quando Ginny lançou um jato de água na direção da morena.

― Vadia ― gritou Sarah.

― Senhoritas Black e Weasley! ― Umbridge levantou-se, furiosa.

― Eu só queria ajudar ― Ginny fez uma carinha inocente.

Sarah aproveitou a distração para amassar o desenho, em uma bolinha.

― Atira nela ― murmurou, para o garoto ao lado.

― O quê? ― perguntou, incrédulo.

― Espera ela se distrair, e atira!

Ele não parecia convencido a fazer isto. Sarah revirou os olhos.

― Covarde.

A isca foi mordida com facilidade. O garoto pegou a bolinha, escondendo entre as mãos, enquanto a professora voltava para a frente.

Tomou impulso e tacou na professora, que virou-se furiosa. Ele conseguiu disfarçar a tempo.

― Quem fez isso? ― quase gritou.

Ninguém respondeu. Ela abaixou-se, pegando a bolinha de papel.

Sarah apontou a varinha para ela, que levantou-se rapidamente, quando um som de roupa se rasgando ouviu-se.

Ela disfarçou a subida, desamassando a folha.

― Parece que alguém achou engraçado me comparar a um dragão ― disse, indignada.

Isso só fez com que as pessoas começassem a rir.

― Quem fez isso? ― gritou, o rosto vermelho de raiva.

― Que absurdo! Comparar a professora com um dragão... ― disse Ginny, falsamente indignada.

― Está mais para um sapo ― completou Sarah.

As risadas, que deveriam diminuir com a fúria da professora, aumentaram mais ainda.

― Senhorita Black! O que te dá o direito de falar assim comigo? ― Umbridge rosnou, mais irritada que o normal.

― Foi mal, professora ― fingiu estar decepcionada consigo mesma ― Mas qual é! A senhora não tem senso de humor, não?

Os alunos riram ainda mais, se é que isso era possível.

― Se eu ouvir mais uma gracinha desse tipo sair da sua boca, vou te dar uma detenção! ― a esse ponto, Umbridge já estava mais vermelha que o cabelo de Ginny.

― Por que a senhora nos odeia tanto? ― perguntou Ginny. Nesse momento, os alunos se calaram e começaram a “prestar mais atenção” na conversa.

― Voltem a fazer as suas atividades. Agora! ― gritou, enquanto todos encaravam as três. Eles nem pensaram duas vezes antes de começarem a fazer o resumo que Umbridge tinha mandado.

― Espera! ― Sarah gritou ao ver a professora andar de costas (para que não vissem o rasgo em sua saia), indo sentar-se novamente.

― Sim, senhorita Black? ― falou devagar para não se estressar ainda mais.

― Por que você está sempre tão irritada? ― não deu tempo para ninguém fazer nada e completou: ― Acho que deve ser falta de sexo na sua vida.

Não teve jeito. A sala de aula inteira explodiu em gargalhadas. Sarah jurou ter visto um menino (com quem ela nunca tinha conversado antes) cair da cadeira de tanto que estava rindo.

Se isso tinha sido demais, não tinha sido nada comparado ao que ela viu quando encarou Umbridge.

― DETENÇÃO HOJE, AMANHÃ, DEPOIS DE AMANHÃ, O MÊS INTEIRO, SENHORITA BLACK! E SAIA DA MINHA SALA DE AULA AGORA! ― explodiu.

Sarah teve que conter a gargalhada. Demorou propositalmente a arrumar seus materiais.

― Rápido! Rápido! ― Umbridge estava completamente descontrolada. Levantou-se de sua cadeira e começou a puxar Sarah pelo braço ― Saia daqui agora!

E foram ouvidas mais gargalhadas ao ver as costas de Umbridge. Sua roupa ainda estava rasgada. No desespero, ela tinha esquecido completamente disso.

Fechou a porta com força, e voltou-se para sua classe.

― Do que riem? ― gritou, ainda sem perceber.

― Professora... Sua saia ― articulou Ginny.

O rosto da professora ficou mais vermelho ainda.

― Voltem para suas atividades! Agora! Já chega! ― gritou, mas foi difícil fazê-los parar.

Enquanto isso, Sarah caminhava pelo corredor, sorrindo vitoriosamente.

Em breve, Umbridge imploraria de joelhos para sair daquele colégio.


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