How you love me now. escrita por Erin Noble Dracula


Capítulo 5
Chá de bebê




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P.O.V. Elijah.

Eu vou ter uma filha. Vai ser uma menina, Renesmee está organizando um chá de bebê com a ajuda de Caroline, elas vão convidar todos os seus amigos e familiares.

Como a Caroline está grávida elas decidiram fazer um chá de bebê conjunto.

E considerando que elas tem um círculo de amizade bem parecido vai ajudar.

—Não convidou seus amigos para o chá de bebê da sua filha Mikaelson? Ah, é você não tem nenhum.

—Cuidado com o que fala Salvatore. Sou mais velho que você, mais forte.

—Duvido disso. Além do mais eu não falei nenhuma mentira, falei?

P.O.V. Davina.

O lugar tava todinho enfeitado, cheio de bexigas, patinhos de borracha, chupetas e coisas de bebê.

—Acha que algum dia vamos ter um nosso?

—O que?

—Um bebê Kol! O que mais?! Um coelho?

—Eu posso te comprar um milhão de coelhos se quiser.

—Credo! Só um já faz uma sujeira lascada, imagine um milhão!

Ele deu risada.

—Você não tem jeito mesmo.

—E falei alguma mentira?

—Você está linda. Você é linda.

—Você também está lindo. Fica lindo de qualquer jeito.

—Especialmente quando estou nu.

P.O.V. Kol.

A cara dela foi impagável.

—É... o que? Que foi que disse? Não, espere não repita. Nunca aconteceu.

—O que?!

—Eu preciso ingerir álcool ou eu vou ter um derrame. Só sai asneira da sua boca menino! Tenha um pouco de decência! É um chá de bebê.

Ela saiu andando indignada, bebeu um copo de uísque.

—Davina...

—Olha o que vai falar. Tem crianças ouvindo.

—Me desculpe, você sabe como eu sou.

—Eu sei, eu não ligo na maior parte do tempo. Mas, estamos num local público! Cercados de chupetinhas e patinhos e coisas de bebê. É tão... inapropriado. Você não sabe falar de outra coisa?

—Sei.

—Então fala de outra coisa que não seja... você sabe... Aquilo. Nada de duplo sentido, é um chá de bebê. Não me faz pagar esse mico.

—Aquilo? Davina você é virgem?

—Sou. Com a graça de Deus.

—Sério?

—Sério. E se acha que vai tirar a minha pureza de mim antes de botar um anel nesse dedo com véu, grinalda e tudo... pode tirar o cavalinho da chuva.

Eu dei risada e ela olhou feio pra mim.

—Sério?

—Super sério. E agora eu me lembrei que não vou poder sair no sábado a tarde, tenho que atravessar o rio. Pagar a promessa que eu fiz pra Nossa Senhora.

—Atravessar o rio?

—É. Eu prometi pra Nossa Senhora que se ela operasse um milagre pra dar um jeito no trem que os ancestrais fizeram com você, eu ia atravessar o rio nadando, de um lado ao outro.

—Vai nadar o rio Mississipi inteiro pra pagar uma promessa que fez pra santa?

—Vou. É só de uma margem até a outra.

—Davina, a correnteza leva você embora.

—Eu coloco uma boia se isso te faz se sentir mais seguro. Agora vamos lá cumprimentar o seu irmão e minha amiga.

P.O.V. Kol.

E essa agora. A Davina quer atravessar o Rio Mississippi á nado pra pagar promessa pra santa.

Nós cumprimentamos a Renesmee e o Elijah e a duplicata grávida disse:

—Se ela prometeu pra Santa ela tem que cumprir. Promessa é uma coisa séria e ainda mais pra santo. É a fé dela Kol, deixa ela nadar e pagar a promessa.

—Obrigado.

—De nada.

Eles fizeram várias brincadeiras de chá de bebê, brincamos de cobra cega e várias brincadeiras de criança. Os gêmeos e a Hope curtiram a festa, tinha uma pinhata.

—Quem vai ser a cobra cega agora?

—Eu! Eu! Minha vez.

—Não vale roubar em.

A parte mais engraçada foi quando as crianças inventaram de brincar de gato mia. Todo aquele breu, bom não estava escuro pra nós.

—Olha, como a maioria aqui enxerga no escuro, olhos fechados.

Quando a Hannah me pegou ela começou a passar as mãozinhas em mim.

—Com certeza não é a tia Davina.

E eu como um burro perguntei:

—Como você sabe?

—Tio Kol! Peguei você.

—Que droga, eu esqueci.

Todo mundo riu.

—Mas, não respondeu a minha pergunta.

A resposta dela deixou todos envergonhados.

—É porque você tem um pirulito e as meninas não tem pirulito.

—Ai Jesus! Isso é coisa que se diga?!

—Mas, eu não disse nada! Eu não falei palavras feias.

Todos rimos. Eu senti falta disso, dessa inocência de criança.

—E como você soube que eu tinha um pirulito?

—Eu coloquei a mão sem querer. Você não sentiu?

É claro que eu tinha sentido.

—Senti. Já nasceu com sangue quente.

—Kol!

—É claro que eu tenho sangue quente né tio Kol! Eu não sou cobra.

Todo mundo deu risada e a Davina estava tão vermelha que parecia que tinha virado um pimentão.

—Vamos pra cama? Já tá tarde.

—Boa ideia.

Davina e eu fomos para o nosso quarto, eu tomei banho primeiro, ela foi depois e sentou do lado dela da cama. Ela sempre saia do banheiro vestida.

—O que você tá assistindo?

—Velozes e furiosos.

—Adoro esse filme.

—Mesmo?

—Mesmo. O Brian O'Conner é um gato, puta olho azul lindo que ele tinha.

—O que?

—Vai me dizer que tá com ciúmes de um personagem fictício/ator morto? Deixe de ser leso! Olhar não arranca pedaço, além do mais o cara não existe!

Ela tirou a toalha do cabelo e o penteou de baixo pra cima.

—Porque não passa o pente de cima pra baixo?

—Porque quebra o cabelo. É o que o meu cabeleireiro mandou eu fazer.

Ela colocou um pingo de creme na mão, esfregou uma mão na outra e passou nas pontas.

—Pente de madeira?

—Pra não quebrar o cabelo e nem estragar os meus cachos.

Davina apertava o cabelo com as mãos, espremia ele, dai ela colocava bobes e secava com o secador.

Na hora em que o Toretto partiu pra cima do Brian a Davina começou a rir e as risadas viraram gargalhadas.

—Esse creme tá afetando seu cérebro.

—Não. É que ver dois marmanjo brigar e não ter que se envolver ou apartar é muito satisfatório.

Dai ela voltou a rir.

—O que que eu faço com essa mulher?

—Eu vou descer pegar um copo d'água quer que eu te traga um?

—Seria bom.

—Eu já volto.

Ela desceu ás escadas e de repente escuto ela gritar. Um grito de pavor, o barulho de vidro quebrando.

—Davina!

P.O.V. Davina.

Eu estava na cozinha pegando água quando de repente sinto um frio. A água dos copos congela.

—O que?! Que que é isso?

Eu me virei e vi aquela figura... era uma assombração. Eu gritei, os copos caíram e a coisa me atacou.

—Davina!

Eu sai correndo pra cima, mas a coisa me puxou e me arrastou.

Senti a mão do Kol pegando a minha.

—Não deixa ele me levar! É o exorcista de setenta e três!

P.O.V. Kol.

Eu puxava ela, mas era como se do outro lado algo também puxasse. 

—Sai de perto de mim coisa ruim!

Davina chutava, mas o que quer que fosse não largava.

—Sal. Kol, vai pegar sal!

Ela agarrou no corrimão e eu corri pegar o sal. Ela meteu a mão dentro do saco de sal e jogou no que quer que fosse a coisa e ai acabou.

—Você está bem?

—Não.

Logo estavam todos em volta de nós.

—Que foi essa gritaria toda?

—É o exorcista de setenta e três mulher!

—É o que?

—O exorcista de setenta e três. Era uma coisa do mal.

—Pode ter sido um espírito. Vou pesquisar a história da casa, ver se alguém morreu aqui, se tem alguém enterrado aqui.

—É melhor a gente chamar o padre Kiron. Porque eu não fico aqui dentro nem mais um minuto. Não enquanto o padre Kiron não benzer a casa. Porque aquilo era o exorcista de setenta e três!

Ela foi até o quarto, começou a fazer as malas.

—Davina...

—Não vou ficar aqui. Não enquanto essa coisa estiver aqui.

Ela entrou no carro.

—Sai, eu dirijo.

—Tá. Me leva na igreja do padre Kiron.

P.O.V. Renesmee.

A Davina não tava muito errada em dizer que era o exorcista de setenta e três. Não estava muito longe da verdade, era uma bruxa negra que foi enforcada na propriedade e enterrada como indigente aqui em algum lugar.

—Lascou-se.

—Porque?

—É o fantasma de uma bruxa das trevas, uma bruxa negra que foi enforcada na propriedade e enterrada como indigente aqui em algum lugar. Temos que encontrar os ossos, salgar e queimar.  O nome da mulher era... Letícia Claire.

—Claire? Como a Davina?

—É. Ela é ancestral da Davina, aparentemente se voltou para as trevas e de acordo com esse diário que eu achei lá no porão pouco antes da execução, ela fez um feitiço que a traria de volta.

—E como paramos a criatura?

—Vocês, encontram os ossos e eu vou levar a Davina pro cemitério. É solo consagrado, bruxas negras não podem por o pé lá.

 


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