O Gato e a Princesa escrita por Lully
Notas iniciais do capítulo
HOJE EU TO MAIS RÁPIDA QUE O RELÂMPAGO MARGUINS PRA POSTAR.
KACHOW
Era uma manhã fria quando ela acordou. O vento estava gelado e isso a fazia ficar com vontade de preparar um chocolate quente e se enrolar numa coberta.
Ela se levantou e foi em direção ao banheiro, sua cabeça estava latejando e seus pés doíam. Ela se despiu e entrou no chuveiro, um bom banho quente a ajudaria a melhorar.
— Bridgette? Já está acordada? - A pequena kwami disse indo em direção ao banheiro onde a menina se encontrava.
— Uhum, não consegui dormir direito. - Ela disse desligando o chuveiro e se enrolando numa toalha.
— Bridgette... Você sabe que horas são?
— Hã... É de manhã, certo? - Ela estava penteando o cabelo já no quarto.
— Bridgette... SÃO DUAS HORAS DA TARDE. - A kwami disse quase gritando com ela e de repente congelou e entrou dentro do armário.
— O QUE? Eu dormi tanto assim?! - Ela pegou uma roupa no armário e a jogou em cima da cama.
— Sim. Dormiu muito. - Aquela não era a voz de Tikki. Oh não... Ela olhou para a janela e ele estava lá sentado para o lado de dentro.
— AH! O que VOCÊ faz aqui?! - Ela perguntou se afastando da janela até bater na porta.
— Hey, calma garota. - Ele disse e entrou de vez no quarto - Tem tanto medo de mim assim? - Ele deu o famoso sorriso de canto.
— Não tenho medo de Gatinhos. Eles podem ser fofos, mas se machucam facilmente com um só chute. - Ela disse devolvendo o sorriso.
— Uhum. - E de repente estava do lado dela - Bu.
— GATO IDIOTA! - Ela gritou assustada.
— Eu disse, eu te dou medo. - Ele disse mais uma vez sorrindo.
— Me pergunto o porque de eu ainda te aturar. - Ela disse abrindo a porta do quarto - Vamos, saía, eu quero colocar as minhas roupas.
— Para que? - Ele perguntou dando um sorriso maliciosa para ela - Você não precisa vesti-las para falar comigo. - E lá foi ele mais uma vez, a fazendo derreter. Sério, realmente, derreter por Chat Noir? O que ela tinha? Estava doente ou algo assim? Geralmente ela mandaria ele para o inferno e bateria no mesmo, mas ela não fez nada, apenas ficou ali parada na frente dele. De toalha - O que foi? - Ele disse e colocou um dedo no queixo dela, fazendo-a olhar para ele - O gato comeu a sua língua, "princesa"? - Era o fim da linha para ela. Ele a chamou de princesa! Chat Noir a chamou de princesa! O que estava errado com ele? Onde estava o "garota irritante" que ela estava tão acostumada a ouvir? Seria isso um sonho? Ela apenas se derretia por Félix, não por um Gato estúpido de Rua.
— N-não é nada disso. - Ela disse voltando a si mesma - Agora saía do meu quarto, eu quero me vestir. - Ela estava agora apontando para o corredor insistindo que ele saísse.
— Tem certeza que não quer ajuda com isso? - Ele disse se aproximando dela - Gatos são ótimos em cuidar um dos outros. - Ele colocou a mão no nó da toalha e se ele fizesse um movimento a toalha iria ao chão.
— Gato estúpido! Saía agora! - Ela disse se afastando e o empurrando para fora do quarto. Céus, tudo isso por culpa de um olhar que ele deu a ela - Só entre quando eu terminar de me trocar! - E ela fechou a porta com força. - Gato idiota, estúpido, orgulhoso, irritante. Porque de todas as pessoas eu tinha logo que começar a me sentir assim por VOCÊ? Eu tenho Félix, não preciso de você - Ela murmurava baixo para si mesma enquanto terminava de colocar a roupa.
— Precisa sim, mocinha. E eu fico feliz que tenha começado a sentir algo por mim, que não seja ódio. - Ela ouviu e colocou a camisa.
— Eu. Vou. Te. Matar. - De repente ela abriu a porta e ele estava apoiado na parede, ela tinha algo escondido nas costas.
— Socorro. - Ele olhou desafiando-a e abriu um sorriso traveso.
— Duvida?
— Claro, o que uma garota irritante e pequena como você poderia fazer comigo? - Ele perguntou e ela se aproximou dele.
— Ah, então você acha que eu não posso fazer nada contra você? - Ela perguntou e deu um olhar ameaçador a ele.
— Uhum. - Ele sorriu divertido para ela.
Quando ele deu aquele sorriso a ela a mesma tirou algo das costas. Ela tinha um borrifador de água com ela. Ele estremeceu, ela não faria isso... Faria?
— N-não teria coragem! - Ele disse e começou a se afastar dela, ela deu uma risadinha para ele e se aproximou dele.
— Ah, seu tenho. - Ela disse e começou a borrifar água nele, e quando ela começou a fazer isso o mesmo se agachou no chão e começou a fazer barulhos estranhos... Como aqueles de gatos quando estão bravos ou prontos para atacar alguém.
— BRIDGETTE, PARE! - Ele gritou implorando para que ela parasse.
— Não! - Ela gritou e continuou a borrifar água nele.
De repente ele agarrou o tornozelo dela e a jogou no chão, ela gritou assustada e largou o borrifador longe. Quando ela abriu os olhos ela congelou. Ele estava em cima dela com uma cara de ódio extremo estampada no rosto.
— Bridgette, se prepare. - Ele disse ameaçando-a. Ela engoliu em seco e fechou os olhos. Ela começou a se despedir de todas as pessoas que mais amava, pediu desculpas para Tikki e... Sentiu algo na barriga. Ela abriu os olhos e viu o que ele estava fazendo. ELE ESTAVA FAZENDO CÓCEGAS NELA! Como cargas d'água ele descobriu que ela tem cócegas na barriga?! Ela começou a se contorcer e a rir desesperadamente.
— Chat! P-pare! - Ele apenas continuava fazendo cócegas nela, quando de repente ele parou. Ela se controlou e olhou para ele ainda rindo. Ele estava molhado e sorrindo para ela, ele tinha um dos sorrisos mais bonitos que ela já viu. A água estava pingando no rosto e cabelo dela, mas ela não se importava.
— O gostinho da vingança é bom, não é? - Ele disse sorrindo para ela.
— N-não! - Ela ainda tentava se controlar depois do ataque de cócegas. Ele suspirou.
— E agora, princesa?
— E agora o que? - Os dois ainda estavam sorrindo um para o outro.
— Vai me deixar, finalmente, bancar o príncipe com você? Sabe, ontem você deixou sua sapatilha para trás. - Ele disse sorrindo, agora, maliciosamente para ela.
— Você nunca muda, não é? - Ela perguntou sorrindo da mesma maneira. - Eu deixo você ser meu príncipe para hoje.
— Ótimo. - Ele disse saindo de cima dela e se levantando.
— Vai me deixar aqui mesmo? Que tipo de príncipe você é? - Ela perguntou se sentando.
— O tipo do qual se você não ficar quieta será punida, princesa. - Ele disse e estendeu a mão para ela, que aceitou na hora.
— Oh, estou morrendo de medo. - Ela disse se apoiando nele.
— Deveria. - Ele disse soltando-a, fazendo a mesma tropeçar e quase cair.
— Gato idiota!
— Príncipe idiota para você. - Ele disse e entrou no quarto, ela foi atrás dele.
Ele fez um sinal com a mão para ela se sentar e ela fez. Segundos depois ele tirou a sapatilha preta que ela havia perdido de baixo da cama e se ajoelhou perto dela. Ela estava se sentindo uma verdadeira princesa, quando ele colocou a sapatilha no pé dela.
— Ok... Acho que terei que ir embora. - Ele disse fazendo uma cara de nojo.
— Hã? Por que? - Ela perguntou confusa para ele.
— Fiquei com diabetes depois disso. - Ele disse e se levantou.
— Não, agora você vai ficar! - Ela gritou e levantou também.
— Quem vai me obrigar?
— Eu! - Ela disse e cruzou os braços. Ele começou a rir desesperadamente - O que tem de tão engraçado nisso, Gato de Rua?
— Você vai me obrigar a ficar? Garota, me poupe. - Ele parou de rir e olhou para ela - Se quiser que eu fique, tem que me dar um bom motivo. - Ele sorriu malicioso.
Ele não estava pensando... Oh, Deus.
— B-bem... - Ela ficou envergonhada de um momento para o outro. Ele riu.
— Tem que se decidir, Bridgette... - Ele disse e de repente a empurrou na cama e ficou sob ela - Ou você me odeia... - Ele chegou bem perto do ouvido dela - Ou você me ama...
"Oh God, why?" Ela se perguntou mentalmente, mas ele tinha um ponto. Como ela iria saber que uma simples missão com ele em sua forma civil a faria ficar... Dessa maneira com ele? Nunca! Nem em um milhão de anos!
— B-bem, eu... - Ela não sabia o que responder, apenas ficou calada.
Ele sinceramente não sabia o que havia acontecido com ele. Ele havia passado a olhar para ela com outros olhos. Ela não era mais a menina irritante e grudenta, não, ela era a menina gentil e divertida que ele tanto admirou quando fazia tais coisas assim com outras pessoas.
Eles só sabiam de uma coisa: Estavam agora na linha tênue entre Amor e Ódio.
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KACHOW
Vejo vocês na... *Conta nos dedos "Segunda, terça, quarta...* Provavelmente na Segunda! Ou na Terça! Ou na Quarta! Ou na... É, vocês entenderam.